eight
My covered eyes are stained with blood.
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Aquele lugar estava replete de sorrisos. Porém Gahyeon não conseguia sorrir, ela a via: um sorriso maléfico.
"Como? Eu a mandei para lá. O que deu errado?" – estava atormentada por seus próprios pensamentos. – "Eu não posso fracassar agora!"
Ao olhar para o corredor onde ela estava, a entidade não estava mais ali. Mas a sua risada ecoava pelos corredores.
Caminhou, atordoada, até a sala onde Si-yeon estava. Estava do mesmo jeito. Sentada e meditando.
"Si-yeon..." – sussurrou – "Si-yeon...?" – sua mão atravessou o corpo da Lee, e então o desespero tomou conta de seu corpo.
O agonizante som emitido pela lâmina de aço em contato com o chão, fazia o coração de Gahyeon acelerar.
SuA segurava uma espada em sua mão, essa estava com a ponta encostada no chão.
"Você..."
"Por que está com medo de mim, Gahyeon?" – pendeu a cabeça para o lado – "Nós não éramos amigas?" – começou a caminhar na direção da mais nova, que recuava, parando de costas para um espelho.
Um truque atrás de outro.
"Si-yeon não vai voltar." – o grito de Gahyeon foi silenciado com as mãos de Dami que saíram do espelho, a puxando para dentro dele.
Estava feito.
❍
"Si-yeon. Si-yeon, você deve acordar."
A voz desconhecida e distante se tornava cada vez mais próxima.
"SuA precisa de você para voltar, agora."
Despertara.
"Você..."
"Você conseguiu, Si-yeon. Escreveu seu próprio destino. Mas ele não pode ter um ponto final agora, aquele mundo precisa de você."
"Quem é você?"
"Não me reconhece, não é?" – a garota negou – "Eu te trouxe para este mundo, e te levei daqui também. E agora você voltou para casa... Mas esse não é o momento de você voltar, deve ir agora!"
A mulher tocou no peito de Si-yeon, que foi jogada para fora do mundo dos mortos.
Porém a feição daquela mulher, havia a feito lembrar.
"Mãe..."
❍
Envoltas num manto negro, naquela madrugada fria, todas as bruxas adentraram o vilarejo.
"Peguem as crianças de colo e mulheres grávidas, as tirem daqui." – Si-yeon deu a ordem. – "Queimem todos os casebres, com todos os homens dentro. Eu irei cuidar do rei."
...
O homem despertou sentindo o peito apertar. Algo de ruim estava próximo. Pegou uma luminária e saiu do quarto.
Estranhou os seus soldados não estarem ali. Passou a procurá-los. Se sentia atraído para a sala do trono, mas ao adentrá-la percebeu que foi uma péssima ideia seguir sua intuição.
A sala estava banhada por sangue. Sangue de seus homens.
"É muito bom vê-lo, vossa majestade."
Ela o faria gritar.
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