🌹 Capítulo 19 🌹
Leandra se levanta rapidamente botando todas as coisas de volta na bolsa sem olha para as duas meninas que a encaravam se perguntando para que aquilo iria servir para ela, Paula dá alguns passos a frente para lembrar a Leandra que elas ainda estavam ali paradas, mas Leandra ignora as duas e tenta passar por elas.
Paula: sério?
Leandra: que foi?
Paula: o que é isso.
Leandra: você já viu o que era não foi?
Paula: sim, mas para que é isso!
Lauren: se ela não quer falar porquê vamos obrigar ela a falar Paula?
Paula: cala a boca, fala Leandra!
Leandra: amiga, eu... não posso explicar.
Paula: porquê não?
Lauren já estava de saco cheio, deixa as duas conversando e entra na casa pronta para uma bela noite de sono.
Paula: pronto, não queria falar porquê ela estava aqui?
Leandra: eu...
De dentro da floresta escura alguém atira acertando no ombro da Leandra, Paula chama ela rapidamente tentando puxar sua mão enquanto o tiroteio acontecia, mas Leandra não deu a mão e Paula entra sozinha na casa se trancando.
Lauren desce as escadas correndo ao lado de Maria que pedia aos berros para a filha se afastar da porta.
Maria: sai da porta!
Paula: espera!
Lauren: puta que pariu!
Paula: pararam de atirar...
Maria: não se atreva a abrir essa porta!
Paula abre a porta devagar mesmo depois do aviso de sua mãe e tudo que ela vê era a poça de sangue da Leandra no chão...
★
Depois de esperarem mais alguns minutos, Sarah e Duda saem dos quartos em que estavam escondidas e prontas para saírem da casa da Lory sem serem vistas, afinal até aquele momento para elas a casa estava vazia.
Sarah: tem certeza?
Duda: não podemos esperar por resgate Sarah, Cynthia está em Clowston, Paula só Deus sabe e a Leandra anda mais sumida que tudo, estamos sozinhas nessa.
Sarah: porquê esse encapuzado sequestra a gente? Se ele quer todos nós mortos porquê ele mesmo não mata?
Duda: quer fazer suspense...
As duas estavam se aproximando da escada até que alguém bate na porta e simplesmente ninguém vai atender, fica um silêncio enorme até que uma pessoa entra, era a Allie...
Allie: Lory? Está aqui? Vim me despedir... Estou indo para uma clínica de reabilitação mental... Lory?
No andar de cima Duda mandava Sarah ficar de boca fechada e então escutam "pom" barulho de tiro vindo do andar de baixo e em seguida o barulho da porta se fechando, Sarah desce as escadas rapidamente sem se importar se seria morta ou não, e se depara com o corpo de Allie caído em frente a porta com um tiro na testa, Sarah se desaba em choro caindo no chão enquanto Duda da escada chorava enquanto se culpava.
Sarah: a gente podia ter ajudado ela!
Duda: ...
Sarah: nós podíamos!
Então mais uma vida foi tirada nessa saga de vingança por esse encapuzado que não iria parar até estarem todos mortos.
★
Cynthia desce do ônibus na parada de Houston olhando para todos os lado com medo de como seria recebida na cidade. Até uma mensagem em um grupo do WhatsApp da Paula chamar sua atenção... “precisamos nos encontrar, aqui em casa... todos!”
Então guardando o celular ela se dirige para a casa de Paula, olha a poça de sangue espalhada na frente da casa e já imagina o pior em sua cabeça, até Paula abrir a porta e a convidar rápido para entrar.
Cynthia: que diabos aconteceu ali?
Paula: Leandra foi baleada, e depois desapareceu.
Cynthia: cadê a Duda?
Paula: não sei, nem a Sarah... Lory está morta.
Cynthia: só pode estar de brincadeira.
Paula: queria que tudo isso fosse uma, com mortes de mentira, mas simplesmente não, isso é a vida real...
Cynthia: meu pai estava envolvido com o encapuzado, mas ele não sabe quem é.
Paula: já chega disso, se nós juntarmos todas nossas cabeças vamos chegar em um veredito, no verdadeiro cabeça disso tudo.
Cynthia: eu... já tentei fazer isso mas não deu muito certo.
Paula: você tentou sozinha... mas não com a gente.
Cynthia fica em silêncio e dá uma olhada pela casa, Maria estava sentada na sala com um copo d'água ao lado de Lauren que acalmava a tia para ela se sentir melhor com aquela situação...
★
Duda continuava na escada paralisada e Sarah com a cabeça abaixada e apoiada nos braços...
Duda: vamos...
Sarah: para onde?
Duda: isso ainda não acabou Sarah.
Sarah: sim... Acabou, e nós perdemos, se não estamos perdendo agora vamos perder lá na frente.
Duda: vamos até a Paula...
Sarah: eu só quero que isso acabe.
Duda: para isso, Ronald, Rose, Nolan e o encapuzado precisam estar mortos.
Sarah: eu não quero matar ninguém...
Duda: você não quer matar ninguém? Ou não quer matar o Nolan? Afinal não sabemos quem matou a Allie agora.
Sarah: ...
Duda: vai dizer que ela mereceu?
Sarah: não eu...
Duda: puta que pariu Sarah, acorda pra vida, ele não te ama, ele nunca te amou, ele te traia enquanto você carregava um filho dele em você...
Sarah: para...
Duda: um filho que por acaso nem viu a luz do sol, não querendo te desejar mal... mas felizmente isso aconteceu, você não merecia aquele imbecil ao seu lado...
Sarah: PARA!
Sarah perde controle e dá o maior grito que conseguiu dar depois de tudo o que passou, pega um pedaço de ferro pendurado na parede e olha para Eduarda.
Sarah: vamos logo ao encontro da Paula!
Duda sorria para ela, de alguma forma com aquelas palavras escrotas fez ela acordar para a vida, não era sempre que podiam vencer, mas estavam dispostas a irem até o fim para viverem em paz.
Saindo da casa da Lory a rua estava silenciosa e escura como sempre, as meninas apressaram os passos pela rua escura para não serem vistas saindo da casa de uma mulher morta com um corpo bem em frente a porta, chegando na casa de Paula são recebidas sem comemorações então as duas entram e seguem para o quarto de Paula enquanto Lauren e Maria ficaram lá embaixo.
Paula: podemos conversar agora.
Duda: mentira que esse era sua chamada importante.
Paula: precisamos conectar nossas mentes para que por fim possamos descobrir quem é o encapuzado.
Duda: você acha que é fácil assim?
Cynthia: fácil não é, mas com todas as informações que temos, podemos chegar a uma pessoa.
Sarah: a Allie tá morta, e estamos aqui de conversinha?
Paula: o que?
Sarah: você ouviu!
Cynthia: será que o encapuzado pode ser uma mulher?
Duda: pode ser um homem também.
Paula: porquê uma mulher, e porquê um homem.
Sarah: porquê praticamente matou todos nossos amigos homens?
Paula: ...
Duda: ...
Cynthia: cancela!
Duda: pode ser um homem porquê isso uma mulher não conseguiria fazer sozinha.
Paula: por isso essa pessoa conta com a ajuda da Rose, Ronald e do Nolan...
Duda: tinha esquecido desses...
Sarah: quando chegar a hora de matarmos todos eles, por favor, eu quero olhar para a cara do Nolan e mandar ele se foder!
De repente alguém entra no quarto e as meninas tem um susto pulando da cama e das cadeiras em que estavam sentadas.
Lauren: atrapalho?
Duda: sim!
Paula: não!
Cynthia: sim!
Lauren: ok... Já vou então.
Paula: o que foi?
Lauren: o natal está se aproximando e eu gostaria de saber onde comprar presentes por aqui...
Sarah: impossível achar alguma coisa aberta aqui bebê, tem que ir na cidade mais próxima de Houston.
Lauren: e qual é?
Paula: amanhã te levo lá, pode sair...
Lauren fecha a porta e desce as escadas e rapidamente as meninas se viram com raiva para Paula.
Duda: qual o seu problema?
Paula: como?
Cynthia: está morrendo pessoas e você quer fazer compras?
Sarah: se eu fosse você mandaria sua prima de volta pra cidade dela...
Paula: ela vem todo fim de ano aqui!
Duda: porquê não veio ano passado?
Paula: estávamos sofrendo um atentado?
As meninas se calam e escutam várias pessoas conversando nas ruas, vão para a varanda do quarto de Paula e de longe conseguem ver uma árvore de natal imensa sendo posta no meio da praça e para a tristeza de todas aquele natal não iria ser um dos melhores e muito menos o ano novo.
Paula: as pessoas estão vindo de volta para Houston...
Sarah: fim de ano bebê...
Duda: não importa, vamos resolver esse mistério antes do Natal!
Cynthia: e se não conseguirmos?
Duda: torcer para que nenhum inocente acabe sofrendo as consequências...
•Xo Xo•
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