Cynthia finalmente estava calma para se dizer que podia abrir seu coração para outra pessoa, ela realmente estava criando um certo sentimento por Yasmin mas será que esse pensamento poderia durar muito tempo, afinal na mente de Katheryn isso não levaria a lugar nenhum e de repente ela entra no quarto e vê as duas aos beijos deixando a bandeja com o café da manhã caírem no chão.

Cynthia: putz...

Katheryn: que merda é essa?!

Cynthia: beijo, nunca viu?

Katheryn: saia de minha casa agora!

Cynthia: não.

Yasmin: mãe.

Katheryn: cala a boca Yasmin!

Cynthia: não vou sair de sua casa de merda porquê querendo ou não ela também é do meu pai!

Katheryn: que nunca está presente não é?

Yasmin: aí já chega, mãe não é surpresa pra você que eu dou lésbica.

Katheryn: mas com ela Yasmin?

Yasmin: e qual o problema dela?

Cynthia: é, qual o meu problema?

Katheryn: vocês são praticamente meia irmãs.

Cynthia: praticamente não quer dizer que sejamos.

Yasmin: mãe eu gosto dela de verdade.

Katheryn: eu não gosto.

Cynthia: putz é recíproco.

Yasmin: Cynthia não provoca.

Cynthia: não provocar? Eu ainda nem comecei.

Katheryn: eu já disse que te quero fora da minha casa.

Cynthia: porra essa casa não é sua!

Yasmin: caramba deixem de mimimi e acordem para a vida! Mãe não vivemos num mundo onde só existem pessoas heterosexuais, Cynthia também não vivemos no mundo em que pessoas se dão bem toda a vez.

Cynthia: não tô entendendo onde que chegar.

Yasmin: as duas estão erradas!

Katheryn: eu desisto, vou ligar pro seu pai agora mesmo.

Cynthia: não se dê o trabalho, eu mesma vou a procura dele!

Yasmin: Cynthia...

Cynthia: eu volto, me espera.

As duas dão um beijo e a Katheryn olhava com uma cara de nojo para as duas como se ela estivesse matando somente com o olhar, Cynthia pega sua bolsa e vai embora até a empresa de seu pai pronta para contar tudo enquanto Yasmin tentava se entender com sua mãe completamente sem juízo algum.

~★~

Cynthia chega na empresa do seu pai e é obrigada a ficar do lado de fora depois que tentou passar pela segurança mesmo sem hora marcada, ele era advogado com sua própria empresa e isso diz tudo sobre a família de Cynthia bem sucedida porém com várias intrigas familiares.

Hugo: filha pode vir agora.

Ela esperou o cliente sair da sala e por fim chegou a sua vez que estava com sangue nos olhos.

Hugo: o que aconteceu?

Cynthia: não suporto a Katheryn é isto.

Hugo: jura? Vocês pareciam tão bem juntas.

Cynthia: jura?

Hugo: não estavam?

Cynthia: tudo fingimento.

Hugo: o quê ela fez para você ter que vir me visitar no meu trabalho?

Cynthia: me expulsou.

Hugo: o quê, ela não pode fazer isso.

Cynthia: sim, eu sei, porém eu quis vir aqui por conta própria para te pedir uma coisa ou então estaria discutindo com ela.

Hugo: primeiro, o que deixou ela tão brava?

Cynthia: minha relação com a Yasmin.

Hugo: vocês estão...

Cynthia: sim, namorando, não somos meia irmãs até porquê essa palhaçada não existe.

Hugo: não consigo acreditar minhas duas nenéns juntas.

Cynthia: como?

Hugo: como achou que eu iria reagir? Te expulsar também?

Cynthia: talvez, mas é isso, eu e ela nos amamos.

Hugo: vou ter uma conversa com a Katheryn assim que chegar em casa, Largo cedo dia de sexta-feira.

Cynthia: penas que não vou estar lá.

Hugo: porquê?

Cynthia: eu vim te pedir dinheiro o suficiente para eu passar uns tempos em Houston.

Hugo: você quer voltar para aquele inferno?

Cynthia: é lá onde meus amigos estão, amigos que eu não vejo faz um ano!

Hugo: quanto você quer?

Cynthia: um milhão.

Hugo tomava um gole de seu café até todo ele ir parar na mesa com a quantia em dinheiro que a Cynthia pediu.

Hugo: vai construir uma casa lá?

Cynthia: eu disse passar um tempo, você não achou que era apenas uns dois dias não é?

Hugo: mas mesmo assim é muito.

Cynthia: quero levar a Yasmin.

Hugo: a... agora está explicado.

Cynthia: você vai me dar?

Hugo: vou, quero um tempo sozinho com a Katheryn.

Cynthia: outro filho não pelo amor de Deus.

Hugo: pode deixar, deixe o número de sua conta bancária aí vou depositar o dinheiro lá, e toma cem reais para a passagem do ônibus.

Cynthia: nunca tive conta bancária.

Hugo: agora tem, conta criada com sucesso.

Cynthia: obrigada.

Cynthia se levanta mas antes Hugo a segura pelo braço e lhe dá um abraço tão forte e diz que a ama, ela fica sem jeito afinal é a primeira vez que ela escuta isso vindo dele.

Cynthia: tchau... pai.

Hugo: tchau querida...

💀🌹~💀🌹~💀🌹

Leandra estava sentada no banco da praça olhando algumas pessoas ajudarem na limpeza do ocorrido de ontem, a maioria dos ladrões, assassinos já forem pegos depois que a prisão explodiu, mas faltava um deles... Rose que depois de tudo ainda conseguiu fugir.

Paula: com medo?

Leandra: do que?

Paula: Rose está a solta.

Leandra: isso não é motivo para termos medo.

Paula: a não? Então como você explica ficar com tremedeira a noite enquanto dorme.

Leandra: você me observa dormindo?

Paula: talvez...

Leandra: Paula, cancela.

Paula: cancelar o quê?

Leandra: o quê está tentando fazer...

Paula: eu não tô tentando fazer nada.

Leandra: com certeza.

De repente lá vinha Sarah de um lado da praça chegando nas duas que estavam sentadas no banco.

Sarah: Oi...

Paula: Oi amiga.

Sarah: desde quando somos amigas?

Paula: desde a escola?

Sarah: você me trocou por essa desclassificada aí.

Leandra: olha como fala comigo.

Sarah: nem vou perder meu tempo discutindo com lixo como você.

Leandra: e você acha que vou perder meu tempo também?

Paula: aí gente, para, vocês eram tão amigas a um tempo atrás.

Leandra: correta, a um tempo atrás provavelmente em 1990.

Sarah: você nem estava viva.

Leandra: talvez sim, talvez não.

Paula: aí eu desisto de vocês duas.

Paula se levanta e vai embora seguida de Leandra depois Sarah segue seu caminho até a casa da Allie já que ela tinha chamado Sarah para uma conversa.

~★~

Cooper: o quê vamos fazer?

Lory: eu não sei, eu estou carregando essa cidade praticamente nas minhas costas.

Cooper: achei que estava tudo bem.

Lory: também achei isso, até ver o vídeo e saber que Ronald não agia sozinho nesses ataques.

Cooper: quer ir até Boston?

Lory: até que não é uma má ideia.

Cooper: o problema é, que se você sair de Houston o assassino se revele mais perigoso do que o ano passado, porquê ele ou ela só atacou até agora uma pessoa que foi o policial no hospital.

Lory: só testando pra saber, não vou me deixar levar, você pode ir até Boston e ver se consegue descobrir algo, eu fico aqui na cidade.

Então Cooper vai se arrumar para sua viagem até Boston enquanto Lory ficava responsável pelas coisas na cidade com medo de que pudesse acontecer alguma coisa afinal a Rose ainda estava a solta.
Ela se arruma e tenta seguir para a delegacia até ver alguém parado no meio da praça olhando para a estátua que estava lá, ela se aproxima lentamente e então encontra quem ela menos esperava encontrar.

Lory: Duda?

Duda: Oi Lory...

💀🌹~💀🌹~💀🌹

Sarah chega na casa da Allie que era a casa do Cooper e então encontra sua amiga aos choros deitada na cama.

Sarah: amiga o quê aconteceu?

Allie: Jhon é um merda!

Sarah: amiga qualquer um nessa cidade sabia disso.

Allie: o chato é que eu amo aquela merda!

Sarah: o que ele te fez?

Allie: me chamou de rapariga, me expulsou da casa dele, aí que ódio!

Sarah: nunca se resolve nada de cabeça quente.

Allie: não quero mais saber dele amiga.

Alguns segundos depois a porta se abre e o Cooper entra com toda a pressa do mundo já pegando sua mala debaixo da cama e jogando um monte de roupas nela.

Allie: pra onde você vai?

Cooper: negócios.

Allie: tão importante pra me deixar sozinha?

Cooper: você tem sua amiga e seu namorado.

Allie: acabamos...

Cooper: o quê? Porquê?

Sarah: putz acho que vou esperar lá fora.

Sarah vai andando para a porta enquanto Allie explicava tudo para seu irmão, antes de Sarah chegar ao lado de fora ela começa a sentir enjôo e então já tinha vomitado no tapete da casa deles.

Cooper: droga.

Sarah: desculpa eu...

Cooper: sem problemas, Allie vem comigo para Boston, não vou te deixar sozinha com aquele doido por aí.

Allie: eu o amo ainda!

Enquanto eles conversavam Sarah passa correndo para o banheiro e vomita mais e mais como se suas tripas fossem sair.

Allie: amiga você tá bem?

Sarah: tô... só é um... Enjôo de leve.

Allie: ...

Cooper: você vem comigo!

Allie: a Sarah vai ficar sozinha.

Sarah: tudo bem amiga pode ir, eu deixo tudo arrumado aqui.

Cooper: não vamos demorar muito, vamos Allie.

Allie: então pra que essa mala cheia de roupas?

Cooper: pra dizer que vamos sair da cidade pela primeira vez de nossas vidas.

Cooper fecha sua mala e a leva para o carro já esperando pela Allie.

Allie: se cuida amiga...

Sarah: divirta-se.

As duas se abraçam e Allie vai embora e Sarah cai com tudo na cama com a mão em sua barriga que ainda doía.

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Cynthia chega na mansão mais querida da cidade de Clowston e tenta abrir a porta com sua chave porém estava trancada.

Cynthia: Yasmin?

Ela gritava do lado de fora para que alguém pudesse abrir.

Yasmin: entra!

Cynthia: minha chave não funciona.

Yasmin: acho que minha mãe trocou a fechadura.

Cynthia: ódio viu.

Yasmin: já vou abrir.

Yasmin sai da janela e segue para a porta passando pelo quarto de Katheryn que dormia como uma pedra.

Yasmin: então, o que ele disse?

Cynthia: ele apoia nossa relação, e ele deixou a gente passar um tempo em Houston.

Yasmin: é sério que você quer voltar para aquela cidade?

Cynthia: meus amigos estão lá...

Yasmin: e seus piores momentos também aconteceram lá.

Cynthia: Ronald já está preso junto com a Rose, a cidade não é mais perigosa, além do mais já se passaram um ano.

Yasmin: quanto você tem aí?

Cynthia: estou com mil reais, já que a viagem dura umas duas horas e meia para três, podemos comprar comida e tals.

Yasmin: e só vamos sobreviver com mil reais?

Cynthia: não, ele depositou uma boa quantia em dinheiro na minha conta, podemos ser felizes em Houston.

Yasmin: ...

Cynthia: você não quer?

Yasmin: quero mas... Minha mãe.

Cynthia: podemos ficar livres.

Yasmin: você pode até não gostar dela mas eu gosto.

Cynthia: não é por muito tempo... Estou contigo.

Cynthia estende suas mãos para Yasmin que ri e pega nas mãos dela.
As duas fecham as portas depois que pegaram suas malas com suas roupas e seguem sua jornada até Houston a cidade dos assassinatos como ficou conhecida depois de um ano.

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Lory tinha convidado Duda para sua casa, ela ainda não acreditava que ela estava viva em folha e sentada em seu sofá.

Lory: como você sobreviveu?

Duda: Ronald tentou me matar e eu caí de um penhasco daí fui levada pela correnteza, acordei mordi uma garotinha fui parar no manicômio de Boston junto com Ronald aí o manicômio pegou fogo e vários loucos conseguiram fugir.

Lory: eles acharam que você era louca?

Duda: sim, com certeza Ronald conseguiu escapar mas não sei onde ele está.

Lory: Cooper foi até Boston para tentar descobrir algo que possa nos ajudar.

Duda: ajudar?

Lory: não era o Ronald que água sozinho nos assassinatos.

Duda: isso eu também descobri lá.

Lory: você tem onde ficar?

Duda: vou para a casa da minha mãe, tomar um banho e encontrar meu amigos e meu tesouro.

Lory: Duda...

Duda: sim?

Lory: Cynthia foi embora.

Duda: como?

O sorriso de Duda se desfez no ar e ela sentou-se novamente no sofá com os olhos cheios de lágrimas.

Duda: onde ela está?

Lory: foi para Clowston morar com o pai.

Duda: e não me avisou?

Lory: Duda, você até hoje estava morta para a gente.

Duda: mas eu tô aqui agora!

Lory: entendo... Vem, vou te levar até sua casa, não quero que você chegue sozinha afinal já escureceu...

Duda: me sinto tão desmotivada.

Lory: não, você não deve se prender a Cynthia.

Duda: vou tentar... Mas isso dói, o amor.

Lory: mas conseguimos superar...

Lory levava Duda para a casa de Helena que todos achavam que ela estava morta, a rua estava de novo silenciosa como se os tempos das trevas tivessem voltado de forma violenta, o ano passado ainda continua nos corações de vários moradores daquela cidade, a tia do Pedro voltou para a cidade natal depois que perdeu o Caio e ele, a mãe do Weslley ela simplesmente se afogou no lago no meio do ano, as pessoas estavam com medo novamente...
Estavam no meio da praça já atravessando a rua para chegarem até a casa da Helena então um ônibus para logo em frente delas que esperaram pacientemente, Duda levanta sua cabeça e vê Cynthia descendo do ônibus, seu sorriso novamente se formou de novo e então ele foi embora ao ver ela de mãos dadas com uma garota que ela nem conhecia então antes que Cynthia visse Duda, ela puxa Lory para trás da estátua enquanto chorava caindo no chão.

Lory: Duda...

Duda: cala a boca!

Lory: temos que continuar.

Duda: CARALHO EU NÃO TÔ PRONTA PRA CONTINUAR!

Lory: vai querer ficar lá em casa hoje?

Duda: adoraria.

As duas se levantam e seguem novamente para a casa da Lory pela rua silenciosa, Duda assim que chega sobe as escadas da casa da Lory sem saber em que cômodo iria chegar mas apenas se trancou no primeiro quarto que viu e ficou lá...

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Sarah não aguentava mais limpar a casa para esperar Paula que telefonou para Sarah e ela sem exitar pediu para que Paula fosse ao seu encontro.
Ela andava de um lado para outro na casa e não sabia quando parar, ou como ficar calma, ela estava muito nervosa.
Vai até a cozinha e pega um copo d'água e começa a chorar bebendo ele enquanto ao mesmo tempo ria da situação.

Sarah: caralho o que tá acontecendo comigo!

E então a campainha toca e ela larga o copo na mesa e corre para atender.

Sarah: você trouxe?

Paula: trouxe, mas não sei porquê precisa disso.

Sarah: apenas me dá!

Paula: Sarah sério que você acha que...

Sarah: não fala nada, se você trouxe obrigada agora quero ficar sozinha.

Paula: aí é só isso? Sou um carteiro agora, venho fazer uma entrega e sou dispensada?

Sarah: essa é a casa do Cooper...

Paula: e daí?

Sarah: caralho ele é policial!

Paula: putz mais um motivo pra você não estar aqui...

Sarah: entra logo, me dá a caixa!

Sarah pega a sacola com a tal caixa e vai se trancar no banheiro enquanto a Paula senta na cama e liga a TV passando a mão em todos os cômodos.

Paula: Credo que lugar podre.

Sarah demorou torno de seis minutos no banheiro e saiu completamente abismada e branca.

Paula: o que foi?

Sarah: ...

Paula: SARAH CARALHO FALA!

Sarah: deu...

Paula: ke?

Sarah: deu positivo...

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Não tão longe daquele lugar pessoas conhecidas caminhavam pela floresta até pararem no penhasco onde dava para verem toda a cidade Houston e naquela visão planejavam uma destruição.

Ronald: preparada?

Rose: tá na hora da vingança!

E então a cidade novamente iria passar a ser o inferno de antes porém ninguém sabia quem era o verdadeiro mandante dos crimes... Que os jogos começem!

•Xo Xo•
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