🔪 Capítulo 03 🔪
Paula ainda gritava desesperada esperando alguém vir buscar ela, mas ninguém aparecia, ela se virou para trás e olhou o quarto do hotel em que estava, totalmente escuro e silencioso, ela provavelmente não estava sozinha nele, cada pensamento dela era de morte até que a porta foi arrombada por um dos policiais que havia ficado de guarda dela.
Thyago: você está bem?
Paula: onde é que você estava?
Thyago: no andar de baixo.
Paula: o que está havendo? Cadê seu outro amigo policial?
Thyago: foi ver o que está acontecendo no hotel.
Paula: provavelmente deve ser o assassino.
Thyago: como tem tanta certeza?
Paula: não tenho... só chutei, por tudo o que eu passei, e a Laura onde está?
Thyago: não a vi em lugar nenhum.
Paula: preciso procurar ela.
Paula tenta passar pelo pequeno lugar onde era a porta que agora estava sendo coberto pelo policial.
Thyago: não posso deixar você fazer isso!
Paula: ah me poupe!
Thyago: você não vai sair daqui! Como você disse um assassino pode estar aqui no hotel!
Paula: eu já perdi muita gente policial, não me deixe perder mais ninguém...
O policial Thyago olha para o corredor escuro apenas iluminado por uma lanterna e olha para Paula, e sem ideia alguma na cabeça ele pega Paula pelo braço.
Thyago: vamos procurar juntos, minha missão é te proteger, portanto fique atrás de mim e faça o que eu disser!
Paula: certo...
★
Nas escadas Duda e Laura cansavam cada vez mais até chegarem no vigésimo terceiro andar.
Laura: quem em sã consciência faz um prédio com 30 andares?
Duda: alguém esperando receber muitos hóspedes.
Antes que elas pudessem prosseguir com os andares, elas escutam gritos vindo de um dos quartos, em silêncio olham uma para a outra e se perguntam o que devem fazer.
Duda: quer ir ver?
Laura: se fosse eu no lugar dele eu gostaria que me ajudassem...
Duda: ok, vamos.
As duas vão andando calmamente até a direção do quarto de número 20 do décimo andar e por fim abrem a porta e se deparam com um dos policiais encarregado de protegê-las enrolado em uma cadeira com arame farpado, elas sem pensar vão até ele e começam a tentar tirar o arame, não demorou muito até que a porta batesse e trancasse e na sua frente estava uma pessoa com uma máscara totalmente preta sem desenho algum, onde só conseguiam ver seus olhos negros mirando em direção delas.
Laura: o que você quer?
Assassino: não... meu assunto não é com você, mas já está metida nisso até o pescoço não é?
A voz dele não era familiar pra nenhuma das duas que faziam caretas tentando reconhecer, ele estava usando um aparelho que modificava sua voz e a tornava mais grossa e robótica mas não tanto.
Duda: é tão corajoso que usa um modificador de voz não é?
Assassino: Eduarda... porque você tinha que sobreviver?
Duda: não importa quantas vezes, eu vou sempre lutar!
Assassino: eu acredito...
Laura: ALGUÉM ME DIZ O QUE VOCÊ QUER!
Assassino: NÃO GRITE!
Ele num passo só chega até a Laura que estava imóvel com medo, o policial imóvel na cadeira e Duda tentava pensar em algo mas seus pensamentos foram interrompidos depois que Laura quebra um vaso na cabeça do assassino, as duas correm pelo quarto do hotel já que a única saída estava protegida, ambas haviam se separado, era um quarto grande com três quartos, um banheiro e uma cozinha.
Assassino: não gostei de sua atitude Laura! Agora você finalmente vai sofrer as consequências.
Agora Laura tinha se tornado um alvo do assassino seja lá quem ele fosse, Duda e Laura continuavam escondidas nos quartos, Laura estava dentro de um armário e havia se coberto com as roupas que havia nele para ele não perceber que ela estava lá, Duda estava atrás da porta e matinha a respiração calma, ambas estavam no mesmo quarto cujo foi o quarto que o assassino tinha entrado.
★
O policial andava somente com uma arma e uma lanterna apontando para todo o lugar, Paula estava logo atrás dele, estavam no décimo oitavo andar, continuavam descendo em busca de algo, algum sinal de vida.
Paula: cadê todo mundo?
Thyago: devem estar lá em baixo, vamos continuar descendo!
E os dois continuaram seguindo o as escadas normalmente olhando os corredores para ver se havia alguém nele, cada vez que se aproximavam mais do térreo mais ouviam gritos de socorro, enfim pararam no décimo andar e ouviram mais gritos.
★
O assassino puxava Eduarda pelos cabelos até a sala onde o policial estava caído no chão ainda amarrado aos arames.
Assassino: onde está a Laura?
Duda: NÃO SEI!
Assassino: certo...
Ele se preparava para lhe dar uma facada mas tudo havia fugido dos seus planos, a porta é escancarada pelo policial Thyago que atira em direção do assassino várias vezes acertando um tiro em seu ombro, Duda se levanta num pulo e corre em direção do Thyago que não podia atirar com ela na frente, o assassino não pensou duas vezes ele saiu correndo pelos três que estavam na porta, Thyago corre para segura-lo mas não consegue, ele tinha que captura-lo vivo por isso não continuou atirando ele olhava caído no chão do corredor o assassino descendo as escadas.
Duda e Paula vão soltar o policial que estava ferido por conta dos arames, então a Laura sai de seu esconderijo correndo para os braços de Paula.
Laura: foi horrível!
Paula: tudo bem, ele foi embora.
Laura: mas ainda está solto.
Thyago: vou descer a procura dele, ele deve ter se camuflado no meio da multidão e tirado a roupa preta.
Duda: eu vou também...
Thyago: quero que fique aqui
Duda: não vou ficar aqui!
Thyago: vamos então, mas faça o que eu disser.
Duda: ok.
Thyago, Duda e o outro policial descem para ver se tudo havia se normalizado, enquanto Paula e Laura subiam para o quarto delas.
Paula: não Laura!
Laura: é mais seguro pra você ficar na casa de sua mãe.
Paula: se ela não me aceita como eu sou porquê tenho que ficar lá?
Laura: é por sua segurança.
Paula: não vou ficar sem você.
Laura: eu divido o quarto com a Duda, estarei segura, e tem os policiais.
Paula: não sei...
Laura: Paula, eu te amo, e eu quero o seu bem, portanto quando amanhecer você vai pegar suas coisas e vai pra casa de sua mãe!
Paula: ...
Os policiais e Duda haviam chegado no térreo e todas as pessoas ainda estavam lá, quando finalmente chegaram no térreo as luzes voltaram e as portas se abriram, tudo voltou ao normal, umas quarenta pessoas estavam lá embaixo, Thyago passava por cada uma olhando seus ombros, mas logo Duda lhe chamou atenção.
Duda: não deveríamos voltar?
Thyago: ele ainda deve estar aqui!
Duda: ele não seria tão besta!
Thyago: está insinuando que eu sou besta?
Luke: vamos Thyago, vamos voltar para nossos postos, ainda são uma da manhã.
Thyago: certo...
Antes de subirem os policiais vão ao encontro do Andrey o recepcionista para tentar ver o que houve com as luzes mas não obteve respostas, e lá seguiram os três novamente pelas escadas...
★
Em Clowston as coisas pareciam finalmente se ajeitarem para uma pessoa que acabará de ser livre e tudo poderia ser descoberto através de uma pessoa chave pra ela, finalmente Adrielle estava livre e saia da prisão mais brava do que nunca, ao entrar no táxi que a aguardava ela olha para o motorista que sorria para ela.
Motorista: pra onde senhorita?
Adrielle: Houston...
🔪Continua 🔪
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro