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O estranho

– S-senhor? – a voz grave soou de forma trêmula, trazendo um arrepio estranho no pescoço do homem de fios negros.

O SCP tremeu, olhando lentamente para a direção do humano, este que estava quase tão apavorado quanto o invasor.
As obres negras se arregalaram tanto, que Felix podia jurar que a pele daquela face se rasgaria, quando a boca daquele belo homem se abriu, formando um enorme círculo.
O grito ecoou por todo o redor, enquanto o SCP tampava sua face desesperado, o humano travou na porta, não conseguia dar mais nenhum passo, o ele claramente era o tipo de pessoa que travava quando via algo que o assustava.

Os olhos negros do belo homem se contorceram, antes de desaparecerem por completo, surgindo o obscuro profundo de duas enormes cavidades negras.
O grito de pavor da criatura se tornou mais alto e mais desesperado, até que o apito estrondante acoou.
As mãos gigantes se voltaram na direção do humano, que finalmente teve alguma reação e correu o máximo que pôde, porém não o suficiente, nunca seria o suficiente.

Quanto mais corria, mais próximo o grito soava, até o estalo surgir em seu corpo com um movimento claramente anormal de um ser humano conseguir executar.

Seu pescoço foi entortado para a direita, enquanto o osso de sua espinha surgia onde antes era sua nuca.
Seus braços se voltaram para suas extremidades, como se recebesse um abraço tão forte, que seus ossos dos braços tivessem perfurado seus órgãos internos, rasgando sua pele cruelmente.
O sangue espirrou no corpo da criatura que esmagava aquele humano com seu abraço assassino, ouvindo as últimas batidas do coração humano, antes de dar o adeus mudo ao mundo.

As lágrimas do humano pingavam sobre o chão, enquanto o sangue jorrava em seu interior, o sufocando com seu próprio fluído rubro.
Os espasmos e solavancos de agonia e reflexos dos nervos eram a dança de sua morte, enquanto o som de engasgo eram a melodia.

096 poderia um dia pedir perdão ao pobre humano que matou?

Quando o fim finalmente abraçou aquele ruivo, o monstro se acalmou, pois ele agora não era mais visto por ninguém.
Seus olhos finalmente voltaram ao normal, assim como seus lábios. O som de grito não ecoava mais, assim como o apito agoniante.

Ele finalmente poderia se acalmar.

Porém... Com aquele pobre humano morto no chão enlameado, o monstro se sentiu cada vez mais... Um monstro.
Um experimento podre e cruel.

Sua mão acariciou os fios ruivos do defunto, enquanto derramava suas lágrimas na face contorcida de dor daquele que um dia apenas queria buscar abóboras para jantar.
A dor daquele humano o corroía, enquanto tentava não pensar tanto na face desesperada do humano.

Mesmo com seu corpo sendo de um outro humano no momento, aquilo não deixava de ser como uma roupa, a pele de um animal racional era o que vestia, tentando se esconder dos demais e falhando miseravelmente.

Apenas esperava que ninguém mais o visse, torcia para que esse mortal que estava a sua frente, não tivesse nenhum outro mortal o esperando, pois se fosse assim, estariam todos encrencados, estariam todos levados pelo destino para a morte.

Mesmo anoitecendo, amanhecendo e entardecendo, o SCP não saia daquele lugar, algo o implorava para não abandonar o humano, assim como o suave desconforto de ser observado não existia ali.
As vezes, ouvia sons ao redor, mas eram meros animais que nem sequer se davam ao luxo de observa-lo, como se soubessem o destino cruel que os aguardava caso o observassem.

Os dias se passaram, o corpo apodreceu, ainda desta forma, o SCP não saiu dali, ele continuaria velando e zelando pelo defunto, pois de alguma maneira, ele sentia que seria mais seguro para si perto daquele cadáver.
Ele o lembrava do doce cientista que o cuidava, Hyunjin era um bom humano, ele não olhava em seus olhos, não o encarava, chegava a cuidar de si vendado, pois sabia que tinha medo de ser visto e julgado.

Mas se Hyunjin era um bom mortal, então por qual razão, ele o matou?

Se Felix, o ruivo falecido, também parecia o lembrar daquele humano, por qual razão tirou sua vida?

Seria um preço a se pagar eternamente?

Seria ele uma criatura vazia, sedenta por sangue? Ou apenas um amontuado de medo, pavor e desespero?

Afinal... Como ele nasceu e porquê não morreu?

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