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Capítulo 6

Sai sem rumo pelas ruas de Roma, dirigia sem saber para onde ir, eu só queria me afastar de tudo e de todos. Já imaginava que ela me escondia coisas do seu passado, mas que um dia fosse me contar por vontade própria.

Eu não estava preparado para escutar o que ela disse, senti uma adaga ser enfiada no meu coração, quando Nina me disse que era filha daquele crápula, jamais vou conseguir perdoar aquele homem pelo que ele fez.

Quando chego no centro da cidade, por estar perdido em meus pensamentos quase bato em um carro a minha frente. Decidi estacionar o veículo e ir andando pelas ruas.

Quando dei por mim estava caminhando as margens do rio Tibre, aquela paisagem só fez minha memória aflorar mais. Minha mente vagou para longe, para uma missão que fiz há dois anos atrás aqui na Itália.

Era uma operação para tentar capturar o chefe da máfia Calabresa, fui convocado pois teríamos que ter suporte aéreo. Naquele tempo acabei me aproximando muito da comandante geral de operações Gulia.

Por conta de nosso trabalho, passávamos praticamente todos os dias da semana juntos, além disso, como eu nunca tinha vindo a este país, ela acabou por ser minha guia particular.

Gulia era uma mulher fantástica, nos dois anos que fiquei aqui acabamos nos apaixonando, ela tentou lutar contra, por causa do nosso trabalho, mas acabamos cedendo aos nossos sentimentos.

A imagem dela me vem a cabeça, me lembro perfeitamente dos seus olhos cor de safira e cabelos longos loiros escuros. Sua risada contida e todas as brigas que tínhamos por ela ter o maldito vicio do cigarro.

Um sorriso triste aparece em meu rosto, pois foi neste mesmo lugar que estou agora, que vi a vida dela ser tirada diante dos meus olhos. Estávamos correndo como fazíamos todas as manhãs de domingo, quando um barco se aproximou do nada e disparou tiros em nossa direção.

Fui atingido no braço de raspão, mas Gulia não teve tanta sorte. Ela morreu em meus braços, mais tarde descobri que foram capangas do Léon que atiraram, numa tentativa de nos assustar.

Infelizmente a operação não deu certo e ele escapou mais uma vez, desde aquele episódio, eu jurei proteger a qualquer custo quem eu amava, mesmo que fosse com minha própria vida.

Voltei para o Brasil, já que não tinha mais motivos para a ABIN me ceder aos italianos. Fique muito tempo sem me abrir para ninguém, até que em um dia um vendaval entrou na minha vida, balançando todas as minhas estruturas.

A muito tempo eu não sentia o que sinto, na verdade, acho que nunca senti o que esta em meu peito. Parecia até piada que a história estava se repetindo, uma paixão forjada no ambiente de trabalho, onde temos um laço em comum.

Me sento na beira do rio, respiro fundo e olho para o céu azul, quando eu penso que posso ser feliz, vejo Léon arrancar essa felicidade do meu peito novamente.

A raiva que tenho por esse homem é gigantesca e descubro que a mulher que eu amo é filha dele. Passo minhas mãos pelos meus cabelos e fico olhando sem ver o rio a minha frente.

Meu coração estava em conflito com a minha mente, mesmo sabendo que a Nina não tem mais relação com o Léon, não muda o fato que ela faz parte daquela família, assim como seu irmão.

Volto a caminhar pela cidade, vou passando pelos pontos turísticos e vejo pais brincando com seus filhos, casais andando de mãos dadas, noivos tirando fotos na ponte de Sant'Angelo.

Tudo que vejo faz meu coração ficar apertado, pois eu vejo nós dois andando por essas ruas e imagino Nina num vestido de noiva, fazendo as mesmas fotos que esse casal esta fazendo.

Eu a amo, não tenho como negar isso, mas será que o meu amor é o suficiente para passar por cima do seu passado, do meu ódio por seu pai. Essa era a resposta que eu precisava encontrar.

Parei para comer em um restaurante, vi o sol se por enquanto eu tomava uma garrafa de vinho sozinho. Não poderia pegar o carro para voltar para casa e eu não queria voltar enquanto não tivesse uma reposta.

Vagando pelos becos de Roma perto do Coliseu me deparo com o hotel Portrait Roma, já estou um pouco alto por causa do vinho, por isso alugo um quarto para passar a noite.

Na varanda do quarto, me sento no sofá e fico encarando a vista, um filme se passa na minha cabeça. Vejo o primeiro dia que conheci a Nina, ela foi na agência para ter as aulas comigo.

Eu já tinha sido avisado que daria aula para uma agente de outro país, eu a vi de longe no saguão quando ela estava tratando de burocracias, naquele momento não sabia quem ela era, mas senti no meu peito meu coração bater mais rápido e momentos depois, descobri que ela era a tal estrangeira.

Todas as nossas conversas, nossas trocas de olhares ficaram vagando em minha mente, me lembro de não querer ceder, agora era eu que estava na posição de Gulia, mas assim como ela, liguei o danasse e me joguei de cabeça.

Nosso primeiro beijo veio na minha mente, me lembro que senti um nervoso na boca do estômago antes de beija-la, do gosto de morango em seu batom e do cheiro do seu perfume.

Tudo aconteceu tão rápido, mas os momentos estavam marcados na minha memória, aquela primeira noite no hotel, quando ela aceitou ir morar comigo e quando vi que ela e minha irmã tinham se tornado melhores amigas.

Um sorriso travesso surge em meus lábios quando me recordo das duas no CTI e daquela noite no hospital, mais especificamente na sala de medicamento dispensado. Nina quase enfartou aquele dia com a possibilidade de sermos pegos, mas acabou tudo bem no final.

Me lembro de como ela ajudou minha irmã e a protegeu como se fosse a sua. Recordar disso fez meu coração se aquecer e bater mais rápido, ela era especial, provavelmente eu nunca acharia ninguém como ela em toda a minha vida, afinal eu não pularia na frente de uma bala por outra mulher.

Senti meu celular vibrar em meu bolso, quando o olho, vejo que os técnicos já tinham conseguido todo o material que eu tinha pedido, para ajudar a Nina estudar para o leilão.

Encarando a tela de mensagens, vejo a conversa que não tive coragem de deletar entre eu e minha irmã. Ela tinha me mandado uma mensagem de voz, enquanto fugia com a Nina, que até hoje não tive coragem de escutar.

Karina sempre foi minha conselheira, ela sabia exatamente o que falar, como eu queria que ela estivesse aqui agora para me ajudar nessa confusão que esta a minha vida.

Respirei fundo e apertei o play, escutar a voz da minha irmã depois de muito tempo foi estranho, um sentimento de saudade misturado com alegria, por escutar a voz dela mais uma vez, se confrontavam dentro de mim.

"Meu querido irmão, vou ter que ser rápida, pois se a Nina descobre que eu estou falando com você, ela provavelmente irá me matar. – Ela ri – Antes de qualquer coisa, nós estamos bem, não nos procure, assim que conseguirmos resolver tudo iremos voltar e lhe contarei tudo, eu prometo. "

Apertei o pause pois me deu um aperto no coração e meus olhos se encheram de água, pois minha irmã infelizmente não pode cumprir a sua promessa. Respirei fundo, com as lágrimas rolando pelo meu rosto e voltei a dar play na mensagem.

"Acabei descobrindo muitas coisas nesses últimos dias, inclusive sobre a Nina, talvez coisas que ela nem sabe que eu sei, bom, não cabe a mim falar o que são, ela vai te contar no tempo dela respeite isso, mas quero que você saiba que ela é especial, não deixe ela escapar Guilherme.

Eu te vi sofrer de mais quando você voltou da Itália, você finalmente reencontrou o amor e a alegria de viver estando junto dela, não deixe o passado interferir no meio de vocês dois, nem ninguém. "

Conforme eu escutava o áudio da minha irmã, mais de boca aberta eu ficava, parecia que ela tinha adivinha tudo que estava acontecendo. Karina provavelmente sabia mais da Nina do que eu, Don deve ter contado para ela e minha irmã sabendo da minha história, imaginou que isso poderia acontecer.

"Vocês dois se gostam muito e já passaram por muitas coisas, merecem ser felizes. Deixe a mágoa para trás e foque no futuro, ninguém consegue ser feliz se prendendo ao passado.

Bom, vou ter que ir agora pois acho que ela chegou aqui, mas antes que eu vá, vê se você não a machuca, se não terá que se ver comigo, pois eu acabei de ganhar uma irmã e não estou pronta para abrir mão dela ainda não.

Eu te amo Gui. "

Quando terminei de escutar a sua mensagem, dei um sorriso olhando para a tela do meu celular, pois minha irmã tinha me mostrado mais uma vez a luz no fim do túnel.

- Obrigado minha irmã, eu também te amo.

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