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Capítulo 4

Cheguei ainda bem nervosa em casa, pronta para arrumar confusão com o primeiro que aparecesse na minha frente, contudo, assim que vi Guilherme no quarto da minha sobrinha, a colocando para dormir algo mudou dentro de mim.

Aquela cena de um homem colocando um bebê para dormir, me fez ter lembranças do passado que doíam, eu não queria relembrar, mas era preciso, pois depois de hoje, ele merece uma explicação para o meu comportamento.

Assim que entramos no quarto, nos sentamos na cama e ficamos assim durante alguns minutos. Eu o beijo numa forma de ganhar coragem para o que tenho que contar.

Meu passado é mais complicado do que eu gostaria, tenho segredos enterrados que não quero desenterrar. Não quero que nossas bocas se descolem, eu sei que tenho que falar, mas quero ficar perdida na embriagues do nosso beijo, contudo nem tudo que queremos é possível,

- Nós precisamos conversar – Falo assim que nos separamos após um suspiro.

Percebo que a postura do homem a minha frente fica rígida, escolhi as piores palavras para começar essa conversa. Depois de ter recusado o pedido de casamento, ele provavelmente deve estar pensando que vou terminar com ele, afinal, nada de bom começa com essa frase.

Guilherme não fala nada, fica apenas me olhando, acho que está com medo de me pressionar e escutar o que não quer. Eu não o culpo. O que estou prestes a lhe contar, vai modificar a forma como ele me vê.

Não consigo achar as palavras certas para começar a falar, tenho medo de desenterrar meu passado e perder o meu futuro com ele. Sei que mostrei somente uma face minha para ele, sei que o homem a minha frente não me conhece de verdade.

Somente uma pessoa me conheceu por inteiro, e isso não acabou bem. Sei que guardar segredos da pessoa que se está junto é errado, e esse foi um dos motivos que recusei o pedido de casamento.

Como ele poderia se casar com uma pessoa que vai parecer uma estranha, depois de terminar de contar tudo que tenho que falar. Seguro em suas mãos e respiro fundo mais uma vez, não o encaro nos olhos quando encontro minha voz, tenho medo de perder a coragem.

- Hoje na agência eu não queria perder o controle, sinto muito por isso – Encaro nossas mãos e entrelaço nossos dedos – Mas eu tenho um motivo para isso.

Olho em seu rosto e vejo que ele está sério e com uma sobrancelha levantada. Está curioso sobre o que estou falando, mas continua quieto, somente escutando.

- Você provavelmente não vai gostar do que vai escutar.

- Você sabe que pode me contar qualquer coisa, eu não vou te julgar. – Seu olhar carinhoso só faz com que o nó na minha garganta aumente mais ainda.

- Como eu gostaria que isso fosse verdade – Ele abre a boca para retrucar o que acabei de dizer, mas me ponho a falar antes – Você não me conhece Guilherme, não sabe do que sou capaz, do que eu já fiz...

Guilherme solta suas mãos das minhas e segura meu rosto, me forçando a olha-lo nos olhos. Seu rosto está sério quando ele começa a falar.

- Como você pode falar que eu não te conheço. Todos nós temos nossos fantasmas, mas não é por causa deles que você me falará que eu não te conheço.

Seguro em suas mãos, e as tiro do meu rosto.

- Eu mostrei somente uma face minha, você não me conhece por inteiro – Ele ia falar, mas coloco um dedo em seus lábios, se eu não colocar para fora agora, provavelmente não conseguirei mais tarde – Lá na agência quando eles falaram dos Ndrangheta, vi que você não teve nenhuma reação.

- Era para eu reagir diferente a eles? – Ele fica confuso com o rumo da conversa – São só mais um grupo de mafiosos italianos que vamos ter que lidar, não é minha primeira vez nesse universo.

- Eles não são só mais um grupo de mafiosos, são a maior máfia do mundo, talvez você os conheça pelo nome de máfia Calabresa. – Vi a expressão no rosto de Guilherme mudar, ele finalmente compreendeu de quem estamos falando, contudo, sua reação me pegou de surpresa.

- Você não vai sozinha a um leilão dentro da casa desses mafiosos. Ficou maluca de propor isso? Porque não deixou eu ir com você? – Ele ficou agitado e como sempre começou a gesticular bastante – Não vou deixar você ir sozinha, eles são os piores, nunca foram pegos e são extremamente cruéis.

- Guilherme – Tento o acalmar, mas ele não me escuta.

- Não, de forma alguma você vai sozinha, ligarei para o chefe agora mesmo e falarei que irei junto.

- Guilherme não... – Tento mais uma vez chama-lo, mas em vão.

- Nem tente me persuadir Nina, você não podia ter feito isso, não com eles. Irei com você e isso está decidido – Sua convicção nessas palavras fazem um medo percorrer o meu corpo – Jamais me perdoaria se algo acontecesse com você, por eu não estar por perto para ajuda-la.

- GUILHERME! – Com o meu grito ele para de falar e procurar o telefone, voltando a me olhar – Eu vou sozinha, e antes que você comece a discutir, é mais seguro para mim ir sozinha do que acompanhada.

- Só porque eu não tenho muito treinamento de campo – Vejo que ele ficou magoado, achando que estou desprezando as suas habilidades como agente.

- Não, apesar de você ter pouco treinamento sei que consegue se virar.

- Então porque não? – Ele me olha intensamente e vejo a sua feição mudar – O que você está me escondendo Nina? E o que isso tem haver com o seu passado?

Consigo ver as engrenagens da cabeça dele a mil, tentando responder a todo esse quebra-cabeça. Finalmente chegou a hora que eu não queria, o ponto que se eu passar vou estar arriscando tudo, inclusive a vida dele.

Vejo vários cenários na minha cabeça de como ele vai reagir a isso, mas em todos que imagino, nenhum tem um resultado positivo. Acabo me perdendo nos meus pensamentos, que não reparo que o estou encarando e não lhe dei nenhuma resposta, até ele voltar a falar comigo.

- Você tem outro? Ele é desse grupo, por isso que você não quis se casar comigo? – Arregalo os meus olhos, com tanta coisa para ele pensar, ele pensa logo nisso, não consigo deixar de achar engraçado o ciúme e acabo rindo.

Minha risada faz com que Guilherme faça uma careta, ficando sem entender nada. Ele me olha sério, e não está achando nada engraçado essa história.

- Do que você está rindo? Estou falando sério, você já é casada ou tem outro e por isso me rejeitou?

- Não – Tento controlar o meu riso – Estou rindo, pois com tanta coisa que você poderia imaginar, pensa logo nisso, eu achei fofo o seu ciúme e por isso que eu ... – O celular em meu bolso vibra, me tirando a atenção.

Vejo no visor que é uma mensagem de Don, pedindo para conversarmos. Meu rosto se fecha na mesma hora, e todo o humor que eu sentia se esvaiu.

Não respondo a mensagem, a hora do acerto de contas com o meu irmão estava por vir, mas no momento eu precisava terminar o que comecei aqui, com o homem a minha frente que me olhava esperando uma resposta.

- Eu não tenho ninguém, e nem sou, ou fui casada com ninguém desse grupo – Falo bem séria para ele, e assim que escuta essas palavras o vejo relaxar – Mas você está certo, eu sou envolvida com essa família.

- Como assim?

- Antes de qualquer coisa, saiba que eu gostaria de ter apagado essa parte da minha vida, mas infelizmente eu não posso.

- Você está me deixando preocupado Nina.

- Você sabe quem é Léon?

- Sim, é o chefe que controla toda a máfia Calabresa. – Assinto e suspiro com essa resposta.

- Pois bem, é ele que está oferecendo o leilão e fez o acordo com a agência através do meu irmão.

Vejo que a atenção de Guilherme está totalmente focada em mim, sinto o peso dos seus olhos, e o seu contragosto de me deixar ir sozinha, mas a hora tinha chegado.

- Guilherme – Seguro em suas mãos - Léon é o meu pai.

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