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Capítulo 20

Nina se despede de mim logo pela manhã, Guilherme dormiu a noite toda, consegui escutar seus gemidos de dor do meu quarto. Ele ainda não acordou para eu poder perguntar, onde estava com a cabeça para atacar Leon daquela forma.

Passei a manhã com Speranza, ela tinha acordado cedo e estava cheia de energia. Queria explorar tudo, colocar tudo na boca, cores vibrantes chamavam sua atenção, essa menina estava um perigo!

Ver os olhinhos dela brilharem ao me ver e estender suas mãozinhas me pedindo colo, não tinha preço. Eu podia chegar o mais destruído possível do trabalho, estar com mil preocupações, mas minha filha sempre conseguia colocar um sorriso no meu rosto.

Nunca me imaginei pai, tinha medo de ser que nem Leon, mas então veio Speranza e eu fiz uma promessa e mim mesmo, de que jamais seria que nem o homem que me deu seu espermatozoide.

Afinal, ser pai é bem mais do que só transar e engravidar a mulher, é acordar de madrugada para dar mamadeira, passar noites em claro com a filha com febre, é querer estar presente em cada minuto da vida dela.

Eu queria poder me dedicar mais a missão contra a NX, mas tinha receio de ir para campo e deixar a minha filha órfã de vez. Ela já não vai conhecer a mãe maravilhosa que teve, não quero que ela perca o pai também.

Estou com ela no meu colo, assistindo a um desenho de uma galinha azul. Speranza adorava as músicas e as cores, ficava batendo palmas sempre que começava uma canção.

De tanto assistir com ela esse desenho, já tinha decorado todas as músicas, que parecem chiclete e grudam na sua cabeça, mas os sorrisos que minha filha dava ao ver esse desenho, valia qualquer coisa.

Já estava quase na hora do almoço quando Guilherme desceu do quarto, Speranza estava dormindo em seu quarto e eu estava lendo as últimas notícias no celular.

Olho para meu cunhado analisando seu rosto, ele ganhou um belo de um olho roxo, os cortes em seu rosto parecem estar melhores depois de limpos, contudo, vejo que ele apoia uma das mãos na lateral do corpo, que deve estar dolorida da surra que levou.

Ele vem até mim e se senta do outro lado do sofá, ele geme de dor para se sentar, pergunto a uma das moças que estão passando na sala se o almoço ainda demorará muito, ela me afirma que em dez minutos podemos ir para a mesa.

- Bom dia Don.

- Boa tarde cunhado suicida.

Ele me olha com cara de interrogação, eu não sou minha irmã que tem dedos para perguntar ou falar as coisas, as vezes até me acho um pouco frio e calculista de mais.

- O que deu em você para acertar socos na cara de Leon ontem? Quase não conseguimos te tirar de lá.

- Aaaa isso... – Ele fica quieto.

- Sim, isso! Por sua causa tive que negociar com Leon uma visita a Speranza, só assim ele deixou você sair com vida pelo que fez.

- Me desculpe Don, não foi a minha intenção, eu bebi um pouco além da conta e o que descobri, junto com seu pai me provocando.... Não consegui me segurar.

O olho de cima a baixo, muita coisa aconteceu então para a briga ter ocorrido.

- Você não irá mais para campo e nem chegará mais perto de Leon, eu tenho amor a minha vida e se algo acontece contigo, minha irmã me mata.

Ele ri e então olha ao arredor.

- Cadê Nina.

- Ela viajou hoje cedo.

- Viajou? – Vejo a confusão em sua face – Para onde, porque e com quem?

- Muitas perguntas, vamos fazer o seguinte, vamos almoçar e depois colocamos nós dois atualizados sim, não quero causar indigestão em você.

Nos encaminhamos até a sala de jantar, a mesa estava posta para nós dois, um cheiro delicioso inundava o recinto. Iríamos comer cordeiro assado com creme de milho, só de olhar e sentir o doce aroma me deu água na boca.

A refeição ocorreu em silêncio, Guilherme não comeu muito, estava sentindo dor com o corte no lábio que ainda estava meio aberto. Quando terminamos de nos alimentar, fomos para o meu escritório.

- Então Don, onde está sua irmã? – Ele me olhava de baços cruzados no peito e uma cara de curiosidade.

- Nina viajou para Budapeste.

- O que ela foi fazer lá?

- Pierre a convidou para ir junto dele na visita a uma das empresas da NX.

Vejo a expressão no rosto de Guilherme se fechar, ele não tinha gostado nada dessa noticia, não o culpo, o francês era bem incisivo, se tivesse no lugar dele, também estaria com ciúmes.

Chegou a sentir um pouco de pena da minha irmã, pois quando ela chegar, uma tempestade a esperava. Ele não iria deixar passar essa viagem tão barato assim, contudo, Guilherme não fala nada.

- E agora você, dá para me explicar o que aconteceu?

Guilherme suspira antes de começar a narrar os fatos, ele me conta que tinha ido até o porão com Nicolly e lá descobriu que as cicatrizes que Nina tem na lombar, foram presentes do nosso querido pai.

Ele continuou a história, dizendo que quando voltaram para o jardim, Leon pediu para conversar a sós com ele e por isso foram para dentro da casa, ele não sabia o que o seu sogro queria, portando aceitou o convite.

Nessa conversa, Leon revelou que sabia quem era sua irmã e que ele e Nina estavam juntos, além disso, o ameaçou dizendo para cuidar bem dela, pois da última vez que ele se desentendeu com um dos pretendentes de Nina, o matou e teve que castigar a sua filha, para lhe ensinar uma lição, deixou bem claro que se fosse preciso repetiria tal ato, se referindo as chicotadas que deu nela.

- Como eu já tinha bebido além da conta, para conseguir aturar Nicolly e sua voz de taquara rachada, além de ter acabado de descobrir que foi o próprio pai de Nina que lhe deu essas cicatrizes....

Ele respira pesadamente, fecha os olhos e o punho como se tivesse vendo a cena de novo.

- Quando ele se vangloriou por ter dado uma lição nela, não consegui me segurar e partir para cima dele.

- Entendo... isso foi imprudente da sua parte. – Fico sério, pensando em tudo que ele contou – Você deu uns belos socos em Leon.

Sorrio para Guilherme que me acompanha no gesto. Ficamos em silêncio durante alguns minutos, processando tudo que tínhamos falado.

- Don – A voz dele soa meio duvidosa – Porque Leon fez isso com sua própria filha?

Fecho os meus olhos e suspiro, essa era uma história complicada que Nina deveria contar para ele, afinal, as cicatrizes são dela.

- Nosso pai nunca foi um anjo de candura e quando se pisa na bola com ele, bem, acontece esse tipo de coisa.

- Seja mais claro, por favor.

- Acho que quem deveria te contar isso é sua noiva e não eu, não é uma história minha para falar.

- Pode não ser uma história sua, mas não quero fazer sua irmã reviver um dos piores dias da vida dela, só porque sou ignorante sobre os fatos que aconteceram no seu passado.

Eu o encaro, ele tinha um bom argumento.

- Muito bem, Gonçales foi trabalhar para Leon três anos antes de Nina receber as cicatrizes, no começo ele fazia trabalhos leves, como entregas, contudo, conforme foi ganhando a confiança de Leon e mostrando serviço, ele foi sendo promovido.

Dou uma pausa, fecho os meus olhos e revejo tudo que aconteceu naquela época.

- Gonçales chegou a ser o braço direito de Leon, ele e Nina se aproximaram durante essa época e acabaram tendo um relacionamento, que Leon tinha muito gosto, falava sempre em casamento, ele tinha Gonçales como um filho.

- E o que aconteceu para mudar isso?

- Em um dos trabalhos que Leon fez, ele quase caiu numa cilada, alguém soprou para ele, que tinha um infiltrado da Agencia de Inteligência Italiana em sua família. Leon não quis acreditar a principio, mas ficou cismado e com isso, resolveu criar um esquema para descobrir quem era.

Vejo Guilherme me olhar e engolir em seco com o que estou contando.

- Leon descobriu que Gonçales era o infiltrado e deduziu que Nina lhe passava informações valiosas, pois minha irmã estava a algum tempo batendo de frente com ele por discordar do que Leon fazia.

- Meu deus... – Vejo o rosto de Guilherme empalidecer um pouco.

- Ele estava transtornado de raiva pelo que Lucio contou, não quis escutar ninguém, se sentia extremamente traído por seus "filhos", minha irmã não sabia de nada sobre Gonçales, mas Leon não acreditou e a castigou.

Respiro fundo para continuar a história, pois minha voz começa a ficar embargada.

- Na época, eu tinha viajado e por isso não pude evitar o que aconteceu com a minha irmã, isso é uma culpa que carregarei pelo resto da minha vida e jamais me perdoarei, por não ter conseguido cumprir a promessa que lhe fiz.

- Que promessa? – Vejo empatia nos olhos de Guilherme.

- Quando estávamos na rua, eu disse a Nina que sempre a protegeria. – Engulo em seco e viro meu rosto para o lado, pois sinto meus olhos começarem a se encherem de lágrimas - E eu falhei com ela.

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