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Capítulo 11


Leon vestia um smoking preto, gravata borboleta e tinha em seu bolso direito uma rosa vermelha. Ele estava quase a mesma coisa desde a última vez que eu o vi, tirando que agora uma pequena barriga esta aparecendo.

Ele tenta me abraçar, mas dou dois passos para trás mantendo uma boa distância entre nós dois, vejo seus olhos se estreitarem. Olho para os dois armários que o acompanha, ele percebe o meu olhar e os apresenta para mim, nunca vi nenhum dos dois no período que estava aqui.

- Onde estão Francisco e Pablo?

- Francisco se aposentou e Pablo esta descansando pois tomou um tiro em minha última viagem.

Traduzindo, os seguranças originais de Leon um estava morto e o outro estava abatido, prefiro não prolongar esse assunto, não quero saber o que ele anda aprontando, não quero me envolver mais do que o necessário.

- Belo vestido, mas não sei se é o apropriado para essa ocasião minha bela.

- Eu acho bastante apropriado, além do mais como o senhor mesmo me ensinou, uma boa vestimenta pode ser uma excelente arma.

Leon ri com o que acabei de falar.

- Vejo que não se esqueceu das minhas lições mio girasole.

- Como poderia, você foi bem enfático principalmente com Gonçales.

Seu rosto já envelhecido pela idade e seus olhos verdes iguais os de Don, fazem uma perfeita carranca com o que acabei de falar.

- Não vamos estragar a noite com assuntos desnecessários Nina.

Já esperava uma reação dessa vinda dele, ele jamais admitiria o que fez e como isso me impactou.

- Tem razão Leon, não vamos estragar a noite, a final – Passo por ele e seus seguranças – O leilão já vai começar e não quero perder nenhum lance importante.

Dou as costas para Leon que me chama uma única vez, quando continuo seguindo meu caminho sem olhar para trás. Sinto a minha mão tremer, todos os nervos do meu corpo estavam a flor da pele, eu estava me controlando absurdos para não começar a gritar e a esmurrar a cara de Leon bem ali no meio do salão.

Conforme andava pela multidão de pessoas que já se aglomeravam perto do pequeno palco que foi montado para exibir os quadros, começo a procurar por qualquer um que seja suspeito.

Meu irmão escutou toda a minha conversa com Leon e enquanto procurava pelo pessoal da NX ele ficou falando palavras doces para me acalmar, precisávamos manter o foco na missão, não podia deixar o lado pessoal afetar meu trabalho, mas céus isso está sendo mais difícil do que pensei.

Fico perto de uma das pilastras de mármore do salão, aonde conseguia ter uma visão de quase todos que estavam ali presentes. Leon finalmente sobe ao palco, faz um discurso que não presto muita atenção e então o leilão começa.

O leilão estava ocorrendo de forma normal, nada suspeito estava acontecendo, foi então que o último quadro entrou, eu o tinha visto exposto, ele me chamou a atenção por ser bem diferente dos outros.

- Nina, fique de olho nesse quadro. – Escuto Guilherme falar pelo ponto eletrônico.

- Porque, o que tem ele?

- Tem algo errado com esse quadro, ele é simples de mais para estar aí, ainda mais com o valor inicial de um milhão de euros.

Um clique se dá em minha cabeça, se a NX queria algo de Leon não iria pegar a olhos nus e sim disfarçado e muitas coisas podem ser postas em uma tela de quadro.

O leiloeiro inicia os lances e vejo que algumas pessoas estão interessadas, vou caminhando pelo salão para perto delas, uma mulher vestida com um vestido longo vermelho me chama a atenção.

A mulher está bem enfática nos lances desse quadro, vejo que conforme o preço vai aumentando os outros concorrentes vão desistindo, mas ela continua no jogo.

Assim que o martelo é batido, anunciando que a peça foi vendida a 5 milhões e meio de euros para a mulher de vermelho, me encaminho para fora da multidão procurando por Leon.

Não fiquei surpresa quando vejo ele cumprimentando a mulher e o seu parceiro e se meus instintos estão certos, a transação apenas começou. Saio do salão e sigo para o lugar que sei que logo, logo encontrarei eles.

No caminho para o escritório de Leon vejo mais alguns capangas seus espalhados pelo salão e pela casa, terei que ser esperta para conseguir burlar esses homens.

Estava andando pelo salão e pensando em uma forma de ir até o escritório de negócios que ficava no segundo andar, quando sem querer esbarrei com um homem.

Ele me segura para que eu não caia, quando olho para cima vejo um homem de quase setenta anos, barba e cabelo perfeitamente alinhados e grisalhos, seus olhos negros me fitam e eu jamais esqueceria esses olhos.

- Lúcio! – Abro um sorriso assim que o vejo.

- Nina? – Ele demora um pouco a me reconhecer.

Nos abraçamos e rimos, Lúcio foi meu instrutor de tiro, ele me ensinou tudo que sei sobre como manejar uma arma e de como me proteger. Ele ao contrário dos outros que rodeiam Leon, é o único que senti falta ao abandonar a família.

Lúcio me ensinou os valores que carrego comigo até hoje, jamais usar uma arma que não seja para a sua proteção ou de quem você ama. Ele nunca gostou de assassinatos e matança, na verdade nunca entendi como ele se envolveu com a máfia Calabresa, mas isso era um assunto proibido.

- O que você está fazendo aqui?

- Longa história Luci, mas digamos que você talvez me veja mais por aqui.

- Você não voltou para família não né? – Sua voz é extremamente preocupada, ele sempre quis me ver longe de tudo que acontecia de errado.

- Não Luci e também não fiz as pazes com Leon, mas teremos que trabalhar juntos num caso lá da agência que eu trabalho.

Vejo Lucio respirar aliviado com essa minha breve explicação.

- E porque você está se esgueirando pelos cantos da casa mocinha, o que está aprontando?

Não tenho como enganar ele, afinal, ele me conhecer desde pequena, abro um sorriso antes de falar.

- Preciso chegar até o escritório, mas com tantos guardas novos estou procurando uma alternativa de rota até lá.

- Não seja por isso.

Ele pega meu braço e entrelaça no seu, sai andando comigo pelo salão em direção ao segundo andar, nenhum dos guardas nos para, acho que Lucio ainda mantém o seu respeito.

Assim que chegamos no segundo andar viramos a esquerda e já estamos de frente a porta que dá no escritório de Leon. Lucio me entrega as chaves que ele sempre carrega.

- Não sei o que está aprontando mocinha, mas confio em você.

- Obrigada Luci.

Ele me dá um beijo na testa e segue em direção a escada, mas para antes de virar o corredor e olha para mim novamente.

- Fico feliz de te ver de novo Nina, se precisar de qualquer coisa não hesite em me chamar.

Apenas assinto com a cabeça, assim que ele sai do meu campo de visão, enfio a chave que ele me deu na fechadura e giro a maçaneta. O escritório de Leon é exatamente como me lembro.

Entro dentro do cômodo e tranco a porta atrás de mim, o cheiro amadeirado é forte no lugar, muitas memórias me invadem, mas uma delas é a mais forte de todas.

Olhando para o tapete a minha frente ainda consigo ver os resquícios de sangue, sangue esse que foi derramado pelas mãos de Leon quando cortou a garganta de Gonçales bem na minha frente.

Sacudo a cabeça para afastar as memórias e enxugo uma lágrima que tinha escorrido pelo meu rosto, assim que escuto a fechadura do escritório. Encosto na mesa de Leon encarando a porta, abro o meu melhor sorriso e os espero entrar.

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