Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

six

Acordei novamente em um hospital. Isso está se tornando repetitivo.

Olhei para o lado na esperança de ver Harry dormindo na cadeira ao meu lado, mas ele não estava ali.

Suspirei e tentei me sentar, deixando rolar pequenas lágrimas apenas com esse movimento. Então com alguma força que me restava apertei a campainha que havia ao lado da cama.

Uma enfermeira apareceu. Ela era jovem, seus cabelos eram morenos e seus olhos verdes. O contorno de seu rosto me parecia familiar.

- Oi querido. Como está se sentindo? - Ela disse simpaticamente.

Ela está fingindo se importar.

- D-dói. - Falei apontando para minhas costelas.

- Pode definir a dor de um a dez, amor? - Eu conhecia essa voz.

- Sete.

Ela colocou a mão em minha testa e eu estremeci com o toque.

- Você quase teve uma overdose de remédios, Louis. E está com duas costelas fraturadas.

Você é o culpado.

- Está tudo bem. A mulher não trabalha mais lá.

Assenti.

A porta se abriu lentamente e Harry entrou com um café e uma rosquinha em suas mãos.

- Bom dia, mãe. - Mãe?

Eles estão te usando.

- Louis! Você acordou. - O menino largou as coisas em uma bancada do pequeno quarto e se aproximou de mim.

- Mãe? - Foi tudo o que consegui dizer.

- Sim, Lou. Anne é minha mãe. A melhor enfermeira do mundo.

A mulher sorriu e eu pude ver as covinhas em seu rosto, covinhas como as de Harry.

Ele também estava com um sorriso em seus lábios e eu corei, me permitindo os acompanhar.

- Seu sorriso me faz sorrir. - Falei para Harry e ele se aproximou ainda mais de mim, deixando um beijo em minha bochecha.

Saia de perto.

Soltei um grunhido e respirei fundo.

- Elas estão aqui? - Harry perguntou e eu assenti lentamente com a cabeça.

- Bem, eu vou te dar um remédio para a dor, querido. E depois deixarei vocês a sós, tudo bem?

Assenti novamente e ela me deu dois comprimidos, falando para engolir ao mesmo tempo.

Os tomei e Anne saiu, me deixando com Harry.

- O que aconteceu noite passada?

- E-eu sonhei... - Comecei a falar, mas elas me interromperam.

Não diga!

Respirei fundo e tentei conter as lágrimas que se formavam.

- Amor, olha pra mim. - Neguei.

- Eu sou uma vergonha.

O menino de cachos segurou minhas mãos e se sentou na ponta da cama.

- Se concentre em mim, não nelas.

Ele está te usando, Louis.

- Eu não mereço ter você.

- Lou... - O interrompi.

- Não, Harry. Eu não mereço. Sou somente um louco que faz o que pessoas inexistentes mandam. Eu não tenho controle de mim mesmo, Harry! Eu não mereço ninguém.

O garoto fungou e eu o olhei, havia uma lágrima rolando por sua bochecha. Quis arrancar meus cabelos fora.

Você é um monstro.

Passei a mão por ali e limpei a água que caía de seus olhos.

- Se você soubesse como minha vida era antes de você chegar, jamais diria isso. Você me salvou, Louis Tomlinson. Não o contrário.

Mais algumas lágrimas estavam se formando e meu coração estava cada vez mais aperto.

Você faz Harry sofrer.

- Não chore, por favor. - Sussurrei baixinho e fiz carinhos em sua bochecha.

- Nunca mais fala isso.

Ele enfim olhou em meus olhos e eu via a tristeza estampada ali. Essa tristeza que o deixava ainda mais bonito, ainda mais completo.

Eu não queria fazer Harry sofrer. Não queria ver seus lindos olhos tão cheios de lágrimas.

- Me desculpe.

Ele assentiu com a cabeça e segurou minha mão, que ainda estava em sua bochecha.

- Elas ainda estão aqui? - Neguei com a cabeça. - Pode me contar o que aconteceu?

- E-eu sonhei com minha irmã. Eu a matei, Harry. Esses pesadelos continuam me perseguindo, como se não bastassem as vozes.

Harry se aproximou ainda mais de mim.

- Não coloque na sua cabeça que foi você quem a matou, bebê. Foram elas. - Assenti.

- Eu acordei e elas começaram a falar coisas feias, me chamando de querido. Eu não gosto. - Suspirei. - Então eu soquei a parede repetidas vezes.

O menino me olhava com uma expressão assustada e eu me esforcei para não chorar.

- Você tem medo de mim. - Sussurrei.

- Não, Lou. Eu tenho medo de você se machucar, tenho medo de ter que colocar na minha cabeça que perdi você. - Ele desviou o olhar.

Eu quis prometer para Harry que não me machucaria, prometer que ele não iria me perder. Mas era tão difícil.

- Eu machuquei meus dedos. E doeu para colocar-los no lugar. A m-mulher ouviu meu grito e me jogou na c-cama.

Os olhos do menino maior ficaram vermelhos de raiva e ele beijou minhas mãos enfaixadas.

- Ela não irá mais te incomodar.

- Não tinha fuga, não havia ajuda. Eu estava sozinho. - Eu já soluçava.

- Você não ficará mais sozinho, amor.

Harry beijou minha testa e fez carinhos em minha bochecha.

- Nunca mais.

Ele te deixará.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro