Eu estou novamente indo em direção à minha mãe e tudo é um borrão de fatos que se seguem.

As vozes estão na minha cabeça, estão gritando. Por que elas querem que eu mate a minha mãe? Isso não é certo.

Mas elas acham que é certo, eu não posso ser um mau menino. Eu preciso me comportar e assim elas serão boazinhas comigo.

Minha mãe está assustada e falando algo em seu celular. Nosso endereço. Por que diabos ela está falando nisso endereço?

Tire o celular dela,

Elas gritam na minha cabeça e isso dói, sem ao menos pensar eu pego o celular e atiro pela janela de casa. Ele está em pedaços.

Agora a mate, rápido!

- NÃO! Não, não, eu não posso fazer isso.

Faça Louis, só assim você nos deixará feliz.

Eu já estava de joelhos e aos poucos me arrastava em direção a mulher encolhida ao lado do sofá. Minha mãe. Minha mãe encolhida ao lado do sofá.

- Querido, não faça isso. Sou eu, Jay. A mamãe, querido.

- E-elas acham c-certo.

Eu estou cada vez mais próximo da mulher, a faca na minha mão está tremendo.

Quando eu estou ao seu lado a porta é arrombada e há pessoas me segurando. Me segurando e me levando para longe.

Me colocando em uma camisa.

O que é isso?

Lute!

Eu não podia me mover.

- Eu não posso.

Colocaram algo em minha boca.

Lute, Louis!

E então tudo ficou escuro.