O dia começou ensolarado, o calor era o suficiente para acordar qualquer um que descansasse. E as ruas já estavam movimentadas.
Um carro corria em alta velocidade, não atropelando pedestres por questões de centímetros, dentro, haviam dois ladrões, carregando enormes bolsas de dinheiro. A polícia não conseguia alcança-los, afinal, seria impossível, na velocidade atual.
Mas por algum motivo, o carro parou, foi devagar, mas parou, como se algo tivesse o segurado. Ao olharem pra trás, os ladrões se viram encurralados, uma figura sorridente os olhava, era o muralha, um herói indestrutível com uma força descomunal, mas tão gentil que não machucaria ninguém.
Os ladrões desistiram, aquele homem era impossível de derrotar. Seus olhos azuis faziam contraste com sua pele negra, e seu grande tamanho fazia juz ao seu codinome "muralha".
A polícia logo chegou, e tão rapidamente quando veio, muralha se foi, afinal, hoje era dia de festa em seu escritório, não poderia perder o aniversário de sua chefe. Ele pulava de prédio em prédio, em uma velocidade impressionante, enquanto ria alegremente.
Ao Chegar no prédio certo, pulou em um beco, onde vestiu um lindo terno azul claro, seguido de um óculos que modificava a cor de seus olhos, junto a um chapéu modesto para esconder sua cabeça.
A festa era boa, mas ele só olhava para sua chefe. Como não se apaixonaria, ela era linda, maior que a maioria das mulheres, tinha 1,80, mas não ultrapassava seus incríveis 2 metros. Seu cabelo, tão negro quanto a noite, era marcado por algumas mexas roxas. Tão longo, ele chegava a sua cintura. Seus olhos intimidavam qualquer um, com firmeza e elegância. Sua boca estava sempre com um sutil batom preto. Seu corpo volumoso escondia-se sobre um lindo terno escuro e bem cuidado, enquanto seu cabelo escondia os buracos de piercing em suas orelhas. Seu óculos eram pequenos e retangulares, dando mais elegância a sua fisionomia. Sua pele, tão branca quanto porcelana, atraia vários olhares.
Ele a amava, mas nunca a demonstraria tal amor. Ele preferia ficar quieto, não queria machuca-la, o que sabia que poderia ocorrer por sua vida "animada".
A festa foi boa, ele recebeu elogios pelo bom trabalho, e sua chefe conversou um pouco sobre promoções. Os dois eram bons amigos, portanto, ela o convidou para seu local favorito, uma loja que misturava tabacaria e bebidas com uma pequena barraca geek, com gibis, filmes, action figures e tudo sobre este "mundo nerd". Mas antes, o herói pediu para remarcar o encontro, pois naquele momento, ele viu a notícia sobre mais um sequestro, desta vez, ele deveria agir, não podia mais suportar ver pessoas sumindo sem motivo, e até seu amor platônico teria que esperar.