Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo Cinco

Capítulo 5

Audrey


  Ele sabe quem eu sou de verdade, como? 
Ele está parado na porta olhando para mim, por que ele me olha tanto?
— Desculpa por qualquer coisa Audrey. - ele sai do cômodo apagando a luz deixando-me sozinha com os meus pensamentos angustiantes... Como ele sabe meu nome? Será que ele sabe o que eu fiz?
— Por que eu só me envolvo com as pessoas erradas? - talvez porque você também seja errada, toda fodida e quebrada.
  Ele foi diferente quando me pegou no colo, o coração dele batia rapidamente, Axel estava com remorso, estava se sentindo culpado. Uma coisa que minha vó sempre falava me veio em mente, ela era uma mulher muito religiosa e sempre dizia ao meu pai que eu nunca fui concebida por Deus, ela dizia que havia maldade em minha alma, depois olhava para mim com aqueles olhos esbugalhados e falava com aquela voz de bruxa velha "Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais" .  Eu era apenas uma menina que não entendia o que ela falava. Afinal o que ela queria proferindo tal coisa a uma criança? Eu sou o fruto? Uma criança é culpada de algo tão cruel?
   Eu sei que minha mãe morreu no parto, mas culpar uma criança, um bebê, por isso é loucura. Talvez o fruto seja de fato eu e não as pessoas. Possivelmente o mal sempre esteve comigo de certa forma me observando e avaliando cada passo, para depois se manifestar.

  Acordo me sentindo estranha, estou acorrentada novamente, ele acha que vou fugir? Não tem essa possibilidade só há uma entrada e uma única saída desse lugar, a luz acende.
— Pode por favor me soltar? - ele sorri de maneira estranha. 
— Você é uma assassina, não pode ficar solta. - a fala dele é carregada de ironia o que me irrita um pouco. 
— Axel, eu não vou matar você, é você quem vai me matar. - ele senta na cama e toca as correntes. Axel é bonito de uma forma diferente, mas é bonito.
— Meu nome é James, não me chame mais de Axel. - ele pega uma pequena chave no bolso esquerdo da calça. — Irei solta-lá ok? - eu balanço a cabeça em concordância. — Ótimo. - Ele abre primeiro as do tornozelo e logo em seguida as do meu pulso.
— Muito obrigada, você foi um cavalheiro. - ele me olha sério, quando ele me olha é como se ele visse o que há dentro de mim.
— Não pense que ainda não posso matá-la Audrey.
— A morte é algo rápido. - sou sincera, não com ele, mas comigo mesma, nunca tive medo da morte.
— Eu adoro apreciar as pequenas sensação da vida, eu não preciso te matar agora. - ele é assustador quando calmo. — Por que matou seu marido?
— Ele era um babaca boçal, quando me casei, pensava que ele iria me ajudar, que eu fosse ter uma vida melhor. E você sempre foi um louco varrido? - ele dá risada do meu comentário e eu gostei disso.
— Sim, tenho distúrbio de personalidade, sou um sociopata, fazia tratamento até um ano, mas tudo aconteceu do dia pra noite. - isso não me choca, só explica melhor essa situação de merda.
— Já torturou outras pessoas? - ele volta sua atenção para mim.
— Audrey... Eu sou um assassino igual á você, sei que quando esfaqueou aquele cara o seu corpo inteiro estava em chamas, a adrenalina correndo por cada parte do seu corpo e depois o medo e desespero à consome. - James toca meu cabelo. — Sei exatamente como você se sente, livre! - vejo o corpo de Joseph todo ensanguentada em minha frente e meu corpo inteiro fica rígido, minha respiração oscila. — Somos iguais... Eu também mato por vingança, só que a minha é bem mais complexa que a sua. - eu deveria sentir medo pelas coisas que ele profere sem qualquer sentido aparente, mas não sinto, ficamos nos olhando, ele tem de fato uma aparência assustadora.
— Aliás você precisa comer, não comeu ontem. - ele muda de assunto se levantando.
— Você é um sociopata altamente funcional, sabia? - ele me olha com divertimento estampado no rosto, porque ele é tão difícil de se decifrar, é um quebra-cabeça impossível de ser montado.
— E você não tem medo de mim. Quem é mais louco? - ele se aproxima do meu rosto sua respiração é quente, eu fico tensa e nervosa nossos lábios estão quase juntos e isso me causa uma sensação estranha, olho para ele, seu olhos são tão obscuros é como olhar para o nada.
— Acredito que você seja bem mais louco que eu! - falo tentando aparentar segurança na voz.
— Eu? - ele se afasta e me olha, quase como se me avaliasse. — Você está querendo beijar a pessoa que te esfaqueou e eu quem sou o louco ?

____________________________________________

    O que é um sociopata atualmente funcional?
  É quando a pessoa apesar de sofrer da sociopatia, tem a situação sobre controle, ou seja os efeitos não afetam muito sua interação com outras pessoas.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro