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Boa noite queridos, não esqueçam de comentar, quem sabe eu traga uma fic inteira relacionada... Beijinhos <3

O outono trazia consigo a melancolia que Astrid sentia faltar nas demais estações, a tradição trouxa de trocar doces e consumir coisas assustadora havia se infiltrado no cotidiano dos alunos de Hogwarts, era mês de Halloween.

Para infelicidade da menina, que era apaixonada por pela cultura trouxa, porque essa era, infelizmente, a pior tradição que ela conhecia, para a jovem não havia sentido em se torturar com um dia inteiro de medo, sustos e desespero.

Mas esse ano surgiu uma nova dinâmica, a idéia de scape rooms, que apesar de pavorosa, surgia a oportunidade de se esconder durante o feriado inteiro participando apenas do que lhe cabia ou interessava, fugindo das pegadinhas de mau gosto que a deixava a nervosa e ansiosa com o medo constante.

Astrid era a queridinha do professor Slugh de poções, ela definitivamente não era a melhor, mas se destacava pelo esforço e dedicação às aulas, os anos que sofreu com as aulas de Snape lhe serviram para perceber que a obsessão pode superar o talento. 

Tal proximidade foi o que a fez saber dos scape rooms antes dos demais alunos e, na tentativa de fugir deles fez com que se oferecesse para ajudar, o que para o velho soou mais como um "Ei por favor eu amo Halloween me deixe ajudar!!" de forma que ele a encaminhou para ser a primeira a participar do jogo e instruiu-a para que assim que a sala estivesse pronta se isolasse dos demais alunos, para não estragar o mistério, claro.

Isso aconteceu a algum tempo, Astrid ficou sabendo de muitas outras coisas, como a visita dos gêmeos Weasley, trazendo com sigo suas gemialidades e o sorriso para o rosto de duas de suas colegas Emma e Rana, mas Astrid ia fingir não perceber.

 Antes mesmo de toda Hogwarts acordar, na manhã do dia 31 de outubro Astrid acordou em seu dormitório, esgueirou-se de suas cobertas e silenciosamente fez seus cuidados de higiene, o que já foi suficiente para despertá-la, com o sono se esvaindo ela pegou sua bolsa colocou em seu ombro e caminhou lentamente para fora do quarto, tentando ao máximo não acordar as outras meninas. Embora o preparo estivesse praticamente pronto ela havia feito tudo nos mínimos detalhes, ainda faltava o ingrediente principal: Essência de bicho papão. E é claro o teste final. Então com algumas coisas em sua bolsa e outras na sala de poções, ela se deu o descanso de tomar um café pacifico.

Chegando ao salão principal a jovem pôde ver apenas alguns alunos que estavam ajudando na organização também, ela passou os olhos por todos ali presentes, até que parou em uma cabeleira ruiva e bagunçadas na mesa da Grifinória, poderia ser qualquer Weasley, mas aquele com a cara emburrada com certeza era Ronald, o parceiro de Astrid no preparo da sala.

Ela se aproximou da mesa e sentou-se ao lado do garoto Weasley caçula.

- Bom dia Ronald, trouxe o que o Professor Slughorn mandou? – É verdade, ela estava sendo ríspida, mas como não? 

Ronald Weasley era, por mais que uma pessoa admirável, também um grande idiota, Astrid só o conhecia através do que lhe foi dito, porque ele nunca falou com ela, aliás ele parecia se esquecer que ela tinha a capacidade de falar. Sempre que precisava falar algo para a garota ele direcionava a alguma amiga ou pedia para que uma amigo a dissesse, e isso era profundamente desrespeitoso.

- Bom dia para você também Harvey, quando foi que chegamos no primeiro nome? – Ele debochou enquanto servia seu café no prato. – Melhor se alimentar estressadinha, ou vai desmaiar lá dentro.

Astrid p.o.v. 

Era na verdade um pouco frustrante lidar com ele ultimamente, ele era egocêntrico e grosso, e eu preferia quando ele não sabia da minha existência, ou quando o via mais tímido, talvez fosse errado, mas o novo Rony parecia muito autoconfiante, muito artificial e era difícil de se trabalhar. Então me viro para frente e me sirvo de alguns pãezinhos e um suco de abóbora, perfeito, como sempre.

Quando termino de comer e vejo Ronald parecendo satisfeito, ou algo próximo disso já que ele era um poço sem fundo, me viro e o encaro esperando a resposta da minha primeira pergunta, mas ele era lento demais para entender, claro.

- A essência Weasley… Você lembrou de trazer a única coisa que lhe foi pedida? – Já começava a ficar levemente irritada pois o nervosismo estava consumindo meu dia e eu não sabia exatamente o porquê.

- Calma Astrid, gostava mais de quando o gato havia comido sua língua. – Ele falou em um tom brincalhão enquanto puxava a essência de dentro de sua capa, mas logo se fechou quando percebeu que eu me tornei ainda mais séria.

Senti meu rosto esfriar, me sentia levemente tonta e só queria que terminasse logo o dia para voltar para minha cama e sofrer por isso.

Ele percebeu, percebeu que falar sobre quando eu era ainda mais quieta era algo que me ofende de verdade, e Rony não é uma pessoa ruim, então parou assim que notou, ele se levantou e parou um pouco esperando que eu fizesse o mesmo, caminhamos em silêncio até a sala de poções.

Descer as escadas até a sala úmida fez a sensação de nervoso, quem sabe até medo, se tornar cada vez mais intensa, então fui até uma bancada e tirei minha colher de dentro da bolsa que carregava, essa colher era a única que eu usava nas poções, um presente do Slug por ter sido de pior a sua melhor aluna, de alguma forma era um incentivo integral.

Rony p.o.v.

É claro que eu a percebi se fechando, foi quase visível, os sentimentos dela transpareciam, eu não sabia bem porque estava fazendo isso, a verdade é que Astrid é muito inteligente e eu uso a arrogância como uma espécie de escudo, por algum motivo quero que ela me ache inteligente também…

Então peguei a essência e coloquei sobre a bancada dela, depois me sentei no banco alto ao lado do dela para assistir ela fazendo o que fazia de melhor.

- Bom… O que exatamente essa poção vai fazer? – Perguntei tentando deixar o clima mais leve, mas a curiosidade era real, não sabia exatamente qual era o plano, Slughorn não confiava tanto em mim para guardar segredos.

- Bem na verdade é mais simples do que parece. – Ela começa a explicar com um sorriso que começou a aparecer no canto do rosto, aquilo aqueceu algo em mim e esquentou minhas bochechas, como ela disse no começo da organização: "O maior estágio do aprendizado é quando se pode ensinar". 

- Basicamente usamos a essência de bicho papão, -Ela começa. – Combinada a alguns outros ingredientes que deixarão ela mais fraca, depois colocamos ela em ponto de ebulição constante fazendo o gás se espalhar pela sala. 

- Isso é incrível, a ideia é sua? – Perguntei realmente admirado, transformar algo nocivo como um bicho papão em uma pegadinha era realmente difícil e perigoso.

- Bem na verdade não… O Slug disse que eu poderia pensar em um gás alucinógeno então foi bem fácil, só fiz o que qualquer um faria. – Ela dizia simplesmente, não duvido que realmente pensasse assim, ela não tinha noção da própria genialidade.

- Esquentadinha isso é incrível! Não é qualquer que seria capaz do que você foi, eu nem consigo entender agora que está pronto! – Eu dizia dando um empurrãozinho nela com o ombro, ela estava tão concentrada e percebi ser exatamente o momento em que estava pingando a essência de bicho papão.

- Não Ronald ESPE… - Tarde demais, agora a poção já tinha uma gota a mais da essência, não chegava a ser nocivo, mas deixaria o escape mais difícil, eu arruinei a criação dela.

Na mesma hora parei e percebi porque não devia estar aqui, eu não sirvo nem para assistir? Nem mesmo tentando estar quieto, nada. Então vejo ela um pouco chateada, mas não parecia brava, esperava que ela estivesse gritando e chorando e reclamando como a… Bom, como uma outra fazia, mas ela parecia muito tranquila na verdade.

- Bem Rony parece que eles terão muito trabalho… Mas acidentes acontecem, está tudo bem ok? – Ela dizia com um sorriso confortável.

Enquanto a estressadinha, que agora não parecia mais tão estressadinha assim, limpava a bancada e colocava a poção em um lugar sobre os armários para que o gás afetasse todos eu me peguei pensando em como ela podia ser tão gentil quanto algo extremamente valioso.

Ela havia se esforçado para fazer a poção, eu a vi pesquisando e entregando pergaminhos para o Snape e o Slughorn corrigir, tudo para que a poção saísse perfeita, eu a destruí e está tudo… Bem?

- Eu, Astrid... Tudo bem se quiser gritar e xingar, eu sei que estraguei tudo, posso falar com o Slughorn e… - Eu me aproximava dela perto dos armários e prateleiras enquanto falava, mas ela não me deixou terminar, aliás nem me olhou, mas seu tom de voz era conhecedor.

- Você não estragou Rony, só fez do nosso jeito. Nem tudo funciona como deveria, às vezes o diferente é encantador também. – Ela arrumava a sala para que ninguém se machucasse enquanto estivesse em transe. – Tentamos fazer o que esperam que façamos, mas às vezes as coisas podem ser do seu jeito.

Quando ela termina de falar e arrumar ela se vira para mim, com um sorriso, dessa vez um sorriso completo e eu pude ver que ela não estava falando só da poção, desde quando essa garota me conhecia tanto? Nos vemos a menos de uma semana, duas?

- Eu entendo… obrigado por ser você esquentadinha, tudo se torna mais poético com um cérebro tão capaz como o seu. – A encarei e comecei a me aproximar, algo sobre as feições dela me hipnotizaram.

O cabelo preto e comprido adornando o rosto como maçãs saltadas, a pele que raramente ficava corada e o sorriso definido, dentes perfeitos, não precisava de muito esforço para perceber que ela era bela, MUITO bela, mas logo ela desperta do nosso torpor e se vira para a mesa.

Astrid p.o.v.

Percebi Ron se aproximando cada vez mais, o ambiente estava escuro como sempre é nas masmorras, e ele em algum momento tirou a capa, ele usava uma blusa fina de proteção aos raios do sol, ela tinha mangas compridas e se agarrava ao corpo dele.

Ron era forte, surpreendentemente forte, ele era grande, não tinha aqueles músculos super definidos que os garotos mais magros costumam ter, ele era mais… bruto, mas eu gostava quando ele levantava os braços, de ver o abdômen por baixo da camisa, e ele fazia isso toda hora quando fazia trabalhos braçais, talvez um pouco por isso pedi pra Slughorn escolher o Ron para trabalhar comigo.

Mas o trabalho braçal não foi necessário e eu não pude agraciar seus pelinhos cor de cobre se estendendo por sua barriga e linha V. Deixando tudo para a imaginação.

Eu sabia que não era pelo meu corpo que as pessoas se atraem, eu tenho uma personalidade agradável e isso é o que as pessoas viam em mim, mas provocar não era ruim também. Então quando Ron passa a se aproximar, eu sorrio e me viro ajeitando os últimos preparativos para que eu e ele possamos imergir em nossos próprios medos.

Me inclinava sobre a mesa e balançava o quadril enquanto pensava onde esconder a chave, já que o medo provavelmente me faria esquecer.

Quando achei um lugar escondia a chave ali e me virei para Ron de volta.

- Prontinho grandão, agora eu vou esquentar a poção… E podemos lidar com os medos. – Está pronto?

Eu não estava, não sabia o que podia ver ali, mas para minha sorte Ronald também não parecia muito convicto então ele apenas acenou positivamente e eu acenei com a varinha, conjurando um feitiço de aquecimento na poção.

Narradora p.o.v.

 E nesse momento Astrid já não podia mais ver nada além da fumaça espessa que começou a aspirar, até que começou a se afastar da sala, mesmo estando completamente imóvel, e logo ela estava em sua casa não era nada realmente glorioso, mas não simples de verdade. Aquela era a casa onde ela construiu as piores memórias que uma criança poderia ter, Astrid começou a caminhar pelos cômodos até que, se aproximando da cozinha ela ouviu… O som que a atormentou por toda a vida era o som te tapas, socos, chutes, briga. O som aumentava conforme ela se aproximava, e agora ela se via frente a cena que a perseguiu por toda a vida, seu padrasto desferindo golpes contra sua mãe, a mãe dela se encontrava no chão e implorava "Para Rupert, Astrid está em casa, pare, pare por favor" e ela não parou.

Ela gritava, gritava e gritava, até que quando ele se cansou virou-se para sair da cozinha e encontrou ali, encolhida, a pequena Astrid, que tinha seus olhos espantados, mas completamente sem lágrimas, ela tinha medo dele, tinha medo de coisas reais. Então ele se agachou, segurou o rosto da menina e sussurrou "Esse será o nosso segredinho" e isso se repetiu, por mais anos e anos, ele sempre dizia "Não fale", "Você não viu", "Não é real".

Até que Astrid não conseguia ter certeza da realidade, até que tudo era moldado por ele, até que ela começou a frequentar Hogwarts e esconder seu pavor de falar.

A menina acorda do transe vendo Ron parado, ele era mais fraco, claro. Diferente de Astrid, ele não foi ensinado a reprimir suas inseguranças, o que não era saudável, mas era uma forma de lidar, ele apenas sabia duvidar de si. 

Então quando Ronald foi levado a sua casa, onde ouviu de sua família que não era suficiente fazer o que ele queria, ele precisava ser melhor que os irmãos, ele precisava ser o principal. Aquilo o cegou, ele só podia pensar que era real, e foi o que ele fez, até que Astrid teve a brilhante ideia: Esses problemas não podiam ser resolvidos aqui, mas podiam ser reprimidos, claro. Então ela sussurrou próxima ao ouvido dele "Aranhas Ron, aquilo são aranhas?" e logo algo mudou para ele, agora ele estava na sala de poções e aranhas consumiram Astrid, ele ficou apavorado, agora ele se moveu e passou a gritar.

Mesmo não vendo as aranhas, a garota se aproximou dele calmamente, tocou o ombro dele e sussurrou bem próximo ao ouvido do mais alto.

- Elas são amigas, está vendo? Precisamos pegar a chave para tirá-las de mim Ron…

Ele parecia se tornar mais consciente e afastar isso de si, então tateando a sala eles encontraram a chave e correram para destrancar a porta, do lado de fora finalmente puderam respirar em paz.

Ela estava um poço de suor, cabelo úmido, respiração ofegante, camisa branca com uma fina camada de suor e a maquiagem derretida, ela era uma bagunça bonita aos olhos de Rony, que colocava o cabelo para trás abria os braços os estalando e soltando suspiros de alívio, isso chamou a atenção de Astrid que olho se sentindo recompensada quando a barriga dele apareceu sob a camisa.

-Bom, você pode subir para meu dormitório, tome banho lá, deve estar desconfortável, não se esqueça que não podemos sair hoje antes do jantar, vou avisar o Slughorn que deu certo e já subo com você.

Aquilo não era muito casual, ele me chamou para tomar banho no quarto dele, bem por mais que as circunstâncias fossem propensas a isso, a menina ainda se sentiu envergonhada em aceitar, então só virou as costas e subiu para o dormitório dele, tentando evitar falar das experiências que tiveram com o gás.

Alguns minutos mais tarde, após o banho, Astrid vestiu um vestido soltinho que havia levado na bolsa, ela vestiu sua roupa íntima e puxou um livro da bolsa se jogando na cama que sabia ser do Weasley por ter seus pertences jogados.

Ela se concentrou na leitura e só tirou os olhos quando viu Ron entrar pela porta, ele não deu muita atenção apenas se virou para suas coisas na mala e se encaminhou para o banho o qual ele passou bastante tempo… bastante mesmo, o que despertou a imaginação da garota sobre o que estava entretendo-o lá dentro.

Mas logo ele saiu, com um moletom cinza sem camisa, era surreal o quão à vontade ele estava, os pelinhos cor de cobre estavam ainda um pouco molhados em seu peito e na linha V, brilhavam feito o sol, Astrid tentou não se concentrar e escondeu o rosto vermelho atrás do livro, mas não durou muito tempo pois ele se aproximou e sentou-se ao lado dela observando a leitura que ela fazia.

E assim ele ficou por mais uma ou duas horas até pegar no sono, mas quando acordou se concentrou no teto e já estava ficando inquieto tanto tempo quieto, então divagou:

- O que você viu Astri?

- Coisas ruins Ron. – Ela disse sem tirar os olhos do livro.

- Ruins com você? Com sua família? Algo relacionado a insetos nojentos e assustadores? – Perguntou brincando.

- Minha família, eu… O problema é que eram memórias Ron. Meus maiores medos já aconteceram. – Ela fechou o livro e pôs sobre a mesinha de cabeceira dele, se virando para olhá-lo de frente.

- Por isso se livrou tão rápido? Não te assusta mais? – Ele perguntava com carinho, enquanto arrumava o cabelo de Astrid atrás da orelha, mas viu que estava embolado, então pegou um pente na gaveta e passou a arrumar o cabelo dela, apenas para se ocupar.

Ela se vira e encaixa o corpo entre as pernas dele.

- Eu vi meu futuro… Quando falhar em tudo que querem de mim… me imaginei nesse momento.

- Nem todos os grandes são aqueles que têm a melhor vida, mas são aqueles que fazem da vida um espetáculo.

- Você sabe todas as frases de todos os livros esquentadinha? 

- Só os que te ajudam a se sentir bem.

Então de forma inesperada ele puxa Astrid para seu colo, ela não devia fazer aquilo, e sabia que não, mas ele parecia tão sensível, tão forte…

Ela se aproxima mais da boca dele, mas ele não avança então ela sorri encostando seus narizes.

- Assustado Weasley?

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