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Capítulo 7 - Apenas nós

Por Estela

- Sugiro que a gente recomece do 0, do jeito certo. – Enzo deu de ombros.

- Concordo. – Acenei com a cabeça.

- Que tal jantarmos essa noite? Prometo que agora é sem segredos, me concede a honra? – Ele sorriu largamente.

- E onde vamos jantar? – Perguntei.

- Pode ser no meu apartamento, aluguei a poucos dias para ficar uma temporada indeterminada. – Sugeriu. – Passo às 18h na sua casa, pode ser?

- Claro, vou te passar o endereço. – Peguei meu telefone e só aí percebi que não tínhamos trocado telefone. – Não tenho seu número salvo, digita por favor.

Passei meu telefone para Enzo e ele rapidamente digitou um número com DDD brasileiro, acho que ele realmente está se esforçando para se ambientar ao lugar.

Mandei um oi com o endereço e ele logo recebeu a mensagem, salvando meu número com um nome diferente.

- Já tenho um apelido? – Insinuei para o telefone em suas mãos.

Senti o rosto de Enzo corar e ele coçou a cabeça envergonhado.

- Sim, salvei seu nome como mi chiquita, é um apelido carinhoso típico do Uruguai. – Ele estava sem graça.

- Achei muito fofo. – Sorri realmente abobada. – Bem, acho melhor eu ir para casa me arrumar, vou estar te esperando.

Enzo levantou-se junto comigo e beijou o canto da minha boca, nos despedimos e ele pegou um táxi e eu meu carro.

Ainda não conseguia acreditar que eu realmente estava vivendo aquilo, e eu tenho certeza que eu jamais me cansaria de dizer isso, pelo menos até a minha ficha realmente cair.

Nunca tinha chegado na parte onde as coisas realmente caminhavam na vida afetiva, na maioria das vezes eu não era levada a sério, e aquilo criava cada vez mais uma barreira emocional que eu lutava em derrubar todas as vezes que eu conhecia alguém.

Com Enzo, todavia, essa barreira parecia invisível, algo no jeito que ele me trata fazia com que eu me sentisse acolhida, como se eu estivesse em casa. Simplesmente não consigo explicar essa conexão, e a cada momento que tento fazer isso eu acabo chegando a constatação que é irreal ou que eu sou muito emocionada.

Mas se eu sou assim, ele também não ficava para trás, eram dois emocionados que mal se beijaram uma vez, mas que não esquecem um do outro.

Minha tarefa no momento era escolher uma roupa descente, optei por não acionar Alice por ainda não ter conversado com Enzo a respeito do quão público seria o nosso relacionamento, isso se é que podemos já intitular aquilo como um relacionamento.

Vasculhando meu guarda roupa, decidi que usaria algo mais simples e que demonstrasse meu lado romântico, peguei um vestido lilás, uma rasteirinha e não ousei muito na maquiagem.

A julgar que eu já estava nessa função a no mínimo umas 2h, suspeitei que já estivesse perto de Enzo me buscar e como eu não sabia a que horas voltaria, deixei uma boa quantidade de comida para o meu gato, Salém.

Salém era o meu único pet, e desde que sai da casa de meus pais eu não pensei duas vezes em trazê-lo comigo, ele era uma companhia e tanto.

No momento em que terminei de ajeitar as coisas para o meu gato, meu telefone vibra anunciando uma nova mensagem em meu Whatsapp.

Já estou aqui embaixo 

Era Enzo.

Respirei fundo e me olhei no espelho. A sensação de que era a primeira vez que eu fazia aquilo assombrou meus pensamentos e ligeiramente fiquei nervosa.

Peguei minha bolsa e desci até o hall do prédio, Enzo me esperava do lado de fora do carro com um buquê de tulipas brancas, as minhas favoritas.

- Você é bem pontual. – Sorri ao me aproximar.

- E você está linda. – Seus olhos brilhavam ao me ver. - São para você. – Ele me estendeu as flores. – Espero que goste.

- São as minhas favoritas, como adivinhou? – Peguei o buquê sentindo o aroma que dele era exalado.

- Digamos que tenho boa intuição. – Ele sorriu fazendo referência ao que eu havia dito a ele no nosso primeiro/fracassado encontro. – Vem, entra.

Enzo abriu a porta do carro para mim e eu entrei com cautela, assim que ele deu a partida no veículo, automaticamente ele ligou o som de forma que ficasse um barulho baixo.

A música que tocava era Too Sweet do Hozier.

- Você andou me stalkeando ou algo assim? – Perguntei.

- Não, porque? – Ele perguntou concentrado no trânsito.

- Eu amo essa música! – Ri.

Enzo me acompanhou.

- Temos gostos parecidos, eu também amo essa música e 99% das bandas indie.

- Oh meu Deus, só falta você dizer que gosta de Arctic Monkeys e Lana Del Rey. – Eu estava perplexa.

- I wanna be your vacuum cleaner, Breathing in your dust, I wanna be your Ford Cortina, I will never rust... - Ele cantarolou como resposta a minha pergunta.

- Você como cantor é um excelente ator. – Ri.

- Ei, estou dando o meu melhor aqui. – Ele gargalhou.

O curto trajeto até o apartamento que Enzo havia alugado não demorou mais do que 10min.

Ao chegarmos no edifício percebi que ele era bem simples e aconchegante, realmente nada usual para alguém que está no auge da carreira, mas bem sugestivo para quem estava disposto a fugir dela.

- Não repara, ainda estou tentando colocar esse lugar com um pouco mais de personalidade minha. – Enzo dizia enquanto abria a porta do apartamento.

O mesmo era de tamanho médio, ideal para duas pessoas viverem de forma confortável, a sala era espaçosa e haviam algumas malas e caixas espalhadas pelos cantos.

Senti uma coisinha peluda passando entre meus pés e notei uma gatinha implorando por carinho.

- Essa é Uma, minha gatinha, tenho outra que se chama Ada, provavelmente ela está por aí zanzando pela casa. – Ele explicou.

- Que amor...oi Uma. – Acariciei a gata que ronronou em sinal de satisfação. – Ela se dá tão bem assim com as pessoas?

- Algumas, o Matías por exemplo, ela detesta. – Enzo riu.

- Eu também tenho um gato, o nome dele é Salém, igual ao da Sabrina Aprendiz de Feiticeira. – Falei enquanto acompanhava o uruguaio até a cozinha.

- Vou adorar conhecê-lo. – Enzo disse entusiasmado.

- Prometo que será em breve. – Assegurei. – O que você fez para o jantar, o cheiro esta incrível.

- Nada demais, não sei se comentei com você, mas sou vegetariano, e como eu não sabia se você teria problemas com isso, fiz uma carbonara para você e um aioli para mim. – Ele deu de ombros, parecia apreensivo com o cardápio.

- Muito gentil da sua parte em pensar nesses detalhes, mas não precisava se incomodar para me agradar, eu comeria com você tranquilamente. – Segurei suas mãos.

- Eu queria que tudo fosse perfeito, hoje à noite. – Ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás.

- E está sendo. – Toquei delicadamente o seu rosto.

- Vem, vamos comer. – Enzo deu um selinho em meus lábios e me guiou até a mesa.

A carbonara estava impecável, o talento do uruguaio ia além das telas, ele também levava muito jeito na cozinha.

Passamos o restante da noite conversando, por ser uma sexta feira não estávamos ligando muito para o horário, só queríamos estar juntos.

Era somente nós.

- Eu não posso acreditar que você escrevia fanfics! – Enzo deu uma gargalhada quando contei sobre o meu hobby inusitado.

- Ei, até meia hora atrás você nem sabia o que era isso, e outra, meus livros sempre renderam muitos views. – Me gabei da última parte.

- E porque parou de escrever? – Ele se recuperou da crise.

- Trabalho, família...responsabilidades...houve um tempo que eu realmente achava que seria escritora, mas tive que deixar isso de lado. – Tomei um gole de vinho.

Estávamos bebendo de forma moderada desta vez.

- Vou poder ler alguma dessas obras de arte da senhorita algum dia? – Ele me olhou nos olhos, sempre com um sorriso nos lábios.

- Provavelmente só no dia que eu estiver muito bêbada! – Ri alto. – São coisas tão vergonhosas que eu não sei se teria coragem de te mostrar.

- Vergonhoso como? – Ele arqueou a sobrancelha, totalmente interessado.

- Pensa em uma adolescente com 0 vida sexual ativa escrevendo capítulos piores que 50 tons de cinza. – Mordi o lábio inferior.

- Tudo bem, agora eu quero muito ler. – Enzo voltou a gargalhar e eu o acompanhei.

Naquela altura já estávamos no sofá da sua sala, eu levemente encostada no braço do móvel e com o pés descansando no colo de Enzo.

Aquela posição era confortável, até demais.

- Precisamos falar sobre nós. – Ele me tirou da zona de conforto mental.

- Sim, precisamos. – Endireitei o corpo.

- Minhas intenções são sinceras, não quero brincar com você, a cada segundo que passamos juntos eu sinto como se eu tivesse te procurado a minha vida inteira. – Enzo me trouxe para mais perto.

- Eu sinto a mesma coisa em relação a você. – Disse sincera.

- Eu sei que não tenho o direito de te arrastar para o caos da minha vida, mas se você realmente estiver disposta , eu gostaria muito de tentar, nem que fosse do seu jeito e no seu tempo. – Ele tocou em meus cabelos. – Minha vontade é de te mostrar para o mundo, mas sei que tudo isso é demais pra você, você tem sua vida, seu emprego, seus amigos, mas quero que entenda que agora você também tem a mim.

Aquelas palavras me atingiram de forma profunda, aquele seria o jeito sutil de Enzo demonstrar que está apaixonado por mim tanto quanto eu por ele?

- Realmente não vai ser algo fácil, eu não quero atrapalhar a sua carreira, a sua vida...confesso que ainda acho tudo isso irreal... – Suspirei.

Enzo não disse nada, apenas se aproximou mais de mim e me beijou, beijou ainda mais intensamente do que da última vez que nos vimos antes de toda a confusão.

- Ainda parece irreal para você? – Ele sussurrou com a testa colada na minha.

- Você venceu... – O trouxe para mais um beijo. – Te quero em minha vida, Enzo Vogrincic.


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O nosso casal é lindo!!!

Aiai, próximo capítulo há boatos de que teremos hot :3

Quem aqui está gostando? Não deixem de comentar e deixar uma estrelinha!

Obrigada a todos que estão acompanhando <3

Um beijo da tia Vick!

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