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Capítulo 17 - Você precisa de férias!

Por Estela

Os dias foram passando e as coisas não estavam mais calmas como Enzo havia assegurado. Pelo contrário, o assédio estava cada vez maior e isso estava começando a afetar não só a minha mente, como o meu trabalho também.

Depois do boom da informação de que Enzo Vogrincic estava com uma brasileira, decidimos que iríamos conceder apenas uma nota a respeito com o intuito de acalmar os ânimos da impressa uruguaia e brasileira.

Todavia, parece que a simples informação de que estávamos apenas nos conhecendo, não foi o suficiente para diminuir as especulações.

Guilhermo, o agente de Enzo, o intimou umas cinco vezes só nessa semana para que o mesmo voltasse para o Uruguai, e em todos esses momentos, Enzo era firme ao dizer que não tinha pretensão de voltar para o país de origem pelo menos pelo próximo mês.

Aquilo me acalmava até certo ponto, tê-lo por perto era realmente reconfortante, mas a ideia de que ele possa se afastar e me deixar sozinha me causava uma certa ansiedade, mesmo que aquilo não fosse de fato algo definido.

Meus amigos também montaram uma rede de apoio a meu favor, em especial Alice, que simplesmente criou uma conta de FC no Instagram com o nome do shipper Enstela, nome este aprovado por Enzo que ajudou a subir a popularidade da conta ao seguir a mesma.

E de certo modo, aquilo realmente estava funcionando, pois em menos de um dia, já ultrapassávamos os 100 mil seguidores no perfil.

Mas apesar de tudo isso, as coisas não estavam mais fáceis do que eu gostaria, pelo contrário, minhas crises de ansiedade estavam cada vez piores e meu rendimento no trabalho estava caindo drasticamente.

- Estou preocupado com você, chiquita. Você mal tem se alimentado ou até mesmo saído comigo esses dias. – Enzo falou enquanto secávamos algumas vasilhas.

- Eu ainda não estou conseguindo lidar com toda essa exposição, toda hora que eu tento me concentrar em fazer algum tipo de trabalho, minha cabeça vai diretamente para as postagens, os comentários, os olhares que recebo na rua, e isso me deixa ansiosa, queria ser igual você e não me importar com essas coisas. – Desabafei, já haviam alguns dias que Enzo tentava tirar alguma informação de mim e eu sempre me esquivando.

- Mi reina, gostaria de dizer que tudo fica fácil, e apesar de você achar que eu não me incomodo com essas coisas, você está enganada. No início foi pior, já te disse que meu intuito nunca foi ser um galã de cinema, na minha mente eu sempre seria um ator de teatro no Uruguai, lógico que sou extremamente grato por ter meu trabalho reconhecido, mas nunca gostei de muita exposição. – Enzo me puxou para si, acariciando meus braços. – Apenas aprendi a filtrar o que realmente me importava com essa fama, acha que não recebo críticas? Isso é natural! Olha como as coisas estão se encaixando agora, nem mesmo os sites de fofoca estão em cima de você como antes.

- Eu sei, mas é estranho, eu me sinto estranha, como se não fosse mais eu, agora todo mundo olha para mim e me enxerga como a paixonite de Enzo Vogrincic, não como Estela advogada. – Suspirei. – Meu chefe fica pagando de compreensivo comigo, mas no fundo eu sei que ele não está satisfeito com o que eu venho entregando ultimamente.

- Já pensou em conversar a respeito com ele? – O uruguaio me questionou.

- E o que exatamente eu poderia dizer a ele? Que eu sou uma pessoa ansiosa que não sabe lidar com problemas? – Devolvi a pergunta.

- Não, acho que você poderia falar sobre tirar umas férias para se cuidar, a quanto tempo você não descansa do seu trabalho? – O moreno continuava seu raciocínio.

- Ainda não posso sair de férias, estamos praticamente no meio do ano e os prazos só ficam suspensos em dezembro, ainda há muito trabalho a ser feito. – Meu lado responsável gritava.

- Do que adianta você ir trabalhar se você mesma acabou de me dizer que não consegue focar? Você precisa de férias, Estela, um descanso de tudo e eu acho que nem aqui no Brasil você deveria ficar. – Enzo mantinha sua postura, se ele quisesse investir, com certeza seria um bom advogado.

- E onde mais eu iria caso eu conseguisse as férias? – Arqueei as sobrancelhas.

Neste momento, um brilho no olhar percorreu a face do uruguaio e vi um sorriso brotar em seus lábios.

- Que tal para o Uruguai? Conheci sua cultura, seus amigos, sua vida, poderia aproveitar os dias disponíveis e passar um tempo comigo em meu país, o que acha? – Ele estava ansioso, parecia que já tinha planejado tudo na mente para a chegada deste momento.

- Esqueceu que sou odiada por suas outras fãs latinas? – Ri nasalmente.

- Não diga isso, mi amor, ninguém vai te jogar uma pedra na rua. – Enzo riu com a possibilidade.

- Nossa, muito reconfortante. – Revirei os olhos.

- Apenas pense a respeito, sim?! Hoje você tem uma reunião com seu chefe, talvez fosse um bom momento para você conversar com ele a respeito, pelo menos tente. – O moreno beijou a ponta do meu nariz.

- Vou pensar no seu caso. – Beijei o canto da sua boca. – Vou me arrumar para o trabalho, você vai ficar aqui hoje?

- Sim, mas antes preciso ir até o meu apartamento ver minhas gatas. – Ele ajeitou as madeixas enquanto falava.

- Porque não traz Uma e Ada para cá? Salém vai gostar da companhia e você fica mais tempo comigo. – Abracei sua cintura.

- Acho que pode ser uma boa ideia. – Ele sorriu. – Vou busca-las.

- Ótimo, vou deixar a chave do apartamento com o porteiro e o avisarei que você vai subir, apesar dele já estar cansado de ver a sua cara. – Brinquei.

- O que posso fazer se não consigo ficar longe da minha brasileira? – Ele deu de ombros, se justificando.

Rimos com sua fala e nos despedimos com um beijo.

Depois da partida do uruguaio, concentrei minhas atividades em me arrumar e dirigir até a sede do escritório de advocacia. Ao contrário do que eu vinha recebendo nos últimos dias, dessa vez, não fui velada com olhares curiosos, as pessoas já estavam "acostumadas" com toda a repercussão do meu envolvimento com Vogrincic.

Como eu tinha uma reunião com Otávio logo cedo, optei por já ir direto a sua sala para conversarmos.

Bati na porta duas vezes até receber a permissão para entrar.

- Chegou cedo, minha querida. – O pai do meu melhor amigo estava com o olhar voltado para o computador.

- Achei melhor chegar adiantada para colocar algumas coisas em ordem. – Justifiquei.

O que não era mentira.

- Acredito que não preciso ter rodeios com você sobre o assunto dessa nossa conversa. – Ele ainda não olhava para mim, e aquilo me deixava receosa.

- Certamente que não. – Sentei-me em sua frente, o fazendo olhar para mim com uma expressão que eu não estava habituada.

- Fizemos um combinado, Estela. – Sua voz era dura. – Seu rendimento caiu e eu não preciso ir muito longe para descobrir o motivo.

- Eu gostaria de falar com você sobre isso. – Respirei fundo.

- Pois sinta-se à vontade, minha querida. – Otávio seguia com seu olhar firme em minha direção.

- Achei que pudesse driblar toda essa exposição com mais facilidade, prometi que não iria permitir que minha vida pessoal interferisse no meu trabalho e no meu comprometimento com você. – Comecei. – Mas claramente estou falhando e sinto que preciso me cuidar, não quero prejudicar mais o escritório.

- Não penso em dispensá-la, Estela. Você é o que eu tenho de mais valioso. – A expressão do meu chefe suavizou e ele segurou minhas mãos, gentilmente. – Mas quero entender os seus limites, se você está cansada, precisando de um tempo, eu não me importo em te conceder uma licença, prefiro perder sua presença por um mês do que simplesmente perder de vez a minha melhor profissional.

- Está querendo dizer que você está me dando férias? – Perguntei incrédula.

- O que há de mal nisso? – Otávio deu de ombros.

- Eu pensei que..., pensei que essa reunião seria para me demitir. – Confessei.

- Demitir você? – Ele me olhou perplexo. – Jamais faria isso, quero que tire suas férias, e que volte 100%, Estela, é a única coisa que espero. Encare isso como um voto de confiança. – Ele apertou de forma suave minhas mãos, demonstrando um certo...afeto?!

- Eu fico lisonjeada pela compreensão, Otávio. Farei de tudo para aproveitar esse tempo da melhor maneira possível. – Sorri fraco.

- Ótimo, venha cá e me dê um abraço. – Otávio se levantou e eu o acompanhei, um pouco desconfortável.

Meu chefe se aproximou e me deu um abraço apertado, acariciando as minhas costas com uma certa demora. Soltei um pigarro antes de me desvincular de seu aperto.

- Obrigada, estou liberada? – Olhei para o chão.

- Claro, sim, está! – Ele deu um sorriso. – Sempre pode contar comigo, Estela.

Respondi com um aceno antes de sair da sala às pressas.

Não me permiti ter tempo para pensar em qualquer outra coisa, simplesmente peguei o carro e dirigi até o apartamento de Enzo.

Como eu sabia que ele sempre deixava a porta aberta, dei leves batidas na porta antes dele ser surpreendido com a minha figura.

- Chiquita? Não me diga que deu tudo errado... – Ele estava assustado e preocupado ao mesmo tempo.

- Não. – Sorri. – Acho que temos que organizar nossas férias.

Enzo abriu um sorriso gigante antes de me puxar para dentro e me roubar um beijo apaixonado.


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Otávio está bonzinho demais, será que podemos confiar neste "querido"?

Nosso casal com grandes chances de viajarem juntos, o que será que vem por ai, hein?!

Não deixe de comentar e de deixar um votinho, isso me incentiva demais!

Um beijo da tia Vick <3

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