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Capítulo 1 - Um estranho me convida para jantar

Por Estela

Depois do meu breve "desentendimento" com Bruno, decidi passar o resto do meu dia focada na pilha de trabalho que eu tinha que entregar até o fim do expediente.

Geralmente eu ficava sozinha no escritório no período da tarde, mas por algum motivo que eu não sabia qual, o dono de tudo aquilo apareceu em minha sala no momento em que o relógio marcava não mais do que 14h.

- Sr. Otávio. – Pigarreei enquanto me levantava.

- Otávio. – Ele corrigiu com um sorriso nos lábios.

O pai do meu melhor amigo era um homem alto, de pele morena queimada de sol, com barba e cabelos grisalhos, tinha um sorriso que eu nunca vi ele tirando do rosto, e de acordo com as minhas amigas, ele fazia o próprio estilo de sugger daddy.

Sempre que eu o tratava com algum tipo de cordialidade, ele sempre agia da mesma forma, me corrigindo.

- Já cansei de te falar que você não precisa ter esse tipo de tratamento comigo, você é mais do que de casa. – Ele continuou enquanto sentava-se do meu lado. – Bruno deveria passar mais tempo com você e cair em si quanto as responsabilidades dele.

- Não acredito que passar mais tempo comigo faria com que ele mudasse de ideia sobre as próprias escolhas. – Ri nasalmente.

- De qualquer forma, ele ainda tem sorte que você continua aqui, sem você eu ficaria maluco e já teria colocado ele para trabalhar em definitivo a muito tempo. – Otávio se ajeitou na cadeira.

Sorri de canto.

Meu chefe raramente vinha até a minha sala, e quando o fazia, geralmente era para pedir mais alguma coisa ou cobrar algo.

- Bem, eu queria conversar com você sobre um cliente em potencial. – Percebendo que eu não continuaria a conversa, Otávio completou. – É um cliente que eu acredito que vai demandar muito mais tempo do que os outros, e ele é um pouco difícil de lidar.

- E qual seria o caso? – Questionei.

- Basicamente ele está sendo acusado de um homicídio que ele não cometeu, eu acredito nele, é um senhor de idade, não faria mal para uma mosca, mas é justamente por esse fator que torna a situação dele tão difícil.

- Otávio, eu não sei se seria o ideal jogar esse caso para mim, quer dizer, você sabe que eu sou muito mais inclinada para outras áreas, penal é lindo nas doutrinas, na vida real a coisa é bem diferente. – Falei com sinceridade.

- Você é a melhor advogada que eu tenho no momento, me diz que vai pelo menos pensar no assunto? É um caso que mais cedo ou mais tarde vai ganhar visibilidade da mídia, e eu quero que você e esse escritório cresça ainda mais. – Ele me olhava de forma firme e ao mesmo tempo suplicante.

Analisei suas feições por mais alguns minutos e soltei um grande suspiro.

- Tudo bem...pensar...vou pensar. – Respondi por fim.

- Ótimo! Eu sabia que poderia contar com você. – Ele levantou e ameaçou a me dar um abraço.

- Eu falei que vou PENSAR! – Frisei.

No fundo eu sabia que nada que eu falasse para ele tiraria de sua cabeça que eu pegaria o caso. E provavelmente ele estava certo, eu iria acabar pegando se eu não quisesse ficar mal aos olhos do meu chefe.

Por mais que ele fosse aparentemente muito tranquilo, eu não iria querer ganhar Otávio Machado como inimigo, e eu sabia que isso acontecia quando alguém não fazia o que ele queria e na hora que ele queria. A única exceção de tudo isso até o momento era o Bruno, mas sabe-se lá Deus até quando.

Continuei dedicada ao meu trabalho até o horário das 18h. Organizei a minha mesa e dei uma olhada nas mensagens em meu telefone. A maioria delas era de grupos de comissões que eu participava, mas somente uma delas me interessava hoje.

"Boa tarde, meu bem! Confirmando nosso encontro hoje no Copacabana Palace às 20h, estarei te esperando"

Por um breve momento eu havia me esquecido de quão cansativo era a fase do flerte. E para mim, que já estava nessa onda de aplicativos a bastante tempo, aquilo já estava saturando.

Enquanto eu seguia até meu carro fui exercitando alguns pensamentos positivos para a noite de hoje, tentando não focar exatamente em como seria moroso todo aquele processo de falar do que gosta, do que não gosta e blá, blá, blá.

Enquanto dirigia, meu coração ficava cada vez mais acelerado, e aquele frio na barriga me preenchia de uma forma já conhecida de outras vezes.

O nome da bola da vez era Leonardo, de acordo com as considerações do Tinder, ele tinha 27 anos, jogava futebol e gostava de viajar. Não era alguém muito distante de mim, pelo menos considerando a idade, tínhamos a mesma.

Já em meu apartamento, preocupei-me em tomar um, belo e saudoso banho primeiro, antes de partir para a empreitada que seria em arrumar uma roupa descente.

Não queria parecer vulgar, mas também não queria me vestir como a advogada que eu incorporo de segunda a sexta.

- Não adianta! Tudo o que eu visto eu fico com cara de advogada. – Bufei já frustrada, enquanto mostrava para minha melhor amiga Alice, o look menos social que eu tinha.

- Deve realmente ser muito triste ficar elegante com qualquer peça de roupa que você coloca, né? – A ruiva deu uma risada do outro lado da tela.

- Não tem graça, eu já estou atrasada! – Olhei no relógio.

- Espera, fique calma, cadê aquele vestido mid preto? Ele é simplesmente perfeito para a ocasião. – Alice me lembrou.

Mais que depressa o procurei no meu guarda roupa e, realmente, aquele vestido era incrível.

- Não sei o que eu seria sem você. – Agradeci enquanto terminava de calçar minhas sandálias.

- Eu sei disso, aproveite!! E use camisinha. – Ela me advertiu antes de desligar.

Ri com o conselho.

Não muito mais tarde, eu já me encontrava no uber rumo ao Copacabana Palace, até o momento Leonardo não havia mandado outras mensagens e eu procurei não me desesperar com isso, até porque, segundo ele, estaria me esperando de qualquer maneira.

Chegando no local fui muito bem recebida pelas recepcionistas que me encaminharam até o luxuoso salão, que até o momento, estava um pouco vazio.

Avisei que havia uma reserva em nome de Leonardo Vasconcelos e a moça de estatura baixa me guiou até uma mesa próxima ao bar.

Sorri em forma de agradecimento e sentei enquanto esperava. Eram exatamente 20h, arrisquei a pegar meu telefone e abrir a conversa com o meu pretendente em potencial, o questionei se estava próximo e a mensagem não havia sido entregue.

"Vamos pensar que é só um problema de sinal, logo menos ele estará aqui"

Eu repetia essa frase em minha mente por pelo menos mais uns 10min antes do garçom me trazer um copo com água, que segundo ele, era cortesia da casa. Ótimo!

Varri o salão com o olhar em busca de encontrar pessoas curiosas, mas apenas um rapaz de cabelos negros na altura do queixo me olhava de soslaio.

Novamente peguei meu telefone na esperança de ter alguma mensagem de Leonardo, e para a minha surpresa, eu tinha acabado de ser bloqueada por ele.

Sim, bloqueada! Sem mais e sem menos, simplesmente isto!

Eu não imaginava o que poderia ter acontecido para algo assim se manifestar, quer dizer, até 3h atrás ele estava definitivamente confirmando o encontro comigo.

Estava estarrecida, sentindo como se tivesse recebido um soco na boca do meu estômago com tamanho descaso sofrido, e pior, em um ambiente tão chique.

Já estava me preparando para simplesmente me levantar e sair dali o mais depressa possível, quando o mesmo rapaz que eu havia reparado no bar se aproximou da mesa.

- Você está bem? – Ele me perguntou com cautela.

- Sim, estou...é, obrigada. – Não o olhei nos olhos.

- Perdoe-me, mas não acho que esteja! Sua respiração está alterada. – Ele me estudou mais um pouco.

- Você é médico ou algo assim? – Questionei ainda evitando olhar para ele enquanto ajeitava minhas coisas em minha bolsa.

- Não. – Ele riu. – Olha, eu não quero ser intrometido, mas definitivamente percebi que você estava esperando alguém e com certeza essa pessoa não veio, por isso está nervosa.

Pela primeira vez, decidi olhá-lo diretamente. E naquele momento, algo dentro de mim fez com que as borboletas que estavam em festa na tarde daquele dia, voltassem a atacar.

O rapaz em minha frente, além das madeixas negras, tinha os olhos mais lindos que eu já vi, seu rosto fino e ao mesmo tempo másculo, dava a ele a sensação de familiaridade, quase como se eu já tivesse visto ele em algum lugar.

- Desculpe! Acho que falei demais. – Ele se apressou a dizer ao ver que eu não diria nada. – Me deixe recompensá-la pela falta de noção, porque não janta comigo?

Quais seriam as chances, Estela? Talvez o universo quisesse te recompensar, aceite!

- E porque você acha que eu aceitaria? – Tentei não transparecer o meu encanto.

- Tem algo melhor para fazer neste momento? – Ele devolveu a pergunta com um sorriso divertido nos lábios.

- Tudo bem...posso ao menos saber quem me convida? – Levantei os braços rendida.

- Me chamo Enzo... – Ele respondeu, sentando-se em minha frente. – E a senhorita...?

- Estela, me chamo Estela.

E dali pra frente, tudo mudaria para sempre.

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Como prometido, capítulo fresquinho para vocês!

Nosso Encito deu as caras e daqui para frente vai ser só alegria :3

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Um beijo da tia Vick!

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