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O Quarto estava silencioso e quente. Além de escuro. Já tinha anoitecido e desde que chegou de Nova Iorque, Ruby estava deitada na cama. Sua irritação com Stephen Strange não durou muito, tendo em vista que logo foi substituída pela sensação de vazio existencial. 

Quer dizer, antes de ir em um psicólogo, Ruby achava que seria conatrangedor e não teria nada para falar, mas depois de responder perguntas normais como o nome, idade e o que fazia da vida, aquela tão temida pergunta veio: "Por que está aqui?". 

Bem, de primeira, Ruby quis dizer que era porque um Mago metido a besta a enganou e a levou a força, mas… Ela tinha prometido tentar, não é? Lou e os pais e irmão de Ruby mereciam, ao menos, ver que ela tentou. 

O plot twist para si própria foi o fato de que após o primeiro suspiro escapar dos seus lábios, Ruby não conseguia mais parar de falar. Na verdade, ela falava tanto que se embolava nas palavras e quanto mais falava, mais tinha para falar. Ruby também chorou em alguns momentos, mesmo que não quisesse chorar. E quando terminou, enfim, a sessão, ela começou, finalmente a se sentir vazia. 

Como se aquela pressão constante em seu peito e mente tivessem sido drenados para fora dela depois de um longo tempo incomodando. Era… 

Ao mesmo tempo, um alívio e uma angústia. Ao mesmo tempo, tinha a ajudado, mas ela sabia que doeria novamente. Era… Relaxante e desesperador, mas curiosamente, quando Julie perguntou se poderia deixar outra sessão marcada em sete dias, Ruby nem mesmo pensou em se opôr. 

E lá estava ela, deitada na cama, sem conseguir dormir, com sua mente quase que calada há horas, enquanto encarava o teto. 

Ela quando ela diz quase que calada, era quase mesmo. Afinal, ela estava pensando na discussão que teve com Stephen após sair do prédio. Afinal, ela não queria que ele ficasse pagando as consultas dela e ele afirmou que ia pagar, sim, então eles começaram a discutir. 

E tudo bem, ela entendia o ponto de vista dele. Stephen era rico. Ainda tinha muito dinheiro acumulado e investido da época em que era um grande cirurgião, fora algumas casas em seu nome que davam renda passiva a ele todo mês ainda e uma singela lembrança de Tony Stark para ele. 

Mas a verdade é que Ruby se sentia levemente mal que ele sempre pagasse os jantares ou, agora, as consultas. Não tinha sido assim que tinha sido criada, na verdade, e essa divergência de classes sociais faziam Ruby se perguntar se Christine aceitava isso. 

Outra coisa que estava tirando um pouco o sono de Ruby era o fato de estar naquele lugar há dez dias e nenhuma evolução ter sido notada. Ela sabia fazer pequenos truques desde antes e encontrar Stephen e tinha aprendido a controlar fogo e uma quantidade considerável de água, mas…

Realmente, nada do que ela fazia, era da maneira correta. Isso a deixava frustrada e Ruby não havia percebido até o momento em que pronunciou isso em voz alta, naquela sala da psicóloga. 

A sensação de se sentir inferior, incapaz, de se sentir menos que outros. De se sentir alguém que está servindo de "tapa-buraco" e quando Ruby se questionou porque diabos isso a incomodava tanto… Bem, Julie não respondeu, mas fez apenas uma única anotação naquele bloquinho de nota. 

Então, Ruby se cansou de ficar no escuro e pegou o celular, abrindo o Instagram. Não era o tipo de pessoa que ficava fuçando a vida alheia, mas em situações extremas - Como naquele momento -, ela não se importava de stalkear. 

Bem, Christine Palmer tinha o perfil desbloqueado e, logicamente, pelos Stories, não estava mais em lua de mel, mas sim, de volta à rotina do Hospital. No entanto, Ruby se perguntou, se por acaso, ela ainda tinha fotos com Stephen e teve que descer o perfil todinho dela até achar alguma. 

E sim, tinham três que deviam ter passadas despercebidas. Bem, em duas delas, os dois pareciam estar em restaurantes caros e sofisticados, talvez em um jantar. Só em uma delas, os dois estavam no Central Park com os prédios fazendo contraste de fundo. 

Então, Ruby saiu do perfil da prima e apagou o histórico, encarando o teto do quarto ao se deitar de barriga para cima. Não fazia a menor diferença para ela se Christine aceitava que Stephen pagasse tudo. Afinal, ela era namorada dele. Claro que deviam ter conversado sobre. 

Fazia diferença para Ruby, que mal sabia se poderia ser considerada, ao menos, uma amiga. 

Pelo visto, teria que ter outra conversa séria com ele… 

O som de duas batidas suaves na madeira da porta do quarto fez Ruby estremecer e se levantar, colocando pantufas coloridas nos pés enquanto perguntava: 

-Quem é? 

-Taylor. Esse é o quarto da Ruby? 

Franzindo a testa, Ruby se perguntou quem diabos era Taylor, mas mesmo assim, abriu. 

Era um homem que devia beirar sua idade. Talvez, um pouco mais velho. Tinha cabelos ondulados e compridos e era um pouco pálido demais, mas quando sorriu, até que era bonitinho. 

-Ham… Na verdade, é do Strange. - Ruby respondeu, sentindo o rosto corar de leve. - Eu só… Bem, durmo aqui. 

-Com o Strange? - Taylor perguntou, tentando olhar para dentro do quarto como se fosse ver o mago em algum lugar. 

-Que? Não! 

-Ah, ótimo! Então, nesse caso… Sou o Rubens Taylor. 

Ruby encarou a mão do homem e a apertou, mas ele a levou atéa boca e depositou um beijinho nela, sorrindo. 

-Oi, Taylor. 

-E eu gostaria de saber se você está interessada em dar uma voltinha por ai, sabe? Conversar… Para gente se conhecer melhor. 

-Se conhecer melhor? 

-É… É que… Meio que te achei linda demais. - Taylor coçou a nuca, sorrindo. - Serio, eu quase não consigo olhar para você! 

Ruby forçou um sorriso e negou, tentando fechar a porta. 

-Desculpa, é que… Hoje foi um dia complicado. A gente pode ver isso depois? 

-Ah… Claro! Bem, qualquer coisa, é só me procurar, viu? Moro no outro anexo do prédio! É um prazer te conhecer! 

-O prazer foi meu! Tchau! 

Ruby fechou a porta com um pouco mais de força que o necessário e encostou as costas nela, encarando o teto, enquanto respirava fundo. 

Afinal, estava lá para aprender a controlar os próprios poderes, mesmo que não estivesse tendo sucesso algum, não para sair paquerando metade do Kamar Taj porque, de repente, todos os homens existentes por lá ficaram interessados. Pelo amor de Deus, Ruby sempre passou a vida sem atenção masculina em excesso, essa atenção toda estava começando a sufocá-la. 

Por isso, Ruby nem mesmo foi comer na hora do jantar. Apenas deitou novamente na cama e dormiu até o dia seguinte. 



*** 


Já era o terceiro dia em que Stephen não dava as caras no Kamar Taj, o que fez Ruby precisar treinar, ora com Lou, ora com Wong, que eram professores muito mais calmos e pacientes do que Strange. Isso ela não podia negar. 

Mesmo assim, todos os dois tinham reclamações quanto ao fato de Ruby estar distraída e pensativa demais, a tal ponto de estar atrapalhando as aulas. E é claro, ela não fazia de propósito, na verdade. Somente percebia já não estar mais prestando atenção quando chamavam por sua atenção, mas, mesmo assim, ela sentia que todos estavam pensando que ela não estava se esforçando o suficiente. 

E talvez, fosse verdade. 

Porém, seus pensamentos autodepreciativos foram cortados no momento em que alguém se jogou contra o colo de Ruby, que estava sentada em um sofá, em uma das inúmeras salas de descanso. Encarando América, Ruby sorriu para ela, vendo a garota descansar a cabeça em cima das suas pernas. 

-Confortável, Meri? 

-Muito! Obrigada por perguntar! - América sorriu, brincando. - Aliás… Acho que é a primeira vez essa semana que a gente se vê, né? 

Ruby franziu a testa, pensando, o que a fez perceber que tinha visto Wong e Lou todos os dias, mas realmente, não tinha visto América. Porém, nem precisou perguntar, na verdade, já que América continuou falando, sem interrupção. 

-Porém, como eu sei que você tem estado ocupada e que eu também, não vou brigar contigo por não ter ido me dar atenção. 

-Ah, então você ia brigar comigo por não ter te dado atenção, sendo que você também não me deu? 

América riu e se sentou no sofá, ereta, enquanto encarava Ruby. Um silêncio confortável se instalou entre as duas, mas não durou nem mesmo dez minutos, na verdade, já que America cutucou Ruby novamente, interrompendo a leitura da ruiva. 

-Ruby? 

-Hmmm? - Ruby murmurou, ainda sem tirar os olhos da página que estava lendo.

-Você já descobriu quem está atrás de você? 

Ruby ergueu os olhos para América, lentamente, negando com a cabeça. Esse era outro tópico que a incomodava bastante, já que não, ninguém tinha sido capaz de rastrear a magia de quem quer que fosse, já que, aparentemente, a dela era tão forte que anulava a outra. Ou algo assim. Ruby não fazia questão de se lembrar dos termos corretos. 

Afinal, também não queria se tornar uma Maga e proteger o universo. Isso tudo era temporário, não era? 

Ruby estava prestes a abrir a boca para dizer que não, mas que também não fazia questão de encontrar com a pessoa, quando o som de um portal se abrindo atrás delas chamou a atenção da mulher e da garota. 

As duas se viraram ao mesmo tempo, vendo três homens saírem de dentro dele. Dois, Ruby não conhecia pessoalmente, mas é claro que reconheceria dos jornais, e o outro era Stephen, com o rosto cheio de sangue de tantos cortes e um olho bastante inchado. 

-Ah, Meu Deus! - América levantou de um salto e correu para fechar o portal. - O que houve? 

Ruby também levantou correndo e indicou que Sam Wilson e Bucky Barnes colocassem Stephen no sofá que anteriormente estavam sentadas. Ela ainda conseguiu ouvir Stephen reclamando que podia andar sozinho, mas ele praticamente caiu no sofá quando os dois homens soltaram. A capa começou a gesticular ao lado de Ruby e ela só conseguiu entender que parecia ter sido uma briga. 

-Seu rosto está parecendo uma carne moída, Strange! - Ruby constatou, ao olhá-lo de perto. - Meri, chama o Wong e pega alguma coisa para gente fazer um curativo nisso…! 

-Não preciso de curativo, América! - Stephen exclamou, fazendo a garota paralisar. 

-Ah, claro que não! - Ruby rolou os olhos e encarou América. - Vai pegar! 

-Fica! 

-Cala a boca! - Ruby deu um tapa no peito de Stephen, levemente forte, se irritando. - América, vai pegar o wong e chamar os curativos! 

-Que?! 

-Ao contrário, menina! - Stephen rolou os olhos, respirando fundo para, a seguir, gemer de dor e segurar as costelas. 

-Vocês dois vão me enlouquecer! 

América saiu da sala a passos rápidos, enquanto Stephen revirava os olhos, dando de cara com o olhar sério e atento da ruiva, mas logo ela se virou para o Capitão América e o Soldado Invernal, que pareciam sem jeito de estarem lá, levemente deslocados. 

-O que houve com ele? 

-Tomou uma surra. - Sam Wilson comentou, coçando a nuca. - De um bicho gigante e que parecia uma aranha, sei lá. 

-Acho que ele quebrou uma costela. - Bucky Barnes avisou. - Ou duas, talvez. 

Ruby respirou fundo e encarou Stephen, que murmurou que não era para tanto. 

-Ela parece a Heaven, não é? - Sam perguntou, abruptamente, chamando a atenção dos três presentes. - Garota, você tem alguma parente chamada Heaven? 

-Não. - Ruby respondeu, meio tímida, franzindo a testa, ao perceber que Bucky a olhava, levemente intrigado, assim como Sam. - Quem é Heaven? 

-Minha noiva. - Bucky respondeu, desviando o olhar e dando de ombros. - Deve ser porque ela é ruiva! 

-É, vai ver é isso! - Sam assentiu, esticando a mão para ela. - Prazer, Sam Wilson. Você é a namorada do Strange? 

-Não! - Os dois responderam juntos, mas Ruby apertou a mão de Sam e continuou falando. - É um prazer. Sou a Ruby Owens. Sou só uma amiga… 

-Hmmm… Claro! - Sam ergueu uma sombrancelha e encarou Stephen com ar divertido. - Uma amiga. Sim… 

Stephen apenas revirou os olhos no momento em que América entrou de volta na sala com uma maleta branca na mão, falando: 

-O Wong não está no complexo, mas a Lou disse que aqui tem tudo que se precisa quando alguém chega estrupiado!

-Eu não estou estrupiado! - Strange exclamou, revoltado. 

-É, a gente está vendo! - Ruby afirmou, pegando a maleta e se virando para Stephen. - Então, já que você não está, vamos para o quarto! 

Sam e América claramente arregalaram os olhos e se encararam, querendo rir, enquanto Bucky, que estava no canto da sala, examinando um sino, se virou para os dois, franzindo ainda mais a testa. 

-Eu prefiro ficar por aqui. - Stephen respondeu, hesitando. 

-Porque está todo arrebentado! - Rube exclamou, jogando a maleta em cima dele, deixando a irritação aparecer. - Ah, mas quem foi que debochou de mim quando me machuquei no último treino de Magia? Ah, é! Você! 

-Ai, Ruby! - Stephen reclamou, dando espaço para a garota se sentar quando ela o empurrou com o joelho ao pegar um pedaço grande de algodão e embebedar em soro. 

-Não é você que não está arrebentado?! Fica quieto! 

Os três presentes na sala, claramente, queriam rir da situação, ainda mais ao perceberem que Stephen obedeceu enquanto Ruby começava a limpar o sangue na cara dele, com bastante cuidado apesar da irritação evidente em cada movimento dele. 

-Bem… - Stephen aproveitou a deixa de Ruby para encarar Sam e Bucky. - Obrigado por me trazerem. Foi… Hm… Muita gentileza, mesmo sem necessidade e… 

-Sem necessidade? - Sam ergueu uma sombrancelha e riu. - Claro que teve necessidade! Mas entendo… O Bucky também tenta diminuir a gravidade dos ferimentos para não apanhar da noiva. Ainda mais agora, que ela está grávida! 

-Sam, cala a boca! - Bucky revirou os olhos, parecendo constrangido. - Eu não apanho da Heaven! 

-E eu sou branco! 

-Vou mandar vocês de volta! - Stephen exclamou, tentando fazer menção de se levantar. 

-Eu ainda não terminei! 

Suspirando, Stephen desistiu ao ver o olhar de Ruby em si. Quer dizer, podia ser um dos magos mais brilhantes da sua geração e ser O Doutor Estranho, mas ele também sabia dos perigos de uma mulher irada e, bem… 

Ruby estava irada naquele momento. 

-Eu me machuco e ela ainda fica irritada…! 

-Não tem lógica! - Bucky concordou, mas calou a boca ao ver Ruby o encarar. 

-Vem! Eu levo vocês! - América afirmou, sorrindo. - Stephen, posso ficar um pouco em Nova York? Quero ir no StarBucks! 

Stephen assentiu e America criou um portal, logo depois de Sam e Bucky se despedirem do casal no sofá, fazendo o ambiente ficar silencioso assim que o portal se fechou e os três sumiram. 

Então, Ruby encarou Stephen. Metade do rosto dele estava limpo, mas os cortes tinham voltado a sangrar depois que ela os limpou. Pegando mais um algodão para enxugar os filetes de sangue que escorriam das feridas, ela ouviu Stephen exclamar: 

-Você sabe que não precisa fazer isso, certo? 

-Eu quero. - Ruby deu de ombros, segurando o rosto de Stephen. - Você ficou do meu lado quando me feri. Isso é o mínimo. 

Stephen estava prestes a dizer que estava se referindo aos curativos, já que poderia se curar com mágica, mas entendeu o ponto de vista dela e ficou quieto, olhando para qualquer lugar que não fosse Ruby. 

-O que aconteceu? 

-Eu estava fazendo uma coisa, na verdade. - Stephen engoliu em seco, voltando a olhar para Ruby quando ela começou a mexer na maleta. - E bem… Um monstro me atacou. Só que tinham muitos civis e eu não consegui dar conta de proteger os civis e os monstros ao mesmo tempo. Acabei cruzando o caminho dos dois que me ajudaram. Mas não foi nada demais. 

-Stephen, você está sangrando na cara toda. Provavelmente quebrou uma costela e… Isso é sangue na sua camisa?! 

Stephen franziu a testa e acompanhou o olhar dela, vendo a blusa do uniforme toda encharcada. Ele respirou fundo e concordou. 

-Devo ter me cortado. 

-Tira. 

-O que? 

-A camisa! 

-Aqui?! 

-Stephen, tira agora! 

Stephen hesitou, mas começou a tirar blusa, enquanto a capa o ajudava, já que cada movimento doía. 

No entanto, Ruby com certeza não estava pensando muito bem quando mandou ele tirar a camisa. Ou, pelo menos, não achou que Stephen fosse ter um corpo tão… Atraente. Ela conseguia ver, perfeitamente, cada músculo dos braços e da barriga, o peitoral forte e suado, apesar do corpo atlético, fez o coração de Ruby dar um salto de um metro e ela sentia que não conseguia nem respirar quando Stephen a encarou. 

-Tirei. 

-Eu… - Ruby pigarreou e voltou a olhar para o machucado. - É, eu vi. Deixa eu ver isso. 

Stephen encarou o teto quando Ruby se ajoelhou na sua frente, botando o cabelo para trás. Pelo amor de Deus… Ela tinha noção do que estava causando nele naquela posição?! 

-Isso tá muito feio… - Stephen ouviu Ruby exclamar quando começou a limpar em volta do machucado. - E não para de sangrar! Eu acho que vai precisar de pontos! Tem agulha aqui? 

-Você é louca se acha que vou deixar você me costurar! - Stephen exclamou, se sentando direito e ignorando a dor. 

-Eu não vou costurar você! - Ruby exclamou, arregalando os olhos. - Eu vou chamar alguém para te costurar! 

-Não vou levar pontos! 

-Vai, sim! - Ruby se levantou e apontou para o machucado na barriga dele. - Eu sei o suficiente para saber que isso não vai fechar sozinho sem te dar uns quinhentos problemas depois! E você, como médico, mais do que ninguém, também deveria saber! Então, fica aqui que eu vou chamar alguém! 

Stephen observou Ruby sair daquela sala e soltou todo o ar retido em seus pulmões. Aquela era uma péssima hora para ter ficado perto de Ruby. Tão perto que seus pensamentos deviam estar sendo alterados pela dor. Não era possível. 

Respirando fundo, Stephen ignorou o próprio coração, que estava acelerado, e focou em encarar o teto. Tudo bem. Isso não queria dizer nada, certo? Qualquer homem ficaria dessa forma se estivesse no lugar dele. Ele não estava sentindo nada de fato real por Ruby. 

No entanto, quando Ruby voltou ao lado de um dos curandeiros do local, e o homem examinou o machucado, Stephen não conseguia tirar os olhos da ruiva. Ela tinha uma ruga de preocupação na testa e mordia o lábio, claramente, nervosa por ele. E talvez, apenas talvez, ele tivesse que admitir que Ruby era uma das mulheres mais lindas que já tinha conhecido. 

Mas o pensamento parou aí por dois motivos: O Curandeiro concordou com o fato de que um machucado daquela extensão precisava de pontos e Wong chegou no momento exato em que iam começar a costurá-lo. 

E é claro que o Mago supremo quase teve um ataque cardíaco ao ver a quantidade de sangue e a extensão do corte, mas ajudou no procedimento um pouco mais do que Ruby, que de repente, ficou pálida e fraca das pernas, ao ver o primeiro ponto ser dado. 

Porém, apesar disso, Wong e Ruby ajudaram Stephen a ir até o próprio quarto (que tinha sido ocupado por todas aquelas semanas pela ruiva) para que ele pudesse descansar. Logo após tomar uma espécie de sopa malcheirosa e borbulhante, Stephen caiu no sono, fazendo com que alguns minutos de silêncio fossem preenchidos no quarto. 

-O que aconteceu com ele? - Wong exclamou, em voz baixa, pegando uma cadeira para se sentar ao lado de Ruby. 

A mulher, que estava sentada na beirada da cama, observando Stephen dormir, encarou Wong e deu de ombros. 

-Ele mentiu quando eu perguntei. 

-Mentiu? 

-Ele não me olhou nos olhos e a voz dele afinou. Sabia que é isso que ele faz quando mente, né? 

Wong riu, negando com a cabeça, enquanto observava Ruby atentamente. Afinal, por causa de América, que viajava entre dimensões, e Lou, que além de uma Maga talentosa, também era empata, ele sabia exatamente o que estava acontecendo mesmo que os dois não se dessem conta disso. Ou preferissem ignorar. 

E sinceramente, Wong ficava feliz de observar essas pequenas coisas. Como o fato de que sabia que Ruby não sairia do lado de Strange até ele estar bem de novo, assim como o homem fez quando foi Ruby que caiu doente. Era fofo e ele ficava com a língua coçando para caçoar de Stephen, mas era mais importante não atrapalhar os dois. 

-Vou trazer seu jantar. - Wong avisou, vendo Ruby assentir, murmurando um "Obrigada!". - De nada! Qualquer coisa, é só me chamar! Eu volto daqui a pouco. 

E realmente, Wong voltou. Porém, ao fazê-lo, trazendo um prato de comida em uma bandeja, ele só não esperava encontrar Ruby dormindo ao lado de Stephen, com a cabeça levemente encostada no peito nu do homem, enquanto Stephen tinha um braço ao redor da cintura de Ruby, no que parecia um gesto automático e espontâneo. 

Sorrindo, Wong deixou o prato na cômoda e saiu do quarto, sem fazer barulho. 





Oiie, Meus Xuxus! ❤

Voltei com outro capítulo para vocês e já tenho mais um que passou da metade, já, só falta vontade de finalizar KKKK Mas calma, ele será postado na semana que vem, sim, tá? Juro que não vou sumir!

Aliás... Gostaram da participação do Bucky e do Sam? Para quem não entendeu, Heaven é a protagonista da minha primeira fanfic escrita especialmente para esse site, já que antes, eu escrevia para o Spirit. E no caso, a faceclaim da Heaven Novak é a mesma faceclaim da Ruby, por isso que o Bucky e o Sam acharam elas parecidas KKKKKKK

Aleatório, mas achei fofo 🤫❤

E é claro que no próximo capítulo vamos ter a reação de um dos dois acordando e percebendo que estavam dormindo agarradinho hehehe quem cês acham que vai ser? 👀 E qual será a reação? 👀🤭

Bem, até o próximo!

Beijos! 💋💋

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