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07







O sol batia contra as paredes de madeira e os móveis de magnólia, dourado, naquele início de manhã. O ar ainda estava gelado, apesar do Sol morno, e o som dos passarinhos piando pela janela era quase relaxante junto ao silêncio do quarto. 

Quase. 

Essa era a terceira noite que Ruby dormia no quarto de Stephen Strange, no Kamar Taj, localizado em Kathmandu, no Nepal. Logicamente, por ser constituído basicamente de magia, suportava que cada mago existente tivesse um quarto próprio e, por isso, ele cedeu o dela a garota. 

O plano era que ela descansasse por algumas horas, mas Ruby começou a ter bastante febre e até mesmo algumas convulsões horas depois, alternando alguns momentos de uma lucidez delirante, antes de perder a consciência e cair no sono novamente.

Nesse vai e vem, três dias inteiros se passaram e naquele momento, a testa de Ruby ainda se encontrava encharcada de suor, apesar do pano gelado colocado em seus pulsos e sua testa. 

Dizer que não estava preocupado com ela seria hipocrisia, na verdade. Afinal, boa parte daqueles três dias, Stephen fez questão de passar ao seu lado, monitorando os sinais vitais dela e ajudando com as convulsões. A capa também parecia bastante preocupada ao ficar de alerta, ao lado de Ruby. Cada mínimo movimento da ruiva, despertava o interesse dos dois. 

Deixando o olhar ir para fora, para o céu azul e as árvores que eram encantadas para estarem sempre floridas e verdes, com passarinhos piando e borboletas brincando ao vento, Stephen se perguntou porque estava demorando tanto para Ruby acordar. Tudo bem, ela tinha sido atacada por uma magia poderosa e antiga, oriunda do Dark Hold, claro. 

Mas até mesmo Wong achava que ela não deveria estar tão mal dessa forma. 

Suspirando, o homem levantou da cadeira dura apesar do estofado que imitava uma almofada e andou até a janela quando percebeu o sol batendo diretamente no rosto de Ruby. Ele a fechou de forma que ainda entrasse tanto o ar matutino quando os raios solares, mas que não fosse direto em seus olhos. 

Observando o pátio onde inúmeros aspirantes a magos treinavam logo cedo, Stephen foi invadido por uma sensação nostálgica, afinal, um dia, esteve na posição deles e tinha consciência que não havia sido fácil o processo de ser tornar um mago, muito menos, chegar a Mago Supremo. 

Mas, parando para refletir, ele tinha feito sua parte. Contribuído com o Universo enquanto pôde. Tinha feito um estudo detalhado de cada possível ameaça aquele planeta, mas tinha falhado com Thanos. E se o universo, o curso natural das coisas, quis assim, ele sabia que não voltaria a ser um Mago Supremo. 

E mesmo se tivesse chance, talvez, ele não quisesse. 

O farfalhar da capa chamou a atenção dele, mas era apenas o Manto mudando de posição para mexer no relógio de cabeceira. Stephen voltou a olhar para a janela por um longo período de tempo, suspirando enquanto encarava o relógio e percebia que já eram quase sete da manhã.  

Porém, um barulho chamou a atenção de Stephen e ele olhou para trás, percebendo que a cabeça de Ruby caiu de lado, enquanto ela balbuciava alguma coisa. Ele e a capa correram para ela, se trombando no caminho, o que fez Stephen se irritar e puxar ela para trás dele, sem nenhuma gentileza, quando ela o empurrou para o lado e passou sua frente. 

-Chega para lá! 

A capa o empurrou de novo e só parou quieta quando Stephen ameaçou cortar ela ao meio. Mesmo assim, ela se pendurou por sobre seus ombros, atento ao homem, que verificava o pulso de Ruby e colocava a mão em sua testa. 

Ao menos, a febre havia baixado e o pulso estava mais forte. 

Ao erguer os olhos para o rosto dela, Stephen percebeu que as pálpebras, emolduradas por cílios vermelhos, tremeram e ele prendeu o fôlego, esperando que ela começasse a delirar de novo. 

Bem, ela abriu os olhos verdes e piscou, levemente atordoada, enquanto usava uma das mãos para tampar o excesso de claridade em seus olhos sensíveis pelo tempo que passaram fechados. Ruby gemeu ao tentar se mover e caiu, fraca, novamente. 

Stephen pegou um pano seco e, se pendurando por cima dela, começou a enxugar a testa de Ruby, que levou um susto e o encarou, nervosa, até reconhecê-lo quando ele sussurrou: 

-Calma aí, Bruxinha. 

-St-Stephen…? 

-Oi. - Stephen passou o pano pelo pescoço da mulher, atento a tudo. - Fecha os olhos um pouco. Ajuda na sensibilidade da luz. 

Ruby obedeceu, mas claramente, ela estava tensa. Então, instantes depois, ela abriu os olhos de novo e achou Stephen sentado já em uma cadeira, com a capa dando um tchauzinho a ela e, assim, a fazendo dar um sorriso. 

Olhando ao redor, ela percebeu que estava em uma quarto amplo, de madeira desde as paredes até os móveis e que havia pouquíssima decoração pelo lugar. 

-Onde estou? 

-Em um local seguro. - Stephen afirmou, sério. 

Ruby passou a mão em sua testa e a sentiu apenas úmida, mas sem o tal corte que esperava sentir. Vendo o movimento, Stephen a interrompeu. 

-Reverti o feitiço. 

-Ah… 

-Você deve estar se perguntando o que houve. 

-Na verdade… Sim. 

Stephen revirou os olhos ao perceber que a capa se jogou sobre o corpo de Ruby, como se estivesse cobrindo tal qual um lençol. 

-E eu esperava que você nos dissesse isso, Ruby. - Stephen afirmou, categórico. - Você chegou na minha casa, transtornada e sangrando e simplesmente dormiu por quatro dias e… 

-Quatro dias?! 

Ruby se levantou de uma vez e por isso, sentiu a cabeça rodar e o estômago embrulhar, o que fez Stephen pegar um balde correndo, bem ao lado da cama e colocar na frente de Ruby no exato momento em que o vômito emergiu por sua boca. Era apenas uma bile pastosa e amarga, que fez seu corpo inteiro estremecer, enquanto sua barriga doía a cada espasmo para pôr aquilo para fora. 

Quando ela terminou de vomitar, ao ser colocado no chão, o balde já estava limpo e Ruby tentou ensaiar um pedido de desculpas, mas Stephen a pegou pelos ombros e, delicadamente, mas com firmeza, a empurrou de volta para os travesseiros. 

-Eu sou médico, Ruby. Já vi coisas piores que vômitos. Voltando ao assunto… Pelo amor de Deus, você pode me deixar falar com a garota?! 

O Manto se enrolou ainda mais nela e balançou uma pontinha, dizendo "Não", claramente. Isso fez Ruby sorrir e Stephen respirar fundo, bufando como um touro, antes de desistir e a encarar. 

-Sei que você acabou de acordar e ainda deve estar tonta, confusa e dolorida. Mas preciso saber agora o que aconteceu com você. 

Ruby franziu a testa e pigarreou, aceitando o copo d'água que Stephen ofereceu a ela, segundos depois. Então, contou tudo que aconteceu no metrô, como havia começado e principalmente, como se sentiu depois. O homem ouviu absolutamente tudo calado e sem mudar a expressão séria e concentrada. 

Claramente, depois que ela terminou de falar, a mente dele não estava mais no local, o que fez Ruby ter um pouco mais de liberdade para o examinar com os olhos: Stephen estava suado e o topete do cabelo… Era a primeira vez que ela o via desarrumado. Também tinha olheiras evidentes debaixo dos seus olhos e parecia que não descansava há dias. Os olhos verdes estavam perdidos em um ponto qualquer do quarto e só voltaram a ter foco quando Ruby pigarreou. 

Os dois se olharam por vários segundos, levemente presos nos olhos um do outro, enquanto esperavam quem ia dar o primeiro passo para iniciar a conversa, mas… 

Duas batidas suaves na porta puderam ser ouvidas antes que uma mulher alta, morena e vestida com uma especial de roupas amarelo entrasse no local, com uma bandeja. 

-Com licença, Strange. O Wong disse que você se recusou a sair de perto da sua amiga e por isso, achei melhor trazer seu café e… Ah! Olá! 

Ruby corou, por algum motivo desconhecido, ao ver a mulher entrando no quarto e perdendo o sorriso quando a viu acordada. 

-Obrigado, Mayers. Avise ao Wong que a Senhorita Owens acordou. 

A mulher, que devia beijar a idade de Stephen, olhou Ruby de cima a baixo antes de pôr a bandeja na mesa de cabeceira e assentir, o olhando de volta. 

-Ajudo em algo mais, Strange? 

-Não. 

Ele pegou o café de cima da bandeja e a mulher saiu de perto, fechando a porta a seguir. Mas ao invés de beber, ele se sentou na beirada da cama e ajudou Ruby a se levantar, a apoiando nos travesseiros a seguir. 

-Tome. Beba isso. 

-Mas é seu…

-Ruby, tem quatro dias que você não põe nada no estômago! Beba. Isto. 

Ruby respirou fundo e revirou os olhos, mas segurou a caneca com as duas mãos e sentiu o calor do café contra as palmas geladas. Ela bebeu o primeiro gole e sentiu esse mesmo calor se espalhar por todo o seu corpo, enquanto observava Stephen pegar uma torrada e passar geleia. 

De novo, ela corou violentamente, o que fez ele reparar assim que se sentou ao lado de suas pernas de novo, esticando a mesma torrada para ela. 

-Você está vermelha assim por causa do café? 

-E eu estaria por qual outro motivo? 

Stephen a encarou e percebeu que ela tentou recuar quando ele se aproximou mais, mas fingiu não reparar nisso, mesmo querendo rir. 

-Eu esperava que você me dissesse, Bruxinha. Come isso. 

Ruby estreitou os olhos para ele e negou, mesmo enfiando a torrada na boca ao se dar conta de que estava mesmo com fome. 

-Para de inventar apelidos para mim! Isso não combina com você! 

-Como não? Na verdade, acho que você nem sabe o que realmente combina comigo. Você mal me conhece! 

Ruby engoliu a torrada e bebeu o último gole de café antes de voltar a olhar para ele. 

-Você não parece ser o tipo que cria apelidos para todo mundo que conhece. 

-Nisso você tem razão. - Stephen disse, bebendo um gole de um suco de laranja que apareceu de algum lugar que Ruby não foi capaz de identificar. 

Ela o encarou, desconfiada e cruzou os braços. 

-E por que diabos, então, você está criando apelidos para mim?! 

-Você não gosta. 

-Não, eu não gosto. 

-É exatamente por isso. - Stephen piscou um olho e murmurou. - Bruxinha! 

Ruby estava prestes a iniciar uma discussão com o homem quando a porta se abriu de novo e Wong entrou no local, parecendo que tinha acabado de acordar de um cochilo. A marca vermelha em sua bochecha dava ainda mais veracidade à suposição e ele sorriu amplamente quando viu Ruby. 

-Ah, pelos deuses! Que bom que você está bem! Ela está bem, não está? 

-Ela já quer me bater. - Stephen respondeu, calmo, pegando um pedaço de torrada sob o olhar fulminante da mulher. 

-Ah, já está bem, então! 

-Ele fica colocando apelidos em mim e ainda tem a cara de pau de dizer que é porque eu não gosto! 

Ruby acusou, apontando para Stephen, que revirou os olhos e deu de ombros. 

-É engraçado! 

-Vou perder a paciência e você vai ver o "É engraçado"! 

Stephen sorriu em sua direção e Ruby quis sorrir também, mas estava tão cansada… Ela deixou o corpo cair contra o macio dos travesseiros e fechou os olhos, ouvindo Stephen pedir um minuto e ir para fora do quarto com Wong. 

A seguir, mesmo lutando contra o sono e a sensação de estar observando aquele quarto pelos olhos de outra pessoa, ela o examinou atentamente e, pelos livros em uma prateleira e as roupas empilhadas em um canto, em uma cadeira, ela supôs que deveria ser de Stephen, talvez, ou até do próprio Wong. 

Se sentando, ela sentiu o estômago revirar de novo e por um minuto, achou que poderia vomitar novamente, mas por fim, apenas engoliu a ânsia e jogou as pernas para fora da cama. Imediatamente, a capa parou ao seu lado, como se estivesse a examinando e Ruby sorriu, a tranquilizando. 

-Tô bem! Só cansei de ficar deitada… 

A capa assentiu e descansou em volta dos seus ombros, inerte, como se fosse apenas um pedaço de pano. 

Se jogando contra o chão, os pés de Ruby tocaram um tapete macio e felpudo e ela caminhou até a janela, sentindo a cabeça rodar e doer. O gesto automático e despercebido de sua mão fez a janela se abrir e ela apoiou os cotovelos no parapeito, olhando para a enorme construção antiga, onde inúmeras pessoas treinavam tanto coreografias estranhas, quanto coisas que saiam luzes e faziam brilhar. 

Aquilo era Magia? 

-Você é a Ruby? 

Soltando um gritinho, Ruby se virou, de supetão, encarando uma garota. Não devia ter mais que quinze, no máximo, dezesseis anos, cabelos pretos com franjinha e era claramente latina. Ela olhava para Ruby com expectativa e balançava os pés, animada, sentada em sua cama. 

-Hmmm… Oi? 

-Oi! - A Menina sorriu e Ruby percebeu que ela era bonita e simpática. - Você é a Ruby. Não é? 

Ruby assentiu, tímida, mas percebeu que ela não era uma alucinação ou um perigo quando a capa em seus ombros se enroscou em volta da menina. Então, pigarreando, a ruiva engoliu em seco e esticou a mão, na qual a garota não hesitou em apertar de volta. 

- Você é a…? 

-América Chavéz. Mas pode me chamar só de América. Ou Meri. Sei lá. Como você quiser! Uau! Você é mesmo bonita! Escutei o Wong falando para uns magos que o Strange tem babado por você… Verdade? 

Ruby sentiu as bochechas pegando fogo e sabia que tinha ficado vermelha, mas tentou não demonstrar quando se sentou ao lado de America e balançou os pés, negando. 

-Você deve ter entendido errado. Ele ficou cuidando de mim… 

-Na verdade, o sentido que o Wong quis dizer foi mais tipo… Apaixonadinho. Sabe? 

-Isso é ridículo! Mal conheço ele! - Ruby reclamou, fingindo não ouvir quando America a Interrompeu.  

-E quem disse que precisa conhecer alguém para ficar apaixonadinho? 

-Além disso… Se o Stephen sentisse algo por mim, seria apenas uma transferência porque eu sou prima da ex-noiva dele! 

América sorriu e mordeu a boca, desviando o olhar como se soubesse de algo que Ruby não sabia e só comentou: 

-Ah, sim… Claro, eu te conheço mesmo! Bem… Se você está falando, vou acreditar! 

Ruby estreitou os olhos para ela e estava prestes a perguntar o que ela estava aprontando quando a porta do quarto se abriu, de supetão, e por dois segundos, a mulher que entrou começou a ralhar com América em um espanhol tão perfeito, enrolada em uma espécie de roupão marrom parecido com o que Wong costumeiramente usava, que levou vários segundos para ambas perceberem que estavam uma ao lado da outra. 

No entanto, a bronca parou assim que os olhos de Ruby esbarraram nos de Louise. 

A sua Lou. 

Alí. 

Vestida como um mago. 

Ralhando em um espanhol que ela dizia não saber falar. 

O queixo de Ruby caiu, mas os olhos de Lou se encheram de lágrimas e ela murmurou um "Gracias à Dios!" E no instante seguinte se jogou com tanta força contra Ruby que as duas caíram no colchão, abraçadas. 

-Você está bem?! Eu quase morri de preocupação… - Lou segurou o rosto de Ruby, se jogando para o lado e saindo de cima da amiga depois de um tempo significativo. - Você não acordava de jeito nenhum e eu pensei que já tivessem acabado com seus miolos e… 

-O que você…? Por que…? Lou, você está vestida como uma Maga?! 

Lou por um segundo perdeu a cor, mas no segundo seguinte, ela desviou o olhar, parecendo levemente envergonhada quando encarou América, que deu de ombros e desviou o olhar, fingindo porcamente não participar da conversa. 

-Bem… 

-Louise Mayer… 

-Louise Mayer?! - América a encarou, parecendo chocada. - Sério isso?! 

-Cala a boca, pirralha! 

-Eu esperava muito mais de você! 

-Eu te perguntei algo, América?! 

-LOUISE! 

América e Lou encararam Ruby, que parecia agitada. Foi a mais nova que riu e negou com a cabeça, apontando para a mais velha. 

-O nome dela não é Louise. É Lourdes Chavéz. Ela é minha irmã mais velha! 

-Irmã mais velha?! - A pergunta saiu em uma arfada e Ruby encarou Lou, ou melhor, Lourdes, parecendo prestes a esganar ela. - Mas o que diabos está acontecendo aqui, gente?! 

-A Amiga é sua! Tchau!  

América afirmou e escapou de levar um tapa, abrindo um portal e desaparecendo nele enquanto Lou grunhia, irritada. 

-¡Mataré a esta chica! 

Se acalmando e olhando para frente, os olhos de Lou encontraram os de Ruby e ela respirou fundo antes de erguer as duas mãos e anunciar: 

-Antes de tudo, eu não menti hora nenhuma! 

-Ah, não? 

-Bem, você nunca me perguntou onde eu morava ou se tinha poderes e… 

-Eu achei que você morava perto do trabalho! 

-Em teoria, sim, aquele é o meu apartamento. - Lou afirmou, se sentando na cama e passando a mão nervosamente pela lateral raspada do cabelo, onde uma tatuagem estava à mostra. - Mas eu moro mesmo é aqui. E sim, aquela é a minha irmã, mas não somos irmãs de sangue. Nossas mães nos adotaram. E antes que você pergunte… Somos de outro universo e… 

-Que?! 

-Hmm… Outro universo? - Lou repetiu, incerta. - O Stephen não te explicou ainda sobre o multiverso? 

-Eu ainda faria isso. 

As duas mulheres estremeceram de susto e encararam, Juntas, Stephen na porta do quarto. Ele acenou com a cabeça para Lou, que se levantou rapidamente de cima da cama dele, o cumprimentando com a cabeça também. Ele vestia roupas quase normais, mas por cima delas, amarrava um roupão azul forte, mas claro, parecendo cansado. Ou entediado. 

-Você sabia que a Lou era ela? - Ruby perguntou, curiosa. 

-Não. Você me disse que o nome da sua amiga era Louise. - Stephen simplificou e pegou a capa de cima dos ombros de Ruby, jogando por cima dos dele. - Agora, se tivesse falado Lourdes… 

Lou cruzou os braços e empinou o queixo, tendo a decência de esperar ele virar de costas para revirar os olhos e debochar, mas parou assim que Ruby soltou uma risada e Stephen a encarou, por cima do ombro, confuso. 

-Ela acabou de conhecer a América. - Lou informou, disfarçando a careta. 

-Legal. - Stephen comentou, distraído, se olhando em um espelho, ajeitando o topete do cabelo. - Controla a língua da América. A Ruby não aprendeu nem um terço ainda do que ela precisa antes de enlouquecer. 

-Sim, Senhor. 

Lou assentiu, ficando quieta. Isso fez Ruby franzir a testa e sem conseguir controlar a língua, perguntar: 

-Por que todo mundo sempre parece ter medo de você? 

Stephen a encarou, sério, com aquele olhar que fazia ela sentir que ele penetrava sua alma e por fim, ele desviou o olhar, ajeitando a gola do roupão. 

-Não é medo. É respeito. Você deveria ter também. 

-Me obrigue! - Ruby revirou os olhos e se jogou na cama, cruzando os braços e erguendo o queixo, o observando. 

Stephen estreitou os dois olhos para ela enquanto Lou arregalou os seus dois olhos também, encarando a seguir o homem e deixando o queixo cair quando ele apenas bufou e, esticando a mão para Ruby, perguntou: 

-Me acompanha em um passeio? 

-Agora? 

-Aham… 

-Eu adoraria… 

-Ótimo! 

Stephen a pegou pela mão e a levantou da cama, a puxando sem paciência, aparentemente, mas Ruby esticou o braço e o puxou de volta, fazendo ele parar e a encarar, confuso. 

-O que foi agora?! 

-Eu estou de camisola, Seu Jumento! 

O som da risada de Lou morreu quando Stephen a encarou, mas mesmo assim, era nítido que ela estava achando graça da situação. Com um suspiro, Stephen sacudiu as mãos e Ruby chegou a dar um pulo de susto quando, em seu corpo, magicamente, uma calça jeans larga e uma blusa preta, com estampa do Nickelback apareceram. 

Stephen sorriu de leve ao encará-la. Nunca tinha visto Ruby em roupas informais e, incrívelmente, combinava com ela. Ressaltava ainda mais a pele alva e os cabelos flamejantes, além de fazê-la parecer menos séria. 

-Uau! Como fez isso?! - Ruby exclamou, animada, se olhando de todos os ângulos no espelho do quarto. 

-Impressionante que ele sabe, exatamente, qual seu tamanho de roupas… - Lou sorriu, piscando um olho para a amiga, que ficou vermelha. 

Stephen ignorou e voltou a encarar Ruby, voltando a parecer entediado. 

-Podemos ir agora, Bruxinha?! 

-Bruxinha? 

-Se me chamar de Bruxinha de novo, vou te enfiar uma varinha bem no meio do seu c…! 

-Ruby! Vem! 

-Tá, eu já tô indo! - Ruby revirou os olhos, esperando Stephen sair do quarto para encarar Lou nos olhos e, apontando para ela, falar. - E você! Ainda vamos ter uma conversa bem séria, Lourdes Chavéz! 

Lou sorriu, apesar da ameaça implícita, enquanto observava a ruiva correr atrás de Stephen corredor à fora. Sorrindo, Lou pôs as mãos na cintura e exclamou, para ninguém especifico: 

-Ah, essa eu preciso contar para a América e o Wong! 






O

iie, Pessoal! 💖

Cheguei com esse que é o início do meu capítulo favorito até agora (que no caso, é o próximo, mas precisei dividir em duas partes para não ficar enorme) e que marca o início da amizade do Stephen e da Ruby 🥰🤏🏻

Amizade essa que, diga-se de passagem, vai ter tanta discussão que vocês vão se perguntar ser eles são mesmo amigos KKKKKK Mas juro que são amigos sim e até um pouco mais que isso, mas isso não é novidade KKKKKK

Aliás, eu tinha dito que a Lou não era uma simples personagem secundária qualquer, né?? KKKKKK Ela é uma FUCKING maga e, principalmente, irmã da América hehehehe

Aliás 2... Eu sei que no filme do Doutor Estranho (e já não é mais spoiler pq o filme já saiu até no piratão kkk) a América diz que só existe uma dela no multiverso todo... Aqui também vai existir só uma, tá?

MAS, a da fanfic *não* é a dos filmes, tá? Na verdade, eu meio que vou ignorar que a América dos filmes existe, okay?

Vocês contribuam comigo e ignorem junto porque se não, vai ter furo de roteiro kkkkk

É isso!

Gostaram?? Eu tô MUITO animada para essa parte da fanfic hehhee

Até o próximo capítulo!

Beijos 💋💋


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