06
O cheiro de comida fez com que o estômago de Ruby doesse e roncasse, produzindo um som alto o suficiente para que Lou a encarasse, de lado, arregalando os olhos em sua direção.
Era fim de tarde e elas estavam imprimindo o balanço do fim do mês para a contabilidade e além de estar morrendo de fome por ter almoçado apenas um pacote de biscoitos, Ruby também estava caindo de sono e levemente estressada e irritada.
Afinal, era uma segunda. Exatamente uma semana depois do início das aulas com Stephen. Até aquele momento, tinham sido quatro, afinal, na sexta feira, ele precisou ir salvar alguma coisa e cancelou a aula para a felicidade dela.
Mas isso não tinha acontecido até aquele momento e por isso, Ruby já sentia a pressão crescendo sobre seus ombros e a empurrando para baixo, acabando com qualquer resquício de bom humor dela.
Quer dizer, não que ela não gostasse do homem. Na verdade, ele era até divertido e um ótimo ouvinte quando não estava bancando uma de "Inteligente, focado, perfeito". O problema era justamente que, em noventa e cinco por cento do tempo, era assim que ele ficava. Os outros cinco por cento eram quando ele a levava para jantar ou quando deixava ela relaxar um pouco ao perceber que a esgotar não era uma opção muito boa.
Coisa que ele percebeu no terceiro dia quando ela se cansou tanto que quase incendiou o cabelo dele e a masmorra ao produzir uma pequena explosão em uma vela.
-Você tem certeza que está bem?
A voz de Lou interrompeu os pensamentos assassinos sobre realmente colocar fogo no cabelo de Stephen Strange e encarou a melhor amiga, que estava desligando o computador e a olhando com uma ruga de peepcuocaia entre as sombrancelhas.
Ruby sacudiu a cabeça e mecanicamente, começou a desligar o computador e a catar suas coisas também, mas foi traída por um bocejo involuntário, que fez Lou a virar na cadeira giratória, de frente para ela.
-Você tem certeza absoluta que está bem mesmo, Ruby? Olha só para você… Parece um periquitinho australiano murcho!
Ruby conseguiu rir e coçou os os olhos, dando de ombros a seguir.
-Não é nada, Lou. Não precisa se preocupar! De verdade!
-Mas eu me preocupo de qualquer forma. Está estampado na sua cara que você está esgotada! O que tem feito, Ruby?
Ruby hesitou e encarou a mulher. Lou ajeitou os cabelos curtos, mantendo os fios para cima, esperando pacientemente. Por fim, Ruby olhou para o relógio e percebeu que não faria mal atrasar dez minutos, então, se virou de volta para a amiga e soltou o ar, devagar.
-Eu posso confiar em você?
-É claro que pode!
-Quanto? - Ruby perguntou, enfiando o estojo de canetas na mochila ao se levantar da cadeira e seguir Lou para fora do balcão.
A mulher franziu a testa e encarou Ruby, de lado, cruzando os braços e parecendo refletir quanto à pergunta, o que fez as duas ficarem em silêncio enquanto registravam a saída no ponto eletrônico ao lado da porta da galeria.
-Olha… - Lou começou a falar, coçando a nuca e ficando bastante vermelha. - Eu… Bem, eu diria que confio cem por cento em você, mas… Não sei?
-Se você confia em mim?
-Não! Quer dizer… É que eu te considero uma amiga, Ruby. - Lou admitiu, ainda vermelha, o que fez Ruby parar de andar e atrapalhar o trânsito de pedestres. - Eu meio que… Você sabe… Gosto de você de graça e aprecio a sua companhia e, na verdade, eu confio em você. Ah, Vamos, Mulher! Eu te contei da minha tatuagem de peitos na bunda!
Ruby soltou uma risada alta e sentiu o coração aquecer dentro do peito. Há semanas se fazia a mesma pergunta que provavelmente, Lou estava em dúvida: Se elas se consideravam amigas. E saber que sim, deixava Ruby com um sorriso bobo porque ela também gostava de Lou de graça, sem motivo algum, apenas por estar ao lado dela todos os dias.
Então, surpreendendo Lou, Ruby se jogou contra a mulher, ficando na ponta dos pés para a abraçar pelo pescoço, com força, o que quase fez as duas caírem no chão, rindo. O abraço, claramente, atraiu vários olhares de admiração e até de irritação por terem atrapalhado o fluxo de pedestres de novo, mas as duas não se importaram e somente se soltaram quando acharam que era o momento.
Dando as mãos, as duas começaram a andar novamente e Ruby se inclinou para a amiga, falando baixo o suficiente para ela ouvir.
-Então, nesse caso, preciso te contar uma coisa, mas você não pode espalhar e muito menos, dar ataque!
-Eita… Não me diz que você está dando para o Doutor Estranho?!
-Louise! - Ruby arregalou os olhos, mas não conseguiu controlar a risada, mesmo tentando ficar séria.
Lou riu e deu de ombros, comentando um "Eu daria para a Wanda", que fez Ruby rir ainda mais, igual uma maluca descontrolada a ponto de ficar com falta de ar.
As duas desceram as escadas do metrô e assim que começaram a pagar por seus bilhetes, Ruby respirou fundo e começou a contar que, quando Moira foi presa, Stephen ofereceu algumas aulas de magia pra ela, o que fez Lou arregalar os olhos e morder as costas da mão para não gritar. Porém, cinco minutos depois, ao entrarem no metrô, Lou tinha se acalmado o suficiente para perguntar:
-Espera aí… Ele ofereceu a você aulas de magia?!
-Aham…
-Do nada?!
-É…
-Mas… Você não é mágica. É?!
Ruby hesitou o suficiente para Lou deixar o queixo cair e ficar subentendido que sim, ela tinha. E era óbvio que Lou queria dar um ataque, mas se controlou e apenas perguntou:
-Por que você nunca me disse?!
-Eu nunca disse para ninguém! - Ruby se defendeu, dando de ombros, como se não tivesse a menor importância. - Quer dizer… Isso aconteceu depois que meu irmão faleceu e… Bem, segundo o que Stephen disse…
-Você chama ele de Stephen?
-Ele que pediu…
-Ele pediu para você chamar ele de Stephen?!
-Fala mais alto! Meio vagão não te ouviu ainda!
Lou rolou os olhos e voltou a ouvir a explicação sobre, sim, ela sempre ter tido poderes, mas eles só terem se manifestado sob uma pressão muito grande, que no caso, era a morte de seu irmão.
Era óbvio que o trajeto era pequeno demais para que elas partilhassem tudo, então quando Lou precisou descer em sua própria estação, Ruby prometeu continuar a conversa no dia seguinte e com mais detalhes.
A partir daquele ponto, Ruby ia sozinha e eram mais vinte e duas estações de metrô até descer em Manhattam, então, ela conseguiu se sentar quando um grupo de senhoras se levantou e pagou o celular, conectando aos fones de ouvido.
Dessa vez, ela não conectou Nickelback como fazia normalmente. Dessa vez, Ruby colocou em uma playlist aleatória e focou o olhar em qualquer lugar do vagão do metrô. Estava mesmo cansada, mas se lembrava claramente que, da última vez que dormiu em transporte público, tinha passado várias estações da sua quando acordou.
Mesmo assim, seus olhos pesaram e ela apoiou a testa no metal frio da parede, fechando os olhos por dois segundos. O metrô balançou mais que o normal e o barulho de freios sendo acionados. O ar ficou ainda mais frio e franzindo a testa, ela se forçou a abrir os olhos, como se estivesse saindo de um sono profundo e demorado.
O vagão do metrô estava vazio e a luz do teto piscava repetidas vezes. Isso fez Ruby se levantar, de um pulo, com o coração acelerado e a boca seca. Tinha dormido tanto assim?! Mas… Eles sempre verificavam os vagões… Não havia sentido naquilo.
Ruby ouviu o som de passos e viu um vulto passando ao seu lado. Se virando na direção dele, ela controlou a vontade de gritar quando percebeu que não havia nada. Ela estava literalmente sozinha no vagão.
-Ruby…
Ruby gritou de susto, olhando ao redor, quando uma voz gutural sussurrou praticamente em seus ouvidos. Ela sentia o corpo prestes a entrar em pânico quando recuou até bater as costas na parede, olhando para todos os cantos, assustada.
-Ruby…
-Quem está aí?!
-Venha…
-Socorro!
-Ruby, venha!
Ruby viu mais um vulto passando ao seu lado e se afastou da parede, se dando conta se que suas mãos brilhavam com uma luz ofuscante e branca e que ela estava pronta para atacar qualquer coisa que aparecesse em sua frente.
-Te peguei!
Ruby gritou, alto e agudo, desesperadamente, se debatendo e então…
Ela acordou no vagão do metrô, cheio, caindo no chão e gritando igual uma desesperada. Seus poderes explodiram e várias pessoas caíram ao seu redor, impactados por eles. Ruby percebeu que muitos dos presentes perceberam isso e, mesmo sem ver a estação, ela levantou do chão e saiu correndo.
Literalmente, ainda sentia as mãos geladas em volta do seu pescoço. Ainda tremia e soluçava de medo. Não tinha sido um pesadelo, ela sabia. Mas também, não entendia… Parecia ter sido tão real e no entanto, só aconteceu em sua cabeça…
Percebendo que talvez ela não fosse conseguir dar mais nenhum passo sem desmaiar, Ruby se enfiou no banheiro feminino da estação, mesmo fedido e sujo, até que seu coração tivesse voltado a bater normalmente e as lágrimas em seus olhos estivessem secas.
Foi nesse momento, onde ela molhava o rosto na pia com água gelada, que seu celular tocou e ela sorriu percebendo quem era.
-Eu nunca fiquei tão feliz de receber sua ligação! - Ruby exclamou, apoiando o quadril na pia.
Suas mãos tremiam quando ela passou um papel higiênico seco pelo rosto, tirando o excesso da água que pingava e escorria pela pele.
-Onde você está? - Stephen perguntou, a ignorando. - Estou esperando há dez minutos e…
-Eu me perdi.
Pausa. Ruby até mesmo achou que Stephen desligaria a ligação, mas ele apenas perguntou, com o tom de voz mais baixo e grave, como se tivesse se dado conta que havia algo de errado:
-O que aconteceu?
-Eu… Não sei. Foi… Não sei explicar. Eu… Tô com medo. Eu sei. É ridículo, mas… Foi tão real...
-Eu estou indo te buscar.
-Mas eu nem sei onde eu estou!
No entanto, a ligação já tinha sido encerrada e por dois ou três segundos, Ruby encarou o celular, incrédula. Porém, ela ouviu aquele farfalhar conhecido e no instante seguinte, o portal se abriu bem ao seu lado, fazendo com que fosse possível ver a masmorra e Stephen.
Ruby pegou a mochila em cima da pia e a jogou por sobre o ombro, entrando no local e saindo do banheiro. E ela até pensou em fazer uma piadinha sobre ele estar no banheiro feminino, mas… Ruby caminhou até uma enorme poltrona verde musgo e se jogou lá, deixando o corpo relaxar naquele silêncio confortável, interrompido apenas pelo fogo estalando na lareira.
Ruby ouviu o som de passos e o farfalhar de uma capa ao seu lado e abriu os olhos, percebendo que Stephen se sentou ao seu lado e a olhava atentamente, porém, percebendo também a presença de outra pessoa na masmorra
-Ah… Senhorita Maximoff! Oi! Eu não te vi! - Ruby se embolou nas palavras, levantando para apertar as mãos enluvadas dela.
-Tudo bem! Não tem problema nenhum! - Wanda sorriu, gentilmente, a olhando nos olhos, curiosa. - Ouvi você dizendo que aconteceu algo.
Ruby voltou a se sentar e encarou Stephen, mas dessa vez, ele não parecia ligar para o fato de Wanda estar na frente deles, pelo contrário, ele esticou a mão e tocou o rosto de Ruby e só depois que ele retirou, com o dedo sujo de sangue, ela percebeu que sua testa ardia e latejava. Como poderia sangrar sem perceber? Ela achava ser impossível, mas não parecia mais tanto assim.
-Eu tô bem… - Ruby reclamou, afastando q mão de Stephen quando ele sacudiu uma delas e fez brotar ao seu lado uma espécie de caixa de curativos. - Stephen, não precisa…
-Eu não te perguntei nada. Agora… Fica quieta!
Ruby rolou os olhos e conteve um grito quando ele encostou um algodão embebido em álcool em sua testa. E é claro que, além da preocupação excessiva e desnecessária do homem, ela também estava constrangida pela intensidade com a qual Wanda a encarava, como se tentasse ver sua alma.
-Isso está doendo! - Ruby reclamou, afastando de novo a mão de Stephen. - Foi só um corte, não precisa…
-Um corte feio o suficiente para não estar parando de sangrar! - Stephen franziu a testa, perdendo um pouco da cor. - E estar abrindo…
-O que?
Stephen basicamente abandonou Ruby de forma grosseira e correu pelas prateleiras os dedos trêmulos, enquanto Wanda e Ruby se entreolhavam, parecendo confusas.
-Strange? - Wanda o chamou, mas acabou soltando um gritinho quando Ruby gemeu e pôs a mão na testa, percebendo que o sangramento tinha aumentado. - Ah, Meu Deus! STRANGE!
-Me dá dois segundos! - Ele vasculhava o livro com pressa e urgência, quase beirando um desespero, que apenas aumentou quando Ruby gemeu de dor. - Droga, droga, droga! Onde está?!
A ruiva deixou o corpo cair no chão e levou a mão à testa, que doía e queimava como fogo em brasa, cada segundo mais. Ela não fazia idéia do que estava acontecendo consigo mesma, mas sabia que sentia sua energia descontrolada e que era ela quem piscava as luzes no teto, além de ter feito, assim que soltou um gemido mais alto, os livros e velas se agitarem pelo local.
Parecia que tinha levado uma eternidade, mas de supetão, Stephen achou o que procurava e com rapidez e maestria, sem hesitar um único segundo, ele ultrapassou Wanda, a mantendo atrás de si e começou a convocar um feitiço antigo e complicado.
Apesar do desespero para salvar a mulher na sua frente, Stephen reconheceu os poderes dela tentando protegê-la e percebeu o quão poderosa, realmente, ela era. Afinal, aquele encantamento que jogaram em cima dela era fruto do Dark Hold e mesmo assim, ela conseguiu impedir que ele avançasse.
Então, abruptamente, o corte parou de se abrir. Nessa altura, já estava de ponta a ponta da testa e, quase no mesmo segundo, ele tornou a se fechar. E só então, Stephen respirou.
-Oh, Graças a Deus! - Wanda exclamou, passando as mãos do rosto para os cabelos. - O que foi isso?!
Stephen não respondeu, afinal, estava concentrado em Ruby, que tinha desmaiado e parecia estar bem, agora que o corte estava na metade do tamanho. Sua capa finalmente chegou perto, meio hesitante, como se tivesse medo de tocá-la, mas quando Stephen assentiu, ela pegou Ruby e a levitou do chão.
-Leve-a para o meu quarto e qualquer coisa… Absolutamente qualquer coisa de errado… Me chame. Ouviu?
A capa assentiu, com as dobrinhas da gola para cima e para baixo, e então, começou a sair da masmorra.
-O que aconteceu com essa garota?! - Wanda perguntou, preocupada, olhando a quantidade de sangue que tinha saído da testa dela e pingado no chão.
-Magia antiga e pesada.
-Queria ter ajudado em algo. - Wanda afirmou, hesitando, antes de encarar Stephen e perguntar. - Quem é ela?
Stephen hesitou. Sabia que algo estava acontecendo atualmente no Cosmos e pressentia algo de ruim vindo há pelo menos, dois meses. O universo estava desalinhado e as energias ainda eram caóticas.
E principalmente, Stephen Strange não sabia em quem confiar.
Desde o primeiro segundo em que sentiu a Magia vinda de Ruby, naquele dia, no apartamento dela, após um espirro, Stephen sentia uma espécie de sentimento protetor. Não que estivesse interessado romanticamente na garota, porque não era o caso.
Mas uma magia forte dessa forma e sem controle nenhum era um perigo para ela mesma. Além disso, o dia de hoje só tinha servido para confirmar que, realmente, havia alguém atrás dela, sim. Quem sabe, o alienígena e o roubo na galeria de artes não estivessem interligados por causa dela?
Ele precisava pensar e precisava pensar rápido. O que faria com Ruby? Ela era teimosa igual uma mula empacada, mas também, ela viu com os próprios olhos e sentiu na pele o que alguém era capaz de fazer.
Talvez, agora, ela passasse a levar as aulas mais à sério, mas… E se no intervalo entre elas, Ruby Owens fosse pega? Ele precisava a colocar em um local seguro…
-Strange?
Saindo dos seus devaneios, Stephen percebeu que Wanda estava mais perto e o tocou gentilmente no ombro e, por segundos, ele pôde perceber que ela estava mesmo preocupada, mas…
Podia confiar nela? Sabia que Wanda tinha tido contato com o Dark Hold. Percebeu na forma como a ponta dos seus dedos estavam enegrecidos, mas ela jurava que perdeu o Dark Hold e, principalmente, que estava bem…
Ele não podia confiar em quase ninguém, então apenas balançou a cabeça e comentou:
-Perdão, Wanda. Ela é… Uma amiga, só. Escuta, preciso que você me faça um favor… Tente achar o Dark Hold e o traga para mim. Ouviu?
-Mas… Eu tenho tentado fazer isso há dois meses!
-Então faça com mais empenho! - Stephen a cortou, enfático. - Preciso desse livro e foi você quem o perdeu!
Wanda abriu a boca, prestes a retrucar, mas por fim, apenas fechou e respirou fundo, passando a mão pelos cabelos de novo e assentindo.
-Certo. Se eu o achar, trarei a você imediatamente. Precisa da minha ajuda?
-Não. - Stephen hesitou e por fim, acrescentou. - Obrigado.
Wanda assentiu e saiu do local rapidamente, o que fez Stephen se virar para ajeitar aquela bagunça de forma rápida através de magia. Ao mesmo tempo, ele ligava para Wong que só atendeu depois de três tentativas, parecendo bastante irritado por Stephen ter interrompido o que parecia ser o vigésimo encontro daquele mês.
Porém, assim que Wong ouviu que Ruby tinha sido atacada por um feitiço poderoso e antigo e que quase havia morrido, ele parou instantaneamente de reclamar e, literalmente falando, cinco segundos depois, estava abrindo um portal do Havaí, diretamente na masmorra do Sanctum Sactorium, espalhando um pouco de areia pelo tapete.
-Onde Ruby Está? - Wong perguntou assim que o portal se fechou atrás de si, olhando ao redor, como se procurasse por ela em cima da mesa ou atrás dos móveis.
-No meu quarto. - Stephen respondeu, pigarreando a seguir, enquanto se sentava e refletia. - Mandei o Manto a levar. Ela parecia relativamente bem, mas estava desacordada.
-Qual o feitiço usado?
-O que se abrem cortes por todo o corpo. - Stephen explicou, erguendo o olhar para Wong. - Mas antes, ela me disse que tinha sido atacada.
-Atacada? Por quem? - Wong também puxou uma cadeira e se sentou, atento a cada frase dita pelo mago na sua frente.
Stephen negou com a cabeça e explicou que ela ia começar a falar quando o corte em sua testa começou a se abrir. Os dois ficaram em silêncio por algum tempo e foi Stephen quem o quebrou.
-Eu acho que precisamos levar a Ruby para algum lugar seguro por, pelo menos, alguns dias.
-É… Ela precisa se recuperar desse ataque. - Wong concordou e o encarou, pensando. - Leve-a para o Taji Mahal. Há um quarto para cada Mago, você sabe… Ela pode ficar no meu ou no seu, mas… O mais importante: Não diga absolutamente nada para ninguém. Agora, vamos vê-la, Stephen!
Stephen assentiu e seguiu Wong até o quarto, torcendo para que Ruby acordasse logo e sua mente não tivesse sido afetada de forma alguma.
Oiie, Meus Amores! ❤
Cheguei com mais um capítulo e eu espero que vocês tenham gostado dele. Sinceramente, eu senti um pouco de medo escrevendo porque estava de madrugada e chovendo quando fiz, mas não sei... Agora que reli, acho que ficou meio confuso? Não sei...
Bem, de qualquer forma, se tiverem alguma dúvida, podem perguntar, tá?
Ah, e para quem não pegou... Tivemos a segunda aparição do vilão da fanfic, já que a primeira foi no capítulo em que a Ruby ficou sendo observada enquanto dormia hehehe (não era o Stephen sendo Taradão KKKKKKK)
AH, E TEMOS QUE FALAR SOBRE A LOU! ❤🤏🏻🥺
Ela admitindo que a Ruby é a melhor amiga dela foi muito eu e a Sarah Naves quando nos demos conta que éramos melhores amigas 💖😭 Te amo, snavessfics
Porém... Hehehehe ainda tem umas coisinhas para testar com essa amizade 👀🤭👀
Fiquem atentos!
Bem, espero que tenham gostado! ❤
Até o próximo!
Beijos! 💋
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