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05 • Verdades e Mentiras

Meu coração estava a mil. Ele não podia fazer aquilo, ele não podia me ameaçar daquele jeito. O pior é que não posso contar nem para o meu melhor amigo pois pode ser muito arriscado.

Meu padrasto tinha razão. Eu estou presa nele desde que ele entrou nessa casa, desde que ele entrou em nossas vidas. E agora eu não posso fazer mais nada contra ele que irei perder a pessoa mais importante para mim.

Fico segurando o choro até chegar em casa. Eu não podia ficar nem mais um segundo perto daquele homem.

Acho chegar em casa, vou correndo até o meu quarto e indo direto ao banheiro. Vou desesperada até a privada e acabo vomitando tudo o que comi no restaurante.

Eu sentia raiva, tristeza e principalmente nojo. Eu queria muito gritar, mas de mim não saía uma palavra sequer, eu só conseguia sofrer calada sem fazer barulhos como sempre fiz.

Eu queria fazer aquela dor passar de qualquer jeito. Olho para o pequeno pedaço de metal no qual eu sempre uso para me machucar... eu não imaginava pegar aquela lâmina para me machucar novamente tão cedo. Eu devia ter jogado fora aquela porcaria, mas não, eu não confio em mim o suficiente e sei que sempre terei uma recaída a qualquer momento e aquilo era única coisa que faria eu me acalmar.

Me levanto do chão e vou até à pia, pego a lâmina e não penso duas vezes antes de eu afundá-la em meu braço. A cada corte eu lembrava de cada palavra que ele dissera. Já não doía mais, pelo contrário, os cortes aliviavam a dor no meu coração. Jogo a lâmina na pia e novamente sento no chão chorando muito.

Depois de uns quinze minutos sentada sem dizer uma palavra, olho para o meu braço todo machucado e logo minha consciência pesa. Eu tinha prometido ao Jungkook que não faria mais isso e que sairíamos dessa juntos. Eu não pensei nele, não pensei em como ele se sentiria se soubesse que quebrei a promessa.

Falando nele, meu celular vibra e vejo uma mensagem do mesmo me convidando para ir com ele e a família dele para a praia no dia seguinte. Eu podia inventar uma desculpa para não ir, mas ele não acreditaria, afinal, ele me conhece mais do que eu mesma. Acabo aceitando o convite.

Depois de um bom banho relaxante, fico o final da noite em meu quarto lendo e acabo pegando no sono.

『••✎••』

No dia seguinte, acordo com Jungkook me ligando.

Ligação On

— Eaí bela adormecida. Já levantou? Mudanças de planos, vamos ir antes do almoço. Chego aí em meia hora.

— Oi Jungkook. Tá bem... — Digo sonolenta e ele desliga a chamada.

Ligação Off

Espera aí. Meia Hora???? Eu preciso tomar banho, me depilar, arrumar minhas coisas e ainda achar uma roupa de praia!! Não vou conseguir fazer tudo tão rápido!

Paro de pensar e vou correndo fazer tudo o que eu precisava.
Estava descendo as escadas e a campainha tocou bem na hora. Sorte que não tinha ninguém em casa. Abro a porta e me deparo com Jungkook de bermuda e camisa de praia, e com um óculos escuro na cabeça. Ele estava tão lindo!

— Pronta? — Sorri. — Não se preocupa, o meu primo não irá junto.

— Estou pronta! — Me animei com a notícia.

Ele pega minha mochila e coloca no porta malas. Entramos dentro do carro e partimos para a viagem.

Quando chegamos na praia, já tinha passado da horado almoço. Tiramos nossas coisas do carro e fomos até o mar.

Aquela tarde estava sendo maravilhosa. Entramos no mar, tomamos muitos sucos naturais, tomamos sol e no final da tarde, os tios de Jungkook tiveram a ideia de fazer um Luau, já que haviam trazido um violão.

Estava tudo lindo, a fogueira, a lua e ele... O seu sorriso iluminava a noite e sua risada aquecia o meu coração. Ha-na, controle seus pensamentos.

— Jungkook, por que não canta uma música? — O Senhor Song sugere.

— Você canta? — Pergunto para ele surpresa.

— Ah, só um pouco.. — Sorri tímido. — Me empreste aí o violão tio.

Seus dedos começam a passar pelas cordas do violão trazendo uma linda melodia, e logo sua voz é acrescentada. Ele não tinha apenas a aparência de um anjo, mas a voz também. Ele estava cantando Just The Way You Are do Bruno Mars, uma música que eu amava.

É, eu realmente estava o olhando de forma diferente, pois de fato, estava sentindo algo a mais por ele, e não era só isso... Minha preocupação só aumentava, vou esconder isso dele até quando?

Suga

Fazia mais ou menos uma hora que Iu saiu de casa. Estava preocupado, pois segundo a mesma, sua mãe havia passado mal e ela saiu para vê-la e disse que voltaria em meia hora. Ela não me atendia e não respondia nenhuma das minhas mensagens.

— O certo é ir até a casa dela, vai que estão precisando de mim... — Pego o outro carro do pai e saio as pressas.

『••✎••』

— Como assim ela não passou aqui? A senhora não estava passando mal? — Pergunto para a mãe de Iu.

— Não... Ah não, o que a minha filha aprontou? — Ela diz nervosa.

— Eu também queria saber... Até mais senhora Lee. — Saio achando tudo muito estranho.

Andei ruas e ruas procurando Iu enquanto tentava entender o porquê ela havia mentido. Fui até minha casa novamente e ela não estava lá, mas de uma coisa eu tinha certeza... eu não iria descansar até encontrá-la.

Após andar quarteirões, resolvi sentar em um banco para descansar... até que... lá estava a minha garota, saindo de um carro em um estacionamento.

— Espera, o que ela faz alí? E quem é aquele cara? — Sinto meu coração se desfazer aos poucos vendo aquela cena.

Não conseguia mais sentir ódio e muito menos decepção, somente as lágrimas que caíam sobre o meu rosto. Eu não estava acreditando... o meu amor beijando outro cara...

Ha-na

Sabe aquela sensação em que você sente-se sufocada e não sabe para onde ir? Então, eu estava me sentindo assim naquele momento... só conseguia pensar em sair dali e resolver essa ansiedade com algo mais profundo.

Ali havia um banheiro, entrei no mesmo. E por minha sorte, encontrei alguns pedaços médios de caco. Não me importava mais com a dor. Pra mim, a dor em meu braço era mínima perto de tudo que havia dentro de mim e tudo que se passava em minha cabeça.

Estava prestes a afundar o caco pela segunda vez em meu braço, quando ouço passos de alguém se aproximando.

— O que está fazendo? Larga isso!! — Era Jungkook. Sem dizer nada, começo a chorar deixando o caco cair de minhas mãos. — Vem, vamos cuidar isso. — Pega na minha mão, levando-me até a pia. Começa a lavar o meu braço cheio de sangue cuidadosamente. — Vai passar!

Depois de mais calma, ganho um forte abraço de Jungkook, que em seguida seca as últimas lágrimas que caíam sobre meu rosto.

— Eu sabia que não estava dizendo a verdade. — Ele diz triste.

— Como assim?

— Você falou que estava bem... e não está. O que foi Ha-na? Ele machucou você outra vez, né?

— Não, não... não sei o que me aconteceu, e-eu... — O abraço.

— Você sabe que estou aqui pra você, e eu sei que algo está acontecendo aí dentro desse coração. Eu sou seu melhor amigo e

— Jungkook... — Olho para ele com vontade de me aproximar mais. — Eu... — Olho para sua boca e não consigo me conter. O beijo enquanto caiam minhas lágrimas e logo depois me afasto. — Eu estou apaixonada por você!

Jungkook fica sem reação alguma. O mesmo fica alguns segundos me olhado sem dizer absolutamente nada.

— E você Jungkook, o que sente por mim?

— Ha-na, eu realmente não esperava por isso. Eu achei que tivesse deixado as coisas claras entre nós... eu te amo, mas... — Ainda estava com meus braços em seus ombros até ele olhar para o meu outro braço e ficar surpreso. — Você prometeu que não ia mais se cortar, você prometeu que sairíamos dessa juntos, tem alguma coisa que está acontecendo na sua casa? — Fico em silêncio. — Fala Ha-na!!

— Eu não posso falar!! — Digo alto chorando. — Tem coisas na vida que nunca vão mudar! — Saio dali correndo deixando Jungkook para trás.

Suga

Já era quase de manhã e depois de beber três litros de soju, não me restava mais nada além de seguir a minha vida, se é que eu ainda podia viver.

Eu já não sabia se ainda havia um rumo para seguir. Não fazia sentido eu estar ali me lamentando, mas a vida é assim e sempre será. Iu estava certa em me trocar, eu não sou suficiente para ninguém, eu só sei arruinar a vida de todos.

Apesar da tontura que não passava, queria ir para a casa o mais rápido possível. Eu estava muito acima da velocidade, mas e daí?

No caminho, começo a lembrar da cena. Quanto mais eu tentava esquecer, mais difícil ficava... me vejo quase de frente a um poste, e pela velocidade em que eu estava, era impossível fazer o carro parar. Até que sinto meu corpo ser jogado para frente e de repente tudo completamente se apaga.

Três minutos depois, acordo com a cabeça doendo pra caramba. Aí me cai a fixa do que havia acontecido. Escuto ambulância e polícias chegando, mas consigo sair dali sem que ninguém pudesse me ver.

Pela confusão que havia criado, acabo perdendo o controle e desesperadamente começo a quebrar tudo que encontrava pela frente. Já não importava mais, o carro do meu pai já estava detonado, meu namoro com a Iu não tinha mais sentido algum... tinha sido abandonado pelo meus verdadeiros pais. Minha vida estava mais destruída que aquele quarto.

— Por que eu ainda existo nessa porra!! — Choro quebrando mais coisas.

— Pelo amor de Deus Suga! — Jungkook entra em meu quarto.

— SAI DAQUI DROGA!

— Graças a Deus não aconteceu nada com você... — Fala quase chorando e tremendo ou mesmo tempo e solto uma gargalhada.

— Tá de brincadeira, né? Depois de tudo você diz que não aconteceu nada?!

— Você não imagina o quanto me preocupei com você. Soube pelos policiais que você havia batido o carro, eles nos ligaram através do seu celular desbloqueado e... eu achei que poderia estar... — Ele não diz a última palavra.

— É, eu realmente deveria ter morrido, ninguém nunca se importou mesmo. E EU JÁ FALEI PRA SAIR DAQUI, PORRA!!!
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Continua...

Não esqueça de deixar a sua estrelinha ⏤͟͟͞͞☆

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