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04 • Seu Abraço

Ha-na

Era inevitável controlar os meus passos, meu único pensamento estava naquela cena, aquela terrível cena... Só queria chegar em casa o mais rápido possível e de alguma forma confrontar aquele monstro que convive todos os dias com minha mãe e eu.

Ao chegar, me deparo com meu padrasto descendo as escadas.

— Então está aqui o covarde! Vai apodrecer na cadeia, sabia?

— Quem você pensa que é pra falar assim comigo? — Puxa meu cabelo com força.

— A mesma que você abusou a anos, a vítima que nunca abriu a boca com a justiça e aguentou até hoje você dentro dessa casa. — Digo tremendo. — Alguém que te viu mais cedo intimidar mais uma de suas vítimas, lembra? E a mesma que vai te jogar atrás das grades, seu LIXO!

— Cala essa boca! — Tampa minha boca com a mão levando-me as pressas até o meu quarto trancando a porta. — Nunca mais abra essa boca para falar disso, entendeu?

— E deixar assim? Sei lá quantas vidas mais você irá destruir se eu não fazer nada! Seus dias estão contados, não tem como fugir dessa! AGORA SAI DO MEU QUARTO!

Ele sai do meu quarto morrendo de raiva e batendo a porta.

Não consegui conter minhas lágrimas. Me joguei na cama e comecei a chorar como uma garotinha indefesa, que, pela primeira vez teve coragem de levantar a voz e se mostrar forte pelo menos alguns minutos de sua vida.

— Preciso tomar um banho e me acalmar. — Levanto-me enxugando as últimas lágrimas que caiam sobre o meu rosto.

Lá estava ela, desde a última vez em que me machuquei.
Olho para a lâmina em cima da pia.

— Devo parar. Seja forte Ha-na. Só depende de você. — Fecho meus olhos com força.

Após um banho demorado, visto um pijama qualquer e adormeço na hora.

『••✎••』

Na manhã seguinte, acordo atrasada mais uma vez. Vou ou banheiro fazer o que sempre faço e me visto.

Desço as pressas, pego minha mochila. Não encontro ninguém em casa, então saio.

Colégio

Chego na segunda aula e por sinal cansada, pois vim praticamente correndo.

— Licença professor. — Digo recuperando o fôlego.

— De novo senhorita Ha-na? Entra, mas se chegar atrasada mais uma vez, você já sabe...

— Sim Senhor. — Sento-me.

『••✎••』

Estávamos na Educação Física. Quando vejo Jungkook vindo em minha direção, não perco tempo e vou de encontro com o mesmo envolvendo-o em um abraço super apertado. Não vou negar, eu estava precisando daquele abraço, precisava dele ali...

Noite passada, eu contei tudo o que eu disse para o meu padrasto por mensagem com Jungkook. Ele falou que estava muito orgulhoso de mim e disse que me daria um abraço assim que me visse no dia seguinte.

— Vai ficar tudo bem pequena, estou aqui. — Ele me chamou de pequena?

— Eu sei.. — O solto e sorrio.

— Já que hoje o segundo ano e o terceiro ano estão juntos, irei dividi-los. Vai ser misto, meninas do segundo e meninas do terceiro ano. O jogo vai ser caçador. — Entrega uma bola para Iu.

— Eu não acredito que essa sonsa vai entrar para o meu time. — Ela olha para mim.

Respiro fundo.

O jogo logo começa e Iu acerta de primeira uma garota do outro time.

— Isso! — Ela diz.

De propósito, ela me empurra para o lado com força.

— Ai, cuidado!

— Como? Se tu não se mexe, sua imprestável.

— Isso meu amor! — Suga grita na arquibancada.

Quando resolvi tentar jogar, alguém do outro time me acerta.

— Ha-na, fora do jogo. — O professor fala.

— Sai! — Me empurra novamente. — Não presta para nada mesmo!

De repente sinto minha cabeça girar, aí eu lembro que não jantei noite passada e nem tomei café da manha hoje cedo. E no mesmo instante tudo se apaga.

Acordo na enfermaria com alguém passando a mão na minha testa.

— Por que estou aqui? O que houve?

— Estou aqui para cuidar de você. — Jungkook olha para mim.

— Meu anjo... Você é lindo Jungkook — Passo a mão na lateral de seu rosto. — Não deixe eu me apaixonar por você, ouviu? — Sorrio levemente fechando os olhos.

— Está tendo alucinações, logo ficará bem... Descanse e te levarei para a casa.

Eu e ele estávamos indo para a casa. Com passos pequenos e naquele sol de rachar de Seul. Fomos em silêncio quase o caminho todos. Até que:

— Está quente, né. — Corto o silêncio.

— E como. Você está se sentindo melhor da batida?

— Sim, estou. Obrigada por cuidar da minha testa. — Sorrio para ele.

— Sempre irei cuidar de você. — Sorri de volta.

Lembro do que falei para ele na enfermaria e congelo.

— Estou tão sem graça... desculpa ter falado aquilo para você na enfermaria... é, eu...

— Sim, eu sei, você estava fora de si. Não tem problema. — Me tranquiliza.

— Ok, que bom...

Na verdade, tudo o que eu disse era verdade. Ele parecia um anjo.

— Fiquei pensando em tudo o que aconteceu nesses últimos tempos. Em relação às nossas situações, você com o seu padrasto, os idiotas Iu e Suga e eu com esse problema de superar o fim do relacionamento... — Me olha profundamente. — Precisamos dar um basta nisso, parar de sofrer, tomar atitudes, sabe? Acabar com esses dias deprimentes de angústia, ou então nós mesmos destruiremos nossa própria vida. Me ajuda?

— Claro, Jungkook, estamos juntos nessa, esses dias chegarão ao fim... não vou te deixar na mão, eu juro.

— Te amo, melhor amiga! — Me abraça.

Sinto meu coração acelerar mais do que o normal, as batidas estavam cada vez mais intensas. Sinto um frio constante na barriga. Estava me prendendo cada vez mais em seu abraço por conta do seu cheiro.

Espera, o que é isso? Por que essa sensação? Ha-na, é o Jungkook, seu melhor amigo. Não dá, é impossível deixa esse sentimento de lado.

— Eu.. também te amo. — Ele me solta.

Ainda confusa, entro em casa.

— Oi filha, se arruma.

— Por que mesmo? — Tínhamos marcado algo?

— Espera, o que é isso na sua testa? — Chega mais perto analisando meu machucado.

— Me machuquei na Educação Física, está tudo bem.

— Menos mal. Nós vamos jantar fora com o seu padrasto em um restaurante chique.

— Tá bom.

Subo para o quarto, tomo um banho e me arrumo e também preparo uma make.

Já no restaurante, me sinto estranha. Estava cheio demais aquele lugar.

— Eu reservei aquela mesa para nós. — Aponta para uma mesa do canto.

O jantar inteiro fiquei pensando em Jungkook. Ele era um garoto perfeito, lindo, fofo e muito cheiroso. O que está acontecendo comigo? Eu não posso me..- Volto à realidade quando minha mãe começa a falar.

— Já volto meus amores, vou ao banheiro. — Se levanta e sai andando.

Meu padrasto aproveita e coloca sua mão sobre a minha.

— Solta! — Digo em um tom não muito alto. — Antes que eu grite. — Ele solta.

— Eu andei pensando na nossa conversa ontem. Tenho uma proposta.

— Seja o que for, esquece... — Cruzo os braços.

— Será o melhor para todos, acredite. Você, garotinha linda, não fala nada para a justiça e para ninguém das coisas que já fiz e eu, acabo de vez com as agressões e violências. Você não se machuca e nem eu, o que acha?

— Nem pensar, vou te por na cadeia, seu canalha. — Digo já com raiva.

— Ah é? Caso não aceite, vou acabar com a vida da sua mãe... não estou brincando!

— Você não pode... — Meus olhos se enchem de lágrimas.

— Ah eu posso, e como posso. É você quem decide. — Sorri igual um louco.

— N-não... minha mãe não...
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Continua...

Não esqueça de deixar sua estrelinha ⏤͟͟͞͞☆

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