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Capítulo 8

As intenções de Baekhyun foram por água abaixo, quando ele adormeceu segundos após fechar os olhos. Depois de pacientemente colocar todos os aparelhos de volta em seus lugares, Chanyeol largou o corpo na cama e encarou o teto de pedra, pensativo…

Estava cansado pelo tempo em que passou montando seus “instrumentos de trabalho”. Ainda assim, estava sendo inexplicavelmente divertido ter aquele Ômega por perto. Baekhyun era bastante espirituoso e Chanyeol gostava disso. Ele sentou na cama mais uma vez e observou o ruivo resmungando enquanto dormia.

Aquele cantinho em que descansava era efetivamente desconfortável. Por isso, Chanyeol foi até onde ele estava e, com cuidado para não despertá-lo, removeu o Ômega daquele chão gélido e o colocou em sua própria cama. 

Baekhyun esticou o corpo e logo se adaptou àquele relevo diferente. Era macio, e tinha um cheiro aconchegante de café. Chanyeol estudou o ruivo e sorriu. Dormindo ele parecia tão calmo, completamente diferente da fera indomável que era quando estava acordado.

— Humhum… — um caçador pigarreou da porta. — Não quero atrapalhar, mas tem serviço pra você.

Chanyeol foi até ele e recebeu um papel onde continha todas as informações sobre aquele alvo, incluindo a demanda solicitada. Leu cada linha onde o solicitante exigia uma confissão completa do infeliz.

— Onde eu deixo ele? — o caçador perguntou, ainda do lado de fora com o prisioneiro. 

— Nas correntes daquela parede ali — Chanyeol indicou, ainda lendo as informações sobre o alvo. 

O caçador assentiu e levou o prisioneiro até o lugar em questão. Ele o prendeu do jeito que foi indicado e retornou para a saída. Antes de deixar o cômodo, ele notou que havia um Ômega deitado na cama de Chanyeol, onde ficou observando de longe.

— Já pode ir. — O precursor ergueu os olhos para encara-lo.

O caçador sorriu e levantou as sobrancelhas algumas vezes, de maneira surgestiva. Chanyeol franziu o cenho, olhou para o Ômega e novamento para o caçador parado na porta. 

— Aquele é o Baekhyun?

— Sim.

— Queria que ele ficasse tão a vontade assim na minha cama também.

Um sentimento inexplicável passou pela mente de Chanyeol. Era estranho, mas ele tinha certeza de que sentiu ciúme do que aquele caçador havia dito. Mas ele não demonstrou, ao invés, sorriu e bateu com a porta literalmente na cara do sujeito. 

— Ai! Meu nariz! — Ele ouviu o caçador resmungar do outro lado.

O precursor respirou fundo evitando olhar em direção a cama, onde o Ômega dormia, e seguiu até o alvo para dar início ao interrogatório.

— Eu sei quem você é e o que faz. Eu vou contar tudo — o homem preso na parede disse. — Não precisa nem se dar ao trabalho de escolher suas ferramentas.

Chanyeol comprimiu os olhos e o estudou atento. Aquele era um comportamento suspeito. Nenhum alvo colabora tão facilmente consigo. Todos eles são muito inocentes quando são levados àquela Câmara.

— Vai contar tudo o que preciso saber, Miro?

— Absolutamente!

— Hmm… — ele escolheu uma lâmina cheia de dentes, e observou as expressões do alvo conforme passava a ponta do dedo nas serras. — Isso é bastante incomum.

— Estou facilitando o seu trabalho. Pegue uma cadeira e comece a anotar, vou lhe descrever tudo o que fiz.

— É? — Chanyeol se aproximou até ficar a um palmo de distância do alvo. — Pode começar.

Miro engoliu em seco, antes de iniciar seu relato:

— Cheguei no trabalho pela manhã. A sala estava vazia exceto por nossa recepcionista, July, que estava usando um vestido vermelho amarronzado. Ela não suspeitou de nada, então entrei no meu gabinete… — Miro contava sua versão com todos os detalhes, e o percursor nem ao menos piscava enquanto prestava atenção. — … aproveitei quando July saiu, e roubei todo estoque de moedas que estava no depósito. Foi isso. Eu sou o culpado.

— O que disse a July?

— Não entendi.

— Você disse que ela estava na sala. O que disse a ela?

— Nada.

— É comum chegar no trabalho e não falar com os funcionários?

— Por que está fazendo tantas perguntas? 

— Não acredito em nenhuma palavra que saiu da sua boca.

— Você não tem que acreditar em nada. Só anotar o meu depoimento e me levar a julgamento. Esse é o seu trabalho!

— Meu trabalho é descobrir a verdade.

— Tá bom, cara! Eu dei bom dia a July, e nós conversamos um pouco sobre o preço da carne. Satisfeito?

— Se eu for até a July e perguntar, ela vai confirmar isso?

Mirosmar fechou os olhos e inalou profundamente, tentando esconder o nervosismo. Mas Chanyeol pode ver claramente aquele indivíduo literalmente mudando de cor, quando o sangue fugiu.

— Você só tem que escrever o que disse. Apenas isso.

— Eu tô perguntando amigavelmente, Miro. 

— Podemos fazer um acordo?

— Não. Você me dirá qualquer coisa que eu queira saber. Se eu vou usar minhas ferramentas para isso, é você quem decide. 

— Meu Deus. O que você vai fazer se eu te contar?

— Eu vou tomar nota da sua versão, e também adicionar a minha. Com isso, entregarei o relatório completo à Ordem e eles irão decidir o que fazer.

Sem ter para onde correr, Mirosmar confessou que seu superior havia pago uma grande quantia para que ele assumisse a culpa por trás do roubo. Com isso, ele receberia não apenas uma gratificação mas também, o melhor defensor em seu julgamento.

— O que vai acontecer comigo agora?

— Você vai ficar aqui até que eu receba novas instruções.

Mirosmar permaneceu quieto e pensativo quando o Alfa se afastou. Baekhyun ainda estava dormindo em seu sono profundo, enquanto toda aquela conversa acontecia. 

— Baek? — Ele sacudiu o ombro do ruivo suavemente. 

— Que é? — Respondeu, sem abrir os olhos.

— Tenho que sair. Há um alvo preso aqui.

— Tá, Chanyeol. Fala baixo. — Baekhyun se encolheu debaixo do cobertor. — Por que você tá gritando desse jeito?

— Há um alvo preso nas correntes da parede. 

— Hmm… — ele resmungou mais uma vez, abriu os olhos e olhou na direção indicada. — Você já disse isso.

— Tudo bem, estou indo. 

Assim posto, Chanyeol deixou as Masmorras para levar seu relatório pessoalmente até o Quartel-General. Diante de algumas raras ocasiões, determinadas situações eram encontradas por trás de simples missões. Pessoas que usavam a Ordem para esconder seus crimes.

Não que tais missões não fossem realizadas. A Ordem cumpria qualquer tipo de demanda, no entanto, o valor pago por um simples interrogatório não se aproximava ao de encobrir um grande roubo. Muitas pessoas estavam envolvidas e, nesse caso, a quantia cobrado pela Ordem era mais alta.


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Depois de um demorado e confortável descanso, em uma cama muito confortável dentre lençóis aconchegantes, Baekhyun acordou sentindo-se muito bem. Ainda ficou deitado por alguns breves momentos, apreciando a calmaria  e aquele agradável aroma de café… E foi quando arregalou os olhos e sentou na cama repentinamente.

O que diabos estava fazendo na cama do precursor? Se perguntou mentalmente. Levantou-se ligeiro e confuso, olhando para os lados. Encontrou Mirosmar preso na parede, e então lembrou de que foi avisado.

Três Alfas, incluindo Chanyeol, entraram na Câmara indo diretamente até Miro. O dito foi removido das correntes e posteriormente levado para que a missão desse continuidade, para além das Masmorras. 

— Que bom que você acordou. Você dorme feito uma pedra, eu tava começando a ficar preocupado — Chanyeol comentou, mas o Ômega não respondeu. Ficou observando ele de longe, e quando o Alfa virou-se para encará-lo, encontrou o mais novo olhando para si, desconfiado. — Algum problema?

— Como eu fui parar em sua cama?

— Eu o coloquei lá.

— Por que?

— Você parecia muito desconfortável no chão.

— Foi só isso mesmo?

— Baek, não aconteceu nada. Eu apenas o coloquei na cama e você ficou sozinho durante todo esse tempo. 

— Hm… — de alguma forma ele acreditou. Além de que não estava sentindo seu corpo diferente.

— Eu tenho amor à minha vida — Chanyeol brincou, descontraindo um pouco. — Sei que você faria coisas que não são muito agradáveis comigo.

— Que bom que você sabe... Quem era aquele cara?

— Um tolo que tentou enganar a Ordem.

Baekhyun franziu as sobrancelhas. Diante de sua confusão, Chanyeol contou a ele sobre os momentos em que Mirosmar passou naquela Câmara. O Ômega riu e agradeceu por não estar acordado, e presenciar a cena lamentável.

Com o passar dos dias, aquele tipo de conversa se tornou cada vez mais comum. Alvos que foram levados até a Câmara, eram interrogados por Chanyeol e, posteriormente, Baekhyun e ele debatiam sobre o procedimento.

O Ômega reconheceu que Chanyeol estava certo. Tédio era uma palavra que não caberia ali. Sempre havia algo para fazer ou assistir. A todo momento, alvos eram levados para a Câmara, e nenhum interrogatório era igual ao anterior.

De asqueroso e nojento, Baekhyun passou a considerar aquele lugar um tanto interessante… Qual é o limite da dor que um ser humano pode chegar? A dúvida crescia a cada alvo que resistia aos métodos mais criativos do precursor. 

Naquela manhã, o Ômega despertou um pouco antes de Chanyeol. Estavam dividindo a mesma cama desde que Baek finalmente aceitou que aquele colchão macio era sem dúvidas muito confortável, e que dividi-lo com Chanyeol não era tão absurdo como imaginou.

Ficou alguns minutos quieto, apenas observando a calma respiração do Alfa, até que o mesmo acordou. Baekhyun mudou sua atenção para outro lado, com o intuito de esconder seu curioso interesse pela serenidade do mais velho.

— O que temos pra hoje?

— Está ficando viciado nisso, hm? — Chanyeol se levantou. — Será que temos aqui um novo precursor?

— Definitivamente não. Gosto do que faço.

— E é muito bom, por sinal. Duvido que essa Ordem já tenha tido um Ômega tão habilidoso quanto você.

Baekhyun ruborizou com o elogio recebido. Ele deu as costas para o Alfa e seguiu estudando alguns aparelhos, para que não o visse sorrir.

— Por que nunca usa o esmagador de cabeças? — Ele mudou de assunto.

— Ele é mais para ocasiões especiais. Assim como o Stuart. — Chanyeol suspirou. — Saudades...

— Que tipo de ocasiões?

Chanyeol sorriu. Ele fez um gesto de mão para que o Ômega se aproximasse do objeto. Baekhyun chegou perto. Ambos estavam lado a lado, inclinados na frente o esmagador de cabeças e com os ombros se tocando.

— Certa vez eu recebi um alvo cuja demanda era assassinato. Ele deveria sofrer antes de morrer. Eu o deixei preso no esmagador, apenas o suficiente para que houvesse uma forte pressão no crânio dele. 

— Como você sabe que a pressão é suficiente?

— Bom, ele estava chorando sangue. 

— Nossa… o que ele fez?

— Não sei. Era apenas uma missão. Você se importa com os seus alvos?

— Eu sou um assassino.

— Eu sei. — Chanyeol observou as expressões do Ômega, que pareciam neutras. Ele então foi direto: — Você matou a Lucy?

Baekhyun girou a cabeça para encará-lo. Seus rostos estavam muito próximos, mas nenhum dos dois afastou o olhar. O Ômega se viu travado, não conseguiria mentir, não com Chanyeol olhando para ele tão profundamente, como se estivesse lendo sua alma.

— Não. — O ruivo confessou. — Sei que como um assassino eu não deveria me envolver, mas eu não podia fazer isso. 

— Então foi você que matou o solicitante. — Baekhyun apenas balançou a cabeça confirmando. O Alfa suspirou. — Se envolver com o alvo é estupidez pura.

— Eu não preciso que você me diga isso.

Alguém surgiu batendo na porta, Chanyeol se afastou do Ômega para atender quem chamava. Era um informante da Ordem. O Alfa recebeu um recado e assentiu. Ele fechou a porta quando o outro foi embora, e voltou para o Ômega, onde comunicou sem rodeios:

— O Jack retornou. Lee Seungho me chama em seu gabinete. 

— O que você vai fazer?

— O meu trabalho.

Chanyeol paralisou quando teve a ponta de uma flecha mantida em sua direção. Ele permaneceu calmo enquanto o Ômega parecia exasperado. Era difícil ler suas emoções, quando Baekhyun na maioria do tempo era neutro e indiferente.

— Eu posso te matar agora, sabia? — O ruivo simulou. — Eu poderia fugir, e ninguém jamais me encontraria. Eu só preciso soltar a corda.

— Então solta.

— Você acha que eu tô brincando?

— Não. 

— Eu confiei em você. Deus… — Baekhyun riu sem graça. — Como eu sou estúpido.

Chanyeol observou o mais novo baixar o arco devagar, até livrá-lo completamente da mira de sua arma. Ele esperou algum tempo ainda parado no mesmo lugar, enquanto o Ômega deixou o arco em cima da mesa e ocupou uma cadeira, onde manteve-se pensativo encarando um canto qualquer da Câmara.

— Deixarei a porta da Câmara aberta já q-...

— Foda-se. — Baekhyun o cortou. — Faça o que você quiser. Eu não me importo.

O Alfa deu de ombros, fez como havia dito e seguiu em direção ao gabinete do líder. 

Não havia nada que pudesse expressar o que Baekhyun estava sentindo. Ele viu que a porta do recinto realmente não estava trancada, mas não iria fugir. Seja qual for a punição que receberia, seria muito bem feito, para nunca mais confiar em um Alfa novamente.


Continua…


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