Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capitulo 7

Os rangidos que a cama fazia, assim como os gritos delirantes da Beta, faziam Baekhyun revirar os olhos a cada segundo. Os dois estavam brincando no colchão, enquanto ela fazia charminho contra a pressa do Alfa.

— Vamos logo, eu tô com pressa! — Ele rosnou.

De repente, a histeria deu lugar a um silêncio muito desconfortável. O calor estava intenso, mas no interior daquele baú, era como estar dentro de uma fornalha. Os gritos e gemidos exagerados da Beta e seu amante, não estavam ajudando na situação. 

Contudo, exatamente dois minutos após iniciarem o ato sexual, os caçadores ouviram a voz da Beta muito irritadiça.

— Com o Lotto não era rápido assim! — Passos pesados foram ouvidos e em seguida uma porta foi fechada com brusquidão.

— Você ouviu isso?! — Baekhyun sussurrou animado. 

— Sim. — Chanyeol sorriu, observando no ruivo o que a pouca iluminação permitia.

Era possível sentir pelo tato que ele estava com as roupas úmidas, além do cabelo também. À medida que os olhos se acostumaram à escuridão dentro do baú, eles conseguiram se enxergar melhor. 

Longos minutos haviam se passado, desde que a Beta deixou o quarto. Eles ouviram Pirulão resmungando algo sozinho. O Alfa caminhou até a janela e observou a rua enquanto fumava tabaco em seu cachimbo.

— Eu não aguento mais, Chanyeol! — O Ômega sussurrou. — Tá muito abafado, quente e difícil pra respirar! Eu quero sair!

— Você ouviu ele, há um trabalho extra. Espera só mais um pouco.

— Isso aqui tá um nojo! Eu estou todo suado e-...

— Estou vendo... — Ele afirmou passando os olhos até onde podia pelo corpo do ruivo.

— Pare de ficar olhando! — Rosnou, agredindo-o.

— Quem está aí? — Pirulão ouviu o resmungo do Ômega. — Olá?

Baekhyun expressou apenas movendo os lábios, sem emitir som algum:

— Eu vou sair e matar ele.

Chanyeol negou com a cabeça e o mais novo revirou os olhos mais uma vez. Um tempo depois, alguém bateu na porta. Pirulão abriu com cautela, para então receber mais outro Alfa que entrou parecendo muito íntimo.

— Cadê o Lotto? O navio vai partir amanhã pra Nabuco.

— Se ele não aparecer, a gente leva o garoto sem ele.

— Tudo bem. Eu o levarei para o navio na calada da noite — o Alfa estava se referindo ao momento mais silencioso da madrugada. — Certifique-se de que ninguém esteja no caminho para atrapalhar. 

— Deixe-o trancado em uma dessas — Pirulão bateu no baú em que os caçadores estavam. — Lá no porão eu cuido do resto.

Após o acordo, a porta foi aberta novamente e o Alfa que entrou deixou o cômodo logo em seguida. 

— AGORA! — Baekhyun gritou. 

Com isso, Chanyeol não teve outra opção a não ser revelar o Ômega e a si mesmo. Quando se levantou, abrindo a tampa do baú, ele sacou uma pistola e mirou diretamente contra o peito do Alfa. 

O Ômega saiu logo depois, estava portando apenas um punhal.

— Que porra é essa!? — Pirulão rosnou olhando chocado para os dois.

— Eu vou atrás do outro! — Baek avisou, mas foi impedido quando Chanyeol o segurou pelo braço, enquanto ainda mantinha a mira no outro. — O tempo está correndo, precisamos salvar o menino! Voltarei às Masmorras, eu prometo! 

Como precursor ele não podia confiar. Aquela era a sua missão, e deixá-lo ir apenas na promessa de que ele retornaria seria loucura, mas ele cedeu. Se Baekhyun não voltasse, seria a segunda falha consecutiva por causa dele.

Mas o Ômega não estava preocupado em fugir, ele mesmo aceitou submeter-se ao interrogatório. Ele seguiu o Alfa mantendo-se fora da vista de qualquer um, atravessando as ruas escuras da silenciosa madrugada.

No meio do bosque para o qual o Alfa se direcionou, havia uma cabana destruída, nem ao menos telhado tinha. Estava coberta por musgo e pela vegetação quase inteiramente, parecia o cenário assustador de uma peça teatral de terror. 

Baekhyun espreitou por trás das árvores. Ele estava munido apenas com uma pequena faca, enquanto o Alfa com certeza possuía alguma pistola. Qualquer passo que desse naquela região faria barulho, devido às folhas secas no chão. Então ele ficou apenas observando. 

Quando o Alfa deixou a cabana junto com o Ômega, Baekhyun exibiu sua presença, com as mãos erguidas. 

— Quem é você?! — Ele mirou a pistola no jovem caçador. Baekhyun encolheu os ombros. O Alfa lhe observou dos pés à cabeça e suspirou satisfeito. — Não é hora nem lugar pra um Ômega andar sozinho por aí. Nunca se sabe quem vai encontrar…

— Que sorte a minha encontrar você. 

— Aproxime-se devagar. — Ordenou. O Ômega raptado olhou para o ruivo com espanto, enquanto este se aproximava calmamente. — Agora, você vai-...

Seja lá o que o Alfa pretendia instruir, foi interrompido quando o caçador lhe desarmou rapidamente, dispondo a única faca que tinha contra o pescoço do mesmo.

O Ômega que estava em cativeiro fugiu desesperado no momento em que se viu livre do Alfa.

— Espera, não corre! — Baekhyun ordenou, mas foi ignorado. — Espera!

— Hahahahah. — o Alfa gargalhou. — Vai ter que me deixar se quiser ir atrás dele.

Sem tempo para uma discussão, Baekhyun passou a lâmina da faca no pescoço dele e o deixou caído no chão, dando seus últimos suspiros na silenciosa floresta solitária.

O Ômega que fugiu na frente teve dificuldade para encontrar o caminho na escuridão, tropeçou em algumas raízes e quase esbarrou em uma árvore ou outra. Quando o alcançou, Baekhyun lançou o corpo contra o dele, derrubando-os no chão.

— Eu disse pra não correr, idiota! 

— Desculpa! — Estremeceu ao notar o sangue que respingou no caçador. 

— Se você tentar fugir outra vez eu vou quebrar as suas duas pernas, e te arrastar até a casa do seu pai! Tá me ouvindo?!

— Desculpa! — O Ômega começou a chorar encolhido. — Não farei mais isso!

Baekhyun suspirou e guardando a faca. Ele saiu de cima e ajudou o outro a se levantar.

— Onde você mora?

— Nabuco. Mas estou hospedado com o meu pai, na casa do governador.

— Vamos. Vou te levar até seu pai. 

Temeroso, ele não tinha outra opção senão seguir o caçador. Somente à medida que era levado a caminho do prédio do governo, o Ômega sentiu-se grandemente aliviado. 

Baekhyun o entregou ao pai pessoalmente. O governador também estava acordado esperando qualquer sinal dos sequestradores, juntamente com o sócio dono de navios mercantes.

— Precisar cuidar melhor do seu filho — o governador Park sugeriu. — Isso nunca acontecerá com os meus. 

— São adversidades.

— Isso é falta de preparo. — O governador insistiu. — Jimin e Jisung já tem o futuro planejado por mim. 

Completamente indiferente àquela conversa, Baekhyun deu as costas e, como prometido, retornou à Câmara, onde Chanyeol já se encontrava.

 O Alfa estava de costas quando percebeu a presença do assassino, pelo aroma de cereja que preencheu aquela câmara.

— Você realmente voltou — disse, virando de frente para o ruivo. Ele ficou apoiado na mesa, observando o Ômega caminhar até uma cadeira. — E então?

— Entreguei o menino ao pai. — Chanyeol assentiu. Baekhyun sentou na cadeira e revelou tranquilamente: — Há um corpo na floresta esperando por você.

— Como disse?

— Eu o matei. Precisa escondê-lo antes do amanhecer.

— Por que você não fez isso?

— Eu odeio fazer esse tipo de coisa.

— Mas você é um assassino.

— Enquanto você tá aqui perdendo tempo comigo, o corpo ainda está lá, contaminando a cena…

Chanyeol andou de um lado para o outro, como se estivesse procurando por algo que ele nem ao menos sabia o que era. Baekhyun manteve o semblante imparcial, mas por dentro estava rindo da agitação do Alfa. 

Por fim, ele abriu um baú e recolheu alguns objetos que iria precisar, para ocultar o cadáver sem deixar pistas. 

— Estou com fome — o Ômega comentou. Chanyeol desviou o olhar do baú, para ele. — Quando pretende me alimentar? 

— Vou trazer alguma coisa pra você comer.

— Bebidas também, por favor. Eu aprecio licor de avelã com um leve toque de ervas finas. — Chanyeol ficou chocado com a ousadia do ruivo. Baekhyun estava fazendo de propósito. — Você parece irritado…

— É o que está tentando fazer? — O Alfa sorriu. — Espere aqui, eu volto logo.

O Ômega assistiu o mais velho deixar a câmara. Ainda sentado, ele estudou o recinto observando os objetos do Alfa, usados para torturar. Se o precursor pretendia vencê-lo pelo cansaço, Baekhyun pretendia deixar as coisas mais divertidas.

É de conhecimento geral o quanto os Alfas são territoriais. Chanyeol demonstrou isso, quando Hendrik entrou em sua câmara sem autorização. Com isso, Baekhyun decidiu que faria uma mudança na decoração bizarra do recinto, na intenção de fazê-lo perder o irritante autocontrole que possuía.

Algum tempo depois, quando retornou, Chanyeol teve uma desagradável surpresa ao encontrar seu local de trabalho completamente diferente. Todos os instrumentos que utilizava para realizar os interrogatórios estavam desmontados, ou fora do lugar. 

— Hmmm! — O ruivo notou um recipiente e uma garrafa nas mãos do Alfa. Enquanto Chanyeol se recuperava, ele tomou posse dos itens, que se tratavam de sua refeição e, para a sua grande surpresa, o licor que havia solicitado. — Que fofo, você realmente trouxe…

— O que aconteceu aqui?

— Eu resolvi te ajudar… — Baekhyun se acomodou próximo a mesa do pêndulo. — Todos aqueles objetos são perigosos demais para estarem tão expostos assim.

— Você só pode tá brincando… cadê o Stuart?

— Quem?

— O rato.

— Aquela coisa peluda e nojenta era sua? Nossa, me desculpe. Eu não sabia. Acho que o perdi durante a arrumação… — disse, fingindo inocência. 

Chanyeol observou o cômodo completamente mudado, mais uma vez. Perto dele estavam algumas caixas, cujas ferramentas estavam amontoadas dentro. Havia um chicote com algumas tiras, onde ele demorou um pouco mais olhando o objeto.

— Hm… acho que você não está muito satisfeito. — Baekhyun provocou.

O Alfa respirou fundo mantendo o semblante inalterável, movendo os olhos de onde o chicote estava, até o ruivo. 

— Não devia ter feito isso.

O Ômega deu de ombros, rumou até um canto da câmara e saboreou sua refeição. Chanyeol voltou a observar o chicote, lutando para afastar de si alguns pensamentos do que poderia ser feito com aquela peça. Com paciência, ele tornou a colocar todos os itens de volta no lugar.

Conforme ele seguia reorganizando a câmara, Baekhyun o assistia enquanto tomava seu licor, perguntando-se como diabos aquele Alfa podia ser tão calmo. 

O Ômega quase se sentiu culpado, mas logo deixou isso de lado quando lembrou que Chanyeol estava mantendo ele naquela cela imunda. Embora entenda que é o serviço de todo precursor, aquele recinto não era nada agradável. 

O Alfa poderia evitar essa situação, se o liberasse daquele buraco de uma vez. Caso contrário, Baekhyun estava muito tentado a descobrir os limites de Chanyeol.

Após tomar todo conteúdo da garrafa, o Ômega sentiu o corpo pesar logo ao fim do licor. Chanyeol o observou dar suas voltas ao longo da sala, enquanto ainda montava o cavalete. Era preciso cuidado com o item para suportar o peso de qualquer indivíduo que fosse posto alí.

Baekhyun se aproximou de onde o Alfa estava, apoiou os cotovelos na mesa e o queixo nas mãos, e passou a observá-lo. Ele tomou nota do quanto as mãos do Alfa eram grandes, e seguravam com muita firmeza as hastes de madeira.

Chanyeol percebeu que o ruivo olhava para si através da visão periférica, ele virou o rosto para encará-lo de volta. Havia mais do que a frieza de um assassino naquele olhos verdes. Ele admirou os contornos no rosto do Ômega, parando na boca, quando o mesmo abriu-a para oferecer: 

— Você quer ajuda?  

— Creio que você já ajudou demais. — Chanyeol voltou a prestar atenção no cavalete.

— Desculpa… — Baekhyun suspirou. O Alfa franziu as sobrancelhas e voltou a olhar para ele. O ruivo estava visivelmente bêbado, e passou a mexer na parte da roupa do mais velho que cobria os ombros, quando voltou a pronunciar-se: — Não devia ter feito isso, sou um infantil. Mas você é tão fofo… 

— Baek…? — Mudou a postura quando sentiu a mão do Ômega encaixar suave em sua face. 

— Você tem o rosto muito adorável, pra alguém que mutila pessoas. 

O Ômega inclinou-se para frente, com a intenção de beijar o precursor. Ele fechou os olhos mas o contato não aconteceu. Chanyeol o deteve tocando suavemente nos lábios dele. Baekhyun sentiu o toque e abriu os olhos.

— Está fora de si. — O Alfa disse. Os lábios do Ômega eram muito convidativos, sim, Chanyeol notou isso com muita precisão. Era difícil não reparar, quando se estava tão próximo. — Você pode descansar na minha cama.

— Claro. Sei muito bem, seu… — Baekhyun afirmou, voltando a ficar em pé. Ele cambaleou um pouco quando saiu de perto do Alfa. — Eu mesmo vou encontrar um cantinho para mim.

Chanyeol assistiu ele se afastando com pouca estabilidade em seus passos, atento, caso o ruivo perdesse o equilíbrio. Mas embora naquela situação, o Ômega conseguiu chegar onde pretendia sem mais dificuldades. 

Baekhyun sentou no chão mesmo, apoiando as costas e a cabeça na parede, decidido a fechar os olhos apenas por um minuto, para que aquela sensação de que tudo estava girando fosse embora.

Continua…

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro

Tags: #chanbaek