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Capítulo 5

Do lado fora da entrada para as Masmorras, Chanyeol refletia sobre o curioso comportamento de seu lobo, que sentiu-se atraído pelo do Ômega pelo simples fato dele ser tão indomável.

— Chany, precisamos conversar  — o Alfa virou o rosto e viu Yoongi se aproximar. — Baek está com você?

— Em minha câmara. 

— Escuta, ele é inocente. Precisa parar com a tortura.

— Mas eu nem comecei.

— Ele falou alguma coisa?

— Ele disse muitas coisas… 

— E?

— E eu fiquei muito excitado.

— Em que sentido?

— Duro feito rocha. — Foi sincero. Só então Yoongi notou a ereção nas calças do Alfa. — Por esse motivo eu não vou mais interrogar ele.

— Vai passar o serviço pra outro precursor?

— De jeito nenhum. Pelo que entendi, Baek odeia esse lugar. Segundo Seungho, ele vai ter que ficar comigo até que eu descubra se ele mente ou não. Vamos ver quanto tempo ele aguenta vivendo nas Masmorras.

— Isso me parece melhor do que duas pernas completamente estilhaçadas. — Yoongi se referia ao que estava na sala com Chanyeol, antes de Baek ser levado até lá.

— Não me julgue, ele me deixou muito empolgado. 

— Posso falar com o Baek?

— Claro — Chanyeol sorriu gentil. 

Ao retornarem para o interior das Masmorras, eles encontraram não apenas o Ômega na sala do precursor, como Hendrik manuseando o arco dele.

— Ah, aí está você — Hendrik jogou a arma de qualquer jeito no chão. O ato não passou despercebido por Chanyeol. — Vim tratar sobre alguns interrogatórios, mas mudei de ideia quando vi esse daí — apontou para o ruivo. — Quero assistir você torturando ele.

— Quem te deu permissão para entrar aqui? —  Por mais que ele fosse tranquilo, Alfas eram naturalmente territoriais. 

— A porta estava aberta — respondeu simples. 

— Você não vai assistir nada. Pode dar meia volta e sair daqui.

— Por que? 

— Porque eu estou dizendo pra sair — Chanyeol respondeu mais simples ainda. — E quem manda nisso aqui sou eu.

— Que se foda... — Hendrik deu de ombros e deixou o local.

— Eu tenho que perguntar… — Chanyeol voltou a atenção para o Ômega. — Você ainda quer me matar?

— Bem que eu gostaria, mas infelizmente não posso.

— Que bom. Pode soltar ele? — Perguntou a Yoongi. — As chaves estão em cima da mesa.

Enquanto o loiro ajudava Baekhyun a se livrar das correntes, Chanyeol agachou-se para pegar o arco do ruivo. Ele verificou se estava danificado, antes de voltar para os outros dois novamente.

— Não está arranhad-... — ele foi recebido com uma forte tapa no rosto.

— Isso foi por ter usado aquela maldita voz!

— Tudo bem, foi merecido — dito isso, o Alfa recebeu mais uma do outro lado da face. — E agora, por que essa?!

— Por ter me deixado preso sozinho, com aquele maníaco!

— Ele fez alguma coisa com você?

— Pra sua sorte, não. 

— Eu não fui tão longe, se tivesse gritado eu voltaria correndo.

— Eu nunca vou gritar seu nome.

Chanyeol arqueou uma sobrancelha ainda encarando o mais novo. Yoongi desfez o contato visual entre eles, quando puxou o Ômega pela mão, um pouco mais afastado.

— Estávamos na sala de treinos, quando o Jack foi enviado pra encontrar a Lucy — o loiro foi direto. — Você não fez, não é?

— Você também não teria feito.

— Por isso não podemos nos envolver com um alvo! É um assassinato, Baek! Você chega e mata. Não existe conversa ou meio termo.

— Fala baixo! — Os dois olharam para trás, mas Chanyeol estava distraído brincando com um rato preso na gaiola. 

— Ele é confiável.

— Fale por você.

— Eu preciso ir, mas não se preocupe. Estamos do seu lado. Se quando o Jackson retornar você ainda estiver aqui, eu venho te informar.

— Vou sair daqui mais rápido do que você imagina.

Yoongi não respondeu, dado que já sabia sobre as intenções do precursor. Quando deixou as Masmorras, Baekhyun e Chanyeol finalmente voltaram a ficar sozinhos novamente.

O Ômega chegou perto, para analisar o estado de seu arco que havia sido jogado no chão.

— Não está danificado — o Alfa deixou o rato para se aproximar dele.

— Vamos acabar logo com isso — ele guardou a arma e sentou na cadeira. — Sem joguinhos. 

Chanyeol apoiou as mãos em ambos os braços da cadeira, e inclinou o rosto para frente, muito próximo ao do Ômega. 

— Não vou te interrogar. Eu já tenho a verdade, só preciso de uma confissão. Você não gosta desse lugar, mas ouviu aqueles Alfas, vai ficar comigo até confessar. — Esperou o ruivo protestar, mas Baek ainda estava ponderando. Ele se afastou. — Podemos dividir a minha cama se você quiser.

— Prefiro dormir no chão. 

Chanyeol olhou para baixo, Baekhyun fez o mesmo. O piso das Masmorras era feito de pedras e estava com restos de sangue, dentes e outras coisas que ele não soube identificar, uma delas parecia um dedo, mas não quis pensar muito no que poderia ser. 

Uma ratazana quase do tamanho de um gato passou correndo e entrou por um buraco na parede. O Ômega arregalou os olhos.

— Boa sorte. — Chanyeol sorriu. — Enquanto isso, se não se importa, eu pretendo continuar com meu trabalho.

Baekhyun se levantou da cadeira e se afastou de todo aquele sangue. Ele passou a buscar pelo cômodo o cantinho menos desagradável para que pudesse descansar. Mas não havia parte alguma. Cada canto daquele lugar estava sujo de sangue.

Parou ao lado de um aparelho utilizado para esmagar cabeças, próximo a ele havia outro que tinha por função quebrar joelhos. Tudo naquela sala era feito para ocasionar muita dor. Enquanto bisbilhotava os instrumentos de tortura, a porta da sala foi aberta por Chanyeol, para que um Beta fosse levado por uma caçadora.

— Naquela cadeira ali — o precursor indicou o local onde o Ômega estava sentado minutos atrás. 

A caçadora levou seu alvo até a cadeira e o posicionou sentado, amarrando seus pés e mãos na estrutura do assento.

— O prazo vai até o amanhecer, para que eu possa dar continuidade à missão — ela entregou um envelope. — Ele precisa falar.

Chanyeol assentiu, e fechou a porta assim que a caçadora deixou o cômodo. Ele abriu o envelope para encontrar o requerimento do serviço. Aquele Beta havia sequestrado o filho de um importante nobre dono de navios mercantes. Era dever do precursor descobrir o lugar do cativeiro.

— Aquele velho sovina me jogou na sarjeta! — O Beta explicou. — Pelo menos vou lucrar vendendo o filho dele no Leilão!

— Hm… — Chanyeol ponderou. — Na verdade você vai me dizer onde ele está. 

— Senta e espera, camarada. O Ômega está bem longe daqui e sob os cuidados de gente da minha confiança. Que importa se eu vou apanhar um pouco? Não há provas de que tenha sido eu, não serei preso e ainda ficarei rico! 

— Você acabou de confessar o crime.

— Pra você, que não é bosta nenhuma. Sim, fui eu! Fui eu, fui eu, FUI EU!! Divirtam-se tentando provar isso no julgamento! — O Beta de nome Letto gargalhou alto. Chanyeol também riu. O sorriso do Beta foi desaparecendo aos poucos. — Do que está rindo?

— Você não vai a um julgamento. Não vai a lugar algum. Você sequer sairá vivo daqui.

— Não pode fazer isso. Você seria enforcado logo em seguida.

— Minha Ordem está acima das suas leis. Você vai morrer, Letto. Se vai rápido ou devagar, a escolha é sua.

— Se é assim, eu nunca vou dizer onde o putinho está.

Baekhyun observava toda a cena, afastado a alguns passos dos dois. Inconscientemente, um arrepio atravessou a espinha. Era ele quem deveria estar naquela cadeira, mas não estava com medo, a sensação era diferente. Talvez um pouco de ansiedade.

— Baek — despertou ao som da voz de Chanyeol —, pode trazer aquele castiçal, por gentileza?

— Esse aqui? — O Alfa confirmou. Ele pegou o suporte com 3 velas acesas e posicionou na mesa ao lado do precursor. 

— Obrigado. — Sorriu para ele. Em seguida, apanhou um recipiente de metal pela asa e segurou em cima do fogo. 

Por que diabos aquele Alfa tinha um sorriso tão fofo, até mesmo quando estava prestes a torturar um diabo infeliz? Deveria ser pavoroso! De alguma forma não podia evitar. Simplesmente não conseguia desviar do olhar dele.

Lotto resmungou e Chanyeol voltou a olhar para ele, por consequência, quebrando o contato visual com o Ômega.

— Onde o menino está?

— Vamos negociar.

— Parece que vai ser do jeito difícil… — Chanyeol empurrou a cadeira do Beta com um pé. Ela inclinou-se para trás, caindo e posteriormente batendo as costas no chão.

— Meu Deus! — Lotto resmungou. 

— Quanto mais você demorar, mais quente o óleo vai ficar — o Alfa advertiu.

— Que óleo?

— O que eu vou despejar na sua boca. 

— Então vamos ficar aqui por muito tempo — o Beta riu. — Enquanto sua velinha inútil trabalha lentamente.

— Eu acho que não, esse material esquenta rápido — Chanyeol analisou o recipiente. — Mas a gente pode testar. Abre a boca pra gente ver.

Lotto comprimiu os dentes, deixando a boca fortemente travada. Ele ainda virou o rosto para o lado, para dificultar as intenções do precursor.

— Não faz assim, vira pra cá. — Lotto negou com a cabeça e resmungou com a garganta. — Viu como as coisas nunca ficam entediantes por aqui? — Perguntou para o Ômega. — Sempre tem alguém como o Lotto, pra deixar as coisas mais divertidas.

Chanyeol deixou o recipiente de metal em cima da mesa, agarrou o cabelo do Beta e virou seu rosto para frente outra vez. Ele pisou na testa de Lotto e manteve o pé ali, forçando-o a permanecer com a cabeça parada. 

Foi uma cena relativamente violenta, de fato, mas Baekhyun manteve a atenção fixa em cada movimento do Alfa. A tranquilidade de quem estava no controle além da postura sempre tranquila, deixava-o muito atraente.

— Agora abre bem a boca. — O Alfa instruiu assim que pegou o receptáculo com o óleo. Como esperado, o Beta não obedeceu. — Tudo bem, vamos fazer do seu jeito.

Isso posto, Chanyeol virou o recipiente derramando o conteúdo nos lábios do Beta. Lotto gemeu, não estava tão quente ao ponto de provocar grandes queimaduras, mas o suficiente para deixar as partes que entraram em contato com o óleo, vermelhas e ardendo. Ele ainda abriu a boca instintivamente para protestar, sua língua também ardeu quando entrou em contato com o produto.

— Tá muito quente? — O Alfa perguntou para o Letto. Ele puxou o cabelo dele com brutalidade. — Acho que não, hein? Nem se formaram bolhas ainda.

— Seu desgraçado! 

Baekhyun sentiu certo incômodo. Não pelo Beta, mas porque seu lobo estava inquieto pelo modo com que Chanyeol lidava com a situação, e por ter sentido desejo de ter o cabelo puxado daquela maneira também. E as mãos do Alfa? Tão firmes com aquelas veias saltando…

— Não tem banheiro nessa porcaria? — O Ômega se levantou de repente.

— Tem sim. Bem ali. — Chanyeol indicou uma abertura que levava a um pequeno espaço escuro.

— Aquele buraco?

— Se quiser pode fazer aqui — disse o Beta. — Pelo menos eu vejo o paraíso antes de chegar no inferno.

— Por que você não esquenta um balde de óleo naquela lareira? — Baek sugeriu ao precursor. — Aproveita e joga na cara desse imbecil! 

Chanyeol olhou para a construção no canto da parede, havia um espaço revestido de materiais não inflamáveis como pedra e tijolo, onde a madeira queimava para manter o local subterrâneo aquecido. A fumaça subia pela chaminé.

O Ômega apanhou uma lamparina e levou consigo até o espaço que Chanyeol chamava de banheiro. Já o Alfa apreciou a ideia do ruivo, e deixou o Beta para colocar o óleo para ferver mais rapidamente, e em maior quantidade.

Continua…

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