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Capítulo 3

Não importa quantas missões complicadas um caçador já teve em sua vida, a primeira é sem dúvidas a pior delas. Apenas pelo fato de que, se falhar, a morte será iminente. Não importa o quanto tente escapar, a Ordem envia os melhores assassinos para que o caçador que falhou, seja apagado da história da instituição para sempre.

Jackson foi o primeiro a cumprir sua missão, assassinando o candidato a governador e rival de Park Shinsung. Yoongi concluiu a missão logo em seguida, capturando um notório capitão pirata e posteriormente, levando o mesmo a condenação.

O próximo a iniciar a primeira missão, para enfim se tornar um caçador, foi Baekhyun. Sua tarefa era encontrar e assassinar Alphonse Damy, um Ômega estelionatário que matava Alfas ricos envenenados, e logo depois os roubava.

Após encaixar o arco nas costas, Baekhyun passou a aperfeiçoar a lâmina da katana, afiando o metal em uma pedra, enquanto Jackson e Yoongi tentavam instruí-lo ao mesmo tempo.

— Essas flechas são muito finas — o lúpus examinou. — Troque por um material mais resistente.

— Não, elas estão boas — Yoongi ponderou. — O problema está na quantidade.

O ruivo suspirou irritado, odiava quando lhe diziam o que fazer. No entanto, manteve-se em silêncio e concentrado em sua atividade. Os Alfas continuaram:

— Esse Ômega costuma usar disfarces, você precisa rastreá-lo bem. Talvez eu possa te ajudar no início.

— Não pode, Jack, você sabe — Yoongi lembrou. — Mas depois que ele matar, talvez a gente possa ajudar a encobrir.

— Chega! — Baek rosnou. — Durante o treinamento eu matei mais alvos do que você, Jack! — Agora virou-se para o loiro: — Yoonie, eu sou tão bom assassino quanto você! Será que os dois não podem me ver como um igual? 

— Desculpem, não pude deixar de ouvir — Yuri, um outro caçador, se aproximou. — Vocês precisam deixar de enxergar o Baek apenas como um Ômega e-...

— Não, Yuri — o ruivo corrigiu. — Quero que continuem me enxergando como um Ômega. Mas um Ômega muito bom no que faz! — Concluiu, encaixando a katana na bainha.

— A gente sabe disso, Baek — Yoongi afirmou dando de ombros. — Não nos julgue, somos protetores por natureza.

— O que ele quer dizer é que sempre vamos cuidar uns dos outros — Jackson adicionou. — Acima de tudo, até mesmo da Ordem.

Baekhyun encarou os três Alfas e assentiu, pois aquele sentimento era recíproco. Ele respirou fundo e os deixou. Assim que pisou fora do Quartel-General, o tempo para concluir a primeira missão teve seu início.

O caçador buscou por Alphonse Damy nos lugares mais ricos frequentados por Alfas da alta sociedade. Quando finalmente o encontrou, o Ômega estava na companhia de um importante político do Império Tailandês.

Baekhyun invadiu sorrateiramente o palácio do então senador. O Alfa encontrava-se tomando banho em uma banheira grande e confortável. O ruivo buscou nos outros cômodos, esquivando-se dos empregados. 

Alphonse Damy já estava em ação no quarto do senador, adicionando todas as jóias dentro de sua bolsa, enquanto um cálice cheio de vinho e veneno aguardava em cima de um balcão. 

— Você é bem escorregadio — Baek comentou, fechando a porta do quarto.

Damy sobressaltou, deixando cair uma pulseira em ouro, diamante e turmalina. Ele observou o Ômega ruivo e revirou os olhos.

— O que está fazendo aqui em cima, criado? — Perguntou com desdém. — Vou exigir que Nicolau o demita, apenas por sua inconveniência de entrar onde não lhe foi permitido! 

— Nicolau é o Alfa que está na banheira?

— É. Por que você não vai chupar ele enquanto faço o meu trabalho? Sei que vocês costumam fazer isso, pra receber alguns trocados a mais no fim do mês — Damy riu alto.

— Como você é repugnante.

— Escuta aqui-... — Alphonse foi interrompido por uma flecha que ficou enterrada no meio da testa dele.

Um fio de sangue escorreu do local, segundos antes do Ômega cair morto no chão. Baekhyun se aproximou do corpo, pensando no que fazer. Não foi exigido uma morte limpa, sendo assim, ele poderia deixar o alvo alí mesmo. 

— Eu já salvei a vida dele mesmo — o arqueiro deu de ombros, se referindo ao senador. — Ele que limpe a bagunça.

Dois meses após dar início a primeira missão, Baekhyun a concluiu com êxito e retornou a Ordem coreana, para finalmente ser reconhecido como um caçador.

— O que você fez com o corpo? — Jackson quis saber. Mesmo que a missão não exija discrição, o Alfa nunca deixava rastros.

— Deixei lá mesmo, pro otário limpar. — Baek disse, Yoongi riu. Jackson revirou os olhos. — O sangue dele deve ter sujado todo o carpete.

— Se fosse eu teria deixado a cena intacta.

— Vai contar pro Chany. — Yoongi sugeriu.

— Pra quê?

— Eu contei quando concluí a minha, o Jack também. 

— Ele foi nosso mentor há muito tempo. Faz anos que não o vejo. Não tem sentido algum em fazer isso.

— Talvez não pra você, mas o Chanyeol continuou sendo nosso mentor — Jackson confirmou. — Yoongi e eu sempre buscamos conselhos com ele.

— Que ótimo pra vocês dois. — O Ômega sacudiu os ombros. — Eu que não vou pisar naquela Masmorra imunda, só pra contar pra um caçador sádico que passei na minha primeira missão.

A conversa não se estendeu mais naquele assunto. Era óbvio que Baekhyun não tinha por Chanyeol a mesma afeição que os Alfas. Para o Ômega, ele foi apenas mais um mentor.

Lee Seungho havia cumprido a sua promessa, e tornou Chanyeol o líder das Masmorras. Era o principal precursor, estava sempre diante dos primeiros interrogatórios que chegavam nas mãos da Ordem. Eram tantos, que o Alfa praticamente vivia naquele local. 

⛓️⚔️⛓️

Baekhyun não era conhecido apenas como o caçador arqueiro, pelo menos na Ordem, ele era famoso pelo motivo de que a maioria dos seus alvos eram Ômegas. Ômegas também cometiam crimes. Ele jamais hesitou ou os subestimou, sendo responsável pelo assassinato ou por levar muitos deles à condenação.

Não costumava se envolver com seus alvos, para não influenciar no momento em que estivesse concluindo uma missão. Não importa o motivo, não importa quem era. Assassinato era apenas assassinato. Assim, pelo menos, era como o caçador tentava manter em mente. Ele seguiu com essa premissa até que um dia recebeu uma demanda que o levaria até o Japão. Sua missão, mais uma vez, era matar um Ômega. 

O alvo foi localizado em uma casa afastada do centro de Kyoto. Era uma Ômega chamada Lucy, o motivo do assassinato não foi especificado, mas o valor era alto.

O caçador estava preparado, com uma flecha direcionada a uma janela da casa que estava aberta. Lucy estava de costas, ele quase soltou a corda do arco, quando um menino atravessou o caminho barrando sua mira, sem imaginar o que estava acontecendo na escuridão do lado de fora.

— Anda garoto, sai logo daí! — Murmurou apenas para si mesmo. 

Aguardou pacientemente até que o menino, provavelmente filho da Ômega, moveu-se para o lado, deixando as costas de Lucy à mostra novamente. Assim que o garoto saiu ela virou de frente para a janela, mas dessa vez Baekhyun largou o arco de vez. O alvo estava com um bebê nos braços.

— Como alguém assim se torna um alvo? — Ele indagou ainda sozinho, observando de longe. — Que merda você fez? 

Aquela Ômega era muito diferente de todos os alvos que teve. Não parecia uma criminosa, estava mais para mãe de família. Baek ainda não havia desistido do assassinato, ele só queria entender por que ela estava metida naquela situação.

Com isso em mente, o Ômega se aproximou da casa e chamou do lado de fora. Demorou um pouco até a porta ser aberta minimamente, e um rosto hesitante surgir no pequeno espaço aberto.

— Olá… — Lucy sussurrou. — O que quer?

— Quero saber porque me mandaram aqui pra te matar. — Foi sincero. A Ômega arregalou os olhos, e só não fechou a porta porque ele puxou a pistola e apontou em sua direção quando ameaçou: — Se fechar essa porta, eu entro aí dentro e te mato na frente dos seus filhos.

— Você vai me matar de qualquer jeito.

— Quer que eles vejam você sangrar até a morte?

Lucy suspirou, cansada. Sem escolha, ela abriu a porta e finalmente permitiu a entrada do caçador. 

— Zack, leva sua irmã pro quarto — ela entregou a neném para o menino. — Fique com ela até dormir.

Obediente, o menino apenas assentiu e subiu as escadas. A casa era muito pequena, e contava apenas com aquele cômodo em que o caçador estava, uma cozinha ao lado, um banheiro nos fundos caindo aos pedaços e o único quarto no andar de cima.

— Você quer alguma bebida? — Ela ofereceu.

— Vire-se de costas. — O ruivo exigiu. — Mãos na parede.

Lucy fez como ele mandou. Após uma revista cuidadosa, o caçador ficou satisfeito e indicou que ela ocupasse o único sofá, que estava bastante desgastado, por sinal. Ele puxou uma cadeira e sentou-se nela, com a pistola descansando no colo.

— Você não é marcado, né? — Ela o estudou. — Claro que não, é muito novo para isso. Quantos anos tem?

— Por que querem que você morra?

— Que diferença isso faz?

— Eu quero saber.

— A pessoa que te pagou pelo serviço, foi um Alfa chamado Adolf? — Baekhyun assentiu confirmando. Ela suspirou com melancolia. — Ele me marcou quando éramos muito jovens, mas se arrependeu assim que nosso primeiro filho nasceu. Nos separamos e seguimos nossas vidas, mas a marca ainda estava presente. Embora ele tente se relacionar com outros Ômegas, eu estarei sempre com ele. Por causa da maldita marca.

— Não há como apagar uma marca, a não ser que um dos envolvidos morra.

— Exatamente. Eu posso te mostrar uma coisa? — Ele franziu o cenho, desconfiado. — São apenas cartas.

— Tudo bem.

Após a permissão, Lucy se levantou com muito cuidado, apanhou uma caixa em cima de uma prateleira mais alta e entregou alguns envelopes ao caçador. Eram cartas, e Baekhyun leu todas. Uma após a outra. 

O conteúdo era perturbador. Adolf exigia em cada uma delas, que a Ômega tirasse sua própria vida e a do menino, para que assim ficasse livre daquela ligação que possuía com ela.

— Esse é o motivo. — Ela afirmou. E logo em seguida solicitou: — Sei que não tem obrigação alguma de fazer isso mas, por favor, depois que me matar, leve minhas crianças a casa de um amigo. Ele é a única pessoa que eu confio o suficiente para cuidar deles.

— Não vou fazer isso.

— Por favor, eu imploro.

— Eu não vou te matar, Lucy.

— Mas…

— Assim que a marca desaparecer, consiga um trabalho e dê aos seus filhos uma vida mais digna. — Ele se levantou e caminhou até a porta. — Não vai mais precisar fugir.

— Mas uma marca só desaparece quando um dos envolvidos morre — a Ômega lembrou.

— Exatamente. 

Lucy compreendeu. Aquele caçador estava decidido a matar Adolf, por ela e seus filhos. 

— Espere! — Baekhyun parou do lado de fora. — Posso ao menos saber o seu nome?

— É melhor que não saiba. Ninguém virá atrás de você, mas caso aconteça, você nunca me viu. — Ele deu as costas e seguiu seu caminho.

Lucy ficou parada na porta, observando aquele que lhe deu a chance de ser feliz outra vez, sem medo. Ela não tinha um nome, mas iria guardar na lembrança o marcante cabelo vermelho e o lindo arco que ele carregava.

Continua…

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