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28 • Vignt Huit {+18}

Robyn Moore

O mais velho caiu no chão e tanto eu, como Niall e Harry ficamos espantados vendo o corpo do homem no chão.

Não conseguimos entender — eu ao menos —, o quão aleatório toda essa cena era. Pois em meio às ameaças contra mim, Dave se enrolou nos próprios problemas fisiológicos do seu corpo senescente e como consequência ele está no chão, imóvel e não conseguia perceber se ele estava respirando. Acredito que tenha morrido.

Como estava mais perto do corpo dei um passo até ele e me agachei. Coloquei seus dois dedos em seu pulso a procura de algum sinal, não senti nada.

— Não estou sentindo o pulso dele, acho que ele morreu — digo, ainda estou em choque então me sento no chão. — Meu Deus, ele morreu!

— Niall, chame a ambulância e peça para alguma das empregadas trazerem um lençol para tamparem o corpo — Harry diz imediatamente. O moreno vem até mim e tenta procurar o pulso do seu avô. Ele não parece encontrar nada porque continua calado.

Então, sem conseguir controlar o nervosismo do meu corpo por ter visto alguém morrer bem na minha frente. Sendo esse alguém, uma pessoa que estava me ameaçando de morte minutos atrás, simplesmente solto uma gargalhada. Harry me olha confuso.

— Robyn?

— Ele disse que iria me matar e morreu — Solto outra risada, mas a gargalhada saia da minha garganta com força. Não era uma risada espontânea e eu apertava minhas mãos no vestido. — Morreu bem na minha frente falando que ia me matar — digo e dessa vez as lágrimas escorrem do meu rosto.

O moreno vem até mim e me abraça. Harry acaricia minhas costas e eu soluço. Não estou triste pelo fato de Dave Styles estar morto para ser sincera. Contudo, não esperava ver o momento que ele morreu e muito menos que seria quando ele estava me ameaçando de morte porque descobriu do Bebê. Ele ficou enfurecido por conta disso e por causa do meu passado, ele não admitiria que o neto vivesse comigo, não era capaz de viver em um mundo em que as coisas não fossem do seu jeito e acabou morrendo sem aceitar as mudanças e afogado na própria amargura. É um jeito triste de morrer, ele não teve progresso, ou talvez, Dave Styles morreu sendo quem é, mesmo que fosse alguém agressivo contra mim.

Harry subiu comigo para o quarto, ele me deixou lá alegando que vai resolver as coisas enquanto tento entender o que acabou de acontecer ou absorver isso de uma forma melhor. Realmente procuro um sentimento semelhante a tristeza, mas não consigo encontrá-lo dentro de mim. Dave estava me ameaçando e morreu. Aquele homem nunca teve amor por mim, não espero sentir nada pela morte dele, ainda sim, parece haver algo de chocante por ter visto ele morrer bem na minha frente. O homem simplesmente se foi e não posso mentir dizendo que não estou bem, na verdade, me sinto bem aliviada por isso.

Aquele homem nunca gostou de mim e sempre fez de tudo para mostrar isso. Sempre ameaçou e jogava Harry a posições que ele nunca gostou. Como assinar ordens de bombardeios e ataques ao Revoltosos. Sei que o moreno dos olhos verdes já foi obrigado a fazer coisas que não gostaria pois o mais velho ainda agia com autoridade sobre ele.

No tempo que Harry desceu para resolver as coisas, eu mandei uma mensagem ao meu irmão e para Kimberly dizendo o que havia acontecido e acredito que quando eles verem isso vão querer fazer uma chamada.

Depois de quase uma hora, Harry voltou para o quarto, nessa altura, eu já tinha encontrado uma distração, estava fotografando pela janela do quarto. Acredito que estava fazendo fotos bonitas, mas tenho que continuar praticando.

No entanto, quando o moreno se sentou na cama, parecia exausto e fui fazer companhia a ele. Deitei minha cabeça em seu colo e Harry começou a fazer carinho no meu braço. Meus olhos ficaram focados nele, tentava entender se ele estava triste pela morte do avô, porque assim como eu, Harry não tem os pais vivos. Agora, seu avô morreu e não é como se ele fosse o único da família, mas Dave Styles, mesmo que para irritar com seus pensamentos retrógrados, era o único da família do moreno que vinha até aqui.

Harry tem uma tia e um tio, mas não fala muito deles e talvez o mais velho tenha arranjado um jeito de afastá-los também, não sei, mas era bem evidente para mim que aquele homem conseguia afastar todos com sua grosseria e os tios de Harry sempre que ele dizia, não pareciam pessoas retrógradas como o avô ou que se interessavam pelos negócios. Ainda sim, não sei se em algum momento, esse mesmo homem foi capaz de ser carinhoso com o neto a ponto de Harry sentir alguma coisa pela sua morte.

— Você está triste? — pergunto, Harry parece sair do seu mundinho. O moreno me olha e penso em repetir a pergunta, mas ele me responde.

— Não, mas é estranho ver alguém morrendo — suspira e concordo com a cabeça.

De fato, é sim, mas parando para filtrar meus sentimentos, não consigo me sentir triste, mas também não me sinto tão bem, talvez seja o choque.

— Por que ele queria te matar? — Harry pergunta.

— Descobriu sobre o Bebê — murmuro e passo meus dedos na mão dele que não estava me fazendo carinho. — Mas talvez só tenha sido a faísca para explodir a raiva dele, afinal Dave nunca gostou de mim.

— De toda forma, ele não vai mais fazer nada contra nós — Harry diz aliviado e me abraça. — Vamos ficar bem. — O moreno beija minha bochecha e sorrio.

— Está menos chateado? — Olho para ele. Mais cedo ele estava chateado porque talvez eu esteja mais para menstruar do que para gerar um bebê.

Sei que esses resultados negativos vem o irritando, mas como sei, não quero vê-lo assim, seria o fim. Porque finalmente parecemos ter tudo, mas ainda sim para Harry parece faltar algo.

— Nós vamos ter esse bebê, apenas me sinto ansioso — desabafa. Fico observando o rapaz e a mão de Harry toca minha barriga.

— Sabe que bebês são barulhentos não é? — digo e o moreno sorri.

— São sim e sujam a fralda toda hora — ele ri. — Talvez podemos esperar mais um pouco se o seu resultado der negativo.

— Ora, estava pensando em combinar que você trocasse as fraldas pela madrugada já que quer tanto um bebê — brinco e Harry me encara.

— Ha! — Uma risada forçada sai de seus lábios e ele começa a fazer cosquinhas em mim. Dessa vez, minhas gargalhadas são sinceras. — Engraçadinha.

— Nada mais justo para quem está ansioso por um bebê, uh. Vai ajudar a trocar as fraldas? — pergunto divertida, afasto as mãos de Harry na minha barriga e ainda sorrio para ele. Harry se inclina e beija meu queixo.

— Vou trocar as fraldas, ajudar a dar comida, colocar para dormir, consolar quando os pesadelos chegarem e ser duro quando fizer pirraça — murmura e beija minha testa. — Eu tenho noção de qual é o custo de um bebê Robyn. E é com você que eu quero pagar ele.

— Ótimo — sorrio e Harry cola nossos lábios. É um beijo que começa devagar, mas logo se intensifica e as coisas começam a se esquentar.

O moreno leva a mão até meu seio e aperta enquanto seus lábios se movem contra os meus de forma excitante. Também movo os meus lábios, mas pela posição que estamos, tudo que tenho é sentir os toques de Harry em meu corpo. Não demora muito e o moreno abaixa as alças do meu vestido, ele puxa para baixo a parte do busto e segura meu queixo.

Seus lábios beijam meu pescoço e descem pela minha clavícula e chegam no meu seio, a língua de Harry brinca com meu mamilo enrijecido e ele acaba dando um chupão ali. Solto um suspiro baixinho e seguro sua mão. Porém, ele solta para enfiar a mão por dentro do meu vestido, o moreno afasta a calcinha e seus dedos são ágeis em encontrar meu clitóris.

Caramba! Eu amo quando esse homem está quente para mim.

Harry volta a me beijar enquanto me estimula e rapidamente perco meu fôlego, porque o movimento de seu dedo é intenso e certeiro no meu ponto de prazer. O moreno segura meu pescoço e me dá selinho.

— Abre esses olhos, Robyn — diz, na verdade, ele manda. Obedeço e meus olhos encaram seus olhos verdes.

O moreno está ali dominado pela luxúria e nem parece que o bizarro aconteceu conosco horas atrás. Lembrar disso, estragaria o clima e consigo me esquecer facilmente disso quando os dedos de Harry entram em mim.

Gemo e mordo meus lábios. Não desvio meus olhos com os dele e vejo quando ele sorri.

— Goza para mim, vai — pede e seus dentes raspam no lóbulo da minha orelha. Tremo quando seus dedos se movem em mim de maneira gostosa e sei que estou perto. Mas tento segurar a sensação. Ele sorri e começa a ir mais rápido. — Vamos, Baby — diz e gemo baixinho seu nome como resposta. Ele sorri.

Harry continua a mover seus dedos em mim e tento segurar mais a sensação, volto a fechar meus olhos e ele me beija. O moreno tira os dedos de mim, afasto nossos lábios e reclamo. Como resposta, ele apenas sorri e tira minha cabeça do seu colo. Vejo-o tirar as calças e eu termino de tirar meu vestido.

Pelo desespero, eu estou em cima de Harry mais rápido do que imagino e ele logo entra em mim. Um gemido sai de nossos lábios e eu começo a mover meu quadril. É intenso e quente. Meu sangue ferve, meu coração acelera e tê-lo em mim é bom. Minha pele já está suando e o contato que tinha com a pele dele apenas me fazia esquentar mais.

Harry segura meu cabelo e seus olhos tornam a me encarar. Sinto meu corpo tremer, cheguei lá, mas não paro, continuo meus movimentos. Contudo, o moreno se deita na cama, eu deito junto com ele e antes que o moreno pudesse fazer algo, ele dá um tapa forte na minha bunda.

Em seguida, ele segura minha cintura com firmeza e agarro os lençóis quando sinto suas estocadas fortes e profundas dentro de mim. Não demora muito e sinto quando ele goza também. Quando ele me preenche e geme meu nome desesperado. Nós nos beijamos mais uma vez e caio no outro lado da cama.

— Você me enfeitiça, sabia?

— Não fiz nada — murmuro e jogo o lençol em cima do meu corpo.

— Você quem acha — murmura e passa o dedo na minha coxa.

Pensei em dizer a ele sobre a festa de Liam, mas sinceramente prefiro que estejamos em casa, mesmo que não tenha sentimentos sobre Dave e Harry também não tenha. Vai ser melhor ficarmos em casa essa noite, vamos conseguir absorver melhor as coisas e lidar com outras.

Além disso, talvez Harry descanse do trabalho que ele vem tendo, isso também vem o estressando e por mais que uma festa relaxe, hoje não foi um dia fácil. Movo minha mão e começo a fazer cafuné no moreno.

— Eu te amo — minha voz sai baixa, mas estou sendo sincera quanto a isso. Eu o amo.

Harry sorri e beija minha testa.

— Também amo você — sorri. — Hoje Liam dará uma festa. Ele acredita que agora as coisas vão se acertar e fui convidado a ir na inauguração do primeiro Hospital Real na Cidade Baixa.

— É inacreditável que eles passaram tanto tempo sem um Hospital Real — murmuro e um pensamento inevitável vem à minha mente. Que é: Se houvesse um hospital grande assim na Cidade Baixa, minha mãe poderia estar viva agora.

Sinto os dedos de Harry acariciando minha bochecha.

— É bizarro, mas agora as mudanças virão — diz e viro meu rosto. O moreno sorri para mim. — Vou garantir elas por você e pelo nosso futuro — sorrio e beijo o rapaz.

— Por todos — digo entre o beijo e ele balança a cabeça.

Às vezes me esqueço o quão poderoso Harry Styles pode ser, assim como influente também e não deveria me esquecer disso. Já que foram as decisões dele que trouxeram mudanças, foi o apoio dele que ajudou com que as pessoas fossem ouvidas. Isso irá dar certo, tem que dar porque estou cansada dessa Revolta, dos erros dos velhos poderosos que aplicam suas ordens ultrapassadas para um mundo que muda a todo mundo. Além disso, o meu coração apenas anseia por essa mudança.

Afinal, bem antes da Revolta eu já esperava por elas.

Uma semana depois...

A Cidade Baixa continua como em minhas lembranças. Não parece que se alterou, mas as pessoas parecem diferentes do que me recordo. Ainda sim, a paisagem continua a mesma.

Imensas áreas verdes misturadas as plantações. O terreno de algumas fazendas não é exclusivo para certas plantações onde o trigo se mistura com o milho, que se mistura com o girassol e que se mistura com a cana e outras espécies nativas. São terrenos diversos para garantir a saúde do solo. Ou terrenos que se misturam à floresta, como era na minha primeira casa.

A casa de barro era bem perto de uma floresta, havia um pequeno terreno de trigo onde colhíamos e levávamos até a fazenda para o preparo do material, mas a maior parte da floresta era preservada e aproveitamos ela para colher frutos essenciais. O dono da fazenda deixava com que ficássemos com alguns, mas outros eram usados para vender na feira, o pecado dessa prática era que os lucros não eram repartidos para meus pais e eles só ganhavam o necessário para não termos fome e nem sempre era o suficiente.

Essa foi uma das reivindicações dos Revoltosos, melhoria na forma de como são pagos e tratados.

O chefe da fazenda em que vivia, não era um homem mau, mas nem muito bom. Quando minha mãe adoeceu, ele não nos deu auxílio e isso deixou meu pai desesperado a ponto de me vender. Não foi culpa dele, decisões desesperadas acontecem em momentos caóticos, estávamos passando por um.

Agora, me questiono se esse momento não tivesse acontecido eu teria conhecido Harry e não é romantizado minha dor, meu sofrimento e as feridas que ganhei por ter sido levada a Casa Anjo Vermelho, mas penso que se tivesse continuado aqui como eu estaria? Eu teria encontrado Harry Styles em algum momento? Ou, onde eu estaria agora? Minha mãe teria sobrevivido se eu tivesse continuado?

Porém, todas essas respostas vêm de forma bem evidente em minha mente, teria sido mais uma vítima da Revolta que foi intensa aqui e deixou marcas, talvez eu acabasse morta ou talvez estivesse com prima Emma enquanto presenciava a morte dos meus pais.

Não acredito que vou chegar a uma conclusão certa se continuar a me afundar nesse pensamento, por isso, apenas aproveito o momento e tiro algumas fotos.

O carro nos deixou bem no centro da Cidade Baixa, vários prédios velhos que se misturam a outros que foram incendiados. Pessoas andando apressadas pela rua de terra e a poeira subindo sempre que o vento assopra. Mas no meio desse lugar, tem um prédio branco e enorme com letras vermelhas bem lá no topo: Hospital Real da Cidade Baixa. Um lugar onde todos podem ir quando necessitam de ajuda e que não irão pagar por isso. É pouco, diante da necessidade desse lugar, mas é um começo.

Então, além de fotografar as pessoas no outro lado da rua, as construções e os carros velhos. Também tiro fotografias deste hospital.

— Você está ficando boa com isso — Harry fala atrás de mim, viro meu corpo e sorrio. O homem está usando um terno e só consigo pensar que é um dia quente. Ele deve está odiando isso, mas é o que o momento exige.

— Você acha? — olho para a tela da câmera fotográfica vendo a última foto que tirei. Uma mãe com o filho no colo. Eles estão na entrada do hospital. Eles sorriram para essa última foto, mas tem outras que estão sem sorrisos, mas os olhos estão brilhantes.

— Tenho certeza, Baby — beija minha bochecha e sorrio.

Viro meu corpo para ficar de frente ao moreno. Ele me encara e apenas sorrio.

— O que foi? — Harry pergunta curioso.

Hoje parece que será um bom dia, em que poderia acreditar que mudanças virão. Meu coração se enche de euforia por isso, ao mesmo tempo que se enche de nostalgia e melancolia. Pois uma parte triste do meu passado marca esse lugar. Ainda sim, ter voltado para a Cidade Baixa depois de todos esses anos me faz sentir felicidade também. Pois, foi nesse lugar que cresci, foi onde aprendi a andar e a falar. Onde aprendi a fazer flores de algodão e a me entupir de sorvete de milho verde. Foi onde tinha amigos tão inocentes quanto eu e apenas curtimos a infância brincando no lago ou correndo pelas plantações. Por um breve instante me pergunto onde todos eles estão. Espero que estejam bem, prefiro acreditar do que estão.

E infelizmente, esse também é o lugar que me tirou meus pais. Ainda sim, meu coração já não consegue mais doer como antes, como ontem e acredito que seja por causa da energia de esperança.

Queria que Aaron estivesse aqui para ver isso, pois ele lutou por isso. No entanto, ainda irá demorar mais alguns dias para ele conseguir sair do emprego das docas e voltar para cá. Para casa. Não falo do lugar, mas perto de mim, como família e agora vou precisar dele comigo também.

— Robyn, o que houve? — Harry pergunta e percebo que ele está preocupado. Apenas sorrio para ele. Seguro a mão do moreno e direciono até minha barriga.

Esse é o dia que as mudanças começam, o dia que as pessoas estão sendo ouvidas e suas exigências estão sendo levadas a sério. Hoje também é o dia em que não consigo me sentir triste, porque descobri que vou ser mãe.

— Eu estou grávida, Harry.

Essa sensação boa poderia continuar para sempre.

Continua...

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