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12 • Douze {+18}

Robyn Moore

Meu irmão está vivo, assim como minha mãe. Eu não sei descrever ou definir o que estou sentindo. O meu pai morreu devido a revolta, ele ficou arrependido de ter me colocado nessa situação. Os meus pais não recebiam meu dinheiro, como Marcus disse para mim, ele na verdade, nunca fez isso. Mentiu para mim durante todo esse tempo. Fiquei sem saber sobre minha família durante todo esse tempo e eles de mim. Porque mentiram para todos nós.

Me lembro muito bem do dia que saí de casa, minha mãe estava com febre e nem se tocou que eu estava indo embora. Quando me despedi dela para vir até a Cidade Alta ela estava delirando de febre e pensou que eu era apenas uma garotinha de cinco anos e não uma adolescente de quinze. Mamãe pensou que eu estava indo brincar no lago, porém eu estava indo embora.

Subi em uma carroça com meu pai e pelo chão de terra, cheio de poeira nós fomos até a fronteira. Papai dizia para mim no caminho que seria temporário, que na Cidade Alta eu aprenderia a ler, a escrever, que eu teria uma vida melhor e receberia dinheiro. Ele também disse que iria me visitar sempre que desse. Quando chegamos na fronteira, um homem usando roupas caras me olhou de cima a baixo. Eu nunca soube o nome dele, mas ele me olhou como os chefes dos meus pais me olhavam. Não gostava daquele olhar, acho que na época não o entendia direito.

Ele disse: Ela tem quantos anos mesmo?

Papai respondeu: Quinze, ela sabe fazer tudo de casa e já cuidou de algumas crianças.

O homem mais velho não deu importância ao que papai disse, ele apenas pagou o mais velho. Lembro do abraço longo que nós demos e papai disse que iria me ver em breve. Também disse que as coisas iriam melhorar. Duas grandes mentiras, aquela foi a última vez que eu vi meu pai e as coisas não ficaram bem.

Quando entrei no carro, o homem me levou diretamente para A Casa Anjo Vermelho, disse que não precisam de empregadas e que garotas da minha idade ganham melhor fazendo outras coisas. Quando cheguei lá, me fizeram uma série de perguntas e me ajudaram a me limpar. Na mesma noite eu parei na casa do Styles, eu estava nervosa e com medo. Ter encontrado o Harry no meu primeiro dia foi o que me acalmou, mas apenas foi a calmaria antes da tempestade.

Depois daquela noite tive que ceder meu corpo para coisas que não queria, para coisas que eu não entendia como funcionava e foi Natalie que me ajudou. Foi ela que deu a ideia de enviar dinheiro para meus pais e cartas também, eu estava sem notícias e tinha tanta coisa acontecendo em torno de mim, Natalie me ajudou, foi uma amiga e espero que ela esteja bem na Casa ou que ela tenha encontrado uma forma de ir embora de lá também.

De toda forma, a minha família não foi totalmente perdida e nos reencontramos de alguma forma. Minha mãe e meu irmão estão vivos.

Sinto que posso desmaiar por saber de tudo isso, por saber da verdade e descobrir que ela é totalmente o inverso do que me contaram. A necessidade de ir imediatamente para a Cidade Baixa e ver minha mãe tornou-se algo grande em meu peito. Isso porque a última vez que eu a vi, ela estava tão doente que mal se deu conta do que aconteceu.

— Robyn? — Harry aparece no meu campo de visão. Estamos na sala de jogos. Louis e Liam estão jogando sinuca e eu estou sentada no sofá de couro do moreno de olhos castanhos. Ele tem um lugar bom para festas aqui e eu tenho boas lembranças de todas elas, ou pelo menos, de quase todas elas.

— Hm? — tiro meu dedo na boca e o moreno oferece um copo de coquetel para mim. Eu pego, ele é laranja e talvez seja cítrico, gosto de coquetel cítrico também.

— Podemos voltar. — fala e eu nego com a cabeça. O moreno senta-se ao meu lado e eu deixo a cabeça em seu ombro.

— Então o segurança e motorista do Harry, é o seu irmão? — Liam fala depois de fazer sua jogada.

— E também estava no atentado na Casa Anjo Vermelho. — Louis completa. O atentado que me fez perder o bebê, mas não o culpo. Marcus também me fez sentir triste dizendo que meus pais morreram.

Foi uma mistura de sentimentos ruins.

— Ele faz parte do grupo dos revoltosos. — Liam fala mais baixo e me olha. Respiro fundo. Sim, ele é. Entretanto, o quão perigoso é afirmar isso? Principalmente em uma festa como essa recheada de pessoas.

Olho em direção a porta e ela não está totalmente fechada.

— Acho que esse não é o lugar para falar sobre isso e nem a hora. — Louis fala, olho para o homem e ele sorri um pouco para mim. Sinto a mão de Harry na minha perna e respiro fundo. — Ela acabou de descobrir que a mãe e o irmão estão vivos e isso é realmente insano.

— Totalmente insano. — digo e bebo o coquetel. Olho para o moreno dos olhos verdes ao meu lado, ele me olha com atenção, não demora muito e Harry inclina para beijar meu pescoço.

— Quer mesmo ficar aqui? — pergunta sussurrando. Eu o encaro e me sinto lisonjeada pela sua preocupação. Harry é a melhor pessoa que eu poderia ter conhecido aqui.

— Eu estou bem, Baby. — digo e deixo minha cabeça no ombro dele. Fico observando Louis e Liam jogarem a sinuca. — Quem perder aí, vai sair porque eu quero jogar. —

Liam olha para o amigo ao seu lado.

— Quer desistir agora para evitar uma perda humilhante Tommo?

— Jamais, Payno.

Sorrio vendo os amigos, enquanto sinto as carícias dos dedos de Harry em minha perna. Eu não quero voltar para casa agora, isso significaria que eu me afundaria de pensamentos, me tornaria ansiosa e não dormiria. Portanto, eu prefiro perder meu tempo aqui, nesta festa, jogando sinuca, vendo uma corrida de carros, além de estar perto do irmão. O meu irmão.

Isso é totalmente insano. O meu irmão mais velho está mesmo vivo e tão perto de mim. Tento me controlar para não descer as escadas agora mesmo e ir até ele. Conversar com ele, escutar suas histórias e saber o quão envolvido com os revoltosos ele está. Afinal, eu não quero que ele entre em situações perigosas sem a necessidades, mas como eu sei, essa luta dos revoltosos só irá acabar com a liberdade conquistada assim como os direitos básicos que precisam com toda a certeza serem aceitos.

Entretanto, eu não me aprofundo mais nos meus pensamentos ou na ansiedade de ver o meu irmão. Eu apenas jogo sinuca com meus amigos, bebo e curto a festa. Mesmo que hora ou outra eu me veja pensando sobre minha família.

{•••}

Harry cai do outro lado da cama suado e um sorrisinho se forma nos meus lábios.

Eu não pensei que estivesse animada para isso ou com energias suficientes, mas quando chegamos em casa o embalo simplesmente aconteceu e nós estamos no quarto de hóspedes, o meu novo quarto, enquanto o moreno divide o dele com sua esposa. Entretanto, ele está aqui comigo depois de termos bagunçado os lençóis.

Eu gosto disso. O melhor de tudo, quando termina é apenas silêncio e nossas respirações. Não preciso me preocupar em lutar com a vontade de desistir e relaxar, eu posso fazer isso. Posso passar a noite aqui.

Porém, Harry tem que ir. Kimberly havia dito para mim que prefere que Harry passe as noites com ela, tenho certeza de que isso não mudou e talvez esteja pior se ele não obedecer essa simples ordem, nós nunca podemos duvidar da capacidade de ninguém de ferrar com nossas vidas. Para mais, o moreno a rejeita, contudo, ela deveria aceitar isso e eu não entendo o porquê dela não aceitar isso. Harry não quer nada com ela, seria mais fácil para ela aceitar isso, pedir a anulação do casamento e seguir sua vida. Porém, não posso julgá-la. Não ainda. O mundo é uma loucura e talvez tenha detalhes e parágrafos na vida de Kimberly que a impeça de ser uma pessoa que não interfere na vida alheia.

— Robyn? — Harry me chama e deixa seus braços em volta da minha barriga. Ele me agarra.

— Quero dormir. — reclamo brincalhona e fecho os olhos. Ele ri baixinho e beija minha nuca. — Me deixa dormir. — continuo a reclamar.

— Você não quer dormir nada. —fala e rola comigo na cama. Eu solto uma gargalhada e fico em cima dele. — Está bem acordada.

— Porque você tem formiga na bunda e não me deixa dormir. — digo brava e Harry fica sorrindo para mim. — Sem sorrisinhos, estou bem séria. — cruzo meus braços e as mãos de Harry seguram a minha cintura e ele me deixa mais perto do seu membro.

— Para de enrolar as coisas, uh. — inclina-se e beija meu seio. Minha pele se arrepia. — Só vamos aproveitar que somos jovens e não ficamos cansados rápidos. — murmuro e chupa meu seio. Mordo meus lábios quando os lábios caem no meu mamilo e agarro seu cabelo.

— Você tem que voltar para o seu quarto. — sussurro e ele ignora o que eu disse e passa o dedo bem cima do meu clitóris. Minha intimidade ainda está bem molhada e ele me estimula esquentando meu corpo ainda mais.

— A nossa maior diferença, Baby. — Harry levanta a cabeça me olhando. — É que eu não luto contra as minhas vontades. — Sem demorar muito mais que isso, ele está dentro de mim novamente e eu solto um gemido.

Agarro o ombro de Harry e ele começa a me estocar. Arranho sua pele enquanto sentia ele entrando em mim e me invadindo cada vez mais. Ele sabe exatamente o que fazer para sentirmos prazer e eu movo meu quadril, encaixando com o quadril dele. Nós dois gememos quando nossos quadris começam a se mover juntos e parece uma guerra de quem sabe fazer melhor. Só que eu quero mais toques e por isso eu deixo ele continuar com as estocadas e o beijo.

O moreno retribui o beijo de forma intensa e ainda tinha gosto de licor. Álcool e doce. Éramos nós, ele estava me sentido e eu estava sentindo ele. Harrt sabe também que eu estou gostando.

Eu também estava chegando lá. Não era minha intenção, mas parece que quanto mais orgasmos seguidos eu tenho, mais fácil fica de alcançá-los depois e o mesmo para o moreno. Afasto-me dos seus lábios e ele está com a cabeça tombada para trás. Seguro a sua bochecha e o faço olhar para mim.

— Olhando para mim. — mando e ele apenas sorri para mim e vira um pouco o rosto beijando minha mão. Nós mantemos nossos olhos fixos e eu volto a rebolar.

Minhas pernas tremem e eu apenas continuo, colocando tudo de mim aqui, porque ele coloca tudo dele também. Meu corpo ferve cada vez mais e meu sangue já está cheio de prazer para liberar para meu corpo. O meu coração bate a cada segundo mais rápido e eu não ouso desviar meus olhos nos olhos dele. Porque ele é tudo que eu preciso.

Nós chegamos ao nosso climax juntos e eu sinto ele me preenchendo. Meu corpo treme e ele continua me estocando fazendo minhas pernas tremerem mais. Aperto seu ombro sentindo um dos melhores orgasmos da minha vida e Harry beija meu queixo. Sussurro seu nome sentindo-me em completo êxtase e ele me segura.

— Você é linda, Robyn Moore. — sussurra no meu ouvido fazendo minha pele se arrepiar. Ele beija meu pescoço suada e deixo minha cabeça deitada no seu ombro.

Seu dedo indicador percorre a covinha das minhas costas e eu continuo arrepiada. Beijo a clavícula do moreno e levanto meu olhar o encarando.

— Não fala para eu ir embora agora. — diz como se tivesse lido meus pensamentos. Sorrio um pouco e passo meu dedo no seu queixo. — Eu sei que eu tenho que ir, mas eu quero esperar você pegar no sono.

— Agora vai me deixar dormir? — pergunto e um sorriso largo forma-se em seus lábios.

— Sim, vou deixar.

Saio de cima dele. Aconchego-me nos seus braços, deitando minha cabeça no seu peitoral onde consigo ouvir seu coração acelerado.

— Obrigada. — fecho os olhos. — Obrigada por tudo. — digo bem baixinho e deixo o sono invadir meu corpo enquanto sinto as carícias de Harry.

— Eu te amo, Robyn Moore. Então tudo é por você.

{•••}

Na manhã seguinte quando eu acordei, eu não vi Harry no quarto e quando eu desci, soube por Niall que ele já foi ao Centro Comercial. Kimberly estava com um sorriso convencido no rosto e eu apenas soube que ele voltou para ela no fim da noite. Por enquanto, as coisas vão ser assim, mas eu posso lidar com isso. Já tive que lidar com pessoas piores.

Depois do meu café da manhã procurei pelo meu irmão e o encontrei perto da fonte, observando os muros. Assim que chego até ele meu coração acelera é uma ansiedade misturada com uma felicidade que sou incapaz de descrever. Talvez nunca seja capaz. Eu tiro uma fotografia que tenho com ele do bolso da minha calça e o entrego antes de dizer algo.

É uma fotografia velha e gasta, mas atrás dela com as letras infantis de Aaron está escrito: Os olhos escuros de mamãe estão em você.

Como um desconhecido saberia sobre isso? Aaron é mesmo meu irmão e ele é igual como a fotografia dele de quando criança.

— Eu peguei essa foto antes de vir para cá. Era a única lembrança física que eu tinha de você. Não queria te esquecer, porque a mamãe e o papai nunca se esquecerem. — digo e o mais velho sorri para mim.

— Robyn...

— Isso é loucura, você estar aqui depois de anos. — mordo meus lábios. — Eu nem sei o que te dizer ou perguntar.

— É mesmo estranho.

— Nós... Você pode me dizer como. Mamãe está mesmo bem? — pergunto perdida nas minhas próprias palavras e eu nunca me senti tão desajustada. Quero dizer, não sei ao certo o que sinto. Bagunçada? Com certeza, e, eu não faço ideia do que dizer, mas com certeza quero conversar com Aaron. Saber sobre meus pais, como foram esses anos que eu estive longe deles. Quero saber sobre tudo.

— Sim, ela está. — acena com a cabeça e sorri um pouco. — Eu converso com ela, uma vez por semana pelo comunicador holográfico. Amanhã é o dia, você...

— Sim! Eu quero ir! — digo cortando o homem à minha frente e ele ri um pouco.

— Ótimo, ela vai amar ver você. Mamãe fala de você sempre, como você gostava de brincar no rio ou quando você fez uma flor de algodão para se desculpar por ter chamado ela de feia e fedorenta. Ou quando apenas fazia algo errado. Ela amava suas flores de algodão. — diz e instantaneamente as imagens desse momento invadem minha cabeça. Fiz isso, era apenas uma criança atrevida, mas eu sabia como me desculpar e que eu tinha que fazer isso.

— Realmente não tem como ir até a Cidade Baixa? — pergunto e ele suspira.

— Está pior, mamãe trabalha na casa dos gerentes de fazenda. Então, ela está segura, mas as revoltas lá estão piores. — aceno com a cabeça e abaixo minha cabeça olhando para meus pés. — É arriscado, Robyn. — ele toca meu queixo e levanta minha cabeça. — Não é impossível. — pisca para mim. Sorrio e aceno com a cabeça.

Uma onda de expectativa preenche meu corpo, eu ando até a espreguiçadeira perto da piscina e meu irmão me acompanha. Nós conversamos mais, ele me conta sobre como era na outra fazenda de algodão que ele foi trabalhar e do incêndio que houve lá. Eu conto sobre como conheci Harry, que ele foi gentil comigo e mentiu por mim. Conto que só aprendi a ler porque um dos homens que passava as horas comigo me ensinava a ler. Era um homem velho, sozinho e de alguma forma tinha conhecimentos que quis compartilhar comigo.

Aaron me contou que papai ficou amargo devido ao arrependimento que sentiu por ter me vendido e perdido, ele não foi mais o homem alegre que eu conhecia e disse que foi bom eu não ter visto o que ele se tornou e pediu para eu conservar as boas lembranças de papai. A nossa conversa durou apenas meia hora e eu queria que fosse mais, porém um dos seguranças o chamou.

Trocar de turno e Aaron combinou de me levar até a Praça, onde tem o prédio de comunicação holográfica. Disse que iríamos pela manhã, pois é quando está mais vazio. Irei ver minha mãe, mesmo que por um holograma e me sentia radiante por isso.

Quando meu irmão foi tirar seu descanso, eu entrei em casa e queria encontrar Niall para contar para ele sobre isso. O loiro não sabe que Aaron é meu irmão, nem que minha mãe está viva. Ele me confortou em tantos momentos ruins que eu tenho que compartilhar esse momento bom.

Quando eu estou passando pelo corredor eu vejo Kimberly com uma mulher loira ao seu lado.

— Robyn! — Kimberly sorri para mim, ela está com esse sorriso desde de manhã. Não sei o que houve para isso. Ela teve bons sonhos? Harry a tocou?

Não a respondo e nem penso que Harry e ela transaram. São apenas pensamentos ruins e eu tenho que focar nos bons.

— Robyn, essa é a minha irmã. Celie. —fala apresentando a mulher loira. Apenas aceno com a cabeça.

— Oi. — digo sem importância.

— Não liga maninha, Robyn é uma prostituta. Logo irá embora. Quando eu engravidar, Harry terá outras prioridades que não ela. — diz, a loira ri divertida e me encara.

Vejo no olhar de Kimberly um certo tipo de olhar traiçoeiro, quase como se ela estivesse me desafiando para cair no jogo dela, mas não me deixo cair. Não é sobre ela.

— Minha criança que bom que te encontrei. — Senhora Tina diz e me viro. A mais velha vem até mim. Ela segura meu pulso. — Venha, vamos cuidar da sua queimadura.

Eu não me queimei, mas deixo Senhora Tina me levar para longe dali.

Continua...

Notas: Oioi meus amorecos como vocês estão? 

Espero que bem, bebendo muita agua? O tempo aqui ta seco que nossa senhora um golao atrás do outro

Gostaram do capitulo? Por favor nao deixem de comentar posso nao ta respodendo mas to vendo juro juradinho que vou responder vocês.

Me digam, o que acham que pode acontecer ein?

Espero que estejam gostando. Anna. Xx

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