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faking it

— Foi a noite mais desconfortável da minha vida — S/n comentou assim que abriu a porta do apartamento e deu espaço para Sadie passar.

— Não pode ter sido tão ruim.

As duas tinham combinado de se encontrar - três dias depois do encontro de Sadie e dois dias depois encontro de S/n. E sim, isso tinha acontecido.

Sadie saiu para um encontro e S/n fez o mesmo.

A garota pensou por um tempo que talvez fosse realmente hora de tentar algo com alguém, ainda que toda a situação com Harley ainda doesse - ou pelo menos ela achava que doía - então ligou para Jess e a relembrou do dia em que ela disse que tinha uma garota do trabalho que talvez fosse alguém legal o suficiente para S/n tentar algo. Elas então marcaram um encontro.

E S/n tentou, muito mais do que deveria até, mas foi a noite mais desconfortável da vida dela.

— O primeiro encontro depois de um término é sempre o mais difícil — a ruiva disse.

Ela ocupou o espaço no carpete da sala, de frente para televisão e observou quando S/n tomou o lugar ao lado dela. A mais velha esticou um dos braços e envolveu Sadie nesse abraço de lado. As duas perdidas na conversa recente enquanto Love Actually passava de fundo - porque era o que S/n estava vendo antes da ruiva chegar.

— Ok — S/n balançou a cabeça negativamente — Como você sabe que isso não vai ficar pior? Você só teve um encontro.

— Como isso pode ficar pior? — Sadie deitou o rosto com cuidado no ombro da mais velha — Quero dizer, ter o cara terminando o jantar, não pagando nada, se aproximando de mim, colocando uma mecha do meu cabelo para trás e então dizendo alguma frase clichê na esperança de que funcione.

— Você está descrevendo um encontro dos sonhos se comparado ao meu.

— Não pode ter sido tão horrível — ela repetiu — É sério.

— Na verdade começou bem, ela era uma garota bem legal e nós estávamos conversando, nesse restaurante árabe que ela queria ir. Eu estava fazendo alguma piada idiota que normalmente faria você rir mas ela não esboçou nenhuma reação. Então foi um jantar rápido. Nós pedimos dois pratos simples e fomos embora. Nada. Nem um sorriso. Aí começamos a andar pela rua e eu perguntei "hey, aonde você estudou?", e ela respondeu que estudou em Michigan State e eu me lembrei da Harley, aí do nada eu me vi no meio de uma crise de ansiedade, e meu coração começou a bater muito rápido e eu comecei a suar-

— A Harley foi para Michigan State? — Sadie interrompeu S/n.

— Não. Ela foi para Northwestern mas são duas escolas no Top 10 do país e eu lembrei disso e fiquei tão chateada que quis ir embora.

— S/n... — Sadie falou com cuidado. Ela se afastou um pouco para conseguir encarar S/n, e focou o olhar no dela — Leva tempo essas coisas. Talvez leve meses até que você consiga aproveitar um encontro assim..

— Talvez...

— E talvez leve mais tempo ainda até que você consiga dormir com alguém.

— Bem, eu dormi com a garota com quem me encontrei — S/n deu de ombros.

— Espera — Sadie tomou espaço, deixando a mão de S/n se afastar dos ombros dela — Você dormiu com a garota do encontro?

— Sim.

— Oh.

— Foi muito rápido?


(...)

Jess não entendia a relação entre S/n e Sadie, porque ela já tinha visto as duas juntas e aquilo parecia muito uma relação romântica, muito mais do que qualquer outra que S/n tivesse tido.

Ela e Harley quase se casaram, isso era um ponto, mas sendo honesta Jess nunca sentiu nada entre elas - quase como se S/n estivesse acomodada. E ela não falava em voz alta, mas Harley ter se apaixonado e deixado S/n antes do casamento foi a melhor coisa que poderia ter acontecido com ela. Jess apenas não queria ver a amiga presa naquele relacionamento sem graça.

Com Sadie ela parecia outra pessoa - Jess reparou nisso. Ela planejava esses pequenos encontros - ainda que insistisse que eles fossem totalmente amigáveis - falava horas sobre a ruiva, e é importante destacar isso porque ela não costumava falar tanto de Harley. Ela e Sadie eram bem diferentes e isso era perfeito, Jess via como Sadie conseguia manter a atenção de S/n.

— Eu não entendo esse relacionamento — Jess foi sincera.

S/n, que estava segurando um taco de baseball, se afastou um pouco enquanto as máquinas com as bolas esperavam para serem iniciadas, e então desviou o olhar para a amiga.

— O que você quer dizer? — ela juntou os olhos, por conta do sol. 

Ela tinha esquecido os óculos e isso tinha sido uma péssima ideia. Tinha sol em New York! 

O céu estava estranhamente aberto.

— Você gosta de passar o tempo com ela? — Jess perguntou se levantando e se colocou apoiada na grade, para ficar mais perto de S/n, que estava do outro lado da grade.

— Sim.

— Você acha ela atraente?

— Claro. Você já viu ela? Ela é perfeita!

— E ainda sim vocês não estão juntas. 

— Não — S/n balançou a cabeça.

— E qual o motivo disso? Você tá com medo de ser feliz e ter, provavelmente pela primeira vez na vida, um relacionamento legal?

— Vamos lá — S/n riu sem humor — Por que você não pode me dar crédito nisso? É um passo enorme para mim, Jess, ser amiga de uma garota como a Sadie e ter uma relação assim que não envolva Sexo. Eu nunca fiz isso. Eu quase sinto como se eu estivesse amadurecen-

— Você já terminou de usar a máquina? — uma criança, com pouco mais de nove anos, interrompeu S/n. Ele estava também do outro lado da grade, e carregava um taco consigo e tinha esse boné na cabeça. A expressão entregava que ele estava apressado, querendo treinar e querendo ver S/n sair dali.

— Eu tenho um bolso cheio de dinheiro para conseguir mais horas aqui e eu cheguei nesse lugar primeiro — a mais velha encarou o garotinho — Ok?

— Você não chegou aqui primeiro — ele cruzou os braços.

— Cheguei sim.

— Não chegou não.

— Cheguei sim, little creep — ela revirou os olhos — Agora vai lá com a sua mãe que eu não vou demorar aqui — ela fez um movimento com as mãos e viu a criança se afastar. S/n então se voltou para Jess, que a encarava com esse sorriso no canto do lábios — Aonde eu estava?

— Você estava falando que sentia como se estivesse amadurecendo.

— Ah, é... É isso. É bem libertador, eu sinto como se conseguisse falar tudo com a Sadie.

— Você tá falando que pode falar com ela coisas que não pode dizer para mim? Eu sou sua melhor amiga! — Jess disse ofendida, mas era mais brincadeira que qualquer outra coisa.

— Não, é diferente. É completamente diferente. Eu conto tudo para você, mas tem coisas que simplesmente não falamos porque nos acostumamos com isso mas com ela... Tipo, na outra noite eu contei sobre o meu encontro, sobre como saí com essa garota e ficamos e foi bem legal, eu a levei para um lugar maluco na cama e ela na verdade miou.

— Você fez alguém miar?

— Sim! — S/n sorriu orgulhosa — Esse é o ponto. Eu posso dizer essas coisas para a Sadie e a coisa legal sobre isso é que eu não tenho que mentir sobre nada porque eu nunca estou pensando sobre como levar ela para cama, eu consigo ser eu mesma.

— Legal, legal... Mas, hm, você fez alguém miar?

(...)

— Então o que você faz com essas garotas? — Sadie perguntou. Ela e S/n estavam nesse pequeno restaurante, comendo um sanduíche enorme de pastrami. O lugar estava completamente cheio e elas estavam espremidas em uma mesa de duas pessoas, uma de frente para a outra. Alguns dias tinham se passado, e alguns encontros casuais também - S/n estava um pouco mais confortável em levar algumas garotas para sair — Você leva elas para cama e aí sai de lá pela manhã?

— Claro — S/n confirmou.

— E como você faz isso? O que você diz?

— Eu digo que tenho uma reunião ou algo assim, um jogo de squash...

— Você nem joga squash.

— Mas elas não sabem disso — S/n deu de ombros — Elas acabaram de me conhecer.

— Isso é terrível.

S/n deu uma mordida no sanduíche, e sem se importar tanto acabou falando com a boca ainda cheia.

— Eu sei. Eu me sinto terrível — ela terminou de mastigar — Hm, foi mal.

— Tudo bem... Só, eu fico muito contente de nunca ter me envolvido com você. Eu acabaria como uma dessas garotas, com você me deixando às três da manhã, e você nem tem uma lareira — ela disse a última parte totalmente aleatória. Isso era bem ela.

— Por que isso importa? Você sabe que isso não é sobre você, né? E você nem conhece as garotas com quem eu saio.

— Isso é um pouco sobre mim. Você é uma afronta para todos os humanos. Eu sou humana — Sadie brincou.

— Olha,  eu não me sinto exatamente bem sobre isso mas eu não vejo ninguém reclamando.

— Claro que não vê. Você já está na porta quando elas pensam em dizer qualquer coisa.

— Mas elas tem um tempo bom.

— Como você sabe?

— Como assim "como eu sei?"

— Por que elas... — a mais nova fez um gesto com as mãos.

— O que isso quer dizer? — S/n fez o mesmo gesto.

— Como você sabe que elas... — ela repetiu o gesto.

— Ok, o que você tá tentando dizer, que elas fingem orgasmo?

— É possível —Sadie deu de ombros.

— Eu vou embora — S/n brincou que ia se levantar e isso tirou uma risada de Sadie, que revirou os olhos também.

— Todo mundo já fez isso, você sabe, fingir.

— Não comigo.

— Como você sabe?

— Porque eu sei.

— Oh certo, eu me esqueci. Você sabe de tudo.

— Qual o motivo da ironia?

— Nada, é só que isso já aconteceu com todo mundo.

— Pode ter acontecido mas você acha que eu não sei a diferença?

— Não — Sadie respondeu sincera.

— Por favor, não seja ridícula — S/n revirou os olhos.

Sadie apenas encarou a mais velha. Ela tinha um olhar quase estranho, e então a voz dela tomou conta do espaço naquilo que parecia o começo de um gemido.

S/n se afastou um pouco, tentando entender o que estava acontecendo.

— Tá tudo bem? — ela perguntou mas não recebeu realmente uma resposta de volta. 

Pelo menos não a que ela esperava.

— Oh Deus, oh Deus, oh sim, oh Deus, ótimo, sim, eu vou, oh - sim, sim, sim! Deus, querida, querida, Deus, querida, oh Deus. Ai Deus, ai Deus, Deus. Obrigada.

Sadie finalizou o pequeno momento com uma reverência - a atenção do restaurante totalmente voltada para ela e S/n - e mordeu um pedaço do sanduíche que tinha pedido, sorrindo inocentemente.

— Você é maluca, garota — S/n comentou.

— E é por isso que você gosta de mim.

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