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airport


June, 2024.

Sadie e Joe estavam se beijando no meio do aeroporto. Se beijando como se fossem passar um ano longe um do outro - mas seriam apenas quatro dias.

Quatro dias que passariam rápido, e ainda assim eles estavam em uma das cenas mais dramáticas dos últimos tempos. Com Sadie envolvendo os braços ao redor do pescoço de Joe, o garoto com os braços ao redor da cintura dela e os dois se beijando com carinho, cuidado, como se a vida dependesse daquilo.

Sadie, por sinal, estava ótima. O estilo dela tinha mudado um pouco em cinco anos mas ela ainda lembrava em alguns detalhes aquela garota que saiu de Atlanta em direção a um sonho muito específico em New York City. 

Ela definitivamente não era nenhuma Cate Blanchett, uma Anne Hathaway ou mesmo uma Jennifer Lawrence no meio cinematográfico mas ela estava chegando lá. Ela tinha feito alguns filmes conhecidos, participações em séries e agora estava nessa sitcom com Joe e mais alguns outros atores tão novos quanto ela - era quase uma versão atualizada de 'Friends' e estava fazendo sucesso porque as pessoas ainda gostavam daquela ideia, tanto que a HBO MAX, a plataforma responsável pela série, já tinha a renovado por mais uma temporada.

Ela conheceu Joe durante os testes para a série, isso tinha sido há quase um ano e meio atrás e desde então eles eram inseparáveis - com uma amizade extremamente forte que parecia ser o tipo que duraria para o resto da vida - mas então, um mês atrás as coisas começaram a acontecer entre os dois - talvez o fato deles interpretarem um casal na série tivesse bagunçado um pouco as coisas para eles e então ambos decidiram dar uma chance para o que estavam sentindo, e tudo parecia caminhar em direção a algo certo e duradouro.

Sadie pelo menos esperava que sim.

No início do terminal do aeroporto, S/n sugiu.

S/n.

Ela estava ótima também. Usando um terno mais despojado num tom de azul mais escuro e um sobretudo preto por cima - ela tinha essa aura que era de algum jeito muito atrativa e parecia bem melhor do que cinco anos antes.

No fim, as coisas tinham dado certo. Ela tinha se formado um ano antes, trabalhava agora em uma firma grande de nome Reddick & Lockhart, com sede em Chicago e com uma filial em New York, e estava morando no SoHo, no bloco mais desejável da cidade de New York, em um apartamento situado na rua Prince entre a Mercer e a Broadway. O lugar era enorme, tinha essas janelas gigantes que iam de um canto ao outro da parede, com uma vista perfeita, e o apartamento em si ainda estava meio vazio mas S/n não parecia com pressa para decorar tudo de uma só vez.

Ela também estava a um passo de se casar, claro - e nem conseguia acreditar nisso. A coisa é que no segundo ano de faculdade ela conheceu essa garota incrível que estava em uma das classes da manhã que ela tinha. Então elas começaram a conversar, com um mês começaram a namorar e no fim da faculdade S/n pediu Harley em casamento.

S/n a amava, de verdade - bem, ela pelo menos achava que sim. As coisas eram fáceis com Harley, elas se divertiam na maioria do tempo e pensar em passar o resto da vida com ela não parecia algo ruim.

E acho que no fim S/n pensava que era isso, certo? Você encontrar alguém com quem sentisse que talvez conseguisse viver o resto da sua vida. Ela não queria acabar sozinha, e acabar com Harley não parecia ruim.

S/n se aproximou de Sadie e Joe, se aproximando de onde deveria se preparar para embarcar. Ela seguiu em linha reta, sem se preocupar com o casal que ainda estava se beijando mas então, em sua visão periférica, ela teve quase certeza de que conhecia a pessoa que estava envolvida naquele beijo e sendo quem era ela não se importou nenhum pouco em dar alguns passos para trás e parar ao lado do casal, apenas para ter certeza.

Joe e Sadie continuaram o que estavam fazendo, derramando carinho como se o mundo fosse acabar, até que S/n limpou a garganta e isso foi o suficiente para chamar a atenção dos dois.

Joe foi quem se afastou e encarou S/n levantando as sobrancelhas em surpresa.

Sadie reconheceu S/n de imediato.

— Eu achei que era você — S/n disse — Joe! S/n, S/n Hart.

— S/n — Joe sorriu simpático e estendeu a mão na direção de S/n — Brooklyn Heights?

— Sim — ela sorriu — Como você está?

— Bem, muito bem.

— Eu sabia que te conhecia de algum lugar — S/n comentou — Ainda fazendo testes por aí?

— Na verdade eu estou em uma série agora, e as coisas estão dando certo — ele disse.

— Oh, isso é ótimo!

— Pois é, mas e você?

— Eu estou trabalhando na Reddick & Lockhart.

— Ganhando bem, eu imagino — Joe disse, dando uma olhada no que S/n vestia.

Aquilo era um terno da Gucci?

— Pois é — ela deu de ombros — Eu sou boa no que faço e a Diane Lockhart pareceu gostar mesmo de mim. Sei lá, eu sou praticamente a filha que ela nunca teve — S/n sorriu — As coisas deram certo de algum jeito.

Joe assentiu sem saber mais o que dizer.

S/n assentiu também.

Um silêncio terrível recaiu por sob a situação, enquanto isso Sadie estava com as mãos entrelaçadas as de Joe, se perguntando se S/n lembrava dela - mas torcendo para que não.

Como que se lembrando de algo - e para o desespero de Sadie - Joe se virou um pouco e então olhou para a ruiva por alguns segundos, ele então sorriu e disse:

— Oh S/n, essa é minha namorada, Sadie Sink. Sadie, essa é a S/n Hart, nós morávamos no mesmo prédio há uns cinco anos atrás, em Brooklyn Heights.

— Oi — Sadie a cumprimentou e S/n teve a impressão de que a tinha visto em algum lugar mas ela não conseguia se lembrar exatamente aonde.

A memória dela já parecia terrível e ela só tinha vinte e dois anos.

— Oi — a mais velha sorriu simpática mas não se preocupou em tentar lembrar se já tinha visto aquela garota em algum lugar, por isso ela continuou — Bem, eu preciso ir mas nos vemos por aí, Joe!

O garoto assentiu e disse um "tchau" breve, observando S/n se afastar.

Quando a garota sumiu da vista dele e de Sadie, a ruiva se voltou para o namorado e comentou:

— Ainda bem que ela não me reconheceu.

— Como assim? — ele perguntou interessado. 

— Eu dirigi com ela de Atlanta para cá depois que terminamos o colegial e foram as quatorze horas mais longas e desgastantes da minha vida — Sadie disse. Pelo menos era assim que ela se lembrava.

Ok, elas tiveram bons momentos, mas isso foi o quê? Duas horas "legais" dentro das quatorze? 

É, ela ainda se arrependia de ter aceitado fazer aquela viagem com S/n - e se arrependia de não ter a expulsado do carro no meio do caminho.

— O que aconteceu?

— Ela flertou comigo e na época estava namorando uma das minhas melhores amigas... Deus, eu não me lembro o nome dela... Era algo com "A", "Alice"?... Não, Ah! Amanda, esse era o nome dela. Enfim, ela namorava a Amanda Reece.

— E aí?

— E aí o quê?

— Ela flertou e você...?

— Eu disse que nada aconteceria porque ela namorava uma das minhas melhores amigas mas que podíamos ser amigas e então ela veio com essa história de que pessoas que se acham atraentes em uma relação a dois não podem ser apenas amigas, que isso sempre dá errado.

Joe balançou a cabeça positivamente mas não disse nada, ele apenas beijou Sadie mais uma vez - dessa vez apenas um encostar de lábios - como que não dando tanta importância para a história em si.

Mas Sadie parecia querer focar naquilo.

— Você acha que isso é verdade?

— O quê?

— Se você achar alguém atraente você pensa que não pode ser amiga dela sem tentar algo?

— Bem, eu te acho atraente — Joe deu de ombros e Sadie riu de leve.

— Eu vou sentir sua falta — a ruiva comentou.

— Eu também — ele devolveu — Eu te amo.

Sadie o encarou surpresa.

Era a primeira vez que ele dizia aquilo - na verdade era a primeira vez que qualquer um dos dois falava aquilo.

— Você ama? — ela perguntou como que para ter certeza.

— Eu amo.

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