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𝗧𝗛𝗜𝗥𝗧𝗬

( 𝗿𝗲𝗮𝗹 𝗹𝗶𝗳𝗲 )









































𝗜𝗙 𝗜 𝗖𝗔𝗡'𝗧 𝗛𝗔𝗩𝗘 𝗬𝗢𝗨

Não teve um minuto desde que Chris desceu do avião em Los Angeles que ele não tentou entrar em contato com Savannah.

Gregg tinha sido muito bom em colocar medo no rapaz, mas não havia possibilidade nenhuma dele terminar com Allie sem lhe dar uma explicação ou ainda, sem tentar reverter a história com quem estava causando o problema.

Ele nunca imaginaria que uma amiga tão próxima fosse revelar-se como uma pessoa manipuladora e invejosa, que preferiu tentar destruir a felicidade de terceiros do que seguir em frente.

Chris não teve a oportunidade de rejeitá-la porque os sentimentos em si nunca foram assumidos da parte dela, mas depois que Savannah ameaçou mexer com a sua garota, qualquer consideração que ele tinha para com ela, deixou de existir.

A preocupação estava o deixando meio alheio, no entanto. Depois do baque inicial de descobrir a traição de Savannah através de Gregg, ele tentou agir como se tudo estivesse bem. Mas, Allie o pegou de surpresa quando disse que estava apaixonada por ele.

Eu estou apaixonada por você. Ele ainda se lembrava de como ela sussurrou aquilo enquanto adormecia nos seus braços. Infelizmente ele travou bem na hora, não conseguiu responder e até respirar foi difícil quando o ouvido dela estava tão próximo da sua boca e... eu poderia ter respondido.

Ele não era o maior consumidor de filmes de romance como Allie, mas sabia que era nesses desencontros e palavras não ditas que o casal entrava na espiral do término.

Sim, Chris estava disposto a recomeçar com um namoro de verdade e fazê-la feliz como nos filmes, mas passar pela tragédia antes do ponto alto não o agradava muito.

Então, ele estava vivendo por uma resposta.

Esperava que Savannah fosse corajosa e dissesse sim ao encontro que sugeriu desde ontem. A história só precisava ser tirada a limpo e Allie nunca saberia quão baixa era a amiga em quem ela tanto confiou.

Na noite de segunda-feira, ele já estava desanimado, apesar de não ter desistido. A última mensagem que enviou foi há algumas horas e ele estava tentando trabalhar em outra coisa para não ser consumido pela espera.

Então, lá estava a sua resposta.

Abriu rapidamente as mensagens e rolou pela tela do celular.

Olhou a localização e não gostou do lugar tão público escolhido. O ponto de encontro sugerido por ela foi o Griffith Park, considerado uma das principais atrações da cidade do cinema. Felizmente também não ficava muito longe da casa dos trigêmeos e com um Uber, Chris estaria lá em vinte minutos.

E o ocorreu, enquanto caminhava em direção a garota que lhe esperava sob as luzes do belo observatório, que ele precisava estar blindado contra qualquer coisa que ela tentasse jogar contra seu relacionamento com Allie. Era mais do que óbvio que sendo capaz de ameaçar, Savannah também era capaz de inventar mentiras.

Ela sempre estava meio distante dele, mas parando para analisar com mais cautela, seus olhos o vigiavam como a raposa que procurava sua presa, sempre observando de longe e esperando o momento certo para atacar.

Há quanto tempo ela estaria obcecada por ele? Porque de jeito nenhum Chris considerava aquilo como gostar dele ou coisa parecida.

No fundo, ele estava relutante porque não queria que tivesse de ser assim. Savannah poderia ser como uma garota qualquer que tem seu coração quebrado, mas segue em frente porque o mundo não acaba por isso. No entanto, a raiva voltou a inflamar a chama no peito do homem quando ela sorriu para ele toda receptiva, como se estivessem ali por coincidência.

Desde quando ela era tão delirante assim?

— É bom te ver, Chris. — O sorriso dela parecia inabalável.

— O que você quer, Savannah?

— Oh, você não precisa de tanta hostilidade comigo. É Allie quem merece toda essa raiva, lembra?

Ela estava tão próxima que Chris conseguia diferenciar as cores de seus olhos sob as luzes coloridas que iluminavam o observatório. Ele deu um passo para trás e o sorriso sorrateiro dela se tornou ainda maior - como se isso fosse possível.

— Você não vai querer fazer uma cena, não é? — Ela fez um biquinho e discretamente apontou por cima dos ombros de Chris. — Eles não precisam de muito motivo para arruinar sua carreira com uma manchete.

Ele não hesitou em olhar para trás e encontrar quase que uma equipe inteira de paparazzis com câmeras nas mãos, esperando o menor dos sinais para começarem a fotografar o que seria a capa dos sites de fofoca na manhã seguinte.

— Por que você está fazendo isso? Você os contratou? Isso é doentio, Savannah. — A voz do homem era ríspida, mas baixa. De repente se viu encurralado por ela.

— Não precisa ficar tão na defensiva. Eu achei que nós nos dávamos bem.

— Prefiro não me dar bem com alguém que está me ameaçando.

— Só se sente ameaçado quem deve, querido. — Savannah revirou os olhos. — E esse pode não ser o seu caso se você cooperar.

Ela tinha aquele sorriso no rosto quando entrelaçou o braço com o de Chris e o arrastou para dentro do observatório. Bem, pelo menos eles estavam longe das lentes dos paparazzis... Mas não havia muito o que comemorar quando Savannah estava o apertando indecentemente.

— Tira as suas mãos de mim e me explique o que você quer — Chris disse, assim que notou por todo o perímetro do observatório, que só havia os dois ali.

Ela tinha armado a porra de um encontro falso?

Ter um sobrenome tão importante no mundo artístico realmente abria portas, mesmo que Savannah tivesse optado por não usá-lo. Seu pai era o editor de uma das maiores revistas da cultura pop do país, e a mãe, uma modelo famosíssima nos anos noventa, colocou a mão em dinheiro sujo para fazer os dois primeiros filhos do casal entrarem para Harvard. Os Dunne não eram presos por seus crimes ou criticados por suas extravagâncias e quando a caçula adotou o sobrenome inventado, Vanity, todo mundo achou que ela seria a única pessoa honesta em sua família.

Chris não conhecia os pais dela, mas tinha certeza que os valores passados por eles eram a chantagem e a desonestidade.

— Eu quero que você não se engane por quem a Allie é. E seja mais grato por eu ter salvo a sua bunda daquela vez. — Ela bateu as mãos no vestido curtíssimo, como se ele realmente estivesse empoeirado e não brilhasse mesmo com aquela quantidade de paetê.

Ele engoliu em seco porque, é claro que ela tinha outra carta na manga.

Chris e Savannah não tinham muito contato realmente, mas um dos momentos mais próximos que tiveram, foi quando ela o ajudou a sair de uma confusão com Vinnie Hacker e Ethan Dallas numa festa há um ano.

A festa tinha tudo para dar errado quando envolvia menores de idade e bebida alcoólica, mas Chris sentia que precisava ficar por lá mesmo quando seus irmãos e a maioria dos amigos resolveram ir embora.

Ethan Dallas era a mais sensação da internet, seus vídeos de dança ou os áudios que usava faziam tanto sucesso que todos os influenciadores queriam estar por perto para aproveitar o hype. Em uma dessas casas para criadores de conteúdo, ele conheceu e se tornou muito amigo de outros influenciados e entre eles, Vinnie. Ethan não tinha a melhor reputação nos bastidores, mas como essas informações não eram vazadas para o público, ele mantinha as "amizades" e os bons números.

Poderia ser implicância ou esperteza, mas Chris não iria com a cara de nenhum deles. E ele estava certo, afinal. Na tal festa, durante uma partida de Beer Pong que ele foi obrigado a jogar - e jogou toda a cerveja que deveria beber fora enquanto os outros estavam ocupados demais com a própria embriaguez para perceber -, uma piada foi feita com o nome de Allie. Isso deu corda para Ethan falar da garota, de seu corpo, de seu jeito e de como Vinnie deveria fazer com ela. O que impressionou foi ele estar lá e não ter o impedido. Vinnie não estava rindo do que seria a piada, mas também não cortou a brincadeira maldosa.

Foi onde iniciou as confusões que marcaram aquela festa. Chris nunca tinha sido agressivo assim com ninguém, mas precisou esconder a mão machucada por três dias depois de socar o queixo de Ethan.

Savannah foi quem o encontrou logo depois que o soco foi desferido e o tumulto de adolescentes confusos se formou para ver o que estava acontecendo. Ela conseguiu levá-lo para fora da casa sem que mais pessoas gravassem toda a confusão e aquilo fosse parar nas redes sociais. Chris se perguntava até hoje se Ethan ao menos sabia quem tinha o batido, de tão alterado que ele estava na ocasião.

Depois, ele soube que Vinne e Ethan também se estranharam e que a festa terminou em mais brigas e polícia envolvida. Ele não sabia também que Allie continuou na festa até o final e que a partir dali que o relacionamento dela declinou.

Chris nunca disse a Allie sobre como seu ex-namorado se comportou naquela noite e não entendia o porquê. Ela merecia saber que ele era omisso e condescendente, mas ao mesmo tempo não merecia saber que havia errado tanto em seu julgamento por alguém que gostou tanto de verdade.

— Você não sabe quem é a Allie. — Ele defendeu, resolvendo ignorar a segunda parte do argumento dela. — Você não parece saber quem é você.

— Uau, você parece mesmo ter se apaixonado de novo por ela. — Ela riu com escárnio. — Não diga que eu não te avisei quando ela te deixar de novo por qualquer probleminha. Sabe que é isso o que Allie faz, não é? Foge. Corre de você.

— Você não sabe disso.

Ele vacilou e ela percebeu, seu rosto expressava vitória.

— Não? Eu me pergunto onde estava quando ela fez isso com você e todos os caras que vieram depois. Allie não se compromete porque o ego dela sempre virá em primeiro lugar e é lamentável que você tenha se apaixonado pela mediocridade dessa garota de novo.

— O que você sabe sobre mediocridade e se apaixonar, Savannah? Porra, olha o que você está fazendo!

— Tem razão, eu achei que estava apaixonada por você, mas não posso me rebaixar a mediocridade que você aceita.

— Então me deixe em paz, cacete!

— Tão fácil assim? Depois de ter feito de mim a pobre coitada? Você não vê o que a internet está falando? As pessoas já perceberam como estamos distantes e...

— Ah, então isso é sobre o seu ego?

Talvez não tenha sido a escolha de palavras certas porque o rosto de Savannah endureceu como se Medusa tivesse a transformado em uma estátua de pedra. Seus olhos, porém, pegavam fogo, estavam vividos de raiva e rancor.

— Eu posso fazer isso parecer uma traição, Christopher. — Savannah não estava mais sendo debochada, no entanto, ele continuou achando que ela tinha enlouquecido. — E em quem você acha que ela vai acreditar?

Ele pensou em virar as costas e sair, mas ela estava se aproximando ameaçadoramente.

— Na amiga que cometeu um erro inocente por pensar que vocês não estavam juntos de verdade ou no garoto que a enganou, veio ao meu encontro e a traiu quando supostamente também estava apaixonado por ela?

Uma onda de raiva gelada passou por ele e suas mãos fecharam-se em punhos. Mas Chris deu outro passo para trás, enjoado em tê-la tão perto.

— Por que você faria isso?

— Porque eu posso. — Savannah deu de ombros, voltando a pose debochada. — Porque é chato ver Allie ganhando em tudo quando eu sou melhor. E eu gosto da ideia de tirar algo dela, para variar.

— Você é dissimulada, Savannah. Se acha que vou deixar que...

— Pois bem, Christopher. Você não precisa me deixar nada, porque ou você colabora ou sai perdendo em todos os cenários possíveis. Prefere magoar aquela vaca que já te magoou inúmeras vezes ou jogar fora o sonho dos seus irmãos por uma mancha horrível em sua reputação de garoto exemplar?

— Você não faria isso.

— O covarde aqui é você. Eu sei bem do que sou capaz.

Bem, ele sabia agora.

Ela o deixou ir depois de vê-lo implorar por um tempo para pensar e na volta para casa, Chris chorou os sólidos vinte minutos do trajeto no banco de trás do carro particular.

Ele se escondeu em seu quarto e ficou acordado a madrugada inteira repassando tudo o que Savannah havia inseminado em sua mente. A voz dela era alta e clara, gélida e ameaçadora.

E em quem você acha que ela vai acreditar?

Chris poderia dar esse voto de confiança em Allie, ser mais rápido e contar tudo o que Savannah estava aprontando. Mas sua história não seria capaz de convencê-la da versão coitadinha que a suposta amiga era capaz de inventar.

Ele estava nas mãos dela, sua reputação, seu relacionamento estavam nas mãos dela. E subestimá-la seria um grave erro.











































i. é aquele ditado i go 'round and 'round...

ii. vai ter rivalidade sim, mas gerenalizada 😍 todo mundo contra todo mundo até que se prove o contrário, gostaram?

iii. eita que chegamos no capítulo 30 e eu já tô assim 😭😫☹️ espero que tenham gostado até aqui e vejo vocês em breve 🫶🏻

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