𝗘𝗜𝗚𝗛𝗧
( 𝗶𝗻𝘀𝘁𝗮𝗴𝗿𝗮𝗺, 𝗿𝗲𝗮𝗹 𝗹𝗶𝗳𝗲 )
𝗮𝗹𝗹𝗶𝗲𝗰𝗮𝗺𝗲𝗿𝗼𝗻
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𝗮𝗹𝗹𝗶𝗲𝗰𝗮𝗺𝗲𝗿𝗼𝗻 acho essa coisa de beijar sob o visco muito ultrapassado, já pode acabar 💋
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alliepoets A LEGENDA-
mtthewz que lindos sentados comportados combinando roupinhas
↳ mega_met44 vou deixar vocês pensando isso ao invés de saberem que esses pratos quase voaram pela sala 🤩
nicolassturniolo o jesse comprando o suéter mais bonito do mundo pra você, acho que ele não entendeu o propósito da nossa brincadeira 😭
↳ jessesherwood Ninguém me disse que era para ser um suéter feio!
↳ alliecameron shhhh não escuta ele jesse você acertou direitinho 🥰
allliexcameron pq o austin tá te dando o dedo do meio-
↳ alliecameron não lembro (eu estava ofendendo ele
savannahty sentindo tantaaaa falta de vocês 😭
↳ alliecameron estou voltando meu amor 😖
↳ christophersturniolo estamos que terror né sav
christophersturniolo postar a foto de como esses biscoitos deram errado e ficaram todos torrados fedendo a casa você não posta
↳ alliecameron some pfvr tá todo mundo pedindo
christophersturniolo não entendi porque está postando a minha imagem
↳ alliecameron infelizmente não deu pra cortar você e ainda tive que confirmar três vezes que não era gore porque o instagram estava desconfiado dessa sua cara feia
↳ christophersturniolo 🖕🏻
matthew.sturniolo a última foto deveria ser a primeira que linda o meu amor
↳ alliecameron sai daqui cachorro velho
allinniefavs oi allie (na intenção de ser sua
vinniehacker feliz natal noelzinha 🤍
↳ alliecameron feliz natal grinch que faz academia 😼🤍
↳ vinniehacker grande esse apelido hein
↳ alliecameron passei muito tempo pensando nele gostou?
↳ allinniefavs VOLTEM VIDAS
↳ detailshacker @allinniefavs credo apaga isso antes que o vincent ache que é hate
❝ 𝗠𝗜𝗦𝗧𝗟𝗘𝗧𝗢𝗘 ❞
𝑎𝑙𝑙𝑖𝑒'𝑠 𝑝.𝑜.𝑣
Natal era meu feriado favorito sem sombras de dúvida. As luzes enfeitando a cidade, as roupas quentinhas junto a desculpa de poder beber mais café por causa das baixas temperaturas, o tempo de qualidade com a família depois de um ano corrido e os presentes, tanto dar quanto receber, era a melhor parte para mim.
Eu já havia superado o fato de passar o Natal em Boston, afinal, era lá onde metade das minhas pessoas favoritas moravam e seria realmente egoísta da minha parte ficar chateada com isso apenas por causa de uma pessoa. Além do mais, ver Jesse ainda mais entrosado com Jimmy do que no casamento dele com minha mãe no verão daquele ano, Mary Lou e Jane colocando o papo em dia e Austin sentindo-se parte da família, me deixava com aquele sentimento de que poderia ser um feriado tranquilo e feliz.
Bem, isso até eu ser constantemente lembrado da presença de Chris pelas pessoas ao nosso redor. Não era novidade nenhuma que nossos pais e os irmãos dele tentavam fazer algum tipo de psicologia reversa com a gente, achando que se nos colocassem para fazer as coisas juntos, iríamos trabalhar em equipe e não tentar matar um ao outro. Nem preciso dizer qual era o resultado final, não é?
— Mãe, eu não acho as malditas luzinhas no sótão! — Chris entrou na cozinha onde as mulheres e as garotas estavam fazendo o jantar.
Revirei os olhos assim que notei a presença do moreno. Rory me deu uma cotovelada na costela por isso.
— Aí! — reclamei.
— Chris... — Mary Lou disse, soltando um suspiro como se estivesse cansada de explicar a mesma coisa ao filho. Eu a entendia, se tivesse uma criança tão lerda quanto aquele garoto, provavelmente estaria exausta e maluca. — Não é possível, meu filho. Eu já te disse exatamente onde essas luzinhas estão três vezes! Você não vai me fazer ir lá em cima procurar por elas, né?
— A senhora vai ver que não tem nada lá!
— Talvez se não fizesse as coisas de má vontade... — murmurei, sem conseguir me segurar.
A faca em minha mão batendo na tábua onde eu cortava o pimentão foi o único barulho que ressoou na cozinha por cinco segundo antes que Chris começasse a retrucar.
Tudo bem, talvez dessa vez eu tenha provocado primeiro. Mas ele já estava me dando nos nervos com essa história das luzinhas!
— Allie, querida, você se importa de ajudá-lo, então? — Mary Lou interrompeu o filho que parecia pronto para voar no meu pescoço. — Você me ouviu explicando onde estão as luzes, certo? A caixa na segunda prateleira...
— No alto, à direita do armário que está sem uma das portas, sim eu ouvi — completei, sorrindo para minha madrinha. Ela sorriu de volta e acenou com a cabeça, voltando a atenção para a panela no fogo e a conversa com a minha mãe, certa de que eu iria fazer o que havia me pedido.
Não havia nada que Mary Lou me pedisse que eu conseguisse me recusar a fazer, nem que fosse ajudar aquela criatura debochada que me esperava no umbral da cozinha.
— Você é tão estúpido que não consegue achar uma simples coisa — falei, subindo as escadas sem olhar para trás e sabendo que ele me seguia.
— Pois agora a espertinha vai lá achar para mim — ele disse irônico, me prensando na parede para passar na frente.
— Aí, porra! Não me empurra.
— Segura no corrimão, Cam Cameron. — Ele piscou para mim quando chegou no topo da escada.
— Odeio esse apelido idiota.
— Por que acha que te chamo assim? E não é um apelido, apenas mais uma forma de te torturar.
— Eu espero que você desça as escadas atrás de mim, Christopher, porque se for na minha frente, juro que vou te empurrar.
— Uou, estamos na fase das ameaças agora?
Não o respondi e apenas passei em sua frente quando ele puxou a cordinha do sótão e outra escada de madeira se desdobrou em nossa frente.
Me arrependi de subir na frente assim que me deparei com a escuridão daquele cômodo. Um arrepio subiu pela minha espinha e eu só não desci mais degraus porque Chris colocou a mão na minha lombar, me impedindo de trombar com ele ou pisar em seu pé.
— O que você está fazendo, porra? Sobe logo! — ordenou ele atrás de mim.
— Já estou indo, cacete!
Não era muito adulto ter medo do escuro e infelizmente eu estava há poucos meses de entrar na juventude sem nunca ter superado esse temor paralisante. Pisei no assoalho de madeira ao mesmo tempo em que tremi quando ouvi o rangido dele. Chris estava quase respirando na minha nuca, mas eu não ousei me virar para ele e deixar que percebesse o horror estampado em meus olhos.
— Cameron, mas que merda? Saí da frente!
Ele bufou e senti sua sombra me contornar. Quando encontrou o interruptor e acendeu a luz amarela do sótão, pude enfim respirar normalmente de novo.
Felizmente Chris parecia não ter notado como fiquei calada de repente ou como minhas mãos tremiam, assim não precisei admitir que aos 19 anos eu ainda precisava dormir com o abajur ligado como quando tinha 8. Seria mais um motivo para o garoto me infernizar o resto de nossas vidas.
Para não precisar passar mais tempo do que o necessário no mesmo ambiente que o moreno, logo fui em direção ao armário que Mary Lou afirmou ter guardado as tais luzinhas de Natal. A árvore já estava toda montada e quase pronta na sala - faltando apenas as luzes -, como sempre, a arrumação era por conta das "crianças" e Rory foi a encarregada da vez para colocar a estrela lá no alto. Terminamos tudo bem rápido logo depois que eu cheguei na casa dos Sturniolo, mas Chris ficou enrolando o dia inteiro para encontrar as luzes e quando foi procurar, não achava de jeito nenhum. Pateta.
As prateleiras do armário eram altas e pareciam querer ceder ao menor contato. Eu passei os olhos pelas caixas e suas identificações, nenhuma tinha dizeres que mostravam guardar os itens de decoração natalina. Mas, acabei encontrando uma com o meu nome na letra cursiva de Mary Lou. Me estiquei para pegar, as pontas dos dedos tocaram a superfície empoeirada da caixa de papelão e eu reprimi uma careta de nojo quando esbarrei em algo molhado na prateleira. Trouxe a caixa para a beirada e deixei que caísse nos meus braços, as coisas dentro dela balançaram e um ursinho de pelúcia escapuliu para fora.
— Você encontrou? — disse Chris enquanto revirava outras caixas pelo chão.
— Não.
— Então, o que está fazendo? Não é hora de ver bugigangas.
— É uma caixa com o meu nome e eu vou olhar o que tem dentro agora.
— Uou, não está mais aqui quem falou. — Chris levantou as mãos como se rendesse.
— Ótimo. — Eu sorri irônica e voltei para a caixa, deixando-a no chão e me abaixando perto dela.
Tinham muitos desenhos infantis - rabiscos incompreensíveis e um registro fofo de quando Jimmy tentou me ensinar a desenhar um coala pois era meu animal favorito -, pelúcias, uma ou duas chupetas velhas, um cobertor do Looney Tunes que segundo a minha mãe foi de Justin antes de passar para os trigêmeos e então para mim, álbuns de fotos e algumas roupinhas. Puxei um vestidinho de veludo vermelho que eu costumava usar todos os anos até que em um Natal não coube mais. Cheirava exatamente igual a uma roupa qualquer guardada há muito tempo, mas para mim também cheirava à infância.
Um enfeite para pendurar na árvore de Natal em forma de globo de neve estava preso na barra do vestido e eu só o notei ali quando escorregou para o chão. Soltei um suspiro involuntário quando descobri de qual o enfeite se tratava, pegando-o nas mãos para analisar melhor. Parecia mais novo sob aquela luz ou talvez fosse apenas uma ilusão minha por não vê-lo em todos aqueles anos.
— Eu nem me lembrava disso aqui — falei para mim mesma enquanto sacudia o globo de neve. A miniatura dentro dele era a macieira que dividia o quintal da casa principal e a casa dos hóspedes no terreno dos Sturniolo, a mesma macieira que Chris e eu imploramos para que fosse instalado nela um balanço quando tínhamos 6 anos de idade e a mesma macieira que tínhamos derrubado sem querer aos 12 anos. Aquele globo foi um presente do garoto que costumava ser meu melhor amigo no Natal em que conseguimos o balanço.
Despertei dos meus devaneios com uma risada sarcástica alguns passos atrás de mim.
— Há muitas coisas das quais você não parece se lembrar — Chris disse, soando mais melancólico do que raivoso, como geralmente era ao se dirigir a mim.
— Eu me lembro de tudo, na verdade. Muito bem.
— Você deveria deixar isso aí e voltar para o que interessa aqui.
— É um enfeite de Natal! Deveria estar na árvore junto com as outras — retruquei, olhando-o sobre o ombro. Chris bufou mais uma vez e passou a mão nos cabelos recém-cortados. Ele só havia tirado algumas pontinhas, mas isso lhe dava uma aparência totalmente diferente, mas bonita e... Não, nada disso.
— Esse não é o original — ele murmurou a contragosto, como se fizesse um esforço enorme para falar comigo. — Perdemos o seu globo de neve no incêndio...
Olhei para ele claramente confusa. Se havia mais explicações para dar, Chris não parecia muito afim de me dizer.
— Mas aquele não era feito à mão? Era a nossa árvore. — Me arrependi do pronome possessivo assim que as palavras saltaram de minha boca. Fazia muito tempo que eu e Chris não tínhamos nada nosso.
— Bem... Eu... É... Mary Lou mandou fazer outro. — Chris coçou a nuca parecendo muito desconcertado. Eu franzi as sobrancelhas em desconfiança no mesmo segundo. — Acho que você pode levar quando for embora, é seu de todo jeito.
— Sim, eu vou levar.
Desviei a atenção dele e sorri para o objeto em minhas mãos. Era idêntico ao enfeite que Chris me dera anos atrás e eu lembraria de agradecer a mãe dele por ter refeito para mim, mesmo que o significado fosse mais doloroso atualmente.
Me distraí com os álbuns de fotos em seguida. Eu pude ver meu crescimento através dos registros, lembrar de dias que estavam se esvaindo da minha memória e sentir a nostalgia típica de quando se encontra memórias de sua infância.
Não sei dizer em que momento minhas bochechas ficaram molhadas, mas rapidamente as limpei quando percebi.
Algo rastejou em minhas costas e despencou sobre minha cabeça e ombros. Pulei no chão onde estava sentada e gritei do topo dos meus pulmões enquanto não identificava o que tinha caído em mim.
— TIRA! TIRA! — Pedi desesperada ao passar as mãos na cabeça e tocar em algo pontiagudo.
Foi só quando escutei Chris gargalhando ao meu lado que percebi não se tratar de uma aranha ou um bicho qualquer pousado em mim, e sim as malditas luzinhas coloridas. Tirei os fios enroscados dos meus ombros e o joguei na direção do garoto, que pegou o objeto contra o peito.
— Seu desgraçado! Qual é a porra do seu problema? Seu idiota! — Eu andei furiosa em sua direção e o assisti correr para abrir o sótão, disparando escadas abaixo.
— Eu achei as luzinhas! Você estava sendo uma inútil lá — disse ele, mas acrescentou aos gritos enquanto pulava os degraus que levavam à sala de estar. — MÃE! EU ACHEI! ESSA LOUCA ESTÁ TENTANDO ME MATAR!
Assim que ele pisou no último degrau da escada, me lancei sobre suas costas para pegar o emaranhado de luzes. Era óbvio que ele tinha as encontrado, mas eu não o deixaria levar os créditos por isso depois de ter me feito subir para ajudar a procurar.
— Sai de cima de mim, garota! Solta essa merda! — Chris ordenou, girando o corpo de um lado para o outro para se livrar de mim. Meus braços estavam bem posicionados ao redor de seu pescoço, mas quando um solavanco mais forte quase me fez cair, ele me segurou com força pela dobra da minha perna direita. — Sai!
— Ué, você está me segurando agora!
— Eu vou te deixar estabacar no chão, então! Ingrata, idiota.
— O que está acontecendo? Allie!? — Ouvi a voz de Jesse e olhei por cima dos ombros de Chris a tempo de ver minha mãe e Mary Lou entrarem na sala com expressões assustadas.
— Eu achei! — Chris disse, me jogando para trás quando afrouxei o aperto em seu pescoço.
— Não sozinho porque é um lesado!
— Você nem estava procurando por elas!
— Ei! — Justin vociferou por cima das nossas vozes.
— O que é? — Chris e eu gritamos ao mesmo tempo, virando-nos para encarar seu irmão mais velho.
— Olhem para cima, seus idiota — ele disse, apontando para o alto de nossas cabeças. Eu deduzi o que era na mesma hora.
Nããão. Não pode ser verdade. Não-não-não-não, por favor, Deus, não.
Um visco estava preso no lustre bem na direção em que Chris e eu estávamos parados discutindo um com o outro. Nós trocamos um olhar mortificado e voltamos a gritar coisas incompreensíveis.
— De jeito nenhum...
— Mas que porra desnecessária!
— Tradição idiota!
— Arranquem essa merda daí!
— Absolutamente não.
Demos as costas um para o outro e marchamos em direções contrárias. Eu precisava ficar longe de Christopher e de viscos idiotas em meu caminho!
— Bom, pelo menos eles trouxeram as luzinhas... — Ouvi Mary Lou dizer antes que eu sumisse pela porta da cozinha.
i. eita como são namorados 😍 bem cão e gato mas teve um momento aí que só os inteligentes perceberam viu
ii. olá hoje não tenho muito o que falar não apenas que estou cansada e que real pagaria alguém pra revirar e corrigir os erros dos capítulos porque pensa em algo que tenho preguiça de fazer...
iii. espero que tenham gostado e até o próximo vidinhas ❤️🩹😘
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