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𝗧𝗛𝗜𝗥𝗧𝗬 𝗧𝗛𝗥𝗘𝗘

( 𝗿𝗲𝗮𝗹 𝗹𝗶𝗳𝗲 )















































𝗔 𝗚𝗜𝗥𝗟 𝗡𝗘𝗩𝗘𝗥 𝗙𝗢𝗥𝗚𝗘𝗧𝗦 𝗧𝗛𝗘 𝗙𝗜𝗥𝗦𝗧 𝗕𝗢𝗬 𝗦𝗛𝗘 𝗟𝗢𝗩𝗘𝗗
𝒄𝒉𝒓𝒊𝒔'𝒔 𝒑.𝒐.𝒗


Eu estava evitando Allie há uma semana.

Nick e Matt estavam muito bravos comigo desde que os deixei acreditar que Savannah e eu éramos o que as pessoas estavam dizendo: traidores.

A festa de aniversário de Allie era em três dias e eu me preparava para terminar com ela antes disso. Eu não queria arruinar mais o clima tão perto de uma data importante para ela, apesar de saber que seria impossível tentar um término amigável quando não respondia suas mensagens, não atendia suas ligações e dava um jeito de não estar em casa quando ela me procurava.

Não tive muito o que pensar quando vi que ela havia se encontrado com Vinnie no mesmo dia em que Savannah planejou toda aquela merda no observatório. Aprendi minha lição sobre o que lia e via na internet, eu não podia confiar cegamente nela, e no fundo, torcia para que de algum jeito aquilo também fizesse parte do plano maléfico da Vanity. Mas, também era um motivo razoável para me forçar a terminar com Allie.

Estar jogando de acordo com as cartas de Savannah evitou que eu e Allie saíssemos como mentirosos ou que a ela tivesse razão de arruinar a carreira dos meus irmãos em favor de sua sociopatia. No entanto, era torturante demais até estar na presença dela e ficar tão paralisado de medo que nenhuma solução me vinha à mente.

Eu estava exausto.

— Que merda, Cameron, por que eu simplesmente não esqueço você? — Terminei de tomar a minha Pepsi e arremessei a latinha na lixeira. Ela acertou a parede e desviou da borda do lixo, caindo no chão. — Porque o problema é você, seu babaca.

Deixei a discussão comigo mesmo de lado e me joguei no sofá da sala para tentar me distrair com qualquer coisa na TV. Meu celular estava sendo menos utilizado do que jamais foi em minha vida, assim era mais fácil resistir a tentação de falar com Allie.

Eu soube que ela estava enfiada no estúdio e trabalhando como uma máquina, o que não me deixava menos preocupado sobre como estava reagindo ao meu comportamento distante. No entanto, ela estava sendo produtiva enquanto tudo o que eu conseguia fazer era chorar pelos cantos.

Talvez Savannah estivesse mesmo certa e eu fosse um covarde completo.

Mordi o interior da minha bochecha enquanto a culpa coagulava no meu estômago. O som da TV era abafado pelos meus pensamentos e a falta dos meus irmãos dentro de casa apenas piorava minha solidão.

Eu iria ter uma síncope se não fizesse nada, nem que fosse me render a chantagem de Savannah e quebrar o coração da única garota que mais me importava no mundo.

Calcei o par de tênis e peguei outro casaco para sair às incomuns ruas frias de Los Angeles. Determinado em pedir um carro, não prestava atenção em mais nada enquanto trancava a porta da casa. Na barra de notificações do celular, me surpreendi ao não ver nenhuma mensagem de quem eu esperava e então o desliguei e coloquei no bolso da calça.

Olhei para a calçada e, oh, meu Deus - a poucas casas de distância, lá estava o carro de Allie estacionado. Ela olhava diretamente para mim parecendo tão surpresa quanto eu por ter a encontrado ali, como se fosse mera coincidência. Meu coração bateu forte no meu peito e minha respiração congelou quando aqueles olhos escuros pela distância mergulharam sobre meu rosto.

Então, ela girou a mão no volante e eu percebi que estava prestes a arrancar com o carro.

— Não, não, não. — Corri pela minha vida para evitar que ela fugisse e há uma hora atrás, eu estaria agradecendo por ela fazer isso.

Ela iria tentar falar comigo de novo. Ver sua hesitação e pensar há quanto tempo Allie ficou dentro do carro decidindo se batia na minha porta ou não, fez eu me sentir um lixo.

— Merda! — O som da sua voz saiu abafado quando bati na janela do motorista. Ela já estava no meio da rua e um carro buzinou atrás do seu.

Voltei para a calçada e esperei que ela encostasse o veículo no meio-fio novamente.

Allie não me olhou enquanto o vidro de sua janela descia lentamente.

— O que está fazendo aqui?

— Nada. Foi estupidez ter vindo. — Ela olhou para mim. — Pode me dar licença?

— Allie...

— Não, Chris. Eu queria apenas uma conversa, não estou procurando por humilhação.

— Eu nunca humilharia você.

Ela ergueu a sobrancelha como se dissesse: Até parece!

Em um ato não muito pensado, puxei a maçaneta e escancarei a porta do motorista. Allie arfou de susto.

— Vamos entrar.

— Ah, resolveu agir com maturidade e parar de me ignorar?

Revirei os olhos e soltei a maçaneta. Mesmo sabendo que eu estava completamente errado e merecia sua acidez, não ficaria ali para alimentar a discórdia.

Ela se viu sem opções quando saltou do carro e fechou a porta.

— Eu realmente quero bater em você agora — ela disse, me seguindo de volta para dentro de casa.

— E você provavelmente estará certa, mas me deixa te dizer uma coisa antes... — Joguei as chaves na mesa e coloquei o casaco no apoio da cadeira.

Então, eu travei. Eu não podia terminar com ela, não assim, não por causa de outra pessoa e não sem antes tentar. Eu não estava em um dos meus melhores momentos agindo distante, mas se havia algum rastro de credibilidade e confiança em mim, era a hora de testar.

— Se você vai dizer que está com Savannah, saiba que-

— Eu não estou e eu não quero estar. Eu odeio jogos e sinto que brinquei assim com você, Allie. Por todos esses anos eu estava tentando me manter distante quando tudo que precisava fazer era dizer que não te odeio por ter ido embora. Você escolheu o que era certo e mesmo que tenha ido sem se despedir, eu entendo o seu medo. Porque é o medo que eu sinto agora. Eu estava prestes a ir embora sem te dizer adeus e nem um motivo para isso.

Eu estava olhando bem no fundo de seus olhos para prestar atenção em sua boca se abrindo completamente, mas se havia algo que ela queria dizer, suas palavras não estavam emitindo nada.

— Savannah. É a Savannah quem estava por trás daquela merda de paparazzis nos fotografando no observatório e espalhando por aí que era um encontro. — O peso no meu peito diminuiu quando confessei, mas minha voz vacilou como se eu estivesse contando uma mentira. — Eu sei que vai parecer loucura, mas ela me ameaçou, Allie. Ela disse que iria arruinar as nossas vidas se eu não terminasse com você e ficasse com ela. Naquele dia, eu fui justamente até ela para tirar essa história a limpo. Porque o Gregg - ele é um frouxo e também me ameaçou.

— A Savannah?

— Eu não tenho como provar isso e eu entendo, mas aquela não era a sua amiga. A nossa amiga. Allie, você tinha que ver, aquela era uma Dunne pronta para desintegrar uma pessoa que pisou em seu calo. — Eu estava desesperado porque não conseguia ler o rosto da garota à minha frente. No entanto, ela ficou pálida de repente.

— Mas que porra? — O rosto dela ficou avermelhado como se tivesse ficado horas demais no sol. — Como? E por quê?

Eu passei os próximos minutos detalhando o que Savannah me disse àquela noite e como eu estava temeroso de que, se fizesse o contrário do que ela queria, mais problemas seriam causados para Allie.

Ao final, ela estava ainda mais raivosa do que quando revelei a verdadeira índole de Savannah. Sentada sobre a mesa da cozinha, ela encarava o nada como se sua mente precisasse de alguns minutos para processar tudo aquilo.

— Eu sinto muito, de verdade. — Eu respirei estremecendo quando seus olhos me encararam. — Devia ter te procurado e contado tudo de uma vez.

— Chris, eu... — Suas sobrancelhas franziram e ela balançou a cabeça. — Quero ficar brava com você por não ter me dito de primeira, mas eu não consigo. Você tem um péssimo jeito de mostrar que se importa comigo.

— E como me importo. Desculpa não conseguir colocar isso em palavras, mas eu... — Dei um passo para mais perto e estava quase entre suas pernas. — Por Deus, Allie, eu nunca deixei de estar apaixonado por você. 

Ela abriu um sorriso enorme, e seus olhos estavam marejados.

— Eu achei que tinha me precipitado naquela noite... — ela murmurou um pouco doída.

— Não, eu deveria ter dito isso de volta. — Toquei o queixo dela e ergui seus olhos para olhar nos meus. — Eu estou apaixonado por você, como sempre estive.

— Fale de novo. É tão meloso.

— Eu. Estou. Apaixonado. Por. Você.

Ela puxou a minha camisa até que minha respiração rechicoteou em seu rosto e sua boca se abriu como um convite.

Nosso beijo não foi contido e nos deixou sem fôlego muito rápido. Mas Allie não deixou que eu me afastasse um centímetro, e eu bem que aproveitei para beijar sua bochecha, pescoço e busto.

— Você sentiu a minha falta, não é? — A garota riu ao acariciar meu cabelo.

— Nah, eu nem gostava de você até esses dias.

— Não tente transformar isso em um enemies to lovers, gatinho.

— O apelido realmente pegou.

— Tenho que admitir que é bom. — Ela revirou os olhos e eu besliquei sua cintura por debaixo da blusa. — Mas, Chris, nós podemos decidir o que fazer sobre Savannah. E precisamos conversar sobre o porquê eu estava com Vinnie.

— Você tem certeza que quer falar sobre isso? Eu confio em você no que seja lá o que foi fazer com ele, mas não confio nele e se eu souber que foi aprontar contigo, não vou entender legal.

Ela deu uma risadinha e passou a mão nas minhas costas, o que me aliviou instantaneamente.

— Não é nada disso. Eu que fui dar um ponto final em qualquer coisa entre nós, depois de ajudá-lo com a gata dele.

— Você é uma boa pessoa, Allie. As pessoas se aproveitam do seu coração.

— E eu estou cansada disso. — Ela olhou seriamente no meu rosto e desenhou a linha do meu maxilar com a ponta do dedo. — Nós precisamos fazer a Savannah soar exatamente como a louca que ela é por achar que pode ameaçar você e sair ilesa.

— O que aconteceu com você, mulher?

Ela sorriu inocente como se não tivesse acabado de me deixar ainda mais sensível ao toque e incuravelmente apaixonado.

— Você aconteceu, e não vou errar com a gente de novo.

Paradise de Bazzi poderia ser a música perfeita se estivéssemos em um filme romântico quando eu a beijei de novo. Deus, era claro que eu amava aquela mulher e o mundo poderia nos testar o quanto quisesse, éramos invencíveis juntos.

Planejamos exatamente o que faríamos para que Savannah fosse um problema a menos e eu não poderia estar mais feliz de finalmente poder chegar a uma solução, e mais do que isso, ter Allie me apoiando.

— Mas, sabe, eu não quero que você saiba disso através de uma tela de celular — eu disse, chamando a atenção dela enquanto escolhia o que postar para despistar os rumores do fim de nosso relacionamento.

Decidimos usar a internet de novo a nossa favor; se fizéssemos todo mundo acreditar que era tudo um mal entendido, Savannah iria surtar e confessar sua maluquice perversa, e eu estaria pronto para gravar tudo isso. Teríamos provas, argumentos e apoio.

— Do que está falando? — Ela ergueu os olhos para mim.

— Estou falando que eu amo você. E que não será algo que vou escrever só para as pessoas verem. Eu amo você, Allegra Cameron.

— Christopher! — Ela arfou e por um momento achei que chutaria minha bunda. — Cacete, eu amo você.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ela pulou nos meus braços e repetiu a frase tão perto dos meus lábios que era uma tortura quando não me deixava completar o beijo.

Ela não queria um discurso arrependido pelo tempo que perdemos como em O Casamento do Meu Melhor Amigo ou metáforas cafonas como as de Gus em A Culpa É das Estrelas. Eu e meus flertes baratos era o que ela amava. Ela me amava.











































i. amo tanto esses aqui vocês não imaginam o quanto 😭

ii. felicidade!!!! o que eu juntei a cobra savannah não separa caras confiem

iii. o próximo capítulo é do aniversário da nossa diva allie e talvez eu volte somente nessa data (03/03), mas vocês já podem esperar mais do que um capítulo único ok? até o próximo!! 🤍

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