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𝗧𝗛𝗜𝗥𝗧𝗬 𝗙𝗢𝗨𝗥

( 𝗿𝗲𝗮𝗹 𝗹𝗶𝗳𝗲)




















































𝗪𝗘 𝗖𝗢𝗠𝗘 𝗕𝗔𝗖𝗞 𝗘𝗩𝗘𝗥𝗬 𝗧𝗜𝗠𝗘
𝑎𝑙𝑙𝑖𝑒'𝑠 𝑝.𝑜.𝑣

Seu presente está aqui. Desça imediatamente!
A mensagem de Chris veio seguida de emojis de sirene, uma figurinha onde Nick parecia gritar e o número da emergência policial. Se eu não soubesse o quão exagerado e dramático ele era - e a animação que não conseguia esconder sobre me dar o tal presente -, eu facilmente teria caído das escadas ao descê-las com pressa para averiguar o que estava acontecendo.

Eu estava feliz pelo meu aniversário, e o maior presente que poderia ganhar, eu mesma havia me dado. O que muita gente não sabia era que o local da festa seria, na verdade, na minha primeira casa própria. Há pelo menos dois meses eu tinha encontrado o lugar perfeito para morar, ainda perto do condômino onde minha mãe e meu padrasto moravam em Calabasas, mas distante o suficiente para que eu sentisse que estava finalmente pronta para viver os meus vinte anos.

Decidi fazer a minha festa de aniversário ali para ter um motivo de apressar a obra - que havia acabado de terminar - e assim, me mudar o quanto antes. Para os amigos mais próximos e que já sabiam sobre a compra da casa, eu faria um Open House na próxima semana e isso me dava a sensação de que tudo parecia estar indo bem até demais.

Claro que meu momento de renovação, completar mais um ano de vida e positividade se limitava a esse fato, pois interiormente, eu ainda estava um caos.

Meu relacionamento com Chris estava em seu auge há dois dias, desde que conversamos sobre a traição de Savannah e finalmente revelamos nossos sentimentos. Apesar disso, não nos víamos desde então - até hoje pela manhã - porque estávamos concentrando nossas energias em desmascarar a garota que era a pedra em nosso sapato e arranjar um jeito de fazer isso sem magoar os nossos amigos, que obviamente não sabiam sobre termos fingido namorar nos últimos dois meses.

Honestamente eu não estava preocupada com a reação de Rory - já que Austin era o único completamente atualizado sobre todos os últimos acontecimentos da minha vida -, ela estava feliz demais sobre eu ter me colocado em primeiro lugar e assumido tudo o que sentia por Chris para se importar com a forma como começamos, mas Nick e Matt eram minha preocupação. Até onde eu sabia, eles tinham essa coisa de contar tudo um para o outro e eu não sabia se os gêmeos do meu namorado ficariam satisfeitos em saber que além de não ter contado, Chris estava sustentando uma enganação.

Não era mais um namoro falso ou uma mentira para manter nossas imagens limpas, mas a consequência de um dia ter sido, ainda estava ali.

Vendo pelo lado positivo da coisa, estar em um bom lugar com Chris me proporcionava cenas que nunca achei que viveria, como: ele me esperando ao pé da escada com o maior sorriso do mundo e me olhando como se eu fosse a princesa Giselle de Encantada chegando ao baile no fim do filme.

Não perdi muito tempo pensando se ele me olhava tão apaixonado daquele jeito há algum tempo ou se era um sentimento reacendido por nossa aproximação, assim que estava no último degrau e perto o suficiente do moreno, me lancei nos seus braços e deixei que ele nos rodasse como se eu tivesse o peso de uma pluma. Nós rimos e quando meus pés tocaram o chão, o puxei para alcançar e  beijar seus lábios. Ouvimos um resmungo às minhas costas e nos afastamos para ver Nick fingir vomitar - Matt riu ao fazer uma careta parecida com a do irmão.

Acho que nenhum deles estavam preparados para nos ver agindo desse jeito e honestamente, nem eu sabia que estava pronta para ser afetuosa e vulnerável em um relacionamento de novo. Mas, fiquei muito feliz em saber que foi Christopher que reacendeu essa chama apaixonada em mim.

— Sério, que grude é esse? Ontem esse aí chorou o dia inteiro no meu ouvido porque fazia exatas vinte e quatro horas que ele não te via. — Nick estava de braços cruzados e indicou Chris com a cabeça quando o citou.

— O que eu posso fazer? É o efeito que eu tenho sobre as pessoas. — Minha voz sai em um tom mais alto, claramente em brincadeira.

— Argh — Matt resmungou, uma nova careta de nojo aparecendo. — Eu não quero imaginar o efeito que você tem sobre ele. Vamos, pedimos para colocar o seu presente na sala.

A escada era entre a cozinha e a sala, e do ângulo que eu estava, boa parte do cômodo de entrada da casa ficava escondido pela divisão da parede. Mas mesmo que eu tivesse descido e entrado completamente na sala, minha atenção teria sido direcionada para os três garotos e não para qualquer coisa diferente das caixas de mudança amontoadas pelo chão.

No entanto, quando dei o primeiro passo para dentro da sala de estar, meus olhos focaram no objeto que desenhava o espaço vazio abaixo das três janelas no vão oval da parede. Quando comprei esta casa, o plano era realmente preencher aquele espaço com o instrumento que eu achava mais lindo e delicado do mundo, e aparentemente, os meus melhores amigos pensaram o mesmo ao escolherem aquele presente para mim. O piano de cauda era inteiramente branco, como se completasse as paredes que eram da mesma cor, mas ainda assim mostrasse seu contraste e destaque no ambiente.

— Feliz aniversário, minha gatinha. — Chris sussurrou no meu ouvido, beijou minha bochecha e me abraçou de lado pela cintura.

Minha boca estava aberta, meus braços arrepiados e meus olhos prontos para derramar lágrimas diante do objeto imponente no canto da minha sala.

— Feliz aniversário, Allie! — Os outros dois gêmeos entraram na minha frente e me abraçaram com carinho, o que foi a última gota de emoção para que eu deixasse o choro rolar.

Eles riram quando alguns segundos depois eu disse que estava sufocada e precisava respirar, Matt brincou dizendo que aquela era a Allie que ele conhecia.

— Uau, gente, muito obrigada. Vocês não precisavam... É caro!

Limpei minhas bochechas com as pontas dos dedos enquanto tentava enxergar o piano e me aproximava devagar, como se não pudesse tocar nele.

— E finalmente podemos te dar algo caro! — Nick brincou, chacoalhando levemente meus ombros quando parou ao meu lado. — Não é pelo preço, é pelo que significa e por saber que não vai ficar pegando poeira. A gente espera que te ajude nas próximas composições.

Quando ele deu uma piscadinha e riu, me lembrei de todas as vezes que brincávamos de adivinhar para quem eu escrevi tal música. Em um caderno de folhas pardas e sem linhas, era geralmente o único lugar em que eu dizia toda a verdade sem precisar dizê-las. Era mais seguro e muito romântico, temos que admitir! Mas, eu não me importaria de parar de compor se isso significasse não poder admitir meu amor por Chris pessoalmente, quando eu tivesse vontade.

Como agora. Eu queria dizer que o amava olhando nos seus olhos e beijando sua boca para confirmar.

— E ainda tem mais! Esse é um presente de Mary Lou, na verdade. — Matt chamou minha atenção ao me estender uma pasta catálogo branca com meu nome gravado em dourado.

— São as suas primeiras partituras, quando começou as aulas de piano. A mãe achou elas soltas em umas caixas que vocês não trouxeram na mudança para Los Angeles e todos concordamos que era a hora perfeita para te devolver — Chris explicou enquanto me observava folhear a pasta.

Mais lágrimas se acumularam nos meus olhos quando vi por cima alguns recadinhos que Mary Lou tinha feito à mão e colocado junto das partituras, as que mais significavam algo para nós.

— Essa foi a primeira música que apresentei no piano. — Eu ri apontando para a partitura de Here Comes the Sun do The Beatles. Descendo os olhos para o bilhete da mãe dos trigêmeos, pude ver sua caligrafia me contar sobre o exato dia:

"Ainda me lembro do dia em que você chegou em casa contando que tinha aprendido a música que iria tocar na orquestra da escola. Mas, é claro que antes você queria apresentá-la para nós e fez todo mundo se mobilizar para montar seu palco no nosso quintal. Emprestamos o teclado digital e Jimmy fez um pequeno palanque. Sua mãe nos fez usar roupas formais porque você queria que levássemos a sério e todo mundo se sentou em volta como se estivéssemos assistindo a ópera. Eu não entendo muito de notas corretas, afinação de instrumento ou vocais perfeitos, mas você naquela idade fez uma apresentação melhor do que The Beatles jamais poderia e eu me lembro de chorar por toda a duração dela só de imaginar que um dia seria a sua música alcançando o mundo. Você já chegou lá, Allie! Com amor, Mary Lou."

Meu coração se aqueceu com as palavras de minha madrinha, alguém que já me conhecia antes mesmo que eu me conhecesse e sempre apoiou minhas decisões como a boa figura materna que ela era. Os meninos eram sortudos por tê-la, como eu nunca me cansava de dizer.

— Obrigada. Esse é o melhor presente que eu poderia receber.

Abracei os garotos um por um e fiz um lembrete mental de ligar para a mãe deles mais tarde e novamente agradecer a parte dela do presente.

— Ok, nós precisamos ir agora. A equipe de decoração chega em meia hora — Nick disse, olhando algo em seu celular.

Não recusei a ajuda dos meus amigos com os preparativos da festa e eles resolveram transformá-la em uma mini surpresa para mim. O tema remetia a música, o que bem definia o que eu era e o que fazia para viver, e o código de vestimenta não podia ser nada diferente disso. Assim, eu não fazia a menor ideia de como a minha casa ficaria, mas estava animada para ver as pessoas se fantasiando em referência ao seus álbuns, músicas ou artistas favoritos.

E eu já tinha a ideia da fantasia perfeita na cabeça, mas para ela ficar completa, eu precisaria de Chris e graças a Deus nos acertamos à tempo para que eu não tivesse que mudá-la. O problema seria convencê-lo a combinar comigo, porque eu tinha quase certeza que ele demonstraria certa relutância por tamanha breguice. Mas, tudo bem, eu tinha até o dia seguinte para convencê-lo.

Saímos de minha casa e poucos minutos depois a oportunidade perfeita para abordar o assunto parecia ter caído no meu colo quando Matt e Nick estavam distraídos brigando por uma idiotice qualquer nos bancos dianteiros do carro. Chris, que fez a abdicação de seu banco do passageiro para sentar-se atrás comigo, mexia nos anéis dos meus dedos enquanto procurava pela próxima música que iria tocar nos alto-falantes da minivan. Cutuquei o seu braço que estava mais próximo ao meu e ele parou tudo o que estava fazendo para me olhar.

— Sei que não tivemos muito tempo para falar sobre isso, mas eu adoraria que você se vestisse combinando comigo amanhã na festa. — Abri o maior dos meus sorrisos e ele me olhou desconfiado. — A menos que você já saiba o que vai usar...

Eu esperava que minha expressão de cachorro-caído-da-mudança ajudasse a convencê-lo, mas ele franziu o cenho ao me olhar desconfiado.

— Eu já tenho uma ideia, sim. Quer saber qual é?

— Claro.

— Superman.

— O quê? — Não precisava me olhar em um espelho para saber que estava com uma cara horrorizada. — E o que exatamente isso tem a ver com uma música?

— Tudo? I can't be your Superman Can't be your Superman... — Ele cantou no ritmo da música e eu logo reconheci. — Eminem?

— Ah não, Chris. — Revirei os olhos e o descarado riu na minha cara. — Você só quer ir de Superman justamente para que as pessoas façam esses edits, não é?

Bro think he in an edit — Matt disse, me levando a perceber que fazia pelo menos um minuto que ele e Nick haviam parado de discutir e que agora podiam ouvir toda a nossa conversa.

— Você não concorda que a minha ideia é bem melhor, Matt? — Chris enfiou metade do corpo entre os bancos da frente para ter a atenção do irmão que dirigia. Logo um "Sai, Chris!" foi gritado por Nick.

— Mas vocês nem ouviram a minha ideia!

Matt balançou a cabeça em negação e se absteve da conversa tão rápido como se intrometeu nela.

— Bom, vocês se resolvam porque estamos indo agora mesmo comprar as nossas roupas. — Nick revelou, me deixando chocada.

— Vocês vão comprar as roupas só agora?

— Achei que você já conhecesse nosso jeitinho de deixar tudo para cima da hora. — Ele sorriu sem graça.

— Eu achei que vocês não fossem deixar para tão em cima da hora!

— Nos dê um desconto! Essa não foi a nossa semana mais tranquila.

Era verdade, eles estavam tendo um último mês tão caótico que cobranças, mesmo que eu tivesse feito de brincadeira, não eram do que eles precisam no momento. Balancei a cabeça e me retratei.

— Contanto que vocês fiquem perfeitos em suas roupinhas, eu não me importo! Será uma ótima noite. — Sorri olhando para Nick e depois para Matt através do retrovisor.

Chris entrelaçou os nossos dedos de novo.

— Então, qual é a sua ideia?

















— E tudo que você teve que gastar foi menos do que vinte dólares! — Bati palmas animadas vendo o garoto sair da loja carregando a única sacola dele e mais duas outras minhas - com roupas que eu jurei que precisava, mas que teria que arrumar lugar para elas no closet da casa nova.

— Isso é tão brega, Allie!

— Não é. Você tem que ser mais romântico.

— Eu quero ser mais discreto.

Ele se remexeu desconfortável ao meu lado e olhou para os lados como se estivéssemos sendo vigiados. O shopping estava movimentado como normalmente ficava num sábado à tarde, e era mais do que óbvio que tinha alguns grupos de adolescentes que nos reconheciam aqui e ali, mas eu sabia qual era a verdadeira preocupação de Chris.

Puxei seu braço para nos guiar mais rápido para o estacionamento, onde solicitei um Uber e tentei ficar o mais longe possível do público.

— Olha, eu sei que a nossa situação não é confortável e que você quer acabar com isso o mais rápido possível, mas eu não estou mesmo a fim de esconder o que somos. Já fizemos isso por tempo o suficiente para nos torturar assim de novo.

Soube que tinha soado magoada quando os olhos dele baixaram em tristeza, como se fosse retirar tudo o que disse anteriormente.

— Acima de tudo eu quero te ver feliz tendo o melhor dia de aniversário possível, Allie. E se para isso vou ter que ser o seu James Dean, Harry Styles ou seja lá a quem estou fazendo referência com essa fantasia, então eu faço de bom grado. — Ele girou nossos corpos com uma mão na minha cintura até que eu estivesse com as costas apoiada na parede.

Ele não sabia, mas eu pularia do prédio mais alto do mundo se me garantisse que o veria lá embaixo. Na verdade, acho que eu já tinha pulado e estava em queda livre, esperando apenas para pousar no coração dele quando tivesse espaço para isso.

Eu poderia jurar que meus dedos das mãos adormeceram quando ele se inclinou para me beijar e por estarmos parcialmente escondidos, aquilo trazia uma adrenalina que varria qualquer outro pensamento da minha mente. Ergue meus pés para jogar meus braços por seus ombros e juntar ainda mais  nossos corpos, desesperada para sentir cada gota de paixão dele em meus lábios. Não nos tocamos assim há dias e eu já estava sendo consumida pela saudade de tê-lo tão próximo, tão meu.

Um grunhido fez o beijo se romper e eu tive que me apoiar em seu peito para ter o equilíbrio que nem o chão era capaz de me dar.

— Aí, você realmente estava com saudade, né? — Chris passou a língua pelos lábios e fez uma careta.

— Oh, me desculpa. — Senti meu rosto esquentar ao vê-lo juntar os lábios como se tentasse estancar o sangue com a saliva. — Está ardendo muito?

— Nada que outro beijo não faça parar. — Ele me deu um sorriso bobo.

— Christopher. — Bati em seu peito e o olhei séria. — Machucou mesmo ou você está zoando com a minha cara?

— É sério, olha aqui! — Uma careta curvou seus lábios quando ele puxou o inferior para me mostrar. — Mas não se preocupe, gatinha, nós teremos todo o tempo do mundo para matar a saudade quando acabarmos com nossos problemas. Você só não pode me matar!

— Eu vou te matar é de tanto...

— Eita, olha o estresse, o coração.

Chris bateu no meu ombro como se tentasse me fazer repetir algum exercício de respiração, mas eu bati em seu braço com mais força e empurrei seu corpo para sair da encruzilhada entre ele e a parede.

— Vamos antes que o meu aniversário se transforme em uma tragédia com assassinato e manchete sensacionalista.

— Eu acho que você ficaria linda matando o seu ex. — Ele me lançou uma piscadela quando entramos no carro e era justamente Kill Bill da SZA que tocava no rádio.

— Não, eu estava falando de você mesmo.

— Ouch!































i. oi 😁😁😁 quanto tempo

ii. voltei muito depois que o previsto e com só dois capítulos mas é porque estou sendo tombada pela correria da vida adulta e pelo bloquieo criativo (mil desculpas novamente e não, não vou desistir da fanfic!!!)

iii. agora teremos os últimos cinco capítulos da história e eu fico muito feliz em saber que vocês acompanharam e esperaram ansiosamente até aqui. obrigada mais uma vez e até os próximos! 🩶😕

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