𝗙𝗢𝗥𝗧𝗬 𝗧𝗪𝗢
( 𝗿𝗲𝗮𝗹 𝗹𝗶𝗳𝗲 )
❝𝗬𝗢𝗨 𝗚𝗜𝗩𝗘 𝗠𝗘 𝗧𝗛𝗔𝗧 𝗞𝗜𝗡𝗗 𝗢𝗙 𝗦𝗢𝗠𝗘𝗧𝗛𝗜𝗡𝗚 ❞
𝒄𝒉𝒓𝒊𝒔'𝒔 𝒑.𝒐.𝒗
O filme estava longe de ser o que nos entretia. O volume estava baixo demais para captar nossa atenção, o controle estava perdido em algum lugar entre as almofadas do sofá e o tapete da sala e o enredo principal não era mais o do filme. Havíamos nos esquecido das lamentações de Kat Stratford assim que dividimos o primeiro beijo, que começou calmo e nada pretensioso.
Então, Allie estava em meu colo e meus braços em volta de sua cintura. Ela enterrou o dedo nos meus cabelos e eu disse algo incompreensível em seus lábios ferozes. Minhas mãos subiram por suas costas e tocando seu pescoço quente com os meus dedos frios, fiz a temperatura mudar e ela chamar pelo meu nome da maneira mais perigosa do mundo.
Tudo bem, não tinha sido ela a começar com as provocações dessa vez. Eu estava bem abraçado ao seu corpo quando o filme começou - tínhamos toda a intenção de vê-lo -, mas distraidamente, comecei um carinho em seu braço que logo fez os pelos dali começarem a arrepiar.
Mas, porra, agora a culpa era inteiramente dela por estar pressionando nossos corpos e me beijando tão profundamente que mal conseguíamos respirar.
— Eu tenho que ir embora — eu disse, totalmente consciente da minha voz rouca, embriagada pelo beijo. — E então, te buscar depois.
— O filme nem terminou. — A hipocrisia em pessoa fez beicinho, deixando seus lábios vermelhos ainda mais próximos dos meus.
— Nós não estamos mais vendo o filme, Allie.
— Porque você começou a desviar o foco.
— Eu!? — No reflexo, apertei a cintura dela onde minha mão direita ainda estava posicionada. Com a esquerda, eu acariciava o cabelo dela. — Amor, eu estava te fazendo carinho.
— E eu te devolvi o carinho...
Ela se levantou ainda me olhando nos olhos, a falsa inocência escorrendo de seu tom de voz.
— Allegra, Allegra...
— Você está certo, precisa ir embora para se arrumar. E se me aparecer aqui com aquelas regatas que usa para dormir e calça de flanela, nosso encontro não acontecerá!
— Primeiro, eu tenho uma marca de roupa. Acha mesmo que eu vou aparecer na rua menos do que o mais apresentável possível?— Senti o julgamento em seu olhar ao analisar minhas roupas. Moletom de uma das minhas marcas favoritas e a calça flanelada xadrez. — Eu estou em casa.
Até levantei as mãos como se me defendesse da acusação silenciosa.
— Não, você está na minha casa e saiu da sua casa desse jeito aí.
— Tanto faz. Eu vou ser um galã de filme para esse encontro, me aguarde.
— Você está fazendo tanto suspense que estou achando que até gravata e sapato social vai usar.
— Também não força, né? Não vou usar birkenstock, mas também não espera um fodido sapato social engraxado nos meus pés.
— Senhor, por que permitiu que eu me apaixonasse pelo engraçadinho e não por um old money com classe e elegância? — Ela elevou os olhos para cima, como se estivesse realmente fazendo uma oração.
— Não sabe pedir, vai ter que contentar com o que tem.
Rapidamente a beijei quando me levantei de seu sofá, correndo para longe antes que ela me acertasse com uma das almofadas caídas no tapete.
— Te vejo em algumas horas. E cuidado nesse trânsito, Christopher, a sua carteira ainda é provisória.
— Christopher? Mulher, com quem você acha que está falando? — Já abrindo a porta da casa, eu parei para fazer uma pose indignada.
— Vá com cuidado, meu amor. — Ela usou o tom mais melado e nojento que podia projetar com a voz. — Melhorou?
— Eu prefiro gatinho.
— Isso é só quando você merece.
— E nunca estou merecendo, pelo jeito.
Eu ainda pude ouvi-la rir quando saí sem mais explicações.
Allie soluçou ao me ver parado em frente à sua porta com um buquê de lírios - ornamentado nas cores lilás, azul, rosa e branco. Eram lágrimas verdadeiras rolando por suas bochechas que eu me preocupei em secar.
— Não, meu amor, você tem toda uma maquiagem para manter. — Eu ri, passando suavemente a ponta dos meus dedos abaixo de seus olhos castanhos. — Você está linda, aliás. Eu gostei do penteado.
Toquei os fios de cabelo que estavam soltos do coque de um jeito charmoso e diferente do que ela geralmente usava.
— E você está usando blazer e tênis, do jeito mais Troy Bolton possível. — Ela balançou a cabeça como se não acreditasse no que estava vendo.
— Você realmente entende as coisas com facilidade, não é? Essa noite é quase como se estivéssemos num musical, só pulamos a parte chata da escola.
Ela riu, mas tinha aquele olhar confuso, esperando por mais alguma explicação. Eu dei de ombros e empurrei o buquê de flores em sua direção, ocultando a caixinha com o anel que havia no bolso do meu blazer alugado, onde eu pretendia guardar até o fim da noite.
Allie pegou as flores e sentiu o aroma de perto enquanto eu pude admirar a imagem. Seu vestido branco de manga comprida e costas nua até combinava com as flores delicadas que agora ela colocava em um vaso, dando a visão perfeita para uma foto que eu fiz questão de tirar e guardar.
— O que foi? — ela perguntou ao colocar uma pequena bolsa no ombro.
— Você ainda deveria morar com os seus pais para que eu pudesse entrar e pedir a permissão deles para te levar para sair.
— Nós não vivemos na década de cinquenta, Chris.
— Eu sou um cara tradicional, tá legal?
— Hm, e quando isso começou? — Ela trancou a porta de casa e virou-se para me encarar com ironia.
— Você está rindo, mas eu falo sério.
— Então, você estava esperando levar um sermão de Jesse ou de Ryle?
— Caramba, por um momento eu esqueci que teria que enfrentar dois deles... — Ofereci meu braço para conduzi-la até o carro - que Matt me emprestou depois de muito recomendar cuidados e fazer ameaças. — Mas, se isso quer dizer dar a você todo o clichê que merecer, então sim, eu adoraria levar um longo sermão dos seus pais.
Paramos na porta do passageiro e ela me olhou como se estivesse prestes a chorar novamente.
— Você realmente existe?
— Como um presente de Natal que você desejou por anos. — Me inclinei para beijá-la depois da frase cafona, mas apenas ouvi sua risada estridente.
Abri os olhos quando ela empurrou meu rosto para longe.
— Beijos apenas acontecem no fim do encontro, lembra?
— Quem foi que inventou essa maldita fórmula de encontros, hein? — resmunguei, mas não de verdade, e abri a porta do carro para ela.
Fechei sua porta, dei a volta no veículo e me acomodei ao volante.
— Eu meio que achei que você não tinha um plano para esta noite de verdade, mas Matt não seria convencido a te emprestar o carro por pouca coisa — ela disse, naturalmente, afivelando o cinto de segurança.
— Ouch, não sei o que mais me ofendeu nessa sua fala.
— Não fique ofendido. Você me surpreendeu, isso é ótimo.
— Você ainda não sabe para onde estamos indo ou o que vamos fazer.
O carro já estava em movimento quando ela apenas deu de ombro e estendeu a mão para ligar o rádio.
— Eu sei que vou achar incrível até se você nos levar para dar mamadeira a roedores ameaçados de extinção.
— Por que isso foi extremamente específico? — Eu ri e a olhei de relance enquanto acelerava para entrar na via expressa.
— Não sei, nunca tinha parado para pensar nisso até agora, mas parece uma boa ideia!
O seu jeito empolgado de falar me fez sorrir genuinamente feliz e admirado. Allie era brilhante, seja por suas ideias malucas que eu com certeza toparia ou por sua alegria contagiante e inocente.
— Não acha que Darla ficaria com ciúmes quando chegássemos em casa cheirando a outros roedores?
— Não, ela saberia que nós fomos fazer caridade. Ela é uma boa menina. — Ela defendeu a coelhinha enquanto mudava de estação.
— Ei! Não se pula uma música do Mac Miller — protestei quando ela mandou para longe uma das minhas faixas favoritas do rapper.
— Músicas de encontros estão mais para Ariana Grande do que Mac Miller!
— Por que estamos ouvindo músicas de rádio como os idosos faziam? Conecta no seu Spotify e coloca "The Way" então.
Allie abriu um sorriso satisfeito, como se eu tivesse vencido aquela discussão apenas porque ela havia pensando naquele mesmo argumento.
Eu sabia que tinha acertado na escolha do lugar quando pela segunda vez na noite, Allie soluçou.
— Droga, — Assoprei no rosto dela para evitar que chorasse - deu certo quando ela começou a rir e me afastou com as mãos. — Eu tenho que parar de te fazer chorar.
— É de felicidade, eu juro.
Demos um passo à frente e estávamos entrando pelas portas vai e vem do The Hollywood Sign, um pub modernizado, musical e noturno em South Bay, mais ao sul do verdadeiro letreiro de Hollywood. O local era muito conhecido por possuir seu próprio letreiro iluminado por uma lua artificial acima do palco onde se organizava o karaokê. Apesar do tamanho não imitar nem de longe o do original, sabendo tirar foto do ângulo certo, ninguém iria desconfiar que era uma réplica do ponto turístico mais visitado de Los Angeles e não o verdadeiro letreiro.
— É mais colorido do que o painel do lado de fora — ela disse, admirando o ambiente ornamentado com luzes néon. — Parece que vou entrar por aquela porta e parar em Las Vegas.
— Quando você tiver idade suficiente para ir ao casino, podemos ter um encontro lá.
— Idade suficiente? Eu sou mais velha que você.
— Uau, agora você vai ficar jogando isso na minha cara toda hora?
Ela estreitou os olhos para mim, e mesmo que estivesse mentalmente me julgando como esquisito e aleatório, eu ainda conseguia ver que eram nesses momentos que sentíamos mais amor um pelo outro. Quando eu era eu mesmo e ela ainda me amava.
— Certo, então quando eu tiver idade o suficiente, vamos torrar seu dinheiro em um casino.
— Ei, eu não falei nada sobre torrar dinheiro — argumentei, mas ela já estava se dirigindo a uma mesa vazia bem no centro do estabelecimento.
O lugar não estava cheio, mas as pessoas presentes preenchiam todo o balcão e parte das mesas aos fundos, onde tinha uma boa visão do karaokê. E a jukebox estava parada, a música ambiente vinha dos discretos alto falantes do pub. Allie notou logo assim que se acomodou no banco duplo à minha frente.
— Por que ninguém está usando o karaokê? Temos que dar o nome ou algo assim? Nós poderíamos cantar e...
— Allie Cameron, venha para o palco!
Interrompendo os seus questionamentos, a voz de um dos funcionários chamou pelo nome dela.
— Eu não posso te trazer em um lugar como esse e fingir que esqueci do nosso dueto que não aconteceu na sua festa. — Pisquei para minha namorada enquanto sua boca ainda estava aberta em puro choque. — O karaokê é todo seu esta noite.
E apesar de ser muito frequentado por jovens, esses eram geralmente turistas que não pareciam realmente interessados em nós e na pouca relevância que tínhamos na internet. Eu considerei como um ponto de importância ao escolher The Hollywood Sign para nosso encontro, já que não queria distrações em uma noite que era para ser minha e de Allie unicamente.
— Você vem comigo e eu nem preciso te persuadir?
Allie sorriu. Era difícil imaginar a cena na minha cabeça, mas eu já estava me levantando antes que desistisse da ideia.
— Isso mesmo. — Ergui uma de minhas mãos para ela, ajudando-a a se levantar. — Eu só estava esperando o público certo para te encantar com minhas habilidades musicais.
— Oh, eu sei que você tem ótimas habilidades musicais! — Agora era ela me arrastando para a pequena elevação entre o nível do chão e o palco do karaokê.
A luz estava bem em nosso rosto e rapidamente os microfones vieram parar em nossas mãos. O silêncio se prolongou enquanto Allie escolhia a música, o barulho da moeda sendo depositada na jukebox soou mais alto que minha respiração e eu tentava me cegar com o holofote para não ter que olhar para as pessoas.
Apesar de ser descrito como extrovertido e realmente adorar música, eu nunca tinha feito algo tão público ao lado de alguém que realmente cantava. A plateia poderia não saber quem éramos, mas a partir do momento que Allie abrisse a boca, alguém notaria que ela não poderia ser uma desconhecida qualquer com uma voz angelical.
Eu estava mexendo na bainha da minha blusa por baixo do blazer quando ela chamou minha atenção.
— Está pronto?
— Não, — O sorriso dela abriu ainda mais em detrimento do meu nervosismo. — Mas vou seguir você.
— Vamos lá, não finja que você não escuta essa música enquanto toma banho.
Midnight
You come and pick me up, no headlights
A long drive
Could end in burning flames or paradise
Olhei nos olhos dela e eram exatamente como acabar no maldito paraíso.
Fade into view, oh
It's been a while since I have even heard from you
(Heard from you)
Fiz o que disse e a segui no último verso, ecoando por cima de sua voz e vendo seu sorriso de covinhas quase imperceptíveis aparecer.
And I should just tell you to leave, 'cause I
Know exactly where it leads, but I
Watch us go 'round and 'round each time
Eu sabia exatamente onde pararia toda vez que o mundo nos fizesse dar voltas: ali, com ela, para sempre.
You got that James Dean daydream look in your eye
And I got that red lip, classic thing that you like
And when we go crashing down, we come back every time
'Cause we never go out of style
We never go out of style
Ela apontou para mim, para seus lábios pintados de vermelho e fazia a performance como se estivesse numa arena esportiva lotada de pessoas.
You got that long hair, slicked back, white t-shirt
And I got that good girl faith and a tight little skirt
And when we go crashing down, we come back every time
'Cause we never go out of style
We never go out of style
Cantamos o refrão juntos e ela estava em meus braços porque eu não queria que ninguém tivesse os olhos nela.
Ela balançou o nosso abraço e manteve os olhos nos meus, as palavras saltando de seus lábios como se passassem inconscientemente por sua cabeça - certamente aquela música já fazia parte da química do seu cérebro.
Despertei quando ouvi as palmas das pessoas. Elas pareciam vim de muito abaixo de nós, como se o palco que nos separava fosse muito maior do que era.
— Eu sei que não é o final do encontro ainda, mas eu posso arruinar seus planos e te beijar? — ela perguntou examinando meus lábios e bateu os cílios tão lentamente que meu coração se obrigou a bater no mesmo ritmo.
Foi a coisa mais vibrante que já ouvi de Allie.
Não me leve a mal, eu adorava beijos roubados, mas não tinha nada mais gostoso do que ver a embriaguez sóbria na voz dela implorando para me beijar.
E eu a beijei como se não houvesse ninguém por perto. Tinha gosto de insanidade e chiclete de menta e Deus sabe o quanto desejei que não houvesse ninguém olhando.
— Eu acho que você tem que agradecer agora — começou ela, claramente prendendo a risada quando senti meu rosto corar.
Bem, eu disse que sou tímido às vezes!
— E eu acho que eles querem ouvir mais de você!
A pressão de estar em cima do palco dissipou como se nunca tivesse existido quando ela beijou minha bochecha e deixou que eu saísse de lá. A vergonha também pode ser libertadora.
Allie seguiu cantando algumas outras músicas enquanto eu fazia parte da plateia, muito mais empolgado do que o resto das pessoas. Puxei uma salva de palmas após o último acorde de "True Love" e logo minha namorada estava jogada no banco, pedindo um gole da minha bebida.
— Parece que eles têm todo um cardápio de bebidas sem álcool que leva o nome das celebridades sóbrias de Hollywood. Esse aqui é a Drew Barrymore — disse, dando para ela a taça com o líquido amarelo avermelhado com gosto de abacaxi e smoothie de cereja. — Eu achei incrível.
— Hm, é uma delícia! — Ela lambeu os lábios depois de tomar a bebida do canudinho néon.
Ela pegou o cardápio para analisar e eu coloquei a mão sobre o bolso interno do blazer.
— Allie. — Meu coração acelerou quando a chamei. — Tem algo que precisamos acertar.
A pressão voltou com tudo, pesando nos meus órgãos como se fossem tijolos. Ter os olhos dela atentos em mim e no objeto em minhas mãos eram mais ativadores de ansiedade do que estar diante de uma plateia. Analisei o olhar dela, não vendo nada ali além de uma espera sincera.
— Não acho que recomeçamos do jeito errado, porque afinal, aqui estamos. Não foram em circunstâncias normais também, é verdade, mas nada sobre nós é assim. Você não me faz sentir normal, não temos uma vida normal e eu não quero ser normal. Eu quero ser o que você me faz sentir: extraordinário, vivo e em paz. E eu preciso fazer isso direito agora, — Abri a caixinha de veludo e ela arquejou ao ver o anel de prata incrustado de pequenas pedrinhas brilhantes em fileira. — mesmo que não anule o que vivemos até aqui, pois isso tudo construiu as duas pessoas que fazem esse relacionamento funcionar. Então, Allie Cameron, minha gatinha, você quer namorar comigo?
Ela piscou uma, duas, três vezes e então sorriu. Balançou a cabeça e estendeu os braços até estar abraçada ao meu pescoço tão fortemente que eu sentia nossos corações batendo em sincronia.
— Sim, é claro que sim! — Ela riu quando eu apertei suas costas e se afastou para olhar novamente para o anel. — Oh, me desculpe por hesitar, eu estava perdidamente apaixonada por esse anel. É lindo, Chris!
Tirei o delicado anel da caixinha e peguei a mão direita de Allie. Ela tremia um pouco, como se tivesse acabado de passar por uma longa sessão de choro - realmente existia lágrimas correndo por suas bochechas. Eu também estava tremendo e colocar um anel nunca pareceu mais difícil.
No entanto, quando vi a joia brilhar no dedo de minha namorada, meu coração deu um solavanco daqueles citados em livros de romance. Um anel de compromisso depois e eu estaria pedindo aquela mulher em casamento, com toda a absoluta certeza.
Tudo bem, nós ainda temos vinte anos e todas essas coisas...
— Então, você estava esperando por esse anel que custou os meus rins e um dedo do pé? — perguntei bem humorado, levantando uma de minhas sobrancelhas.
— Óbvio. Anéis de papel e gostar de pobretões é a única coisa da qual não consigo me identificar com a Taylor. — Ela se esticou e jogou o cabelo para trás dos ombros, evidenciando o anel em seu dedo.
— Você é terrível!
— E você me ama! — Acusou trazendo os dedos para perto do meu rosto.
— Como o homem mais apaixonado desse mundo. — Me inclinei para deixar um beijo rápido em seus lábios e ela sorriu.
— Eu amo você.
— Obrigado. — Sorri irônico e não demorou muito para ganhar um tapa no peito. Allie tentou sair dos meus braços, mas eu estava prendendo-a com as pernas. — Eu amo você, bobinha.
— Ugh, acho que eu também prefiro gatinha.
— É claro que você prefere.
A noite terminou como um borrão, não que eu não me lembre de cada detalhe, de cada sorriso, de cada música que escutamos na volta para a casa dela e da caneta permanente que peguei emprestado de um dos funcionários para escrever nossas iniciais na lua artificial da placa que ficava na fachada do The Hollywood Sign, mas eu teria que escrever um livro para contar tudo o que aconteceu depois.
E o "A+C" marcado na lua durou tanto quanto as noites no inverno.
oi 😘🙈😵🥳😵😼🥰🃏😇🤗🫡😶🌫️😏🫣😜
estava lutando pra escrever esse capítulo, no fim deu mais de 3000 palavras e eu nem coloquei tudo o que tinha planejado nele, que luta
espero que vocês tenham gostado de ver outro lado dessa allegra pois eu particularmente amo como ela é uma fofa querida e ao mesmo tempo uma linda gostosona 🛐🛐
beijos e até o próximo 🫶🏻🤍
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