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Epílogo

Páginas em Branco

Após horas de negociações, Sasuke retornou a ligação de sua esposa.

– Chegarei em uma hora no máximo. – Informou entrando em seu carro.

Desligou o celular, prendeu o cinto de segurança e deu a partida. Manobrou o carro pelas ruas, ansioso em chegar em casa, e ao parar no sinal vermelho, observou distraído à movimentação na calçada, surpreendendo-se ao ver Karin arrumando a vitrine de uma pequena loja de roupas.

Não a via desde o julgamento em que Karin fora condenada a oito anos de prisão. Ela obtivera a liberdade condicional três anos após ser presa e na época Itachi e ele, a pedido de Sakura - que achava que todos mereciam uma segunda chance e Karin pagara por seus erros-, entregaram uma quantia considerável para a ruiva através de um parente, depois decidiram nunca mais tocar no nome dela.

Viu uma menina de longo cabelo azul claro entrar na loja correndo e envolver a perna de Karin, seguida por um homem com cabelo mediano da mesma cor. Ele falou algo que pareceu irritar Karin, porém ela não se afastou do beijo que se seguiu.

Apesar do que ela lhe fizera no passado, não conseguiu evitar a satisfação de ver que Karin formara uma família e a tranquilidade por nunca mais temer que ela aparecesse para estragar a sua.

Buzinadas o despertou de seus devaneios. O sinal ficara verde. Deu a partida e voltou à atenção para a estrada que o levaria para junto de sua esposa.

~S2~

Sasuke entrou em seu lar sendo recepcionado pela versão miniatura de sua esposa, Mikoto, sua caçula de cinco anos.

– Bem vindo, papai!

Pegou-a no colo para receber um beijo estalado e beijou a face infantil antes de devolvê-la ao solo, observando com um sorriso de orgulho sua agitada filha correr gritando pela mãe.

– Cuidado Miko! – Pediu Miosótis, sua primogênita de dezesseis anos, ao desviar da irmã.

O sorriso de Sasuke morreu ao ver o rapaz loiro ao lado da filha, Kamui, seu afilhado e namorado de Mitis contra sua vontade.

– O que ele faz aqui?

– Boa noite para você também, papai! – Resmungou a Uchiha com os olhos negros brilhantes de desafio.

Fora complicado fazer Kamui superar a diferença mínima de idade que os separavam e o respeito excessivo – medo - que tinha de Sasuke, mas a missão mais difícil era convencer o pai que não era mais um bebê.

– Vou levar Mitis a uma festa dos amigos dela de colégio.

– Não está velho demais para festas de adolescentes?

Kamui corou constrangido. Seu padrinho conseguia acerta-lo em cheio com seus comentários ferinos.

– Céus pai! Eu o convidei para me fazer companhia, mas, se preferir, irei sozinha.

– Não! – Disseram Sasuke e Kamui ao mesmo tempo.

Com seu corpo bem feito, personalidade extrovertida e determinada como a mãe, longo cabelo negro e olhos que fitavam todos com altivez como o pai, Mitis atraia a atenção masculina sem fazer o menor esforço. Pior que ser obrigado a assumir que a filha crescera, era imaginar os pretendentes que esperavam ansiosos a oportunidade de encontra-la sozinha para seduzi-la.

Sasuke respirou fundo, o olhar contrariado diante da esperteza da filha. Antes de colocar na cabeça que Kamui seria seu namorado, ela lhe permitira espantar os diversos pretendentes que a perseguiam, agora usava a fila de fãs para que permitisse que saísse com o namorado.

– Certo! Mas devolva minha filha antes das oito horas. – Ordenou com um olhar feroz voltado ao afilhado.

– Papai! – Exclamou Mitis indignada, pois já era sete da noite.

Sakura apareceu escoltada por Miko e Mitis a buscou para auxilia-la.

– Mamãe, o papai está implicando com o meu namoro de novo.

– Sasuke Uchiha, deixe sua filha namorar em paz.

Sasuke fechou os olhos por alguns segundos com desgosto.

– Desculpa padrinho! – Pediu Kamui, ciente da tempestade que se formava quando sua madrinha se aliava à namorada. Ninguém, nem mesmo seu padrinho, vencia as duas.

– Nove. – Sasuke propôs.

– Meia noite. – Mitis contrapôs.

– Dez.

– Onze ou pode ter certeza que dormirei fora. – Ameaçou resoluta.

Sakura segurou o riso, forçando-se a manter uma expressão severa. Mitis não tinha só a aparência de Sasuke, era esperta e dominadora como o pai. Coitado de seu afilhado.

– Onze. – Concordou Sasuke voltando-se para Kamui. – A devolva como levou. – Exigiu cruzando os braços com uma expressão ameaçadora. Podia não controlar a filha, estragada pela mãe, mas o afilhado sabia que não devia contraria-lo.

– Ah, pode ter certeza que fará isso. – Retrucou Mitis com riso na voz, puxando o namorado para fora da casa.

Sakura abraçou o pescoço do marido e o beijou de leve nos lábios crispados.

– Não seja carrasco com a sua filha.

– Só quero o bem dela.

– Kamui é um bom rapaz. Estudioso...

– O que não puxou ao Naruto. – Resmungou ácido.

– Dedicado e trabalhador. – Completou. – Deveria saber disso já que é seu afilhado e trabalha ao seu lado.

– Assim mantenho os olhos nele. – Comentou entredentes. - Já pensou se ele ficar como o pai? Será um filho a cada ano. – Sasuke disse recordando-a que o amigo já estava no sétimo filho.

– Tem uma pitada de inveja nessa sua última frase? – Sorriu marota.

– Talvez.

Sakura riu e Sasuke a estreitou em seus braços, beijando-a apaixonadamente, as mãos deslizando ansiosas pelas costas esguias. Que feitiço era esse que há tornava cada dia mais bonita e atraente aos seus olhos?

– Ei, tem crianças aqui!

Cessaram os beijos e olharam surpresos para Eiji, o filho de dez anos, que estava com expressão aborrecida, ao lado de Miko que sorria.

O filho do meio era a junção perfeita dos dois, cabelos róseos, olhos verdes escuros e a personalidade imperativa e orgulhosa do pai. Nos últimos dias tudo parecia irrita-lo. Sakura esperava que na adolescência ele não acrescentasse a mania de desafio ou não ficaria pedra sobre pedra naquela casa.

– Papai, posso jogar bola na casa do Shisui amanhã? – Eiji pediu ansioso em visitar o primo um ano mais velho. – Os pais do Kaede e o do Mako deixaram. – Informou alheio ao fato de que o pai não aprovava sua amizade com Mako. Não por causa do menino, mas por causa do pai dele, Sasori.

O Akasuna ainda rodeava sua esposa com a desculpa de financiar a ala pública de pediatria do hospital Senju, que Sakura comandava desde que se especializara na área.

Nem mesmo casar a peste servia, era um caso atrás do outro, mas troca de aliança não parecia ser prioridade na vida do artista, que adotara Mako, um menino que perdera os pais em um incêndio e fora levado para o Senju, a cerca de três anos.

– Por que não jogam aqui?

– Porque o tio Itachi não interrompe o jogo quando caio. – Respondeu o menino com a sinceridade típica de uma criança.

Sasuke torceu a boca, pelo jeito nenhum de seus filhos gostava de sua proteção.

– Amanhã levo você à casa do Itachi.

– Não precisa. O tio Naruto já aceitou nos levar. – Comunicou o garoto frustrando mais uma vez os planos do pai. – Posso contar ao Kaede que você deixou?

– Pode.

Eiji saiu correndo em direção à casa do vizinho, o filho número seis dos Uzumaki.

– Mãe, conta uma história pra mim? – Pediu Miko puxando a barra da saia de Sakura, que até então observava com um sorriso a expressão desolada do marido. Sasuke odiava ficar em segundo plano na vida dos filhos.

Antes que Sakura respondesse, Shion, governanta da mansão a chamou.

– Telefonema da senhora Sabaku.

– Querida, vou falar com a madrinha da Mitis e já voltou para lhe contar a história. - Prometeu acariciando o topo da cabeça da caçula antes de seguir a governanta.

Sasuke notou a expressão tristonha de Mikoto e não resistiu.

– Que história quer ouvir, filha? – Perguntou pegando-a no colo e levando-a escada acima para o quarto dela, que ficava ao lado do seu.

Miko sorriu.

– Uma de princesa. Mas tem que ser uma nova. – Exigiu a pequena com os braços rechonchudos em volta do pescoço do pai.

Sasuke não sabia de cor nenhuma história, então decidiu inventar uma para alegrar a única filha que ainda apreciava sua atenção zelosa.

– Vou contar a história de um príncipe de coração de gelo que se apaixonou por uma princesa linda, de cabelos de flor de cerejeira, muito parecida com você, e teve de enfrentar a inveja de um ogro feio de cabelo de fogo.

Os olhinhos de Miko brilhavam de empolgação.

*S2*

Tenho férias em duas semanas e, embora não goste de se afastar por muito tempo do trabalho, Gaara prometeu que vai passar pelo menos uma semana comigo e Kinhime no Japão. – Dizia Ino, alegrando Sakura com a notícia que em breve veria a amiga e sua afilhada. – Como está a Mitis?

– Ótima, ela persistiu tanto que conseguiu namorar o Kamui. – Sorriu. – Descobriu que o único motivo para ele se esquivar era medo da reação do Sasuke, que de fato não foi e ainda não é boa.

Imagino. Kin está tendo o mesmo problema com o Gaara. Ele ficou furioso quando mencionei que aos quinze anos eu era bem pior que a nossa filha no quesito "ficantes".

– Creio que se eu contar o que fazia na idade da Mitis, Sasuke vai trancafia-la, jogar a chave fora e montar guarda em frente ao quarto dela.

Riram, as lembranças das festas e namoricos preenchendo suas mentes. Tempo que Sakura namorava Sasori, por tanto tempo que Sasuke não queria saber.

Ah, estão me chamando. Não se esqueça de sintonizar no meu programa e me dizer o que achou. Bye, bye! – Ino pediu antes de encerrar a ligação.

Sakura saiu do escritório com um sorriso nos lábios. Desde que Ino se mudara para os Estados Unidos, há quinze anos, tomada pela firme decisão que esperar mais um ano a deixaria louca de ciúmes das pretendentes fantasmas de Gaara, tinham como rotina ligar uma para a outra sempre que possível. O que passara a ser cada vez mais difícil após Sakura assumir a ala pediátrica do hospital Senju e Ino a bancada de um programa de tevê sobre famosos.

Subiu as escadas rumo ao quarto da caçula, que estava iluminado somente pelo abajur do criado mudo ao lado da pequena cama, e parou no vão da porta, observando o marido sentado na cama da filha. Eiji também estava no quarto, deitado em cima da coberta que envolvia a irmã. Provavelmente aproveitou a oportunidade de ouvir uma história infantil sem a necessidade de demonstrar que gostava.

– E a princesa recordou do príncipe depois de beber a poção do amor? – Perguntou Mikoto com os olhos fixos no pai.

– Sim. Ela recordou que amava muito o príncipe e expulsou o ogro de cabelo de fogo do castelo.

– Mas o príncipe está congelado por causa da bruxa. – Disse Eiji desconfiado. – Como vão ficar juntos se ele é uma estátua de gelo?

– Ah, mais tem uma força mágica que consegue quebrar até o pior dos feitiços.

Sakura encostou-se ao vão da porta com curiosidade, tentando em vão lembrar que história era aquela.

– Qual? – Questionou a menina com ansiedade.

– Um beijo. – Respondeu Sasuke beijando a ponta do nariz da filha. – A princesa beijou a estátua e imediatamente o coração do príncipe se aqueceu, seguindo para cada parte do corpo dele, até descongela-lo por completo.

– Um beijo? Eca! Ele deve ter descongelado por causa da baba.

Sasuke riu.

– O ogro ficou sozinho? – Miko fitou o pai com olhar triste. A pequena não gostava de finais tristes, nem mesmo para os vilões e frequentemente Sakura e Sasuke mudavam o fim das histórias para agrada-la.

– Não, ele encontrou uma ogra, se apaixonou e decidiu deixar a princesa com seu verdadeiro amor, o príncipe. O mesmo aconteceu com a bruxa.

– E viveram felizes para sempre, né papai?

– Sim meu anjo, eles viveram felizes para sempre.

– Só isso? História boba, sem socos e pontapés. – Reclamou Eiji levantando.

– Te conto outra história no seu quarto, que tal? – Propôs Sasuke ajeitando o cobertor sobre o corpo da filha.

– Não. Histórias antes de dormir é coisa de bebê. – Respondeu cruzando os braços e desviando o olhar, reparando na mãe a observa-los.

Sasuke seguiu seu olhar e, mesmo sendo impossível, Sakura podia jurar que ele corara levemente antes de dar um último beijo na testa de Mikoto e levantar, seguindo para a porta com Eiji ao seu lado.

Sakura deu boa noite para o filho e caminhou até a caçula para beija-la e desejar bons sonhos. Ao sair encontrou Sasuke a sua espera, o tronco escorado na parede, a expressão deprimida.

– Eiji não quis o beijo de boa noite. – Deduziu.

– Não. Quando ele ficou tão...

– Igual a você?

– Ia dizer avesso a beijos. – Corrigiu puxando a esposa pela cintura.

– É só uma fase, e é a mais leve. – Comentou deslizando os dedos pelo tórax dele.

– Pode piorar?

– Ah, sim, ele pode virar um adulto avesso a que a filha beije o namorado. – Riu da expressão contrariada do marido.

– Não sou avesso é só que... Preferia quando Mitis tinha a idade da Miko. – Resmungou sendo alvo de um olhar sarcástico.

– Um dia Mikoto também vai namorar.

Para se tranquilizar da imagem de sua bebê desfilando com algum rapaz com o olhar repleto de segundas intenções, Sasuke inspirou profundamente e expirou devagar. Não conseguiu evitar desejar que pelo menos fosse parecido com Kamui.

– Deveria fazer terapia também. – Sakura sugeriu. – Minha próxima sessão é na quarta.

– Está brincando comigo?

– Não, é sério. Ajuda a melhorar o humor, assim deixa de ser um velho rabugento e aceita o inevitável: Nossos filhos estão crescendo.

Sasuke a fitou com contrariedade.

– Velho?

– Esqueceu o rabugento... Ei!!!

Sakura se agarrou com força ao pescoço do marido ao ser erguida de repente do chão.

– Posso ser velho, mas ainda sou forte.

Sakura revirou os olhos e balançou a cabeça, ao compreender que a revolta dele era só por chama-lo de velho. Impressionante como Sasuke se agarrava a tão pouco.

Encantado pela expressão indulgente de Sakura e excitado só por sentir o calor do corpo dela junto ao seu, Sasuke a beijou. Não importava que estivesse velho, como Sakura e seus filhos pareciam achar, ainda tinha muitas páginas em branco para preencher com todo amor que sentia por sua família e que recebia de volta multiplicado.

Sakura, Mitis, Eiji, Mikoto e o pequeno ser que crescia ha dois meses no ventre de sua linda esposa eram sua vida. Os protegeria – mesmo que contra a vontade deles -, os abraçaria forte, beijaria enquanto permitissem e os amaria por toda a sua vida e além dela, se houvesse essa possibilidade.

– Te amo! – Murmurou carregando Sakura para o quarto de casal.

Ganhara a felicidade no momento que uma jovem irritante se apaixonara por ele, agora só tinha de mantê-la firmemente junto de si, em seus braços. Não era uma missão impossível, mesmo que estivesse velho.

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