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Capítulo 15 - Líder

Naqueles dias em que estiveram separados, Hinata sentiu uma falta absurda do contato de sua bochecha contra o peito masculino de Sasuke. Também teve saudade do braço forte caído em sua cintura, da perna musculosa entre as suas, da respiração cadenciada contra seus cabelos, do cheiro amadeirado, do calor e do conforto que irradiavam dele.

Com seus braços envolvendo-o pela cintura, aninhou-se ainda mais, precisando vencer qualquer mínima distância entre eles. Ergueu o rosto para plantar um beijo suave na curva entre o pescoço e o ombro do Uchiha, as pequenas mãos acariciando as costas vigorosas. Costumava acordar depois dele, mas, com Sasuke claramente esgotado da viagem, naquele dia teve sorte de ter um tempo para admira-lo dormindo.

Fascinada, observou o rosto adormecido de Sasuke, os dedos formigando para toca-lo. E foi o que fez, deslizando a junta do indicador pela face masculina, a aspereza da barba por fazer causando uma sensação gostosa sob seu toque.

Precisando usar o banheiro, a Hyuuga removeu os braços do corpo masculino, mas, antes de se afastar, apoiou-se no cotovelo e inclinou-se para roçar seus lábios nos dele, desejando que a carícia o despertasse como acontecia em contos de fadas. Infelizmente, teve de se afastar concluindo novamente que: no mundo real, isso era mais difícil que as histórias que ouviu e assistiu na infância.

Depois de fazer suas necessidades, foi até a pia para escovar os dentes, corando ao ver seu busto nu refletido no espelho. Balançou a cabeça para afastar a timidez, pelo menos um pouco. Necessitava ser desinibida para seduzir Sasuke e ter sucesso em conquistar o amor dele. Como era a questão. Tinha a vantagem de saber de qual forma e em que lugares ele gostava de ser tocado, do evidente desejo dele por ela e todas as dicas recebidas sobre sedução.

No entanto, nada disso garantia que o Uchiha se apaixonaria por ela. Era um risco se entregar para ele e não receber nada além de satisfação sexual. Mordeu o lábio, encarando seu reflexo. Queria correr esse risco!

Escovou os dentes, penteou o cabelo e caminhou decidida para o closet. Com o coração acelerado e as mãos suando de nervosismo vestiu a camiseta branca com estampa de águia nas costas antes de voltar para perto da cama.

Sasuke continuava dormindo. Ela afastou o cobertor, o rosto esquentando ao mover o corpo desnudo para ficar de barriga para cima, embora há muito soubesse cada traço dele. Mesmo acanhada, respirou fundo e subiu na cama, posicionando uma perna de cada lado dos quadris masculinos ao sentar.

Espalmou as mãos no peito desnudo, sentindo as ondulações e firmeza dos músculos, o palpitar rítmico do coração, o calor e vigor da pele. Curvando-se, plantou um beijo no lado esquerdo do peito, depois seguiu em uma trilha de suaves beijos encaminhando-se para a clavícula, subindo pelo pescoço, percorrendo a mandíbula de uma ponta a outra, gostando da sensação da barba rala pinicando seus lábios.

Suas mãos acariciavam o tórax definido, deslizando até os quadris e fazendo seu caminho de volta, as carícias elevando-se até o pescoço. O prazer de toca-lo e beija-lo fazendo seus peitos eriçarem contra o tecido da camiseta e seu sexo latejar, desejosos que Sasuke acordasse.

Mordeu de leve o lábio inferior do Uchiha, sorrindo satisfeita ao ouvi-lo murmurar algo incompreensível e sentir as mãos fortes apertarem suas coxas. Segurando o rosto dele com ambas as mãos, o beijou com delicadeza, roçando suas bocas, mordiscando e lambendo devagar. Suspirou quando a ereção dele roçou suas nádegas. A excitação dele já não a incomodava, ao contrário, sentar lá só aumentou a agitação em seu baixo ventre e a ânsia de tocá-lo.

Como sempre acontecia quando o tocava, a Hyuuga perdeu o controle de seu corpo, movendo os quadris de encontro aos dele. Com Sasuke não congelava e não temia fazer algo errado. Simplesmente se perdia nele, ansiando por mais; pelo mundo de sensações que o Uchiha lhe apresentava dia após dia.

Sasuke valia o risco porque nunca sentira essa vontade, fome, antes. O que sempre lhe parecera uma obrigação irrelevante, um sacrífico para a vida de casada, agora era fonte de expectativa, de ardor, de necessidade de se abandonar nos braços dele e de ninguém mais.

~*S2*~

Sasuke estava no paraíso. Seu corpo sendo coberto por beijos doces e carícias suaves, seu olfato captando a essência de lavanda que remetia a longo cabelo negro azulado e olhos de lua.

— Hina...! — soltou em um grunhido rouco.

Apertou as mãos, sugando o ar quando outros de seus sentidos foram dominados. Seus dedos comprimiram a superfície quente e macia e seus ouvidos se excitaram com o pequeno gemido vibrando próximo ao seu pescoço.

Unhas raspavam seu peito em direção ao seu baixo ventre fazendo-o gemer de excitação, mas foi o toque quente em seu membro que terminou de acordar cada fibra de seu ser, incluindo a carne latejante que era massageada devagar.

O Uchiha arregalou os olhos ao ver Hinata sentada em seu colo, vestida com a camiseta branca que descreveu no telefonema de dias antes. Sua surpresa aumentou ao notar o contraste entre o rosto inocente e afogueado da Hyuuga com o sorriso sensual que ela sustentava nos lábios carnudos e tentadores.

— Bom dia, amor! — ela sussurrou inclinada junto a sua orelha, fazendo os pelos de sua nuca arrepiarem com o tom suave e malditamente sedutor. — Ontem você dormiu rápido... — ela reclamou fazendo-o gemer ao deslizar o polegar pela fenda na ponta de seu pau. — Também não gosto de brincar sozinha...

Uma parte de Sasuke queria saber que demônio possuiu o corpo da Hyuuga; outra — bem maior — desejava descobrir se ela usava algo por baixo da camiseta. A decisão foi tirada dele quando Hinata ergueu a camiseta até livrar-se da peça. O grunhido que saiu pela garganta do Uchiha foi animalesco, um rascunho do animal que crescia em seu ser ao ver o corpo deleitoso e nu da Hyuuga sobre si.

Um palavrão saiu por seus lábios antes que pudesse conter, escapando ao autocontrole tênue que tinha para não jogar Hinata contra o colchão e subjugá-la até que implorasse para possuí-la. Ela capturou suas mãos e as levou aos seios fartos, inclinando-se sobre ele. Podia sentir o coração dela disparando contra seus dedos.

— Hina, estou ficando louco... — Ele murmurou sem pensar, engolindo em seco ao ouvir a voz sinuosa contra seu pescoço.

— Eu gosto de você louco por mim, amor — ela desceu por seu corpo com beijos molhados o privando dos seios macios, mas Sasuke se esqueceu de reclamar ao ouvi-la dizer próximo ao seu membro rijo com a voz carregada de luxúria. — Tenho que cuidar de quem sentiu minha falta.

Pairando sobre o membro de Sasuke, Hinata recordou cada detalhe do que ele gostava, passando as mãos maliciosamente pelas coxas fortes em direção à virilha, tocando muito de leve suas bolas, sem pressa, enquanto explorava a região ao redor com beijos e lambidas.

— Merda! — Sasuke rosnou entredentes.

Sasuke apertou as mãos no lençol e jogou a cabeça para trás ao sentir os lábios apetitosos da Hyuuga beijando-o nas bolas e depois a base de seu pau, a língua úmida subindo e descendo suavemente por seu membro.

Hinata não conseguia explicar como algo que antigamente lhe causava asco só de pensar, lhe dava tanto prazer agora. Talvez fosse o modo como à cabeça dele curvava contra o travesseiro, os lábios abertos soltando gemidos de êxtase, por saber que o excitava, que era capaz de enlouquecê-lo só com seu toque e beijos.

Ela causava isso nele, produzindo uma corrente de prazer, frio e calor girando em seu ventre, se ampliando e correndo a toda velocidade por suas veias, latejando entre suas pernas, deixando-a palpitante e úmida, ansiando por mais, por descobrir como ele se sentiria dentro dela, como ela se sentiria sendo tomada por ele.

— Adoro sentir seu corpo com a minha boca — Hinata pronunciou fazendo o Uchiha tremer e procurar seu olhar.

Os olhos negros de Sasuke vidraram nos claros e brilhantes de luxuria da Hyuuga. Tinha certeza que o seu carregava a mesma paixão. Impressionado com a iniciativa inesperada, observou as curvas voluptuosas a sua frente, sugando o ar ao sentir um seio macio roçando sua coxa enquanto ela o tocava com as mãos e a boca.

Apesar de sentir-se perto da satisfação total, Sasuke necessitava entender o que Hinata pretendia conseguir com essa atitude repentina, por isso mergulhou os dedos nos macios fios negro-azulados, encaixando as mãos de cada lado do rosto feminino para erguê-lo.

— Hina... O que está fazendo?

Os olhos de Hinata se anuviaram e sua expressão caiu.

— Não está gostando?

— É a melhor maneira de acordar que tive em anos — respondeu deslizando os polegares pelo polpudo lábio inferior. — Me surpreendeu, positivamente, garanto. Só não entendo o motivo de fazê-lo.

— Estou sendo espontânea, como me ensinou — disse erguendo-se para beija-lo timidamente nos lábios. — Gosto de beijar você, de todas as maneiras. — acariciou o peito musculoso, beijando-o no pescoço.

Deslizando uma mão pelas costas de Hinata e outra no quadril, Sasuke a puxou de volta para cima beijando-a profundamente. Hinata sentiu a ereção dele roçar seu corpo, palpitando entre suas pernas. Era sua chance.

— Sasuke... antes de você viajar...

— Hum... — ele murmurou mordiscando seu ombro.

— Tudo que fizemos até agora foi muito bom... maravilhoso... — respirou fundo, tentando conter a agitação para falar com segurança. O que era difícil uma vez que Sasuke continuava a acariciá-la e beijá-la tirando sua concentração e fôlego. — Então pensei..., talvez devêssemos passar para a próxima etapa...

Sasuke ergueu a cabeça e a encarou penetrante. A pele de Hinata arrepiou e esquentou ao pedir:

— Faça amor comigo.

— Amor? — ele questionou com voz rouca, acariciando sua nuca.

— Sexo... — Hinata corou, percebendo que usara as palavras erradas. — Eu quero fazer sexo com você... — corrigiu, afundando o rosto contra o peito dele. — A etapa cinco...

Sentiu que ele tremia, ou talvez fosse ela; aquela situação era tanto excitante quando assustadora. Sasuke deslizou uma mão por suas costas, enquanto a outra se emaranhava nos fios azulados, girando o corpo e levando Hinata consigo, mantendo-a presa abaixo dele.

— E o Naruto? Não pensa mais nele? — ele perguntou beijando a lateral de seu rosto.

— Sim, eu penso... E por isso mesmo creio que tenho que... saber... — Sasuke levantou a cabeça com o olhar confuso, como se não entendesse o que ela dissera. — Quando voltarmos, terei experiência dessa vez... Assim ele não desejará sexo com outra... — Sasuke apoiou as mãos na cama e estendeu os braços, pairando acima da Hyuuga com olhar feroz e desconfiado, o que fez Hinata continuar a inventar motivos para sua decisão. — E mesmo que não voltemos, se algum dia me apaixonar novamente não terei mais esse empecilho no caminho.

— Deixe-me ver se entendi: — Sasuke sentou e passou os dedos nervosamente pelo cabelo bagunçado. — Você quer que eu tire seu empecilho para que você possa ter sexo com Naruto, ou com outro por quem se apaixonar? — Os olhos negros faiscaram quando ela assentiu, desviando o olhar logo depois com receio de que ele enxergasse a verdade. — Minha resposta é: não!

— O que?! — Hinata o encarou confusa.

— Seria um erro! — ele falou seco, a frieza e desgosto em seu olhar espantando a Hyuuga. — Você se arrependeria, e isso é a última coisa que queremos... — completou levantando da cama. — Podemos continuar muito bem só com as outras.

— Mas... — Tentou segurar o pulso dele, porém Sasuke evitou seu toque.

— Vou tomar um banho. — Ele se afastou em direção ao banheiro, batendo a porta com força atrás de si, o que confirmou que toda a magia da conquista se desvanecera por completo.

Hinata sentou na cama e puxou as pernas para junto do peito, abraçando-as enquanto sentia o rosto arder de vergonha. Não compreendia o que fizera de errado.

~*S2*~

A água fria fez com que o choque térmico amortizasse os sentimentos quentes e raivosos de Sasuke. Num momento estava no sétimo céu, experimentando todo o prazer de ter Hinata se entregando e empenhando-se em agradá-lo com tudo o que aprendera com ele. No outro, sentia-se nu no escuro, sendo subjugado pelos motivos ultrajantes dela.

Ela fizera tudo àquilo por Naruto. Por aquele maldito idiota. Não para ele. A Hyuuga foi capaz de utilizar o que aprendera até agora para alcançar mais uma vitória nessa corrida desenfreada para voltar ao coração do Uzumaki. A aluna que superava o professor, o feitiço que se volta contra o feiticeiro.

Com a testa colada no ladrilho frio do box, Sasuke riu debochando de sua própria sorte. O membro semiereto ainda clamava por atenção, sentindo uma falta imensa dos toques delicados e da boca aveludada da morena. De olhos fechados, ele puxou na memória os fleches sensuais de Hinata sobre si, beijando-o, tocando-o e o enlouquecendo. Esteve tão perto de tê-la...

O coração ferido e a mente envenenada colocaram outro corpo junto ao da Hyuuga. Não era por ele que ela chamava, não era ele quem comandava o seu prazer. Era Naruto. Sempre foi e seria por aquele imbecil. A mínima menção de outro homem junto à Hinata o fazia ter vontade de destruir tudo. Esse sentimento o assustava quase tanto quanto o deixava mais possesso.

E foi nesse instante que Sasuke Uchiha decidiu que tudo voltaria a ser como antes. Era preciso retomar as rédeas do relacionamento com sua doce governanta e mostrar que naquele jogo de sedutores só havia lugar para um líder. E era ocupado por ele.

~*S2*~

À tarde, Hinata o seguiu para a academia. Sasuke ligara para Shino e ela, amargando a rejeição, telefonara para Kiba marcando uma aula, pois não aguentaria ficar em casa sozinha e sem fazer nada. E também para, como ela gostava de pensar, "observar sua vítima e imaginar formas de agarrá-la". A sedução dessa manhã foi mais que um fracasso, foi um verdadeiro tapa em sua cara e autoestima.

Ele a rejeitou. Parecia prestes a capitular a sua sedução e de repente recuou. Não entendia qual era o problema dele. Passara as últimas semanas dando todas as indiretas de que: era só ela pedir e transariam. Agora, quando finalmente domara seus medos, ele a recusava. Imaginara que ele adoraria sua proposta, no entanto, além de recusar, parecera ofendido. Duvidava que ele fizesse o mesmo com as oferecidas da academia, que o comiam com os olhos desde que entraram.

Shino e Kiba os cumprimentaram, o segundo lançando um olhar curioso para sua mão. Incomodada, cruzou os braços escondendo o dedo sem aliança. Sasuke não reparou a falta da joia. Era compreensível, uma vez que ele estivera tão cansado no dia anterior e hoje a rejeitara. Mal trocaram uma palavra após o banho dele.

Taciturno, Sasuke seguiu para seus exercícios sem uma demonstração de afeto como de costume, o que representava outro duro golpe no orgulho ferido da Hyuuga. Era burrice se acostumar com gestos vazios. Com um suspiro resignado, Hinata acompanhou Kiba para a sala reservada para as aulas de kingboxing.

Em poucos minutos percebeu que cometera um erro em chamá-lo. Sua mente teimava em relembrar a conversa de manhã, por isso não se concentrava nas instruções e seus movimentos eram agressivos. A rejeição de Sasuke pesava em seu coração e punhos.

— Calma Hina! — Kiba riu, se protegendo com as almofadas de boxe que cobriam suas mãos até os antebraços. — Seus socos e chutes estão potentes, porém com força exagerada e desleixada. Mesmo um oponente inexperiente conseguiria achar uma brecha e derrubá-la — analisou, o que fez Hinata parar. — Fique calma e mantenha sua base firme, combinando golpes fortes com fracos e usando o movimento da sua cabeça para driblar seu oponente. Lembre-se: quanto mais calma, menos chances você tem de se distrair e errar — instruiu. — Lance os golpes fortes quando você tiver certeza que irá acertá-los.

— Entendi! Desculpe-me, Kiba...

— Ela nunca perde essa mania de se desculpar por nada... — Foi o comentário seco em suas costas.

Hinata sentiu o sangue ferver ao virar e olhar para Sasuke, que atravessava a porta.

— Não tem nada melhor a fazer? — perguntou irritada com a crítica do Uchiha.

— Não! — ele respondeu debochado antes de se voltar para Kiba. — Contra alguém parado até que ela não se sai mal... Mas: no mano a mano, como ela está?

Antes que Kiba respondesse, Hinata interveio:

— Eu posso responder por mim mesma. E estou indo muito bem! — informou erguendo o queixo com orgulho.

— Sei que pode, nanica. Porém, Kiba é o professor e é capaz de avaliar sua capacidade de ataque e defesa. — ele observou com azedume.

Zangada com o atrevimento de Sasuke em interferir em sua aula e questionar sua capacidade, sem pesar as consequências — visto que só tivera seis aulas até o momento — perguntou na defensiva.

— Porque você mesmo não avalia?

Sasuke aceitou o desafio com um sorriso de canto.

— Ótimo!

Ele foi até Kiba e pediu as luvas. O Inuzuka olhou-os de modo intrigado, parecendo indeciso quanto ao que fazer antes de atender ao pedido do Uchiha.

Colocaram-se em posição de luta e logo a Hinata empregava todos os seus esforços nos golpes, mas Sasuke se desviava de cada um deles e, para piorar, permanecia com um sorriso de zombaria no rosto.

— Muito fraco, Hyuuga. É tudo que tem? Deveria pedir seu dinheiro de volta, nanica. — ele provocou, desviando sem dificuldade de outro movimento dela. — Sempre dependente dos outros. De um falso príncipe encantado para proteg...

Foi à gota d'agua. Com um grito irado, Hinata revidou com um chute certeiro na boca do estômago do Uchiha, que cambaleou para trás. Completamente cega de raiva, disparou vários socos contra Sasuke, fazendo-o cair no tatame e abrindo uma brecha para que subisse nele. Muito diferente do momento sensual que compartilharam de manhã, a Hyuuga estava montada no suposto noivo com uma fúria descontrolada.

Os golpes se sucederam até o momento que Sasuke decidiu reagir. Com uma destreza criada por sua agilidade e anos de treinamento, conseguiu se esquivar de outro soco e prendeu os punhos enluvados da Hyuuga. Utilizando-se do efeito criado pela surpresa, ele a jogou para o lado, rolando os corpos até que a situação deles estivesse invertida. Ele por cima, ela por baixo. Hinata, mergulhada na frustação, olhou zangada para Sasuke que sustentava outro irritante sorriso de canto.

— Olha só... Você me pegou, Hyuuga.

Antes que Hinata pudesse dizer qualquer coisa, ele se debruçou sobre ela, esmagando seus lábios num beijo dominador e explosivo. Era como se ninguém mais estivesse ali, somente eles. Não existia recusa ou temores. Apenas Sasuke e Hinata, o calor e a paixão que os envolviam. Rendida e arrebatada, a Hyuuga sentiu o corpo amolecer até o momento em que ele se afastou, com os olhos em chamas. Porém, tão rápido quanto ele a tomou, levantou-se e se afastou.

— Parabéns! Está treinando ela muito bem. — Sasuke murmurou ao se virar para Kiba.

Ele tirou as luvas e as estendeu para o Inuzuka antes de sair da sala. Só então Hinata reparou que atraíram o olhar de quem estava no local. Seu rosto e pescoço esquentaram ao percorrer a plateia do outro lado da divisória de vidro. Queria se esconder do julgamento nos olhares curiosos, por isso, de cabeça baixa aceitou a mão que Kiba lhe estendia, levantando e seguindo-o encolhida para o canto da sala, se movendo de modo a usá-lo como um escudo, o mais oculta possível dos demais.

Kiba parou junto ao pequeno aparador com bebedouro e copos plásticos em cima, com quatro cadeiras de metal dispostas de cada lado. O Inuzuka indicou um dos assentos, aguardando uma envergonhada Hyuuga sentar antes de puxar um copo e enche-lo com água gelada.

— Aqui. Tome. — Estendeu o recipiente, que Hinata aceitou com mãos trêmulas e um agradecimento tímido, antes de pegar outro para si. — Depois dessa, até eu preciso de um pouco de água. Gata, isso foi intenso! — declarou sorvendo o líquido e jogando o copo na lixeira abaixo do móvel.

— Desculpe por essa cena toda... — Tentou beber, mas sentia um bolor na garganta. — Eu não entendo os homens... — pronunciou com desalento.

Kiba sorriu com afeto. Era fofo ver o quanto Hinata era tímida, até mesmo quando estava com raiva.

— No geral, humanos de ambos os sexos não se entendem. — O Inuzuka riu baixinho, a expressão questionadora voltada para a Hyuuga. — Eu, por exemplo, não entendo vocês. Primeiro se estapeiam até à morte, depois quase engolem um ao outro...

— Ele tinha parado de me irritar... De ser sarcástico e cruel... — Hinata esfregou o rosto e bebeu o líquido em um gole. — Mesmo assim eu não deveria ter... — Respirou fundo, constrangida com seu descontrole.

— Hina, relaxa! Sasuke é o primeiro cara que praticamente pede para ser derrubado pela parceira. — Kiba comentou em tom debochado. — A tensão em torno de vocês foi evidente desde o momento em que atravessaram a porta da academia. Fora que é óbvio que não fizeram as pazes — salientou olhando para a mão direita da Hyuuga. — Então, diga-me: O que o Uchiha fez para deixa-la nesse estado de nervos?

— Fiz um pedido e ele se negou — ela confessou aborrecida. — Sasuke vivia dizendo que queria e, de repente, desistiu quando eu concordei.

— Sei... Posso saber que tipo de pedido? — ele perguntou com curiosidade.

— Não é algo que eu possa dizer... — ela murmurou corando.

— Ah... Seu problema é no âmbito íntimo? — Hinata assentiu. — Bem, para tudo tem um jeito! Faça o seguinte: diga que sairá comigo e com Shino hoje para dançar. — propôs com um sorriso largo. — Tenho alguns ingressos VIP's para uma balada muito boa!

— Mas... No que isso vai ajudar? — ela questionou, sem entender o plano.

— É bem simples! Conhecendo seu noivo como conheço, sei que ele não se sentirá confortável em deixá-la ir sozinha num lugar badalado e cheio de "gaviões". — Kiba riu como uma criança travessa. — Ele vai querer ir e "proteger o território". Lá você o seduz com todo o seu charme e o convence a fazer o que você deseja!

Compreendendo a finalidade do convide, Hinata ponderou suas opções. Todos os truques de sedução que conhecia foram ensinados por Sasuke e, tendo em vista o seu mais recente fracasso, não se achava capaz de ser bem sucedida em outra tentativa. Seu desanimo e receio eram visíveis, pois Kiba indicou com simpatia:

— Se não der certo pelo menos se divertirá entre amigos. Vale a pena só pela boa música e companhia — salientou com um sorriso caloroso.

Diante da demonstração de amizade e do empenho de Kiba em ajuda-la, ainda que insegura, Hinata concordou agradecida. Mesmo que o Inuzuka estivesse errado, que Sasuke não se importasse que ela fosse para uma festa, tentaria se divertir ao lado dos amigos.

~*S2*~

De volta ao apartamento, Hinata passou o restante da tarde planejando tudo. O que faria, o que diria... Cada passo em sua mente seguindo um script diferente, o que a deixava cada minuto mais ansiosa.

Duas horas antes do combinado, parou em frente ao seu guarda-roupa com a toalha em volta do corpo, espremendo com uma mão o nó na altura dos seios enquanto olhava para as roupas estendidas, percorrendo o olhar pelos tecidos até para-lo no vibrante tom vermelho.

"A levaria para a cama se o usasse perto de mim".

Mordeu o interior do lábio inferior, deslizando os dedos pelo tecido macio antes de agarrar o cabide e retira-lo. Era uma cartada ousada e perigosa, mas era a sua melhor escolha. Se Sasuke a visse naquele vestido e mesmo assim não a seguisse para a balada, significava que ele não ligava para nada relacionado a ela e que não valia seu empenho. Ficaria implícito que ele dificilmente se apaixonaria por ela.

Arrumou-se com esmero, cada detalhe minuciosamente selecionado. O corpo foi todo depilado, sua pele hidratada e perfumada. As unhas foram levemente aparadas e pintadas de vinho, e ela passou uma maquiagem singela, destacando seus olhos e lábios. O cabelo macio estava perfumado e solto, do modo que sabia que Sasuke preferia.

As roupas também tinham o objetivo de atrair e agradar o Uchiha. Além do vestido, a roupa íntima consistia de sutiã meia taça e uma minúscula calcinha de renda vermelha.

Terminava de se aprontar quando Sasuke parou na porta do quarto, o semblante dividido entre impressionado e confuso.

— Você vai sair?

Hinata apertou ou lábios, sentindo um arrepio de tensão por suas costas. Ela pensara em fazer o convite durante todo o dia, mas a simples ideia dele recusar a fez esperar até o último instante. Era agora ou nunca!

— Kiba me convidou para dançar em uma boate — disse colocando as delicadas sandálias de salto alto ao acrescentar com falso pouco caso. — O convite se estende a você, se quiser.

Sasuke achou de mau gosto ser avisado de última hora, quase tanto quanto Kiba convidar Hinata, que ele considera ser sua noiva, e não lhe dizer nada. No entanto, qualquer queixa que pudesse manifestar — se fosse fazer alguma — morreu quando Hinata levantou.

Era ele! O vestido vermelho que ela usava, o mesmo que vira durante sua viagem, fez seu membro reagir de imediato, incomodado com a calça jeans e cobrando o que Sasuke lhe negava desde que Hinata propôs que transassem.

Não existia a menor chance que ele ficasse em casa.

— Me dê quinze minutos. Vou com vocês — ele disse, para o deleite da Hyuuga.

~*S2*~

A fila da boate se estendia até o fim do quarteirão, porém, com os ingressos VIP's de Kiba e meia troca de sorrisos entre ele e o segurança — que parecia ser conhecido dele e de Shino —, os quatro não levaram mais do que cinco minutos para ingressar na boate.

Com o coração batendo alucinado, as pernas bambas e as mãos suando de nervosismo, Hinata seguiu os três homens para dentro da boate. Nunca estivera em um lugar assim, com música alta e tantas pessoas cercando-a. Era um ambiente novo, ao mesmo tempo impressionante e sufocante.

O lugar estava com um bom número de pessoas. O som aumentara dez vezes lá dentro, fazendo com que Hinata tampasse um dos ouvidos. Mesmo assim, sentia a vibração passar por sua pele e ossos.

Encaminhando-se para uma escadaria, Hinata ergueu o olhar ao sentir um braço envolver sua cintura, corando ao receber um sorriso irresistível do Uchiha. Até o momento o plano de Kiba dava resultados positivos.

Depois de vestir calça jeans preta e camisa de manga longa azul escuro, Sasuke não saíra do seu lado e nem deixara de tocá-la de alguma forma. A levou ao encontro dos amigos entrelaçando seus dedos nos dela, ao entrarem no táxi, que os levaria ao local, sentara ao seu lado com o braço envolvendo seus ombros e agora a puxava para junto de si, o polegar desenhando pequenos círculos em seu quadril.

No segundo piso, Kiba os encaminhou para uma mesa em forma de U, de onde Hinata conseguia ver o bar iluminado por luzes neon azuladas, a agitada pista de dança e a cabine em que um DJ selecionava as músicas. Os quatro analisaram as opções do menu pousado na mesa, pedindo petiscos e bebidas.

Mesmo com o incentivo do Inuzuka para experimentar algo mais forte, Hinata optou por ouvir o aviso de Sasuke, de que não era acostumada e acabaria bêbada no primeiro gole — o que a fez se lembrar das vezes que ele exagerara —, e selecionou só as alternativas sem álcool. A última coisa que precisava era cair alcoolizada ou fazer algo constrangedor — como revelar que estava apaixonada por certo alguém do seu lado.

Sasuke sentou-se a sua direita, sem deixar o mínimo espaço entre seus corpos. Ao longo dos minutos que se passaram, quando ele não estava com o braço em seus ombros, estava com ele em volta de sua cintura ou com os dedos entrelaçados nos dela. Ele não saiu de seu lado em nenhum momento, recusando o chamado de Kiba e Shino para a pista, quando ela preferiu continuar na mesa por vergonha — e um pouco de medo — de dançar.

E ela estava amando isso, feliz que Sasuke não notava os olhares femininos em sua direção, assim como temia desfalecer cada vez que ele se inclinava para beijar ou mordiscar algum pedaço de sua pele sensível ao toque dele.

Longe de convencê-lo, Hinata é que estava mais do que convencida que necessitava jogá-lo em uma cama e acabar com sua agonia. Mas tinha consciência de que tudo não passava de mais uma aula do Uchiha, tudo parte do jogo de sedução e ela perdia feio para o controle que o corpo dele exercia sobre o dela.

— Agora parem de agarramento e vão dançar! — Kiba ordenou quase aos berros quando voltou para a mesa junto de Shino, ambos com os rostos suados. — Leve a garota para dançar Uchiha, ou serei obrigado a levá-la para a pista no seu lugar!

Hinata abriu a boca para repetir que não queria dançar, mas o Uchiha levantou e lhe estendeu a mão. Ela não teve coragem de recusar. Colocou a sua em cima da que lhe era oferecida e se ergueu. Moveu-se em direção as escadas, porém Sasuke continuou parado, o que a fez encará-lo. Ele tinha os olhos estranhamente fixos na junção de suas mãos.

Quando ele moveu o polegar de leve na base de seu dedo anelar, a Hyuuga percebeu o que atraíra a atenção dele. Ele a fitou por um instante, deixando-a desconfortável com a intensidade nos olhos negros, antes de levá-la para o primeiro piso e, apesar da música agitada, a puxou contra si, inclinando-se para perguntar próximo ao seu ouvido:

— O que aconteceu com sua aliança?

— Perdi... — mentiu, aproveitando-se da iluminação parca e do som alto para ocultar seu constrangimento pela mentira.

— Quando?

— Faz alguns dias... Acho que foi na rua... Não sei bem... — respondeu gaguejando, temendo que ele captasse a verdade se continuasse a se enrolar com as palavras. — Isso é importante?

Sasuke afastou o rosto por um instante, o olhar interrogativo.

— Pensei que era importante para você — ele respondeu perto de sua orelha.

— É só um anel. — desdenhou sendo sincera pela primeira vez naquela conversa. — E não me deu sorte de qualquer maneira.

— A escolha do noivo não te deu sorte. — ele corrigiu, acrescentando em um gracejo: — Sou uma opção muito melhor de noivo. E sou gostoso.

— Esqueceu o humilde... — Hinata brincou, guardando para si que concordava com o ponto de vista dele, mesmo que não fossem noivos de verdade.

— A humildade é supervalorizada — desdenhou. Deslizando o polegar pela espinha dela, pediu com voz sedutora: — Admita que pensa o mesmo.

— Que a humildade é supervalorizada? — Hinata se fez de desentendida, sorrindo contra o peito robusto.

— Se transformou em uma mulher muito má e sexy, Hinata Hyuuga — soltou rouco, sua respiração fazendo cocegas no ombro dela e os dedos traçando desenhos de fogo da coluna até as nádegas.

— Tenho um ótimo professor. — Gemeu quando os dedos dele deslizaram devagar por sua bunda. — O melhor...

— E gostoso — ele murmurou mordiscando um ponto sensível entre o pescoço e o ombro, causando uma avalanche de sensações pelo corpo da Hyuuga.

— Definitivamente... muito gostoso... — arfou, a pele arrepiando ao sentir a língua dele percorrer as mordidas.

— Sendo uma boa noiva e aluna, sabe o que deve ser dito em um momento assim? — ele a estreitou ainda mais contra si, sua crescente ereção roçando a barriga dela.

— O que...? — Hinata perguntou com dificuldade, sentindo a pele aquecer, a garganta seca e sua intimidade latejar e umedecer.

Sasuke segurou seu rosto com ambas às mãos e o ergueu, os polegares formando círculos nas bochechas coradas.

— Eu te amo.

O coração de Hinata deu um solavanco emocionado, aquecendo seu peito e agitando o sangue em suas veias quando lançou como um eco:

— Eu te amo.

E os lábios de Sasuke desceram sobre os seus, ansiosos, provocantes e ardentes. O beijo era molhado, profundo, suas línguas se tocando, a dele passou contra o céu da boca ela, arrancando um gemido da garganta feminina.

Os braços de Hinata se enrolaram ao redor do pescoço dele como hera, enquanto era erguida pela cintura para facilitar o contato. Sua mente girou, presa no magnetismo daquele instante, alheia às pessoas ao redor, à música e a tudo que não fosse o homem que a abraçava com força e a beijava intensamente.

Estavam cercados por dezenas de estranhos, mas era como se só existissem eles dois na pista. Embalados em uma dança sensual envolvendo beijos e carícias suaves, totalmente em desarmonia com a batida frenética da boate. Hinata não se importava, e pressentia que Sasuke tampouco, para as pessoas que se chocavam contra eles em alguns momentos.

Os segundos passavam como se fosse eternidade, e ainda assim era muito pouco. Até o momento em que Sasuke interrompeu os beijos ardentes com uma única declaração:

— Vamos para casa.

~*S2*~

À volta para apartamento foi feita em completo silêncio. O coração e a mente de Hinata estavam em guerra desde o momento em que anunciou para Shino e Kiba que iria embora com Sasuke. O Inuzuka a abraçou forte, sussurrando em seu ouvido que lhe desejava boa sorte na conquista. Porém, com todo o silêncio dento do táxi, sorte era a coisa mais distante que ela imaginava alcançar.

Ela não fazia ideia do que esperar, não depois da estranha frase dita por Sasuke e nem de sua atitude voraz. Seu coração enxergava um passo para o de Sasuke, sua mente exigia que mantivesse os pés no chão. Queria tanto acreditar no órgão que galopava selvagemente desde que saíram da pista de mãos dadas e não soltaram mais, porém a falta de palavras vindo dele a preocupava.

Suspirou, admirando os dedos entrelaçados entre eles e depois a face concentrada no caminho percorrido pelo taxista. Havia uma estranha tensão no rosto masculino, o semblante fechado e seu olhar longe do dela. Sua mente avisou que esse era o sinal de que os momentos vividos na boate, as declarações trocadas, jamais deixariam de ser fictícias como o noivado deles.

Hinata não tinha certeza do que aconteceria quando chegassem ao apartamento, mas a cada quilometro vencido a insegurança a enlaçava com força, ordenando que seu coração parasse de abrigar fantasias, que tudo não passara de mais uma aula.

Chegaram ao prédio e, ainda com as mãos unidas, subiram pelo elevador no mesmo silêncio opressor. A única coisa que diferenciava era a carícia despretensiosa que o dedão dele fazia sobre as costas da mão dela. Hinata temia que seu coração pudesse ser ouvido, tão forte e descontrolado que batia. O elevador se abriu e Sasuke a puxou para o apartamento, soltando-a apenas para abrir a residência.

O Uchiha a deixou passar primeiro, para então entrar e trancar a porta, observando-a se apoiar no sofá para desafivelar as sandálias de salto. Seria mentira se dissesse que não estava ansioso, muito embora seus sentimentos fossem bem mais fáceis de mascarar do que os da Hyuuga. Deixou a chave na bancada e se aproximou sorrateiramente, determinado a deixar tudo o que o prendia para trás.

Sasuke agarrou Hinata pelos pulsos e a puxou enquanto caía sentado no sofá. Com ela em seu colo, separou os joelhos e pôs as mãos nos quadris da Hyuuga para melhor acomodá-la, sua face se aconchegando no pescoço perfumado e seus lábios roçando de leve na pele macia.

— Sasuke, não... — Hinata pediu em um sussurro, as mãos espalmadas no peito másculo para afastá-lo, porém, seu corpo traidor se negava a lhe dar força suficiente para se levantar. — Já chega de aulas por hoje. Por favor...

— Isso não é uma aula... — sussurrou Sasuke mordiscando o lóbulo da orelha da Hyuuga. — Eu quero você, Hinata, e quero agora! — confessou beijando-a com volúpia e sendo correspondido com a mesma intensidade.

Satisfeito que ela não repeliu seu beijo, segurou a cintura feminina com uma mão e ergueu a outra até o seio macio, acariciando-o. Hinata gemeu, as costas se arqueando e os quadris se remexendo no colo do Uchiha, que soltou um rugido contra seus lábios.

— Diga que também me quer... — ele suplicou deslizando os lábios pelo pescoço perfumado. — Que me deseja dentro de você.

— Quero você Sasuke... Da mesma forma que me deseja... — disse sem fôlego, as bochechas cobertas pelo rubor e os olhos ardentes de desejo. — Quero tudo de você.

Hinata tirou as mãos do tórax forte e passou os braços em volta do pescoço do Uchiha, seus dedos se enrolando nos fios negros. Ela o beijou profundamente, provando-o, seu quadril instintivamente se movendo contra o dele.

As mãos dele desceram, acariciando a pele abaixo da bainha do vestido.

— E vai ter, amor. Tudo — prometeu removendo o vestido e jogando-o longe, os olhos negros se fixando nos seios fartos cobertos pelo sutiã vermelho. — Você quer me matar!

Hinata sentiu o corpo tremer, gemendo quando os dedos ágeis beliscaram os mamilos por cima do tecido fino. Suas costas se curvaram, oferecendo-se ao toque, soltando um gemido quando Sasuke a beijou acima dos seios.

— Essa noite você vai ser minha! — assegurou com olhos flamejantes de desejo.

Sasuke espalmou as mãos em sua bunda, erguendo-se do sofá com ela em seu colo. Hinata apertou as pernas em volta da cintura dele e se agarrou ao seu pescoço, deliciada com a promessa.

Ele a levou ao quarto e a pousou na cama, um joelho entre as pernas roliças, os lábios famintos sobre os dela, depois descendo pelo pescoço, colo até os seios. Os libertou do sutiã, inspirando profundamente ao olhar a curvatura alva com aréolas eriçadas. A cabeça de Hinata afundou no travesseiro ao ter um mamilo abocanhado pelo Uchiha, que o sugou e lambeu enquanto os dedos afagavam o outro bico enrijecido.

Calor invadiu seu âmago quando a outra mão masculina acariciou a curva de sua barriga, descendo por seu baixo ventre, os dedos se movendo pela parte interna de suas coxas, subindo novamente para entrar em sua calcinha. A tocou, esfregando o polegar no ponto que clamava pelo toque dele, fazendo-a soltar um pequeno grito de choque e prazer.

O desejo de se perder em nada além daquela sensação tomou conta dela, porém, maior era sua vontade de dar prazer tanto quanto recebia. Sua pele queimava quando deslizou as mãos entre eles e baixou o zíper da calça jeans, seus dedos entrando na cueca box para envolver o membro quente e duro.

— Ah, Hina...! — Sasuke gemeu contra seu seio, mexendo o quadril em sua mão. Ao ouvir seu nome nos lábios dele, uma tensão cresceu dentro dela, que duplicou quando ele deslizou um dedo entre suas pernas, deixando-a sem ar e fazendo sua mão se apertar em volta da ereção pulsante. — Você gosta? — ele perguntou rouco.

— Sim... — murmurou sem fôlego, sentindo-o mover o dedo vagarosamente, enquanto com o dedão fazia círculos no ponto que causava um tremor extasiante por cada fibra de seu ser. — Muito...

— Mostre-me quanto gosta — ele pediu inclinando a cabeça e apertando o lóbulo de sua orelha entre os dentes enquanto o nó de prazer crescia. — Não se contenha e goze para mim, amor.

O quadril de Hinata instintivamente se mexeu contra a mão masculina, seguindo o ritmo imposto por ele enquanto as suas se moviam na carne macia e firme dele. Seus corpos seguiam o mesmo ritmo, a tensão subindo e se espalhando. Sasuke deslizou outro dedo dentro dela, entrando e saindo suavemente enquanto continuava a pressionar a bola de nervos que enviava ondas de prazer e arrancava gemidos doces.

Hinata tombou a cabeça para trás, mordendo o lábio. Uma palpitação crescendo vertiginosamente a partir de sua fenda, os pés cavando contra o colchão, os dedos perdendo a firmeza dos movimentos... Até que o nó se rompeu e Hinata gemeu alto, a sensação de fraqueza e gozo se alastrando como fogo por sua pele.

Sasuke subitamente, ficou de pé. Com o corpo ainda trêmulo, Hinata o observou retirar apressado a camisa e fazer o mesmo com a calça e a cueca, sua excitação erguendo-se imperiosa, fazendo o coração dela bater mais forte.

Ele retornou para o leito, plantando um beijo abaixo de seu umbigo, deslizando mais para baixo, os dedos envolvendo os lados de sua calcinha, descendo a peça junto dos lábios que plantavam beijos lascivos na parte interna de suas coxas, distribuindo mordidas e lambidas por suas pernas até livrá-la do pano rendado.

Hinata sentiu o rosto esquentar ao vê-lo pegar um pacotinho prateado na gaveta do criado mudo, curvando os lábios em um sorriso libidinoso ao abri-lo e deslizar o látex por seu membro rijo e pulsante, antes de voltar para cima dela, as mãos estendidas de cada lado do corpo feminino.

— Linda, me avise se quiser parar... — ele murmurou pairando acima dela, beijando o canto de sua boca, despois mais abaixo em sua mandíbula. — Se te machucar... Incomodar... Você tem o controle aqui... — garantiu roçando os lábios em seu pescoço, trilhando um caminho abrasador até a curva de seus seios. — Sempre vai ter comigo.

Seu tom rouco e a promessa de que haveriam outras vezes fez a pele de Hinata se arrepiar em expectativa. Enroscou os dedos nos curtos fios negros quando ele voltou a exigir sua boca. As mãos dele deslizaram por baixo dela, espalmando nas costas femininas, erguendo-a para levá-la para o meio da cama, encaixando o corpo forte entre as pernas macias. Hinata suspirou ao sentir a pontinha do pênis escorregando em meio à sua umidade.

Um tremor percorreu o corpo dele, ou talvez fosse o dela gerando isso nele, porque ela também tremia. Não sabia se era de excitação ou resquício de medo e insegurança. Suas mãos encontraram os ombros de Sasuke e os apertou, em busca de apoio e força. Seu coração acelerou, a dúvida e o medo de não ser boa o suficiente, que ele não gostasse ou que ela não gostasse, toldando seus pensamentos e a deixando uma pilha de nervos.

Ele deu um grande sorriso — como sei tivesse lido seus pensamentos e quisesse lhe tranquilizar — e, então, seus lábios estavam novamente unidos. Um beijo diferente, mais profundo e impactante. Sua boca trabalhou na dela até que ambos estivessem implorando por ar. Os nervos de Hinata se acalmaram enquanto os lábios dele se moviam pelos dela, viajando pelo pescoço e sobre a linha da clavícula em uma série de pequenos e quentes beijos, mordidas suaves e passadas de língua.

— Você realmente quer isso, Hina? — ele perguntou com voz tensa, se reprimindo.

— Sim — respondeu. E queria de verdade. Queria cruzar essa linha final com Sasuke. Só com ele. — Por favor, Sasuke... Eu preciso de você...

Seus olhos se encontraram por um momento, pupilas dilatadas, intensos, então ele avançou. O primeiro ponto de pressão roubou seu ar e a fez tremer, sentindo seu núcleo se esticando pouco a pouco para recebê-lo. Mordeu o lábio inferior ao sentir uma queimação conforme ele avançava.

Incerta de como se sentia procurou o olhar dele, que a observava fixamente enquanto movia uma mão por sua bochecha, o polegar deslizando por seus lábios, afastando a pele da pressão exercida pelos dentes. Ele moveu o quadril, um leve movimento que o levou mais profundamente.

As coxas de Hinata se fecharam nele e as unhas afundaram nas costas largas quando o incomodo aumentou, impulsionando uma sensação dolorida no ponto em que se conectavam, roubando qualquer outro som de sua garganta além de um grito sufocado.

Ele congelou, a mão acariciar os lábios que se comprimiram em uma linha.

— Está bem? Posso continuar? — perguntou tenso, o suor colando seu cabelo na testa. Ela assentiu sentindo a queimação diminuir e seu corpo acostumar-se com a invasão. — Quero ouvir sua voz, querida.

— Sim... estou bem... — ela forçou-se a dizer com voz trêmula e abafada. — Eu quero mais... Quero ser sua essa noite...

— Farei com que deseje ser minha todas as noites — ele prometeu roçando suas bocas, lambendo de leve o local que ela mordera.

Os lábios masculinos acariciaram os dela, ganhando território até entreabri-los, permitindo que ele deslizasse a língua, provando, dominando e arrancando deleitosos sons da garganta feminina. A dor não existia mais, havia um leve desconforto e formigamento, mas não era ruim.

No momento em que a sentiu relaxar em seus braços, quando tornou-se insustentável permanecer contido, ele investir para frente, introduzindo-se profundamente. Continuando a beijá-la, começou a se mover, vagarosamente se retirando até a metade e voltando a investir até o fim.

A sensação do membro a penetrando e esticando era... Diferente. Não dolorosa como no início, e sim algo mais intenso. Toda vez que ele se retirava e investia novamente mantendo um ritmo lento, o sentia em seu corpo todo, vibrando através da junção de seus sexos, cobrindo suas peles de suor e êxtase crescente. O sentia em sua alma e coração.

Com uma pequena onda de prazer reagindo e se alastrando conforme Sasuke se movimentava, Hinata deslizou suas mãos para baixo, pelas costas suadas, movendo suas pernas para passa-las em volta do quadril dele enquanto se movia no mesmo ritmo imposto pelo Uchiha. Qualquer vestígio de dor apagado pelo desejo.

Ele gemeu deslizando os lábios para sua orelha.

— Estou tentando ir devagar... mas tenho meus limites, Hina... — avisou enrouquecido.

— Não se limite... — falou arfante, continuando a mover-se de encontro a ele, criando uma bola crescente de sensações. — Eu quero... você, Sasuke...

Ele pousou a testa contra a dela.

— Sou todo seu, amor — ele disse contra seus lábios, pousando um beijo delicado na ponta de seu nariz ao anunciar confiante. — E você é minha!

— Sim! Sim, sim!

Hinata afundou os dedos nas costas de Sasuke, puxando-o contra si, querendo mais daquela sensação extasiante que a dominava a partir do lugar em que estavam unidos. Nunca sentira nada parecido. Cada parte de seu corpo vibrando, suplicando por mais, enquanto ele se afundava com mais força e pressão em sua feminilidade, gemendo entre beijos palavras que a faziam se arrepiar de excitação.

Os beijos dele tornaram-se ferozes, a língua investindo no mesmo ritmo que o quadril, soltando gemidos altos conforme as unhas de Hinata arranhavam ao longo de sua coluna, acelerando gradativamente as estocadas. Seus corpos moviam-se em sincronia, a pressão entre as pernas dela tornando-se intensa, palpitante. Os movimentos ficaram frenéticos.

Ela sentia a respiração apressada, o corpo a beira de algo maior e poderoso conforme seu quadril batia contra o dele, aumentando a fricção de seus sexos. Sussurrou o nome dele, arqueando as costas e intensificando seu abraço. Prazer intenso, profundo e concentrado, como nunca sentira antes, se formou, reverberando do ponto em que Sasuke a possuía, subindo por seu ventre, até sair por sua boca, explodindo a sua volta, esvaziando seu corpo e energias.

Com o controle perdido, o Uchiha tombou a cabeça no espaço entre o ombro e o pescoço dela, gemendo o seu nome contra a pele eriçada, investindo profundamente, parando por um momento e encontrando a própria liberação antes de desabar esgotado sobre ela.

Hinata o segurou no fim de suas forças. Os olhos fechados e o corpo ainda carregado pelas sensações que Sasuke lhe causava, respirando profundamente. O peso não a incomodou, era bom e quente. Tornava aquele momento mais idílico.

Ele beijou seu pescoço e levantou a cabeça, uma mão acariciando seu rosto e afastando a franja suada de sua testa.

— Você está bem?

— Sim... — sussurrou com um sorriu trêmulo e emocionado. — Foi... maravilhoso...

Um meio sorriso moldou-se nos lábios masculinos.

— Você é maravilhosa. Eu... — Hinata esperou ansiosa o que mais ele diria, porém Sasuke respirou fundo e a beijou suavemente. — Eu quero estar em você de novo.

Hinata estranhou a declaração, uma vez que ele continuava ali com ela. Mas Sasuke não esperou que questionasse e retirou-se de dentro dela com delicadeza, emitindo um gemido sôfrego ao fazê-lo. Eles se olharam em silêncio por um instante, até que ele suspirou levemente e se ergueu da cama, seguindo para o banheiro.

A morena estranhou a falta de palavras após a declaração estranha, e, mais ainda, a saída silenciosa do Uchiha.

Sozinha, fez um esforço mínimo para erguer o corpo, um tanto indecisa de como se sentia. Havia um pequeno desconforto entre suas pernas e na boca do estômago, um vazio pela perda do que estava lhe preenchendo. Sentou na cama e viu uma pequena mancha no tecido creme, a prova de que não era mais virgem, que ela tomara a grande decisão e o fizera com Sasuke.

Definitivamente, não se arrependia. Embora talvez devesse, uma vez que Sasuke a deixara só após o ato. Apesar disso, não conseguia se arrepender. O Uchiha podia só desejar seu corpo, mas ela não se imaginava se entregando a outra pessoa com a mesma inibição. Ela sequer desejara alguém como o desejava.

Exaurida, deixou o corpo pender para trás e fechou os olhos, cansada demais para continuar a divagar sobre seus motivos e as consequências. Estava quase no mundo dos sonhos, quando seu corpo foi içado da cama. Abriu os olhos atordoada, encarando as íris negras do Uchiha, os braços institivamente encontrando suporte nos ombros largos.

— Não terminei com você ainda, amor. — ele proferiu com um lascivo sorriso de canto.

A carregou para o banheiro em direção ao box aberto, agora coberto por uma fina neblina de vapor quente, só então a desceu, as mãos deslizando até seus quadris e a guiando para debaixo da água aquecida. Segurando seu rosto com ambas às mãos, Sasuke inclinou-se, pegando seu lábio inferior entre os dentes, sugando-o.

Hinata suspirou pela mordida inesperada e pelas sensações que atravessavam seu corpo tremente de desejo renovado. Ela o enlaçou pelo pescoço, ficando na ponta dos pés para beijá-lo, mas Sasuke afastou suas mãos.

— Temos tempo para isso depois.

A confusão estampou as feições delicadas, piorando quando ele pegou o sabonete líquido e a esponja amarela no suporte da parede, e espalhou uma porção considerável na bucha antes de desliza-la suavemente pelo corpo dela.

Ele a estava banhando?! Em toda a sua existência, não imaginou como poderia ter um momento tão íntimo e delicado como aquele, ainda mais com Sasuke!

Era estranho, mas ela se deixou banhar. A face esquentando conforme ele cuidava dela, meticulosamente assegurando que todas as partes de seu corpo fossem devidamente limpas e exploradas pela espuma de sabão e suas mãos. Ela submeteu-se ronronante ao prazer que ele transmitia com seu toque.

Quando ele achou que era suficiente, desligou o chuveiro e a secou com o mesmo zelo, envolvendo uma branca toalha felpuda ao redor dos próprios quadris e outra ao envolta dos seios dela antes de pousar um beijo cálido em sua testa e a abraça-la com força, deixando-a com as pernas bambas. Felizmente, não necessitou dos membros moles, pois, novamente, ele a tomou nos braços para retornar ao quarto.

Depois de retirar as toalhas úmidas, deixando as duas sobre uma cadeira no canto do quarto, Sasuke a depositou-a na cama se juntando a ela. Como de costume, ele a puxou de encontro ao corpo, aninhando-a contra si e entrelaçando suas pernas e braços.

— Está arrependida do que fizemos? — perguntou deslizando os dedos pelos fios molhados. Hinata negou erguendo um sorriso lento. Por um segundo ele apreciou o sorriso sonhador. — Sei que seu sonho era casar e ter sua primeira noite com alguém que ame.

— Não sonho mais com isso... — murmurou sonolenta, aconchegando a face contra o peito forte, fechando os olhos instantaneamente.

— E com o que você sonha agora, Hina?

Quando o silêncio se estendeu mais que o esperado, ele a chamou e, ao não obter resposta, se moveu para olha-la não se surpreendendo ao descobrir que adormecera.

Respirou fundo, beijando o topo dos fios negro-azulados. As palavras de Hinata tinham um poder incrível sobre ele, quase tanto como suas ações. Embora não tivesse mencionado nada, Sasuke achava impossível que a Hyuuga aceitasse tão bem a perda da aliança, se é que ela havia perdido mesmo, e se entregar a ele... Por mais que sua mente racional lhe dissesse que aquilo não era nada de mais, seu coração insistia em bater mais forte ao pensar no último encontro dela com Naruto e as consequências dele.

A nova rejeição do Uzumaki claramente era o catalizador na mudança de planos de Hinata. Mas pressentia que havia algo a mais. O modo como ela lhe obedeceu no telefone durante a viagem, o jeito que o recebera quando voltou, bem como a proposta feita mais cedo e a maneira doce como se entregara a ele agora... Tudo aquilo queria dizer alguma coisa. Ou será que não passava de mais um truque de sua mente, sucumbindo aos desejos intrínsecos de possuir Hinata de mais de uma maneira?

Sasuke inspirou fundo, se inebriando com o cheiro natural dos cabelos índigos de Hinata. Beijou a lateral da face dela e a apertou em seus braços, acompanhando-a no sono. Por hora, o título de líder estava dividido e ele podia lidar muito bem com isso.

~*S2*~

Hinata acordou com o cheiro de pão e o toque suave em sua face. Abriu os olhos devagar, acostumando-se a claridade, e se surpreendeu ao ver Sasuke sentando na cama, olhando-a com um sorriso leve que ela nunca vira nele. Envergonhada pelas lembranças da noite anterior – sentindo no corpo cada uma delas - se ergueu puxando o lençol acima dos seios. Gesto que foi seguido pelos olhos atentos do Uchiha.

— B-bom dia...

— Bom dia, amor! Fiz algo para você — ele pegou a bandeja no criado mudo e o pousou no colo da Hyuuga.

— Por-porque? Não pre-precisava... — sorriu acanhada, olhando para o sanduíche torto, o copo com suco de laranja e pequena margarida pousada na beirada da bandeja.

— Porque eu queria ver esse rubor tentador. E você merece ser mimada — ele respondeu, exibindo um sorriso sensual — Eu não sou muito bom arrumando o café da manhã, mas espero que goste.

Mesmo sabendo que o lanche era o que ela preparara na manhã anterior e a flor houvesse sido retirada do vaso da varanda Hinata sentiu o peito aquecer diante do gesto do Uchiha.

— Adorei — disse com a voz embargada.

Ele podia não a amar, mas era bom para ela. Inesperadamente, sentia muita fome. Pegou o sanduíche e o mordeu, percebendo a cada dentada que Sasuke observava seu corpo claramente desejoso. Isso lhe deu coragem para deixar o lençol escorrer até sua cintura. Ouviu satisfeita o Uchiha arfar.

— Quer um pedaço? — perguntou, fazendo-se de inocente.

— Quero mais que um pedaço — ele disse com os olhos toldados de desejo fixos em seus seios.

Hinata sentiu os bicos eriçados, doloridos e implorando pelos beijos do Uchiha, mas comeu tudo que ele trouxera, usando o suco para aplacar a secura em sua garganta.

Sem querer um pouco do líquido caiu de sua boca e escorregou entre seus seios. Rapidamente Sasuke retirou a bandeja de seu colo, colocando-a no criado mudo, e se inclinou sobre ela, lambendo o trajeto que o suco fizera de baixo para cima até chegar aos seus lábios entreabertos. Foi à vez de Hinata arfar.

— Agora que já se alimentou, é a minha vez.

~

Uppercut é um soco utilizado em várias artes marciais como no boxe, kickboxing e muay thai.

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