Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 92

A Mansão dos Malfoy erguia-se, as paredes altas e a decoração fria dando a Meredith a sensação de estar num palácio que um dia fora rico e bonito, agora simplesmente tão carregado de Magia Negra que a beleza se fora.

Na sala de estar, os Devoradores da Morte reuniram-se, circulando o seu Mestre. Ao lado de Meredith, Draco Malfoy mantinha os olhos postos no chão, a mente presa à jovem inconsciente que fora feita prisioneira no quarto de hóspedes.

Laurel lutara até à exaustão.

Fora Snape quem a carregara todo o caminho, algo não muito difícil devido à estatura magra e pequena da Ravenclaw. Esta só parara de gritar e de espernear quando tombou na cama, o corpo deixando-se levar pela inconsciência quase que de imediato. Entre a morte do avô, a preocupação com Ashley e uso de magia de forma incontrolável, Laurel não conseguira resistir durante muito mais tempo ao cansaço que se acumulara.

O estômago de Meredith contorceu-se.

Ashley.

Pensar na Diggory era como cravar uma adaga no seu próprio coração e torcer vezes e vezes sem conta. Não fazia ideia se ela estava viva ou morta, se sofrera alguma lesão grave pela pancada que dera com a cabeça, não sabia como Ashley se sentia em relação a isso...

Meredith sentia-se culpada. Se alguma coisa acontecesse a Ley, a culpa era sua, que a atacara.

Voldemort ergueu os braços, num cumprimento. Aos seus pés, Nagini sibilava, os olhos atentos colocados em Meredith, que estremeceu.

Todos os Devoradores da Morte tinham a máscara e o capuz a tapar-lhe o rosto e o topo da cabeça, à exceção dos Malfoy, de Bellatrix Lestrange e de Meredith; os donos da casa acharam desnecessário tapar o seu rosto, Bellatrix incluída, e Meredith recusara-se a colocar aquela coisa na cara.

- Sejam bem-vindos, meus amigos! - saudou Voldemort, as palavras saindo-lhe tão cínicas da sua boca - Estamos prontos para dar início ao propósito da nossa vida: limpar o mundo da escumalha impura que o usurpou. O maior protector dos Muggles jaze morto e o meu único entrave é Harry Potter, o rapaz que resistiu todos estes anos... Nada temam: as pragas são facilmente erradicadas e com esta não será diferente. - Voldemort sorriu, diabólico - Tragam Harry Potter até mim e serão recompensados. Se o fizerem enquanto destroem todo e qualquer impuro com que se cruzem... Tanto melhor!

Os Devoradores da Morte riram, sádicos. Os olhos escuros de Meredith percorreram o salão, parando abruptamente na figura que a encarava do outro lado do círculo. As curvas de uma mulher, os cabelos negros a despontarem-lhe pelo capuz, o sorriso encarnado por detrás da máscara...

- Baixem as máscaras. - ordenou Voldemort, olhando para os seus servos - Revelem aos vossos companheiros quem sois e o amor que sentem por mim e por esta causa.

Um a um, os Devoradores da Morte arrancaram a máscara do rosto. A expressão de Snape era indecifrável, enquanto a de Meredith foi bastante perceptível quando a figura feminina que estivera a observar baixou a sua máscara, o sorriso sádico e demoníaco demasiado familiar para o seu gosto.

- Milorde... Permite que me dirija à minha filha? - pediu Amanda Lovelace, com um falso tom de carinho na voz - Quero parabenizá-la por se juntar a nós!

Voldemort sorriu e assentiu, vendo a palidez no rosto de Meredith assentuar-se quando a mãe correu para abraçá-la, com gestos exagerados.

- Eu vi-te morrer... - sussurrou Meredith, tensa nos braços da mulher.

- As aparências enganam, meu bem. O que viste foi uma Muggle que eu convenci a beber Poção Polissuco e a forcei a morrer por mim. - Amanda afastou-se, colocando as unhas extremamente afiadas nas bochechas da filha, que gemeu de dor ao senti-las perfurarem-lhe a pele - Vejo que escolheste o lado certo e o meu senhor contou-me quão útil tens sido mas não te iludas, minha filha... - Amanda sorriu, os olhos escuros brilhantes postos em Meredith - À mínima fraqueza... À mínima hesitação... - aproximou os lábios ao ouvido dela, que estremeceu, assustada - Mato-te como planejei por anos.

E afastou-se, deixando Meredith Lovelace petrificada no mesmo lugar.

- ... Que a Guerra por um mundo melhor comece, meus amigos. - anunciou Voldemort, com fervor.

Amanda Lovelace piscou o olho à filha.

**

No quarto mais a Oeste da Mansão, Laurel Ravenclaw acordou da sua inconsciência.

Pela primeira vez após um desmaio, não estava na enfermaria.

O corpo dolorido fez-se sentir quando se tentou sentar, sendo ajudada por mãos frias e alongadas. Sentado na cama de dossel onde jazia, Draco Malfoy observava-a, procurando ajudá-la. Os olhos safira fixaram-se nos dele e Draco esperou ver a desilusão e mágoa que vira na Torre de Astronomia.

Em vez disso, encontrou lágrimas.

- Não foi um pesadelo? - perguntou Laurel, com alguma inocência.

Draco abanou a cabeça. O sol punha-se na colina onde a Mansão se situava e viu os olhos de Laurel brilharem um pouco com os tons que o céu adquirira; fora Draco quem escolhera aquele quarto de propósito para ela, sem explicar a ninguém porquê.

- A tua cor favorita... - apontou para o céu - A cor de um bonito pôr do sol num dia sem nuvens. Não é algo muito frequente em Inglaterra mas...

- Mas escolheste este quarto para, mesmo estando aqui presa, conseguir ao menos apreciar o pôr do sol. - concluiu Laurel, com um sorriso fraco no rosto - Obrigada, Draco.

- Laurel, podes não acreditar mas eu lamento muito o que aconteceu... Se eu tivesse escolha...

- Temos sempre escolha, Draco. - interrompeu Laurel, sem sentir piedade dele - Ambos fizemos as nossas escolhas. Agora, vamos ter de viver com as consequências.

- Eu sei. - fez uma pausa, fitando o chão - Nunca quis magoar-te. Acreditei realmente que ele te faria mal se eu não obedecesse e... Não conseguiria viver com isso.

Laurel assentiu mas nada disse. Tinha de pensar. Precisava forçar o seu cérebro a procurar uma forma de sair dali.

Olhou em volta. Milhares de feitiços rodopiavam sobre a sua cabeça, impedindo-a de sair. A janela estava selada e a porta só abria para três pessoas: Draco, Narcissa e Voldemort. A Malfoy estava autorizada a entrar para cuidar das suas feridas e verificar o seu estado, agora consciente.

Laurel estava presa.

- O Harry? - perguntou, baixinho.

Num dia normal, Draco ficaria irritado, ciumento, ou qualquer outra coisa devido ao seu ódio mortal por Harry. Infelizmente, aquele não era um dia normal e Draco não era burro nenhum. Se havia chance de Laurel sair dali viva, era através de Harry, não dele.

- Está bem. - murmurou Draco - E Ashley também. Falei com Blaise por cartas e perguntei... Ele ficou em Hogwarts para o...

Os braços de Laurel rodearam-no, agradecida. Saber que a melhor amiga estava bem deixou-a mais aliviada. Draco afundou o rosto nos cabelos dela, sentindo o seu aroma natural a jasmim.

- Eu lamento muito... - murmurou, em vão.

Laurel assentiu.

- Tu avisaste-me, não foi? Avisaste-me que te odiaria... Embora não te odeie realmente. - a ruiva encolheu os ombros - Eu não quis ver. Fiz a minha escolha, tal como tu fizeste a tua.

A Herdeira de Ravenclaw ergueu o medalhão, que brilhava como a mais bonita esmeralda. Com ternura, beijou a superfície fria do coração, sabendo que as rodas do destino já tinham começado a girar.

Laurel ergueu os olhos, encarando Draco.

- Tens de me ajudar a sair daqui.

Por momentos, fez-se silêncio. Várias emoções assolaram o rosto habitualmente sem expressão de Draco, até pararem numa.

- Claro. - afirmou, sem dúvidas.

E beijou-a na testa, num gesto de carinho.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro