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Capítulo 82

Hermione Granger chorava ruidosamente no colo de Laurel, que afagava os cabelos crespos da morena com todo o carinho e paciência do mundo. Em frente delas, Ashley e Meredith observavam a situação como meras espectadoras, ambas tentando disfarçar o facto de não fazerem ideia do que se estava a passar.

- Se isto vai ser uma espécie de festa do pijama, podemos ir buscar comida à cozinha? - perguntou Meredith, como quem não quer a coisa.

- Eu já chamo o Kreacher para nos ir buscar a comida. - disse Laurel, sabendo que o elfo dos Black estava temporariamente nas cozinhas de Hogwarts, a pedido da sua querida Mestre.

- Então... Hermione, o que aconteceu? - perguntou a Lovelace, de chofre.

Ashley lançou-lhe um olhar de repreensão. Meredith encolheu os ombros, inocente. Não era a pessoa mais empática do mundo e ela estava ciente disso. Laurel suspirou, encolhendo os ombros e respondendo à melhor amiga com gentileza, para não perturbar ainda mais Hermione:

- É o Ron. Ele e a Lavender Brown estão juntos há três dias e...

- Quem? - perguntou Meredith, olhando para Ley.

- Aquela que tu chamas, e passo a citar, "Miss-Cara-De-Cavalo-Lambe-Botas-De-Artes-Divinatórias". - elucidou a namorada, que pestanejou por instantes.

- Já sei quem é. E a Hermione gosta do Ron?

- Sim. - responderam Laurel e Ashley, ao mesmo tempo.

- Não! - exclamou a visada, endireitando-se e olhando para as três amigas com um ar indignado - Eu não gosto dele!

Meredith, que tinha muito pouca paciência, bufou.

- Então estás a chorar porquê?

- Porque... Porque...

- O disco está riscado?

Hermione cruzou os braços, ruborizada. Ashley deu uma cotovelada à Lovelace, que soltou um gemido de dor.

- Deixa a rapariga. - ralhou Ley, recebendo um olhar assassino de volta.

- Não estou a agarrá-la, só estou a perguntar.

- Eu só... Por Merlim, eu só queria que ele olhasse para mim como uma mulher e não só como... Como...

- Como Hermione Granger, a jovem mais inteligente do sexto ano, linda de morrer e que sempre safa os trabalhos dele? - questionou Laurel, com um sorriso - Não és só uma mulher, Hermione, então isso nunca seria possível.

- A Lau tem razão. O que Ron viu em Lavender? - Meredith encolheu os ombros - Uma miúda qualquer. É o Ron, acabou de se tornar uma celebridade e sempre teve crises existenciais por não ser tão famoso como tu e Harry, é normal que ele queira aproveitar o momento dele. Além do mais, ele alguma vez tinha tido uma mulher a olhar para ele sequer?

As três adolescentes fitaram-na, descrentes.

- Sem ser a Hermione, claro. - explicou a Slytherin, com um sorriso amarelo no rosto.

- Ele não gosta de mim. - fungou Hermione, desolada - Nunca vai gostar, vamos ser sempre só amigos.

- Pensava que Artes Divinatórias não era algo que te interessasse. - brincou Laurel, rindo - Não sabes o futuro. Ninguém sabe, digam o que disserem.

- E não eras tu que não gostavas dele? - mencionou Ashley, piscando-lhe o olho.

As quatro amigas riram, fazendo Hermione se sentir melhor. Era fácil esconder de Harry como realmente se sentia mas estar entre mulheres e poder desabar o quanto quisesse era uma sensação agradável e desconhecida.

Hermione crescera entre rapazes e não eram os rapazes mais sensíveis do mundo.

- Pronto, agora sim podemos pedir comida e fazer uma espécie de festa do pijama. - disse Laurel, notando que já anoitecera - Kreacher!

O velho elfo surgiu em cima da cama, assustando Ashley, que deu um pulo. Kreacher fez uma reverência a Laurel, que sorriu gentilmente, saudando o elfo com carinho:

- Olá, Kreacher, como estás?

Kreacher encolheu os ombros, desorientado.

- A Mestra perguntar a Kreacher como Kreacher estar... Mestra ser bondosa como Mestre Regulus... Não ser mandona como Potter...

- Harry tem te dado muitas ordens? - perguntou, surpreendida.

Quando Sirius Black morreu, deixara bem claro no seu testamento quem seriam os herdeiros dos seus bens: Harry e Laurel. A Ravenclaw ficara a morar em Grimmauld Place com Remus Lupin, pois Harry não podia sair da casa dos Dursley enquanto o Encantamento de Proteção estivesse ativo e ligado ao sangue de Lily Potter e Petunia Dursley. Ainda assim, Harry era sempre bem-vindo na casa dos Black, para grande desgosto do quadro de Wilburga Black, a avó de Laurel. Quanto a Kreacher, obedecia aos dois jovens, com um claro favoritismo em relação à Ravenclaw.

- Harry Potter mandar Kreacher seguir Draco Malfoy, de sangue tão puro como a menina. - respondeu o elfo, com desdém.

- O Harry fez isso? - perguntou Hermione, surpresa - Ele não me disse nada.

O elfo doméstico semicerrou os olhos em direção à filha de Muggles que frequentava a mui nobre casa dos Black, desrespeitando toda a tradição e princípios daquela casa. Antes que pudesse abrir a boca, reparou no olhar sério de Laurel sobre si, fazendo-o baixar a cabeça. A Mestre não seguia os princípios dos Black e nunca a desrespeitaria, não a filha de Mestre Regulus.

- Porque o Harry te deu essa ordem, Kreacher? - perguntou Laurel, intrigada.

- O Potter está convencido que o menino Draco ser Devorador da Morte, minha senhora. Ter posto Dobby, o elfo livre, para me ajudar.

Laurel empalideceu. Hermione resmungou qualquer coisa sobre Harry estar obcecado por Draco e sobre o Malfoy não ter inteligência nem coragem para ser um Devorador da Morte, mas nenhuma das outras lhe respondeu. Ashley e Meredith trocaram um olhar, vendo Laurel desviar o assunto e pedir a Kreacher alguma comida da cozinha, um pedido que o elfo atendeu de imediato.

Ley suspirou involuntariamente e Meredith entrelaçou a mão na dela, apertando-a suavemente. Não havia como negar o quanto Ashley estava preocupada com Laurel. Eram ambas muito protetoras uma com a outra e estava claro para a Hufflepuff o quão apaixonada Laurel estava por Draco, embora ela não o admitisse em voz alta. Ela sempre o iria proteger, mesmo que isso prejudicasse a prejudicasse. Quem visse de fora pensaria que Laurel estava cega por amor e amizade ao rapaz mas Ashley sabia que não; era a escolha dela. Mesmo que Draco a afastasse, mesmo que ele se juntasse a Voldemort, ela protegê-lo-ia.

E isso preocupava Ashley mais do que tudo. Ainda assim, encarando uma Meredith pálida e com olheiras ao seu lado, sabia que nunca poderia julgar Laurel.

Afinal de contas, ela própria estava a namorar com uma Devoradora da Morte.

- Nada melhor do que bolo de chocolate para te fazer sentir melhor.- disse Laurel, recuperando ligeiramente a cor no rosto já por si pálido.

Meredith prensou os lábios, forçando-se a não dizer. Quando Hermione saiu do dormitório para ir à casa de banho, a Lovelace cruzou os braços, encarando Laurel com seriedade.

- Vais contar ao Harry que ele tem razão sobre o Draco?

- Não. Nem à Hermione, está bem? - disse a ruiva, os olhos quase que implorando.

- Claro, o segredo da doninha oxigenada está seguro connosco. - ripostou a morena, ironicamente.

Entreolharam-se, cada uma mais séria que a outra. Por fim, encolheram os ombros, atacando o bolo de chocolate e tagarelando sobre outros assuntos, procurando distrair Hermione, que regressara depressa.

Aquele assunto morreu ali, para alívio de Laurel.

**

- Harry!

Laurel abordou o rapaz assim que saíram da aula de Poções. Há muito que reparara que, de repente, Harry era o melhor aluno de Poções e Hermione explicara-lhe como isso acontecera na noite anterior, durante a festa do pijama.

Não gostou do que ouviu.

- Olá Laurel. - saudou Harry, satisfeito consigo mesmo - Como estás?

- Isso pergunto eu. Não tiveste experiência suficiente com livros estranhos? - perguntou a ruiva, referindo-se ao diário de Tom Riddle - Um livro com dicas de como fazer as poções muito diferentes das originais? Feitiços que não existem? Sou a favor de inovar e aprender coisas novas mas não assi, Harry.

- A Hermione contou-te?- questionou o Potter, irritado - Cada vez melhor a guardar segredos!

A Ravenclaw parou de andar, franzindo o sobrolho. Quando Harry se virou para a olhar, engoliu em seco, não estando nada à espera de a ver tão irritada.

- A Hermione guarda os teus segredos à anos! Como podes ser tão injusto?! - questionou-o, apontando-lhe o dedo - Ela está preocupada contigo e com razão! Será que nunca mais aprendes?!

- Eu é que não aprendo?! Não sou eu que estou a ser seduzido pelo lado de Voldemort de novo, pois não?

Laurel olhou para ele, sem entender. Com um movimento brusco, Harry tirou o Mapa do Salteador do bolso, quase espetando-o no nariz dela.

- O Malfoy, Laurel! Eu vi-te com o Malfoy! Foste para a Sala das Necessidades com ele, não foste?! Tu desapareceste do mapa logo a seguir a ele...

- Andas a espiar-me?!

- Não, ando a espiá-lo a ele porque ele é um Devorador da Morte!

Os dois fitaram-se, enfurecidos. Laurel queria negar com todas as forças mas mentir não lhe estava no sangue, infelizmente. Por isso, nada disse, virando-lhe as costas em vez disso.

- Sabes que tenho razão, não é?! Mas gostas dele! Eu sei disso! - Harry gritou, andando atrás dela com toda a fúria - Sabes que ele vai ficar do lado de Voldemort, sabes quão podre ele é e mesmo assim gostas dele...

- Quem não é, Harry?! Quem não é?! - questionou Laurel, virando-se bruscamente para ele - Sabes do que eu sou capaz?! Sabes o quanto eu amei torturar a Bellatrix quando o Sirius morreu? Sabes o prazer que me deu ameaçar a Pansy Parkinson de morte no terceiro ano? Sabes?

Harry recuou enquanto ela o empurrava pelos ombros, enervada. O medalhão no peito dela nunca brilhara com um azul tão intenso como naquele momento, a honestidade a transbordar dela como lágrimas a escorrerem em abundância.

- Ninguém é só Bom ou só Mau, Harry. Já fiz coisas terríveis. Por Merlim, estás a enganar toda a gente com a história de seres excelente em Poções, achas que isso é ser boa pessoa? E falas do Draco?

- Ele fez-te mal por anos. - conseguiu dizer o outro, a voz pouco firme - Ele é nojento e venenoso...

- Eu sei. Pensas que eu não sei? Pensas que compactuo com a maldade dele?! Não! Mas eu conheço-o, sei a maldade que ele tem mas também sei a bondade, a qual tu não conheces. Achas que o Sirius era assim tão boa pessoa? Ele fez bulliyng ao Snape por anos! O teu pai...

- Não os compares. - rosnou Harry, de punhos fechados - Não te atrevas...

Laurel prensou os lábios, contendo as lágrimas. Ali estava Harry, o rapaz que jurara proteger, o rapaz a quem estava ligada de maneiras inexplicáveis.

Por breves instantes, ela não o conseguia ver.

- Afasta-te de mim e do Draco, Harry. - ordenou ela, friamente - Ou não me responsabilizo pela minha maldade.

- Só queria proteger-te...

- Atacando-me? Espiando-me? A tua melhor amiga está preocupada contigo e quer proteger-te e tu estás a julgá-la e a maltratá-la. Ela sim está a proteger-te e tu não dás valor. - Laurel abanou a cabeça, desapontada - Acho que, no fim do dia, tu só te queres proteger a ti próprio, Harry.

A Ravenclaw virou-lhe as costas, ignorando por completo os seus chamados. Ela não queria mais ouvi-lo. Jurara protegê-lo mas como proteger alguém que achava ser o dono da razão?

- A ter um mau dia? - perguntou Draco, vendo-a adentrar na Sala Comum dos Slytherin cabisbaixa.

- Um pouco. - respondeu ela, suspirando.

- Agora vais te sentir melhor, na minha presença é impossível não estar bem. - respondeu ele, lançando-lhe um sorriso arrogante.

Laurel soltou uma risada, sentando-se ao lado dele no sofá. A lareira crepitava, aquecendo a sala naturalmente fria e Draco aproveitara o silêncio para ler um livro Muggle que Laurel lhe recomendara tantos meses antes, algo que nunca na vida pensara em fazer.

A cultura Muggle não era bem-vinda na Mansão dos Malfoy.

Com um suspiro cansado, Laurel pousou a cabeça no ombro dele, que estendeu a mão para entrelaçar os dedos nos dela.

Draco fechou os olhos, desejando congelar aquele momento. O calor do corpo dela. A respiração suave. O sorriso pequeno que se formara na boca dela quando lhe dera a mão.

Tudo o que ele queria era tê-la, de verdade.

Mas ambos sabiam que ele não era corajoso o suficiente para isso.

E ela gostava dele mesmo assim.

- Queres que leia para ti? - perguntou Draco, esperando que não fosse algo demasiado lamechas ou idiota.

- Claro.- respondeu ela, com naturalidade.

E assim ficaram, lendo juntos com o som da lareira a crepitar como melodia de fundo.

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