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Capítulo 63

A Véspera de Natal estava quase a terminar quando Ashley se isolara nas masmorras, onde normalmente ocorriam as aulas de Poções.

Laurel enviara-lhe uma carta a convidá-la para passar o Natal com ela em Grimmauld Place mas a Hufflepuff recusara, decidindo ficar com Meredith em Hogwarts. Era o seu primeiro Natal sem Cedric e isso doía-lhe demais para realmente desfrutar daquela data que tanto gostava. A Lovelace decidira imediatamente ficar com ela pois também não tinha ninguém em casa para a receber, já que o louco do seu pai continuava perdido nas Américas, algo que deixava Meredith visivelmente magoada.

A perspetiva de ficar sozinha com aquela melhor amiga em específico deixara Ashley para lá de nervosa. Era naquelas alturas que mais sentia falta de ter uma família, ao ponto de quase enviar uma carta à sua mãe adotiva. Uma mãe certamente seria a pessoa perfeita para pedir conselhos sobre os sentimentos estranhos que sentia por Meredith.

Claro que não enviara. Cecilia Diggory podia tê-la recebido na sua casa mas nunca fora realmente família; apenas Cedric desempenhara esse papel e ele já cá não estava para a aconselhar como sempre fazia.

Sozinha, a Herdeira de Hufflepuff fitou a carta nas suas mãos, sentindo as lágrimas caírem lentamente e ensopando o tampo da mesa onde estava sentada. Ali estava a sua mãe biológica, descrita pelas palavras de Remus, que a conhecera bem.

Sarah Smith tinha sido uma sonhadora. Era uma apaixonada pelos Muggles, acima de tudo pelos livros de fantasia que escreviam. Amava tudo o que tinha a ver com literatura Muggle e conversava várias vezes com quem a quisesse ouvir sobre as possíveis aprendizagens que poderiam tirar se convivessem mais com os Muggles.

Era uma rebelde, dizia Remus. Nunca ficava calada perante uma injustiça e defendia as suas melhores amigas com unhas e dentes.

A primeira era Cora Ravenclaw.

A segunda era Narcissa Black, mais tarde uma Malfoy.

Narcissa desprezava os Muggles mas nunca o demonstrava em frente a Sarah. Diferentes na essência, amavam-se uma à outra e respeitavam-se, ligadas por uma amizade forte que durara até escolherem lados opostos na Guerra.

- A perder o banquete da Véspera de Natal, Miss Diggory?

Ashley deu um pulo na cadeira, limpando as lágrimas apressadamente. Snape aproximou-se dela como um fantasma, as suas vestes negras dando a impressão que deslizava pelo chão.

- Desculpe professor, sei que não devia estar na sala agora m-mas...

- Mas a minha sala é o último lugar onde os outros alunos estariam. - interrompeu Snape, com alguma acidez - Seja hoje ou nos outros dias.

Havia algum ressentimento no professor mas Ashley não conseguia entender se era por os alunos não gostarem dele ou o contrário. Apesar de assustador e mal-humorado, Ley passara a defender Severus Snape com unhas e dentes num quesito: era de longe o melhor professor da escola para quem realmente quisesse aprender.

- O senhor já viu o exemplo de NF que fiz na última aula de apoio a Poções? - perguntou, interessada - Eu acho que correu muito bem mas não tenho a certeza...

- Teve um "E", Miss Diggory, o que significa que foi Excepcional. Iria dizer-lhe quando tivéssemos aulas mas assim sendo... - Snape prensou os lábios, com a sua melhor expressão de desinteresse - Feliz Natal, Miss Diggory. O seu presente é eu dizer-lhe que tem um Dom natural para Poções. É metódica e focada, o seu único problema é e sempre foi o medo que tem da sua própria sombra.

Snape notou a fotografia pousada na mesa de Ley, onde a antiga Ordem da Fénix se encontrava. Mais feliz do que quando ali entrara, Ley estendeu-lhe a fotografia, apontando para a sua mãe.

- Sarah Smith é a minha mãe biológica, professor. - contou, embora os olhos de Snape se tivessem fixado noutro ponto da fotografia - O senhor conheceu-a?

O professor de Poções demorou-se um pouco na figura sorridente de Lily Potter, o estômago contraindo-se. Por fim, focou a atenção em Sarah Smith, que lhe piscou o olho de forma desafiadora.

- Sarah Smith... Herdeira de Hufflepuff. Uma mulher notável e irritante, devo dizer. - Ley olhou para o professor, confusa - Sarah desafiava o próprio ar que respirava, Miss Diggory. A única pessoa que lhe dava algum juízo era Cora Ravenclaw, a mãe de Laurel.

- Conheceu-as?

Snape revirou os olhos.

- Hogwarts parece gigantesca mas no fim todos se conhecem uns aos outros, Miss Diggory. O Trio de Diamante era conhecido por todos, sem exceção - Ashley abriu a boca mas Snape continuou a falar, respondendo à questão que iria colocar - Cora, Sarah e Narcisa. A amizade mais inquebrável que Hogwarts já teve. Nada se metia entre aquelas três e quando uma estava em sarilhos, a outra ficava também. Sarah era a maior provocadora de problemas, sempre rebelde e a desafiar o convencional. - Snape observou Ashley, que fitava a mãe como uma desconhecida - Fora isso, Sarah era a melhor aluna que a Hufflepuff já teve em Poções e a Seeker que mais jogos venceu para a sua Casa. Era divertida e alegre, um poço de energia. - revirou os olhos - Como pode imaginar, não nos dávamos bem.

Ley soltou uma risada. Pareciam opostos, Snape sendo o sinistro que era, Sarah parecendo um raio de sol no meio de uma tempestade.

- Devo dizer... - Snape esboçou um pequeno sorriso, tão minusculo que Ley julgou ter sonhado - Que é muito parecida com ela, Miss Diggory, mesmo que não pareça à primeira vista.

O professor virou-lhe as costas mas estacou a meio caminho, entediado.

- Agora vá por favor ter com Meredith Lovelace porque ela não pára de perguntar por si. É irritante.

**
- Onde estavas?! - questionou Meredith, mal chegara ao Salão - Procurei-te por todo o lado!

- Desculpa, estava...

- Olha, guardei-te aqueles doces que tu adoras... - apontou para as pequenas bolinhas castanhas perfeitamente alinhadas no seu prato - Como é que isto se chama mesmo?

Meredith fitou a amiga, ligeiramente embaraçada.

- Brigadeiros, Mer. - disse Ashley, com um sorriso doce no rosto - Chamam-se brigadeiros.

- Isso! Eu guardei para ti, tive medo que os comessem todos e...

Os lábios de Ashley Diggory tocaram suavemente nos de Meredith, que se calou abruptamente. A Hufflepuff afastou-se poucos segundos depois, sentindo-se corajosa e desafiadora como a mãe. Ao redor de ambas, os alunos que ali se encontravam estavam especados a olhar para elas, chocados.

Meredith Lovelace fitou a melhor amiga como quem não estava a acreditar no que acabara de acontecer.

- T-tu... - gaguejou, sem conseguir pronunciar uma frase coerente.

- Eu gosto de ti. - confessou Ashley, afagando-lhe a bochecha - Desde sempre. És uma das minhas melhores amigas, Meredith, mas não te vejo só assim. - fechou os olhos, sentindo-se apavorada e voltou a abri-los, tentando mostrar-se confiante - Eu não sei se tu sentes o mesmo mas...

Mas teve de calar-se porque Meredith colara de novo os lábios de ambas em frente a toda a gente, desta vez num beijo mais demorado e carinhoso do que o anterior.

Não foi preciso dizer mais nada.

**

- Feliz Natal, Laurel! - desejou Hermione, saltando na cama da ruiva.

Laurel esfregou os olhos, meio ensonada mas não pode deixar de esboçar um sorriso ao ver o entusiasmo geral por causa das prendas de Natal. Com surpresa, notou a pilha de presentes perto da sua cama, os quais não pode deixar de notar serem muitos mais do que estava à espera.

Curiosa, desatou a rasgar o papel de embrulho que envolvia os diferentes objetos. O primeiro que abriu foi o de Ashley: um cachecol arco-íris muito parecido ao que a Hufflepuff adorava usar nas idas a Hogsmead. Laurel soltou uma risada, colocando o cachecol à volta do pescoço e apreciando quão quentinho era.

A seguir, abriu o de Meredith, revirando os olhos imediatamente. Como seria de prever, a Lovelace oferecera-lhe uns belos sapatos de veludo azul-anil, com um pequeno bilhete anexado: "Para aprenderes a andar de saltos!!!!" dizia, junto ao pequeno tacão dos sapatos.

Riu, bem disposta. As amigas eram tão diferentes entre si.

Laurel amou todos os restantes presentes, sentindo-se feliz e em casa com Harry, Sirius e os Weasley. Os chocolates caseiros de Mrs. Weasley tinham inclusive sido agradecidos com um abraço gigantesco à mulher, que não fazia ideia que a menina amava chocolate mais do que tudo no mundo.

Narcisa Malfoy tinha-lhe enviado um vestido novo em tons de azul, um presente certamente caro e carinhoso. Agora que lera o diário da sua mãe, Laurel não podia deixar de pensar em Narcisa como se fosse sua tia, já que Cora muitas vezes a descrevia como uma irmã.

O último presente abriu sozinha, quando todos se encontravam distraídos.

Uma pequena caixa de veludo negro quase que poderia passar despercebida se Laurel não suspeitasse de quem era. Apenas uma pessoa teria gostos refinados como aquele e apenas uma pessoa teria um pequeno bilhete com a palavra Desculpa mesmo no tampo da caixa.

Laurel susteve a respiração, encantada.

Era um dragão.

Uma fina pulseira de prata com um pingente de um dragão em tons de azul e verde.

Cuidados com as Criaturas Mágicas.

Dragões eram as criaturas favoritas de Laurel.

Draco Malfoy sabia mesmo ser encantador quando queria.

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