Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 58

Meredith observou Blaise Zabini aproximar-se dela discretamente, algo que já esperava.

O seu plano já tinha começado há muito tempo.

Se queria pertencer ao círculo mais próximo de Voldemort, tinha de começar por algum lado. A maioria dos Slytherin tinha um parente Devorador da Morte, algo que Laurel fizera questão de lhe informar depois dos acontecimentos no cemitério. A ruiva dissera-lhe os nomes dos Devoradores da Morte presentes naquela noite e tudo o que Meredith precisava fazer era escolher um alvo.

Draco Malfoy era o alvo ideal mas Laurel pedira-lhe explicitamente para se afastar do rapaz, incapaz de aceitar a ideia de que muito provavelmente ele seguiria as pisadas do pai e se tornaria um Devorador da Morte, mais cedo ou mais tarde.

Como tal, Zabini era o segundo alvo mais fácil. Fazia semanas que Meredith lhe lançava olhares de esguelha, partia para cima de Parkinson justamente quando ele estava presente e metia-se com alguns filhos de Muggles que passavam ao seu lado apenas para fazer de conta que sofria algum preconceito em relação a eles. Era tudo mentira, claro, e qualquer pessoa que a observasse com atenção veria que não passava de uma bela atriz, não uma aspirante a Devoradora da Morte.

Graças ao seu sangue Veela e ter escolhido um alvo homem, não havia preocupação em ser descoberta.

- Filch não tem muita imaginação no que toca a castigos. - comentou Blaise, aproximando-se dela - Limpar os troféus de Quidditch? Todos os anos há alunos a fazer isso.

Meredith endireitou-se, balançando os cabelos para os ajeitar. As madeixas rosa sobressaíam no uniforme negro e o movimento não passou despercebido a Blaise, que prensou os lábios.

- O que queres, Blaise? - questionou ela, rudemente - Estou na minha detenção e não quero ser importunada.

O rapaz sorriu, aquele sorriso discreto que Blaise usava quando queria fazer alguma rapariga suspirar. Era um dos rapazes mais bonitos da escola e sabia disso. Ainda assim, era preciso mais do que um sorriso para seduzir Meredith Lovelace, que cruzou os braços à frente do peito, descrente.

- Eu só queria ver como estavas. - respondeu Blaise, engolindo em seco - Ouvi dizer que estavas... Descontente com certas situações que acontecem nesta escola.

- Sim, estou. - Meredith soltou um suspiro dramático, dando um passo em frente e fazendo um biquinho com os lábios vermelhos - Não achas que o poder está mal distribuído por estas bandas? Quer dizer, Hogwarts é a melhor escola de magia a nível internacional mas é também aquela que tem uma maior percentagem de alunos que são filhos de Muggles, não é triste?

Blaise pestanejou, observando a rapariga com atenção. A sua expressão de surpresa era notória e francamente engraçada, algo que Meredith não deixou transparecer. A Lovelace encarou as pontas do cabelo, encolhendo os ombros num gesto desapontado.

- É a sociedade em que vivemos, ao que parece. - fez uma pausa, erguendo os olhos - Não é que eu tenha algum preconceito com os Muggles. - apressou-se a dizer, deixando Zabini confuso - Mas, quer dizer... Quem são eles em comparação connosco, não é? Mas pronto, não há nada que possamos fazer...

- E se houvesse? - perguntou Blaise, colocando-lhe a mão no rosto - E se houvesse algo que pudéssemos fazer?

- Sem magoar os Muggles? - questionou, mostrando-se abatida.

- O objetivo não é magoar os Muggles, Mer, é apenas restaurar o equilíbrio na sociedade bruxa. Eu conheço uma forma disso acontecer. - Zabini aproximou-se do ouvido dela, sussurrando - O Lorde das Trevas está a procurar pessoas jovens como nós para nos juntarmos a ele assim que fizermos os dezassete anos... Interessada?

Meredith assentiu, com um sorriso arrogante no rosto, tal e qual a Slytherin que era.

O seu alvo mordera o isco na perfeição.

**

- Miss Ravenclaw, um momento, por favor. - chamou Umbridge, assim que Laurel se pôs de pé.

A ruiva rosnou baixinho, a mão a sangrar tanto que uma ligadura não iria chegar. As dores eram imensas e o prazer no rosto da mulher quase que palpável. Umbridge divertia-se a torturar os alunos, os seus preferidos sendo Harry e Laurel, ambos com as mãos cada vez mais marcadas em em ferida.

- Sim? - perguntou, engolindo a irritação.

- Não sei se ouviu dizer mas o seu tio foi avistado em Londres. - o tom de desdém presente na voz de Umbridge era claro como a água, deixando Laurel ainda mais irritada - A menina por acaso não terá informações relevantes sobre esse assunto?

- Não. - respondeu a Ravenclaw, com o mesmo desdém.

Um suspiro saiu dos lábios da mulher, fazendo Laurel erguer a sobrancelha.

- A menina não percebe a gravidade da sua situação, pois não? Pobrezinha. Bem, tenha uma boa noite.

Com um breve aceno, Laurel saiu do gabinete praticamente a correr, confusa com as palavras da mulher.

**

No dia seguinte, tudo ficou esclarecido.

     Cara Laurel Ravenclaw,

     Venho por este meio convocá-la a uma audiência obrigatória amanhã, às 9h, no Ministério da Magia. A não comparência trará consequências graves para a sua pessoa.

     Com os melhores cumprimentos,

     O Sr. Ministro da Magia

     Cornelius Fudge

- Mas o que raio...? - murmurou Laurel, sem acreditar - Será por causa do Sirius?

- É melhor ires já ter com Dumbledore. - sugeriu Meredith, encarando a amiga com seriedade - Eu digo a Ashley o que aconteceu.

A Ravenclaw assentiu, abandonando a mesa do pequeno-almoço e correndo em direção ao gabinete do Diretor. Este esperava-a, com a expressão mais séria que ja lhe vira no rosto.

- O senhor já sabe? - perguntou Laurel.

- Sim e infelizmente tive de convocar Remus para estar presente. Ele é o teu tutor legal e tu és menor, deve estar presente. Eu irei como teu defensor mas a minha palavra não vai ter muito valor...

- Valor? Mas o que é que eles querem de mim? - questionou a neta, confusa.

- Informações sobre o paradeiro de Sirius. Fudge pode ser um idiota mas ele sabe que há alguma coisa no ar e pretende atirar as culpas para cima de Sirius. Se conseguir apanhar o perigoso Black, as pessoas irão venerá-lo e as dúvidas sobre o renascimento de Voldemort evaporam-se. - explicou Dumbledore, abanando a cabeça - Foi assim antes e o ciclo repete-se...

- O Ministério está a usar a politica do medo a seu favor. - disse Laurel, bufando - Cambada de idiotas, isso sim.

- Voldemort espalha o caos e a discórdia, pequena. É esse o seu maior trunfo.

Laurel assentiu, pensativa. A imagem de Harry veio-lhe há mente, relembrando-a de que ainda não falara com ele sobre a inexistência de sentimentos entre ambos. Suspirou, cansada.

Caos e discórdia, dizia Dumbledore.

**

- Ley? - chamou Meredith, baixinho.

A casa de banho das raparigas do terceiro andar era a menos visitada de todas por ser a casa de Murta, a fantasma mais chata de todas. Por isso, ficara surpreendida ao ver Ashley correr de repente naquela direção, trancando-se num dos cubículos em silencio absoluto.

A Lovelace seguira-a de imediato, preocupada mas não chegara a tempo. Ashley era bastante rápida quando queria, pensava com os seus botões.

- Vai-te embora. - mandou Ley, numa voz abafada.

- É mesmo isso que vou fazer. - ironizou Meredith, revirando os olhos - Quando é que vais parar de me afastar, mesmo?

- Nunca. - bufou a outra, fechada no seu cubículo.

Meredith sentou-se, as costas encostadas à porta do cubículo onde Ley se encontrava. A dos cabelos cacheados chorava muito baixinho, de tal forma que apenas uma pessoa muito atenta poderia ouvir.

- Queres falar sobre? - questionou a Lovelace.

- Não.

- Está bem.

Dois minutos depois...

- Sim.

- Então sai cá para fora.

O trinco da porta fez-se ouvir e Meredith desviou-se para Ley passar. A Hufflepuff sentou-se ao lado da Slytherin, os olhos vermelhos e o nariz a fungar. A sua tristeza era tão visível que Meredith envolveu-a num abraço antes que a outra pudesse reagir.

- A minha equipa pensa menos de mim por ser... A minha pele... - Ashley engoliu um soluço, incapaz de dizer o resto da frase - Não são todos mas alguns... Alguns gozam comigo... Dizem que não presto, que não devia estar ali... Que só entrei porque o Cedric...

- Não ligues. - Meredith afagou-lhe os cabelos, inebriada pelo cheiro da amiga - Eles são idiotas...

- Mas é verdade, não é? Têm pena de mim. Caramba, eu própria tenho pena de mim. - confessou Ley - Sinto tanto a falta dele, Mer. Entrei na equipa para honrá-lo sim mas mais do que isso eu queria uma distração, mais uma. Entre a Guerra, os olhares de pena que me deitam e isto do Ministério invadir Hogwarts... Só queria distrair-me e fazer algo que me aproximasse de Cedric.

- Ele estaria orgulhoso de ti. - afirmou Meredith, com certeza - E isso de seres negra é só a maneira que arranjaram de gozarem contigo porque têm inveja de ti. És uma excelente jogadora e nem precisas te esforçar muito. - Ley abanou a cabeça mas Meredith impediu-a de falar - És incrível, Ley. Como não vês isso?

Ashley abanou novamente a cabeça. Ela não via que era incrível, pelo contrário. Meredith, por outro lado, não conseguia ver outra coisa. Para ela, Ley era a melhor pessoa que conhecia, o seu exemplo de força. inteligência, simpatia e coragem.

Os olhos negros de Meredith fixaram-se nos âmbar de Ashley.

- Mer... - Ashley desviou a cara, envergonhada.

Incapaz de se conter, Meredith depositou um beijo na bochecha da amiga, que se engasgou.

- Vamos lavar essa cara, sim? - perguntou a Lovelace, sorridente.

Ashley limitou-se a assentir, piscando os olhos ainda em choque.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro