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Capítulo 54

- Não estás a brincar com os sentimentos ali do Potterzinho? - perguntou Meredith, olhando divertida para o rapaz que não tirava os olhos de Laurel.

- Foram só uns beijos, Mer.

- E ele beija bem? - perguntou Ashley, curiosa.

- E eu sei? Harry é o primeiro e único rapaz que beijei, sei lá se beija bem. Eu gostei de o beijar mas não volta a acontecer. - afirmou Laurel, corada.

As três dirigiam-se juntas na direção dos portões do Salão Nobre numa posição quase estratégica: Meredith ia à frente, Laurel um pouco atrás e Ashley no fim, as outras duas servindo de escudo entre a Diggory e o mundo.

Todos os que passavam por ela a olhavam com pena. Ley era agora a miúda que perdera o irmão mais velho num qualquer acidente que ninguém sabia explicar, exceto Harry Potter, que afirmava a pés juntos que vira Voldemort. A atmosfera entre os alunos era tensa e todos olhavam para o Menino Que Sobreviveu com desconfiança, vítimas do Profeta Diário e do Ministério da Magia, que desacreditara tudo o que Harry contara sobre Quem-Nós-Sabemos.

Ninguém sabia que Laurel se encontrava no cemitério e ela pouco se importava em contar ao mundo. Tudo o que desejava era passar o mais despercebida possível naquele ano, descobrir como tirar a magia de Voldemort de dentro de si e proteger Ashley das más línguas e da pena que a adolescente detestava.

- Estás bem? - perguntou Meredith ao entrarem, dando a mão a Ley.

Como sempre, Ashley engasgou-se, retirando da forma mais delicada possível a mão da de Meredith.

- S-sim. - gaguejou, embaraçada - Acho que sim.

- Quem é aquela? - questionou Meredith, de sobrancelha erguida - Enganou-se e pôs a roupa na máquina de fazer algodão doce em vez de pôr na máquina de lavar roupa, coitada. Só de olhar fico enjoada de tanto cor-de-rosa!

Laurel soltou uma risada, observando a mulher sentada junto aos outros professores. Vestida de rosa da cabeça aos pés, tinha um sorriso educado no rosto mas os olhos pareciam querer incinerar todas as crianças ali presentes. Uma mulher peculiar, aquela.

- Até depois, meninas. - murmurou Ashley, ligeiramente encolhida enquanto se dirigia para a mesa dos Hufflepuff.

A Ravenclaw e a Lovelace foram em direção à mesa dos Slytherin. Antes que se pudesse sentar, uma mão impediu-a, segurando-lhe o braço com delicadeza e a voz bem conhecida de Laurel fez-se ouvir perto dela.

- Podemos falar? - perguntou Draco Malfoy.

A jovem olhou para ele, surpreendida. Draco crescera bastante naquele Verão e o seu ar superior também, embora quando olhava para ela este se desvanecesse suavemente. O cabelo loiro quase branco caía-lhe para os olhos prateados, que a fitavam inexpressivamente.

Laurel teve de se recordar a si própria que o que Draco tinha de belo, ele tinha de maldoso.

- Não tenho nada para falar contigo. - respondeu Laurel, virando-lhe as costas.

- A minha mãe enviou-te imensas cartas este Verão e não respondeste a nenhuma. Ela está muito preocupada.

- Não chegaram até mim. - respondeu simplesmente, ainda de costas voltadas para ele - Tem um bom dia, Draco.

- Laurel. - chamou o Malfoy, novamente - Eu lamento muito pelo que aconteceu a Cedric.

A poucos passos dele, Laurel estacou, virando-se para o encarar. Por instantes, limitou-se a perscrutar-lhe o rosto, procurando índicios de ironia ou falsidade. Não havia nada pois, ao que parecia, Draco Malfoy estava realmente a ser sincero.

- Olha só, Malfoy. - disse ela, com um pequeno sorriso no canto da boca - Afinal um Slytherin pode ser gentil.

Draco nada disse, demasiado surpreendido com a afirmação da rapariga à sua frente. Ao ver que ela ia de novo virar-lhe as costas, abriu a boca, impulsivamente.

- Tu estás bem? - perguntou, de um fôlego.

- Não. - respondeu Laurel, sincera - Não estou bem, Draco.

- Draco, juntaste a nós? - perguntou Pansy, parando junto deles - Demónia, é um desprazer ver-te. Cada dia mais esquisita, coitada.

- É recíproco, Pansy. - respondeu Laurel, com toda a calma do mundo - Irei enviar uma carta à tua mãe, Draco, obrigada por me lembrares.

E afastou-se, sentando-se numa ponta da mesa e Draco sendo arrastado para a outra.

- Ainda a bater na mesma tecla? - questionou Meredith quando a ruiva se sentou - Draco não presta. Não percebo porque ainda lhe dás o benefício da dúvida, sinceramente.

- Meredith tem razão. - intrometeu-se Astoria Greengrass, que entrançava os seus longos cabelos enquanto falava - Draco é péssimo. É por isso os meus pais querem que Daphne case com ele no futuro, por causa da pureza de sangue e blá blá blá. - a mais nova suspirou dramaticamente - Essa conversa é tão chata! Mas o pior é que a minha irmã realmente gosta dele. - explicou, apontando para a Greengrass mais velha - E a Pansy também. Cambada de idiotas!

Laurel riu, apanhando os olhos de Draco pousados em si. Sem querer, corou, vendo o Malfoy desviar o olhar muito depressa.

Quando Dumbledore se ergueu para iniciar o seu discurso de boas-vindas, todos se calaram.

Durante o discurso, Laurel manteve-se focada na bainha da sua saia. Recusava-se a ouvir o avô e se olhasse para ele teria só raiva no olhar. Dumbledore escondera-lhe a verdade. Ajudara-a a criar uma maldição devido a ser uma Ravenclaw quando não tinha nada a ver. Renegara o seu sobrenome por causa da mãe e do avô e nunca perdoaria nenhum deles por isso.

Quando a mulher de rosa interrompeu o Diretor, Laurel ergueu a cabeça, franzindo o sobrolho.

- ... O meu nome é Dolores Umbridge... Sou a secretária do Ministro da Magia...

Passado um longo discurso, os alunos foram liberados para começarem a comer, o Salão Nobre enchendo-se do som de talheres e risadas.

- O Ministério infiltrou-se em Hogwarts ou é impressão minha? - questionou Meredith, olhando de forma alarmada para Laurel, que assentiu.

- Isto está a ficar Negro... - murmurou a Ravenclaw, trocando um olhar significativo com Harry, que a fitava, pálido.

As três Slytherin desfrutaram do banquete, descontraídas e conversando de coisas triviais. Era algo raro na vida de Laurel e a sensação de ser apenas uma adolescente normal agradava-lhe.

Meredith, por outro lado, não conseguia evitar olhar para Ashley. A Diggory comia em silêncio, solitária mas sem parecer muito importada. Os olhos âmbar da amiga estavam fixos no seu prato, alheios ao rebuliço e aos olhares de pena que os colegas lhe lançavam. A vontade de Meredith de se levantar e abraçar Ley era forte mas permaneceu sentada, o coração a bater fortemente no seu peito.

Uma voz esganiçada fez-se ouvir junto de Laurel, que se encolheu com aquele som. Ao virar-se, deu de caras com Dolores Umbridge, que a fitava com um sorriso no rosto.

- Miss Ravenclaw, uma palavrinha?

Laurel assentiu, pondo-se de pé e seguindo a professora, estranhando ao vê-la dirigir-se para fora do Salão Nobre. Antes de virar a esquina, a Ravenclaw olhou para o avô, cujos olhos brilhantes não a abandonavam.

Dumbledore estava preocupado com aquela mulher e isso incendiou ainda mais os nervos de Laurel que, apesar de tudo, ainda confiava no discernimento do avô.

- É um prazer conhecê-la, Miss Ravenclaw. - começou Umbridge, quando se viram sozinhas - O meu nome é Dolores Umbridge e trabalho para o Ministério da Magia. Como pode imaginar, estamos deveras preocupados com o estado de algumas mentes... Perturbadas. - a mulher prensou os lábios, nunca abandonando o seu sorriso - Como sua professora, preocupa-me que a menina tenha algum tipo de... Aversão ao Ministério, tendo em conta a sua relação com o Diretor...

- O meu avô não tem nenhum tipo de problema com o Ministério e mesmo que tenha não quer dizer que eu partilhe da opinião dele, professora. - interrompeu Laurel, o mais gentil que conseguiu - Se é isso que a preocupa, saiba que não estou aqui para divulgar a minha opinião politica, mesmo que a tenha.

- Claro, claro... Tem também a questão da sua educação, que é deveras preocupante.

- Educação?

- Sim, a questão do seu pai adotivo ser um perigoso lobisomem... E o seu tio, claro, o assassino Sirius Black...

- Eu não estou a entender. A senhora está preocupado comigo em particular porque razão? - Laurel ergueu o queixo, fitando a mulher com seriedade - E não ouse falar sobre o meu pai, por favor.

- O Ministério preocupa-se com certos e determinados elementos da comunidade bruxa que podem ter influência nos restantes membros desta nossa bela sociedade. Devido à sua notória fama, é da minha responsabilidade saber se a menina...

- Se vou arranjar problemas ao Ministério? Com certeza não, professora.

- E em relação a Harry Potter? Acredita nas tontices daquele rapaz?

Laurel estava a começar a irritar-se. À sua volta, o vento assobiou fortemente, abanando o corpo pequeno de Umbridge, que não desmanchou a sua postura altiva.

- A única tontice aqui é esta conversa. - rispotou Laurel, com toda a calma do mundo - Não sou um fantoche do Ministério, muito menos uma celebridade. Limite-se a deixar-me em paz e tudo irá correr às mil maravilhas.

A jovem virou as costas à professora, preparando-se para regressar ao Salão mas Umbridge impediu-a, a voz tão baixa que parecia quase... Perigosa.

- A menina sabe-me dizer porque é que não foi escolhida para ser prefeita? Tendo em conta a sua relação com o Diretor, seria de esperar que ele a escolhesse a si.

Laurel ponderou na resposta. Nunca sequer pensara que aquele era o ano de escolher os novos prefeitos. Fitou a mulher, que parecia desfrutar da confusão da jovem à sua frente.

- Dumbledore é meu avô mas não me concede favoritismos por isso. Além do mais, não sabe que sou a fraude dos Slytherin? - questionou, friamente - Meta-se na sua vida, professora.

Umbridge ficou tão vermelha que Laurel não pode deixar de rir, pensando se a senhora iria rebentar com tanta irritação contida.

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