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Capítulo 48

Quando Pansy Parkinson entrou pela Sala de Poções adentro e lhe deixou uma revista em cima da mesa, Laurel soube que a sua pouca sanidade mental estava prestes a ir por água abaixo. Dias atrás, a mesma revista tinha publicado que Hermione Granger era uma feiticeira interesseira e ambiciosa que queria namorar Victor Krum e Harry Potter ao mesmo tempo, tudo graças às palavras falsas e maldosas da famosa Rita Skeeter. Em resultado, a sua amiga tinha recebido cartas maldosas de pessoas que leram o artigo e queriam proteger o Menino Que Sobreviveu a todo o custo.

Sem muitas surpresas e após semanas a recusar os pedidos de Skeeter para lhe conceder uma entrevista, a maléfica jornalista tinha encontrado outro alvo para além de Harry Potter:

Laurel Ravenclaw, a Herdeira que traiu a própria linhagem.

A bela jovem de 14 anos, Herdeira direta de uma das fundadoras de Hogwarts, decidiu aos 11 anos renegar o seu legado e implorar ao Chapéu Selecionador para ser colocada na Casa de Salazar Slytherin, escondendo de todos a sua verdadeira identidade e manchando a reputação de todas as mulheres Ravenclaw que se seguiram à fundadora original. Conhecido pelo seu interesse em bruxos de sangue-puro e com uma ambição igualável ao seu brilhantismo, terá sido o próprio espírito de Salazar a escolher esta bruxa tão ambiciosa?

Dona de uma beleza avassaladora e demoníaca como algum colegas a descrevem, Laurel é uma caçadora de corações, sendo nem mais nem menos o interesse amoroso de Harry Potter, cuja mente traumatizada busca nesta jovem um carinho muito especial e tocante.

Será este apenas mais um jogo na cabeça astuta de Ravenclaw? Ganhar o coração do Menino Que Sobreviveu e talvez até ganhar destaque no mundo bruxo, pois quem experimenta o sabor da fama nunca mais o quer largar, não é mesmo?!

Não nos esqueçamos de quem esta jovem é: Herdeira de Ravenclaw, sobrinha do perigoso assassino Siriis Black e filha adotada de um lobisomem cuja natureza o fez ser expulso da Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts na qual dava aulas...

A história continuava mas por esta altura Laurel tremia da cabeça aos pés, com Severus Snape de olhos fixos nela como que a avaliar o descaramento da aluna, que lia a revista à medida que a aula começara sem sequer pensar no que estava a fazer.

- Miss Ravenclaw... - começou o professor, sendo de imediato interrompido pela jovem, ultrajada de tal forma que se esquecera com quem estava a falar.

- Como é que ela se atreve?! Mencionar o meu pai, ainda por cima como se ele fosse algum criminoso?!

Snape prensou os lábios, recordado de que fora ele quem soltara "sem querer" o segredo de Remus Lupin para a escola inteira.

- O Professor Lupin era de facto inconstante...

- Mas não deixou de ser o melhor professor que tivemos. - comentou Zabini, alto o suficiente para Snape ouvir e assumir uma expressão de poucos amigos.

- Miss Ravenclaw, importa-se de deixar os seus dramas para quando a aula terminar? Eu gostaria muito de prosseguir.

Laurel cruzou os braços, irritada. A sua magia respondeu de imediato à sua emoção, o seu caldeirão caindo com estrondo no chão sem lhe tocar. Com sorte estava vazio mas Severus Snape fitou a aluna mortalmente, deixando claro as suas intenções. O rosto da adolescente tornou-se da cor do seu cabelo à medida que saía da sala, abandonando a aula como o professor fizera questão de mostrar querer sem abrir a boca.

Sentado junto à estufa de Herbologia, Harry ocupava o seu tempo a ler sobre os diferentes feitiços que precisaria usar na terceira tarefa. Depois de ter encontrado Victor Krum inconsciente dias antes, tudo o que se queria concentrar era no labirinto que agora ocupada o estádio de Quidditch. Portanto e sem ter de estudar para os exames de fim de ano, Harry focava-se no Torneio o máximo que podia.

Isto até Laurel chegar e se sentar junto dele, um sempre sabendo onde o outro se encontrava.

- Aquela Rita Skeeter é uma víbora! Leste o que ela escreveu sobre nós?!

- Na verdade não li...

Laurel bufou, irritada mas depressa o livro que ele tinha em mãos chamou-lhe à atenção, recordando-a do que Harry estava a enfrentar.

- Preocupado com o Torneio? - perguntou ela, encostando o seu ombro ao dele amigavelmente.

- Um pouco sim e com esta história do Krum e do desaparecimento do Barty Crouch... A minha preocupação é outra...

- Voldemort.

Harry fitou-a, vendo a mesma certeza que ele próprio tinha e que Dumbledore também suspeitava.

- Ele está a ficar mais forte.

Laurel assentiu, o medalhão de Ravenclaw brilhando a verde esmeralda.

- Alguma coisa está para acontecer, tenho a certeza disso... Há meses que não durmo como deve ser, Harry. Não quis falar contigo antes para não te preocupar mas... Todas as noites tenho pesadelos em que estou presa num cemitério vazio e deprimente...

- Eu sonhei com esse lugar.

- A sério? Bem... No centro dele, Tom Riddle chama por mim e estende-me a mão como fez na Câmara dos Segredos...

- Tom Riddle? A memória? - questionou Harry, curioso.

- Sim. Eu penso que... Penso que ele queira seduzir-me, atrair-me para as Trevas. Salazar fez o mesmo com Rowena, tentou que ela se aliasse a ele na sua busca pela pureza de sangue mas Rowena negou e foi aí que tudo começou. Apaixonado pela pureza da própria Ravenclaw, recusou-se a aceitar que ela nunca seria dele e daí tê-la amaldiçoado com o pacto de sangue que pousa agora no meu peito.

- Pensas que Voldemort te queira ao lado dele? - perguntou Harry, absorto em pensamentos.

- Acho que é por isso que a minha mãe me pediu para esconder a minha identidade. - confirmou Laurel, igualmente pensativa - Voldemort precisa de uma Ravenclaw junto dele para subir ao poder. tal como Salazar precisava na altura. Como já te tinha dito, é um ciclo vicioso.

- E tal como Grinffindor fez, eu vou proteger-te. - afirmou o rapaz, convicto.

Laurel gargalhou.

- Não preciso da tua protecção, Harry! Isso dos homens salvarem a princesa no seu cavalo branco é muito século passado! Eu é que tenho de te proteger, é a ti que Voldemort com certeza quer morto. O pacto de sangue funciona para os dois lados: Grinffindor a proteger Ravenclaw e vice-versa. Não tens de ser sempre o herói!

Harry bufou. ofendido.

- Eu não quero ser herói nenhum! És importante para mim e quero proteger-te, qual é o problema?!

A ruiva fitou-o, embaraçada. Harry, por sua vez, recusou-se a encará-la, confuso. Sabia o que sentia em relação a Cho Chang mas a presença de Laurel sempre o deixava naquele estado: nervoso e seguro, confiante e confuso, com o coração aos pulos e uma necessidade tremenda de a proteger do mundo. A ligação entre eles podia ser apenas mágica e resultante daquele maldito medalhão que Laurel tinha ao pescoço mas as bochecha rosadas da jovem não eram magia, eram reais e as palmas suadas de Harry também.

Num ato rápido e desesperado, Harry prensou os lábios nos dela, afastando-se poucos segundos depois. Laurel olhou para ele em choque, os lábios entreabertos e os olhos safira percorrendo-lhe o rosto em confusão.

- Desculpa. - pediu Harry, apressadamente - Eu não queria...

- Não querias beijar-me? - questionou ela, astuta.

- Sim mas...

Com um sorriso gentil, Laurel aproximou o rosto do dele, desafiando-o a afastar-se. Quando ele não o fez, ela beijou-o, no primeiro beijo de ambos.

O que nenhum deles notou foi a mistura de cores que o medalhão de Ravenclaw adotou naquele preciso instante.

**

Draco pousou os livros com estrondo na mesa da Biblioteca mais perto de uma janela. Sentia-se claustrofóbico com todos os trabalhos que tinha pendentes e o facto de ainda ter de estudar para os exames finais estava a enerva-lo.

Blaise Zabini sentou-se à sua frente, em silencio. Os dois amigos há muito que se tinham distanciado, um duvidando das intenções do outro. Ambos vinham de famílias puro-sangue restritas e ligadas a Voldemort e ambos sabiam que, caso o Senhor das Trevas voltasse, ambos se juntariam a ele nem que fosse para proteger a sua família.

O que Draco apenas suspeitava era das intenções de Blaise em relação a Laurel. O seu próprio pai continuava a insistir na ideia da aproximação entre ele e a Ravenclaw, alegando nas vantagens que isso traria aos Malfoy no futuro; se Lucious Malfoy pensava assim, então o pai de Blaise pensaria igual, ambos unhas com carne no que tocava a interesses.

- O que pretendes da Laurel? - perguntou Draco, de chofre.

- O mesmo que tu. - ripostou Blaise, nada abalado - Temos a mesma missão, não é?

- Eu não estou em missão nenhuma. Fiz tudo o que podia para não me aproximar dela, ao contrario do que o meu pai me pediu mas...

- Gostas dela. Eu sei. - Zabini encolheu os ombros, inexpressivo - Ela é uma excelente pessoa e eu realmente acho que poderia ser amiga dela mas... Não é esse o meu objetivo.

Draco prensou os lábios, sem responder. Blaise prosseguiu, a voz não demonstrando qualquer emoção.

- Não permitirei que os meus sentimentos se misturem ao meu dever como tu, Draco. Se o meu pai me pediu para aproximar-me dela, por algum motivo foi e eu, ao contrário de ti, confio no meu pai.

- Se a magoares...

- Não irás impedir-me. Não nascemos para ser os príncipes encantados, Malfoy. Além do mais... - apontou para a janela, atraindo a atenção de Draco - Ela já escolheu o príncipe dela e lamento informar-te mas... Não és tu.

Zabini retirou-se com um sorriso no rosto, apreciando a expressão de derrota que preencheu o rosto de Draco ao ver Laurel beijar Harry Potter, o rapaz que Malfoy odiava com todas as forças.

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