Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 36

Draco Malfoy não ficou feliz por Laurel ir com eles.

Na verdade, assim que os seus olhos cinza pousaram na figura pequena e ruiva de Laurel ao lado da alta e muito elegante Narcisa Malfoy, as suas bochechas pálidas ficaram tão ruborizadas que a garota julgou que ele fosse explodir quando a sua boca se abriu.

- O que raio está ela aqui a fazer?

Laurel perguntava-se a mesma coisa desde que Remus a deixara na Diagon Alley horas antes. A expressão do seu tutor legal e pai adotivo era tão atormentada e preocupada que qualquer um que passasse na rua julgaria que Laurel iria ser raptada a qualquer instante; se pensasse bem, talvez fosse esse o medo de Remus. A sua mãe, Cora Ravenclaw, insistira que permanecesse escondida de tudo e de todos por medo que os seguidores de Voldemort a encontrassem e a entregassem ao seu mestre, estivesse ele onde estivesse. A ideia de estar perante um dos mais leais Devoradores da Morte era assustadora e contra tudo o que a mãe desejava para ela; ainda assim, fora Dumbledore que sugerira uma aproximação com uma das poucas Black vivas e a única com quem já contactara, anos antes. Assim, Laurel aceitara o convite de Narcisa para estar com os Malfoy durante a Copa Mundial de Quidditch, o evento mais falado no mundo bruxo.

O que ela não esperava era ser abordada por uma mulher alta, loira e tão fria como o marido mas cujos olhos se encheram de lágrimas assim que pousaram em Laurel. A postura de Narcisa derreteu rapidamente enquanto se debruçava para colocar o rosto à altura da garota, que por si só era pequena para a idade.

- És tão parecida com a tua mãe. - dissera ela, a sua expressão idêntica à que Remus usava quando falava em Cora Ravenclaw - É um prazer conhecer-te. Não te enganes; contínuo a achar que devia manter-te longe desta família e das suas... Responsabilidades. - por esta altura, Narcisa endireitara-se e voltara a colocar a sua postura elegante e altiva, segura de si - Para meu descontentamento, o mundo descobriu que és uma Black e esse continua a ser o meu nome de solteira...

- Como tal, ficaria mal não entrar em contacto comigo, desta vez de forma oficial. - interrompeu Laurel, erguendo as sobrancelhas - Estou ciente das implicações que certos nomes têm no mundo bruxo, Mrs. Malfoy. Não dou a mínima para a formalidade presente entre as famílias que se autointitulam "Puro-sangue" e, apesar de ter muito orgulho no meu sobrenome, traz-me demasiadas complicações para pensar nos benefícios que poderia ter. - a ruiva fez uma pausa, sorrindo com gentileza para a mulher que a fitava de boca entreaberta - Estou aqui para conhecê-la, Mrs. Malfoy. É a parente mais próxima que tenho e a senhora foi muito simpática na carta que dirigiu a mim.

- Tudo o que escrevi na carta ainda se mantém, Laurel. Peço-te que evites Lucious ao máximo e tenta não partilhar a tua... Perspetiva em relação ao nosso estatuto. - referiu Narcisa, dando-lhe o braço - Agora, espero que não te importes mas gostaria de te comprar algumas roupas antes de irmos para a Mansão dos Malfoy. Tens toda a liberdade para escolheres o que quiseres, querida.

E assim fora. Parada no hall de entrada da Mansão dos Malfoy, Laurel ajeitava delicadamente o vestido azul índigo que Narcisa lhe comprara, um dos seus preferidos. As mangas compridas e soltas protegiam-lhe os braços pálidos do frio e da chuva, o cetim ajustando-se perfeitamente ao corpo e a bainha cosida de forma a ser comprida sem pisar o vestido enquanto andava. Sem uma presença feminina por perto desde sempre, Laurel pouco ou nada ligava a roupas mas tinha de admitir, ficava linda em todos os vestidos que escolhera.

O peso do olhar mal humorado de Draco sobre si era enervante, fazendo-a ajeitar mais uma vez o tecido que a cobria. Narcisa ignorara por completo o chilique do filho e abandonara de imediato o aposento para conferir se as malas de todos estavam prontas. Laurel remexeu-se, desconfortável, enquanto Draco cruzava os braços, inexpressivo.

- Não devias estar aqui.

Laurel era uma pessoa paciente, até certo ponto. No entanto, aquele rapaz tirava-a do sério, um feito que mais ninguém conseguia realizar com tanta facilidade.

- Mas tu és bipolar ou quê? - questionou, bufando - Ou só um miúdo mimado?

Draco empertigou-se, chocado com a língua afiada da jovem à sua frente. A adolescência acentuava a personalidade forte e assertiva de Laurel, que ergueu mais o queixo ao ver o rapaz se aproximar como um touro.

- Era suposto ficares longe da minha família, não foi isso que a minha mãe te disse naquela carta?!

- Tu leste a carta?!

- Li muito tempo depois! Se eu soubesse quem tu eras...

- Ias ser diferente? A sério? Continuas a tratar-me da mesma maneira, nem sequer querias que eu viesse! Pensei que pudéssemos ser amigos mas sequer sabes o que isso significa?!

Draco abriu e fechou a boca, sem saber o que dizer. Laurel abanou a cabeça, sentindo-se humilhada pela forma como ele a recebera. Depois daquele dia na enfermaria, tinham trocado poucas palavras e nunca mencionavam o momento que tinham partilhado; contudo, Malfoy deixara de fazer pouco dela ou compactuar com as provocações de Pansy Parkinson e companhia. Por mais que puxassem por ele, Draco recusava-se a comentar ou gozar com a Ravenclaw, mesmo que nunca se aproximasse dela em público.

O rapaz prensou os lábios ao ver a mágoa nos olhos de Laurel. A verdade é que Draco não sabia como se comportar em relação a ela e por isso tinha tantas oscilações. Ela era uma traidora de sangue, amiga de pessoas como Hermione Granger, Harry Potter e Ron Weasley, o que o irritava. Ainda assim, havia alguma coisa nela que o atraía, talvez a sua bondade ou o facto dela ser gentil até com quem não merecia.

Laurel baralhava-o. E Draco deixava-a igualmente confusa.

- Estou aqui para conhecer a tua mãe, a pedido dela. Nada mais. - afirmou a Ravenclaw, os olhos safira fitando-o sem emoção - Lamento que a minha presença te incomode.

- Eu... - começou Draco, gaguejando.

- Sê bem-vinda à minha casa, Laurel Ravenclaw.

Lucious Malfoy entrou em cena como um lorde. As vestes negras e ricas deixavam o seu cabelo loiro quase branco ainda mais evidente e os seus olhos frios pousavam em Laurel como um predador observa a presa. A garota endireitou-se, evitando demonstrar a surpresa que a assolou ao ver Draco aproximar-se dela, ocupando ligeiramente o espaço que existia entre ela e Lucious.

- É um prazer vê-lo novamente, Mr. Malfoy. - disse Laurel, estendendo-lhe a mão, que tremia.

O homem sorriu, apertando a mão estendida. Naquele momento, Laurel soube que nunca mostraria o quão intimidada ela ficava quando Lucious estava presente; na verdade, nunca iria baixar a cabeça a um Malfoy.

Tal como o predador e a presa: quanto mais medo a presa mostra, mais feroz o predador se torna.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro