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Capítulo 29

O dia amanhecera tal e qual como Meredith gostava: nublado e com uma brisa fresca que permitia utilizar o cachecol verde e prata dos Slytherin, a sua peça favorita no uniforme de Hogwarts. Apesar da humidade não ser bem-vinda por causa do seu cabelo, havia sempre algo calmante num bonito dia de nuvens. Ao seu lado, Ashley mostrava exatamente o oposto: os dias nublados deixavam-na maldisposta, preferindo mil vezes os raios de Sol quentinhos que eram tão escassos na Inglaterra.

- Não achas que a Laurel está estranha? - perguntou a Lovelace, sentando-se à beira do lago.

- Bem, ela acordou anteontem da enfermaria, é normal que não esteja lá muito bem. - retorquiu a morena, com os caracóis escuros a esvoaçar com o vento - Conjurar o feitiço Patronus com a nossa idade e sem querer é algo perigoso, até para a Laurel.

- Sim, eu sei disso... Sabias que o professor Lupin é o pai adotivo e o seu tutor legal?

- Sim... - respondeu Ley, observando a expressão de Meredith murchar - Lamento que ela não te tenha contado. A Laurel passou o Verão comigo e o professor é que foi deixá-la a minha casa então...

- Tudo bem. Não tem problema.

             Infelizmente, tinha. Meredith estava ciente que havia uma ligação especial entre Laurel e Ashley, algo que nunca teria com ninguém. Se fosse honesta consigo mesma, havia um ciúme no coração dela, suficiente para a levar a escolher juntar-se a Pansy do que aguentar com os rumores sobre o seu nascimento duvidoso.

- Meredith. - chamou Ashley, o tremor na sua voz chamando-lhe a atenção - Temos de sair daqui.

             A Lovelace franziu o sobrolho, olhando na direção para onde Ley olhava. Quando percebeu o que tanto assustara a amiga, sentiu o coração acelerar de pavor, fazendo-a levantar-se de imediato.

- Por Merlim... - sussurrou, incapaz de raciocinar direito - Ashley, será que estão...

- Vivos? Não me parece.

             Dezenas de corpos de diferentes bichos estávam espalhados em círculo nos campos de Hogwarts. Àquela hora da manhã, Ashley e Meredith tinham sido as primeiras a virem para a rua, sem notar a chacina. Os cadáveres estavam sem cabeça e estrategicamente posicionados de forma a que o sangue do pescoço fosse a primeira coisa a ser vista. Meredith sentiu o estômago embrulhar-se, ouvindo Ashley vomitar atrás de si, ambas pálidas e a tremer. Ao longe, as duas meninas ouviram a voz alterada da professora McGonagall e os gritos assustados dos vários alunos que tinham começado a sair para aproveitar a manhã.

              No centro do círculo, um nome tinha sido gravado na terra. Quando Laurel se aproximou das amigas, a única coisa que teve tempo foi para segurar uma Meredith apavorada e abraçá-la, os olhos cor de safira pousando rapidamente no nome da Lovelace.

             A mensagem era clara: Amanda Lovelace não iria descansar enquanto não tivesse a cabeça da sua filha nas mãos.

**
                Draco Malfoy gabava-se com arrogância para quem quisesse ouvir sobre ter conseguido que Buckbeack estivesse prestes a ser abatido. Ao seu lado, Pansy dizia em voz alta como Meredith Lovelace era detestável ao ponto da própria mãe querer matá-la. Todo o Salão Nobre conseguia ouvir os dois, a maior parte dos alunos ainda transtornado com o que viram nos campos de Hogwarts e por isso se encontravam num silêncio profundo.

               Sentada na mesa das Cobras, a menina dos olhos cor de safira tremia. Meredith estava fechada com o seu avô há horas, os dois faltando ao almoço juntamente com Snape, por ser o diretor dos Slytherin. Ashley estava mais pálida do que alguma vez seria possível, a sua pele cor de chocolate adotando um tom amarelado no rosto devido ao choque que ainda assolava o seu corpo.

              Draco riu quando Hagrid entrou no Salão, o seu grande nariz vermelho do tanto que chorara, a angústia pelo destino de Buckbeack estar em causa bem presente no seu rosto. Pansy riu desdenhosamente quando Ashley se levantou, demasiado maldisposta para comer ou fazer outra coisa que não fosse fechar-se no seu dormitório.

             Laurel cerrou os punhos. Pouco lhe interessava o que pensavam dela. Pouco lhe interessava o que pensavam dos amigos dela.

           Mas nada mais lhe interessava do que acabar com a maldade que reinava em Hogwarts.

- CALEM A BOCA!- gritou, explodindo.

            Os pratos dos alunos racharam de imediato com o som do seu grito. Em pé no seu lugar, o corpo de Laurel tremia, o rosto de uma coloração idêntica ao seu cabelo. Ao longe, podia sentir alguém aproximar-se, fazendo-a afastar-se e criar uma barreira à sua volta sem pestanejar.

             Naquele momento, não interessava se descobriam o seu nome e o sangue que lhe corria nas veias. Tudo o que interessava era tirar o sorriso arrogante do rosto de Pansy Parkinson, que a olhava como se a desafiasse.

- Uma rapariga acabou de ser ameaçada de morte. - conseguiu dizer, a voz saindo-lhe mais firme do que esperara - Um animal pode ser morto pela tua falta de respeito, Malfoy e tu achas isso divertido?

             A sua visão escureceu quando percebeu a fúria que guardava dentro de si. Laurel podia ser muitas coisas, desde Ravenclaw a uma Black, desde uma Cobra ou um Corvo. No fim, Laurel não passava de uma humana, alguém com sentimentos intensos que estavam prestes a transbordar.

- A defender os pobres e oprimidos, demónio? - desdenhou Pansy, com desprezo - Não passas de uma Sangue de Lama nojenta, Raven. E as tuas amigas? Cada uma pior que a outra. Não passas de um aborto, que nem magia como deve ser sabes fazer.

- Chega. - Lupin aproximou-se das duas meninas, vendo o medalhão de Laurel mudar de cor e assumir um verde esmeralda hediondo, o brilho forte o suficiente para refletir nos olhos safira da menina - As duas, detenção.

             Laurel não escutava. Não conseguia. Pela primeira vez, a garota via-se com um vazio no peito que nem mesmo o pai adotivo podia preencher.

- Não sabes nada sobre mim, Parkinson. Rigorosamente nada.

               A mesa das Cobras deu um estalo intenso ao quebrar. Os alunos que permaneciam sentados levantaram-se com o susto, soltando gritos assustados ao verem os talheres esvoaçarem na direção de Pansy, que se encolheu. Draco soltou um guincho ao ver uma faca parar perigosamente junto à ponta do seu nariz, obrigando-o a ficar imóvel. O sorriso de Laurel perto do rosto de Pansy era implacável, uma expressão que não condizia com o seu rosto de boneca e os seus traços habitualmente gentis.

- Acabou o teu reinado, Parkinson. Não voltes a falar das minhas amigas ou de quem quer que eu conheça perto de mim. Caso contrário...

               Uma faca aproximou-se do pescoço de Pansy, que arregalou os olhos.

- Laurel, chega. - chamou Remus, assustado.

              A ruiva sorriu ainda mais. Os talheres permaneceram perto dos corpos dos dois Slytherin. Draco mal respirava, a face roxa do esforço que fazia para não se mexer.

- Laurel. - os olhos safira da menina encontraram os castanhos do pai, sem os reconhecer - Tens de parar, filha.

             Ela não queria. Estava cansada. Ao longe, Hermione Granger chorava em silêncio, vendo a amiga tremer de raiva sem poder fazer nada. Harry, pelo contrário, fora quem se aproximara primeiro, sendo barrado pela própria mal o notara.

- Laurel... - chamou o Menino Que Sobreviveu, vendo-a pestanejar sem se mover.

            Os portões do Salão Nobre abriram-se, dando passagem a Albus Dumbledore. O velho Diretor perdeu a cor ao ver a cena à sua frente, a professora McGonagall fitando-o sem saber o que fazer.

- LAUREL RAVENCLAW, CHEGA!

           A voz do Diretor ecoou pelo Salão mergulhado no mais silêncio. De imediato, os talheres caíram ao chão e Draco Malfoy voltou a respirar, apoiando Pansy Parkinson, que se afastou da ruiva com um ar amedrontado.

           Laurel limitou-se a olhar para o avô, sentindo-se traída. Ambos fitaram-se, o mais velho com compaixão, a mais nova sem emoção alguma.

- Ao meu gabinete. Agora.

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