Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 112

- Uau, isso é que é camuflagem.

- Desculpa?

- Pele branca, cabelo branco, encostado nessa parede branca? Pena o fato ser preto. Não te queres despir?

- O quê?!

- Assim ficava a pele branca com a parede branca. Não dava para distinguir onde começas tu e acaba a parede.

- Meredith, deixa-me em paz.

- Acordaste com os pés de fora, queridinho?

Draco Malfoy revirou os olhos, cruzando os braços em frente ao peito. Sentada na esplanada abandonada de um qualquer café, Meredith sorriu ironicamente, desviando o olhar da figura irritante do rapaz e fitando a rua deserta.

A Diagon Alley não era suposto estar assim. Nada era suposto ser assim. O silêncio reinava naquela zona, onde muito poucos feiticeiros se atreviam a sair à rua. O Caldeirão Escoante, um dos pubs da zona, era dos poucos estabelecimentos abertos, embora fosse maioritariamente frequentado por Devoradores da Morte e simpatizantes de Voldemort. Dos Muggles, nem sinal. Podiam não ter qualquer conhecimento ou contacto com o mundo mágico mas qualquer um sentia a tensão no ar, as nuvens negras no céu eletrizantes sendo completamente antinatura. Os Muggles sentiam que algo estava muito errado e evitavam sair de casa a menos que fosse para o estritamente necessário. Já os feiticeiros, esses apenas saíam em trabalho, espreitando por cima do ombro cada vez que andavam na rua.

O Medo reinava e todos o sentiam.

Todos, exceto Meredith. A jovem possuía um brilho diferente no olhar, uma determinação que não estava lá antes. Sempre tivera uma causa, um motivo para estar ali a lutar mas ver Laurel arriscar a sua própria pele por essa mesma causa dera-lhe forças para continuar e a certeza de que fizera as melhores escolhas possíveis.

Para Meredith, a jovem Ravenclaw era a sua consciência, para o Bem e para o Mal.

- Há quantos dias não dormes? - perguntou a Draco, observando-o pelo canto do olho.

- Já perdi a conta. - respondeu o Malfoy, num murmúrio.

- Estás mesmo acabado.

- Podemos fazer a vigilância calados? - questionou o loiro, irritado - Ou tiraste o dia para me enervar?

- Desculpa aí, florzinha!

Draco bufou, afastando-se enquanto ela se colocava de pé. Gringotts situava-se mesmo à frente deles e Meredith não pode recordar as imensas vezes que lá fora para levantar dinheiro do cofre dos Lovelace. Amava ir às compras e comprar tudo do bom e do melhor e por vezes se esquecera de que Matthew Lovelace não tinha o emprego mais estável do mundo, levando vários raspanetes do pai por lhe esbanjar o dinheiro. Não que tivessem problemas financeiros; os Lovelace eram uma família de bem e os Kolwaski, a família de Matthew, também não possuíam qualquer problema. Juntando o dinheiro das duas famílias, Matthew e Meredith viviam bem, o que permitia ao mais velho viajar pelo mundo e estudar os Maias e os Incas sem receber um tostão. Ao longo dos anos, Meredith aprendera a controlar-se, respeitando o pai e tornando-se mais responsável pelos dois.

Nostálgica, Meredith sorriu, recordando os tempos em que a sua maior preocupação era ensinar Laurel a andar de saltos altos e oferecer a Ashley as roupas mais coloridas que existissem no mercado, apenas para a ver sorrir.

- Meredith. - chamou Draco, sobressaltando-a - Aquela é a minha tia?

A Lovelace seguiu-lhe o olhar, franzindo o sobrolho ao ver a figura alta e os cabelos negros de Bellatrix Lestrange a caminhar em direção a Gringotts. Ao seu lado, um estranho feiticeiro ruivo acompanhava-a, olhando freneticamente de um lado para o outro. Trevor, um Devorador da Morte, saudava Bellatrix com estranheza, a mesma que se espalhava no rosto de Meredith.

- Não era suposto terem ficado fechados na Mansão Malfoy depois do que aconteceu com o Harry? - questionou Meredith, intrigada.

- Pelo que sei, sim. Os meus pais, a minha tia, a tua mãe... Só eu e tu é que fomos liberados.

- Então o que é que ela está...

Meredith calou-se abruptamente, notando o texugo pendurado no ombro do feiticeiro que acompanhava Bellatrix. Quando o animal olhou para trás, mesmo antes de adentrarem o banco, Meredith conseguiu vislumbrar o âmbar dos olhos dele. O seu coração falhou uma batida e a Lovelace sorriu, orgulhosa.

Ashley Hufflepuff tornara-se uma Animagu.

E se ela estava ali, Harry Potter também estaria e aquela não era Bellatrix Lestrange. Eles estavam a tramar alguma e Meredith tinha de manter Draco longe deles, não fosse o Malfoy deitar tudo a perder.

- Draco, talvez seja melhor ires até à rua das Geminialidades Weasley, não achas? - perguntou Meredith, virando-se para o Malfoy com o seu melhor ar inocente - Se há algum lugar onde o Harry pode pedir ajuda é lá...

Draco franziu o sobrolho.

- Mas porque raio...

- Florzinha, eu ainda estou de bom humor. O que achas de eu contar umas piadas?

O Malfoy rangeu os dentes, afastando-se dela imediatamente. Meredith soltou um suspiro de alívio, esperando que o loiro virasse a esquina para se dirigir a Gringotts, seguindo Ashley e os restantes.

Os goblins que normalmente saudavam os visitantes do banco tinham sido substituídos por dois feiticeiros, cada um deles empunhando aquilo a que chamavam Sondas da Probidade, desenhadas para detetar feitiços de ocultação e objetos escondidos. Com tranquilidade, Meredith aproximou-se do grupo, notando a forma como os guardas estremeceram simultaneamente, os olhos baralhados fitando a feiticeira que reclamava em voz alta:

- Mas acabaram de o fazer!

Os guardas baixaram as Sondas, fitando-se, confusos. Travers, o Devorador da Morte, fitou Bellatrix com desconfiança, a qual se evaporou ao notar a presença de Meredith. A Lovelace podia ser a Devoradora mais nova mas era, de longe, uma das mais temidas. Todos sabiam da sua conexão a Azkaban e viram-na manobrar os Dementors como um deles. Quando ela se aproximou, Travers baixou ligeiramente a cabeça, desconcertado.

- Meredith.

Bellatrix virou-se subitamente na direção dela. O seu companheiro, a quem Meredith ouvira se tratar de um tal Dragomir Despart, arregalou os olhos, o texugo escorregando dos seus ombros para os seus braços num gesto repentino. Os olhos âmbar do animal fitaram Meredith com intensidade e esta limitou-se a sorrir, focando a sua atenção nos guardas.

- Já podemos entrar?

- Com certeza, senhora. - respondeu um dos guardas, pestanejando.

- M-Meredith, que prazer ver-te. - gaguejou Bellatrix, endireitando os ombros para esconder a surpresa que a acometera.

Meredith nada disse, os lábios finos prensados um no outro. A forma cortês como aquela Bellatrix a abordara ia contra tudo o que a verdadeira Bellatrix representava. A Lestrange não era educada ou politicamente correta. O texugo guinchou na sua direção, os olhos humanos avisando-a. Meredith revirou os olhos, baixando as barreiras na sua mente para alcançar a de Hermione Granger, que se esforçava para caminhar o mais arrogantemente possível.

"Menos cortesia, mais arrogância. Sê rude e malcriada como se a tua vida dependesse disso... Porque ela com certeza depende."

Hermione engoliu em seco, fazendo um gesto a Travers para que ele fosse atendido primeiro. A falsa Lestrange deteve-se a conversar com Dragomir, fingindo mostrar-lhe os pormenores do átrio. Um sorriso formou-se no rosto de Meredith ao sentir os olhos azuis de Ron fitarem-na, denunciando-o por baixo do disfarce de Dragomir.

A ponta de uma varinha nas suas costas fê-la ficar tensa. Detestava ser ameaçada e a vontade de Estuporar quem se atrevia a desafiá-la era apenas controlada pela necessidade de proteger Ashley, que a observava na sua forma animal. Meredith rangeu os dentes, sentindo o ar mexer-se perto de si, o Manto da Invisibilidade de Harry Potter tocando-lhe na pele exposta do seu braço e arrepiando-a.

- Volta para onde vieste. - sussurrou o Grynffindor no seu ouvido.

- A ameaçar os teus aliados? Má jogada, idiota. - sibilou Meredith, mal movendo os lábios - Escolheste o cordeiro para imitar o lobo, achas isso normal? - perguntou, referindo-se a Hermione, que esbracejava enfurecida na direção dos goblins.

- Ninguém pediu a tua opinião...

- A sua varinha servirá, Madame. - ouviram o goblin dizer a Hermione, que engoliu em seco, nervosa.

- Eles sabem que a varinha de Bellatrix foi roubada. - murmurou Meredith, revirando os olhos - Que inteligentes que vocês são.

Perto deles, o texugo bufou, reprovando a atitude de Meredith. Esta rangeu os dentes, apontando discretamente a sua varinha na direção do velho goblin.

- Imperius.

O goblin recebeu a varinha das mãos de Hermione, examinando-a com atenção. Harry soltou um suspiro de alívio, fazendo Meredith abanar a cabeça.

- Pobre e mal agradecido.

- Ah, vejo que mandou fabricar uma nova varinha, Madame Lestrange!

- O quê? - insurgiu-se Hermione - Não, não, essa é a minha...

- Uma nova varinha?- estranhou Travers, aproximando-se dela - Mas como é possível, a que fabricante recorreu?

Antes que Meredith pudesse agir, Harry lançou a Maldição Imperius na direção do Devorador da Morte, que pestanejou rapidamente, como se tivesse sido eletrocutado, os olhos vazios fitando a varinha nas mãos de Hermione.

- Oh sim, estou a ver. - disse Travers - Sim, muito bonita. E funciona bem?

Hermione fitou o homem, desconcertada. Junto de Meredith, o Potter sussurrou, seco:

- De nada. Agora, sai do meu caminho, Devoradora.

Meredith cerrou os punhos, irritada. Ela e Harry nunca se tinham dado bem, preferindo manter a distância sempre que possível. Os Grynffidor sempre suspeitavam dos Slytherin, sendo Laurel a única exceção.

Nada disso importava. A única coisa que importava era proteger o pequeno texugo de olhos âmbar que a fitava.

- Se fizer o favor de me acompanhar, Madame Lestrange, conduzi-la-ei ao seu cofre. - disse o velho goblin, saindo do seu lugar e reaparecendo à esquina do balcão, de onde se dirigiu satisfeito em direção a eles.

- O cofre dos Lestrange? - murmurou Meredith, sentindo a ponta da varinha de Harry cravar-se mais fundo nas suas costas.

- Volta para onde vieste...

- Não. Vais assaltar Gringotts, com todas as severas complicações que isso pode trazer e levas a minha namorada contigo. - Meredith fitou Ashley, cujos olhos se marejaram de pequenas lágrimas ao ouvi-la - Não quero saber o que vão roubar mas não vão a lado nenhum sem mim.

- E se eu não aceitar...

- Não tens de aceitar coisa nenhuma. Não é discutível.

Ouviu Harry bufar, embora pouco lhe interessasse. Nos braços de Ron, o pequeno texugo olhava-a apreensiva, como se não acreditasse que ela estava mesmo ali. Da última vez que se tinham encontrado, Meredith esvaía-se em sangue e Ashley julgara-a morta. Agora, Meredith continuava a querer protegê-la, mesmo que isso a viesse a prejudicar.

Com um piscar de olho, Meredith seguiu a figura imponente da falsa Bellatrix, o pequeno Ron disfarçado de feiticeiro estrangeiro com o seu texugo e o velho goblin, indiferente à reprovação de Harry Potter.

Para o fundo de Gringotts eles iam.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro