Epílogo
Um mês depois...
O rosto de Remus Lupin empalideceu no momento em que pôs os olhos no jornal pousado à entrada da sua casa. A imagem da capa do Profeta Diário era aterradora, o homem tresloucado que gritava na fotografia a olhar diretamente para o lobisomem. Com as mãos a tremer, pegou no jornal e entrou dentro de casa, pousando o jornal na mesa da sala. Sentou-se pesadamente, abrindo o jornal e lendo a reportagem com atenção.
- Pai?- chamou Laurel, aproximando-se de Lupin - Está tudo bem?
Remus não respondeu. Mais rápida do que ele, a jovem acabadinha de fazer treze anos pegou de imediato no jornal, os olhos safira brilhantes e animados.
- Sirius Black fugiu da prisão? Não acredito!
- Faz as malas. - murmurou Remus, lívido.
- O quê? Porquê? - perguntou Laurel, sem entender.
- Sirius é um assassino foragido...
- O meu tio não é nenhum assassino, não importa o que disserem! - afirmou Laurel - A minha mãe acreditava na inocência dela e...
- A tua mãe acreditava em toda a gente, incluindo no teu pai.
Laurel não respondeu, sentido as lágrimas subirem-lhe aos olhos.
- Laurel, o Sirius virá atrás de ti. Inocente ou não, não vou permitir que um assassino se aproxime de ti. - Remus disse, cansado - Por favor Laurel, tenho de te proteger.
- É o meu tio, Remus...
Lupin procurou um pedaço de pergaminho e uma pena, apressado. Laurel observou-o, confusa.
- O que estás a fazer?
- Escrever a Albus Dumbledore, o teu avô. - Lupin observou a filha adotiva, os traços familiares da menina recordando-o da mulher que amou - De maneira nenhuma vou deixar que vás para Hogwarts sozinha com Sirius Black à solta por aí.
Remus abanou a cabeça.
- Vou aceitar o emprego que Dumbledore me oferece há anos como professor e manter-te debaixo de olho.
Laurel pestanejou, cruzando os braços à frente do peito. Ia ser um longo ano, com certeza.
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