Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 1

- Hermione?

    Laurel entrou na casa de banho das raparigas, procurando a morena com o olhar. No cubículo mais afastado da porta, ouviu-a chorar, o que entristeceu o coração da menina. Aproximou-se, os olhos pousando por breves momentos na sua imagem reflectida no espelho.

    As vestes de Slytherin não combinavam com os seus olhos profundamente azuis, muito menos com o seu cabelo flamejante. A gola da camisa estava bagunçada e há muito que deixara claro que não iria usar uma gravata, detestava sentir o seu pescoço apertado com aquela coisa. Em vez disso, o seu colar pendia no peito como sempre havia sido, desta vez tendo adquirido uma tonalidade verde esmeralda, o que a deixava tranquila. Não havia vestígios de Ravenclaw, a não ser a sua inteligência desmedida que não era típica de um Slytherin.

- Hermione?- chamou de novo, dando as costas para o espelho, indo na direção de onde a morena estava.

- Vai-te embora Laurel.- ouviu-a dizer entre soluços- Com certeza também me achas uma chata sabichona.

- Eu acho que és a rapariga mais inteligente de Hogwarts. E se tu és uma chata sabichona, então eu também sou. Por isso que nos tornamos amigas, lembraste?

    Era verdade. Tanto Hermione como Laurel eram as duas únicas alunas que sempre punham o braço no ar para responder às perguntas colocadas pelos professores. O dom da sabedoria e o gosto pela leitura faziam parte da personalidade de Laurel e a sua inteligência hereditária era algo que ela fazia questão de não esconder, mesmo que isso fosse alvo de chacota por parte de Pansy Parkinson e seu gangue e de olhares de desdém por parte de Draco Malfoy, que insistira que Laurel devia ter algum parentesco com os Weasley só pelo seu cabelo ruivo. O que Draco tinha de bonito ele tinha de estúpido e Laurel não ligava nenhuma ao que o rapaz pensava dela, muito menos o que uma víbora como Pansy dizia.

- És a minha única amiga, Hermione.- a pequena disse, encarando a porta encardida do pequeno cubículo onde Hermione se escondera- E eu gosto de ti como és.

    Os soluços do outro lado da porta pararam gradualmente. A morena abriu a porta suavemente, sorrindo para a ruiva.

- Obrigada Laurel. Também gosto muito de ti.

    Laurel sorriu, contente.

- E não ligues ao que o Ron e o Harry dizem, eles são uns idiotas!

    Hermione assentiu, concordando. Ambas desataram a rir, entrelaçando os braços. Quando viraram-se para a saída, a voz de Harry ecoou no pequeno espaço, assustando-as.

- HERMIONE! LAUREL! CUIDADO!

    Laurel baixou-se instantaneamente, puxando Hermione consigo e sentindo algo passar rente à sua cabeça. Com assombro, observou um gigantesco ogre grunhir raivosamente, manuseando uma moca na direção das duas meninas. Antes que o ogre as atingisse, Laurel ergueu as mãos, criando uma redoma mágica à volta dela e de Hermione. A varinha pesava-lhe no bolso, inútil e apenas um objeto que escondia as verdadeiras capacidades de Laurel. O olhar confuso de Harry fê-la pensar e depressa visualizou a varinha na sua mão, onde a própria rapidamente foi parar. Com dificuldade, Laurel manteve a redoma à volta delas o máximo que pode, sentindo as investidas do ogre enfraquecê-la cada vez mais. Lançando um olhar a Harry e a Ron (que tinha surgido ao seu lado e estava extremamente pálido), gritou-lhes o mais alto que pode:

- FAÇAM ALGUMA COISA!

    Desta vez foi Hermione que a puxou para baixo no exato momento em que a redoma se desfez, devido à breve distração de Laurel. Juntas correram para as casas de banho, rastejando entre elas à medida que o ogre ia destruíndo tudo no seu caminho. As duas gritavam, assustadas, encolhendo-se o mais que conseguiam no canto da casa se banho. A magia corria no sangue de Laurel e ela direccionou-a às torneiras, que explodiram com estrondo, lançando jactos de água contra a cara do ogre, fazendo-o cambalear e recuar, afastando-se um pouco das duas meninas.

    Pontos negros encheram a visão de Laurel, levando-a à beira do inconsciente. A voz de Hermione nos seus ouvidos mantinha-a acordada, deixando-a ter vislumbres de Harry pendurado no pescoço do ogre com a sua varinha enfiada no nariz do monstro e Ron lançando um feitiço Wingardium Leviosa, batendo com a moca na cabeça do feioso, que caiu ao chão com estrondo. Mais vozes juntaram-se à de Hermione mas Laurel já não as distinguia. A exaustão abateu-se sobre ela e a última coisa que viu foi os olhos preocupados de Dumbledore pousados nela.

    Três dias passaram até Laurel ser liberada por Madama Pomfrey, a responsável pela enfermaria. Nesses dias, Laurel recebera a visita de Hermione a toda a hora, que sempre saía com um olhar inquisidor posto na ruiva. Laurel sabia o que a menina queria perguntar, sabia que Hermione vira muito bem o que Laurel fizera no ataque do ogre e mesmo assim respeitava-a o suficiente para não a questionar. De uma forma engraçada, Hermione sempre aparecia com Harry e Ron, que se tinham tornado amigos dela e se esforçavam para tentar ser amigos de Laurel, embora ela fosse uma Slytherin e houvesse a velha disputa entre Slytherin e Griffindor.

    Dumbledore também fora outra visita constante nesses dias. O professor sentava-se sempre ao seu lado na cama, trazendo um chocolate para os dois, que partilhavam enquanto Dumbledore contava histórias à menina. Para Laurel, Dumbledore nunca seria só o Diretor de Hogwarts e era com muita dificuldade que lhe chamava de "Professor". Para ela, aquele era o homem que sempre se certificara que a menina estava segura e feliz. Tal como a sua mãe, Laurel devia-lhe tudo.

    No terceiro dia, Laurel apressou-se a levantar da cama, ajeitando as suas vestes e analisando brevemente a sua imagem no pequeno espelho da sua cabeceira. Os olhos já estavam mais vivos do que estavam quando acordara após o ataque e o seu colar brilhava levemente na bonita cor esverdeada. Pela primeira vez, o colar tinha brilhado a vermelho e Laurel reparara que isso só acontecia na presença de Harry, o que a intrigava. Deixando esses pensamentos de lado por agora, a menina apressou-se a pegar na sua mala de couro negro e no livro de Defesa Contra as Artes Negras que pedira a Hermione que lhe trouxesse da biblioteca. Acenou levemente à Madame Pomfrey, que acenou de volta. Laurel sentia as suas energias renovadas e estava ansiosa por voltar às aulas, o que a fez correr pelo corredor, procurando não se atrasar para Transfiguração.

    O choque de um corpo a embater no seu atirou-a violentamente ao chão, o baque do seu livro e da sua mala a ecoar estrondosamente pelo corredor vazio. Um gemido de dor escapou-lhe, acariciando o braço dorido da queda. Quando ergueu os olhos, a expressão fria de Draco Malfoy fê-la endireitar-se, pronta para o ataque que dali vinha.

- Vê por onde andas, Weasley Falsa.

    Laurel levantou-se, empertigada. Fazia semanas que o maldito Slytherin a chamava assim, o que era ridículo pois só tivera contacto com um único Weasley e fora há muito pouco tempo; além do mais, embora Malfoy não soubesse, o seu sobrenome era demasiado importante para ser desrespeitado daquela maneira. De queixo erguido e tentando parecer mais alta do que na realidade era, Laurel enfrentou o menino, sem medo algum no seu olhar azul.

- Não sou uma Weasley, Malfoy e mesmo que fosse, antes uma Weasley do que um Malfoy. Pelo menos eles têm dignidade e respeito pelos outros. Coisa que a vocês falta, julgando pela tua pessoa.

    Draco bufou, irritado. Desde que pusera os olhos naquela menina, sentia uma profunda inquietude no seu ser. Ela não era uma Slytherin, isso ele tinha a certeza. Não agia como uma, era demasiado gentil e inteligente. Ou então ela simplesmente incomodava-o porque era a única Slytherin que não o adorava, muito menos o temia.

- Tu não pertences aqui.- sibilou o loiro, aproximando-se de forma intimidante- Não és uma Slytherin, dás-te com aquela Sangue de Lama e o idiota do Potter, sem falar do Weasley! Não pertences aos Slytherin, Raven.

    Por momentos, Laurel sentiu-se perturbada, o que claramente deixava Malfoy extremamente feliz. Ele tinha razão e ela sabia-o. Não era uma Slytherin, o seu próprio nome lhe dizia isso. No entanto, um pensamento assaltara-a. O Chapéu Selecionador não hesitara a pô-la nos Slytherin depois de Laurel lhe ter pedido para não a pôr nos Ravenclaw. No seu sangue também corria a Casa das Cobras. Laurel estreitou os olhos para o idiota à sua frente, confiante.

- O Chapéu Selecionador não se engana, Malfoy. Sou muito mais Slytherin do que tu alguma vez serás.

- Duvido.- cuspiu o loiro, irritado.

- Queres apostar?

    Com elegância, a menina apanhou as suas coisas e virou-lhe as costas, sem olhar para ele. Parado no mesmo sítio, Draco cerrou os punhos, irritado. Depois, sorriu, maldoso. Aquela miúda era um desafio e se havia coisa que o loiro gostava era de ser desafiado.

    Ele iria mostrar-lhe o quão Slytherin ele era.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro