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26 - Inspire, Expire

*Mídia do capítulo:
Die for you - Léon

Como sempre, o garoto consegue me deixar sem palavras. É incrível como ele não tem medo de se expressar, de dizer o que sente e principalmente de me fazer entender que ele quer a mim e a ninguém mais, ao contrário de mim que não consigo sequer dizê-lo o quanto meu corpo e minha mente gritam por ele a cada segundo.

Abraço-o apertado e respiro fundo sentindo todo o peso dessa revelação sobre os meus ombros.

Eu o amo.

Não há como negar, estou perdidamente apaixonada pelo lutador.

Angel é... maravilhoso. Jamais pensei que conheceria alguém com um coração tão puro como ele e às vezes sinto que não estou à sua altura.

Durante a maior parte da minha vida, de uma forma ou de outra, fui obrigada a deixar de sentir e agora que estou sendo invadida por esse turbilhão de emoções, é como se tudo fosse mais forte, mais intenso.

Se eu tivesse asas, tenho certeza de que estaria voando nesse exato momento.

— Gostaria de ficar mais tempo assim te abraçando, mas preciso voltar para o treino, meu amor. -Sua voz suave penetra meus tímpanos e concordo inquieta.

Dentro de mim, uma sensação estranha me faz contorcer o estômago, como se algo estivesse errado. Algo que não faço ideia do que possa ser.

— Tudo bem, também tenho que voltar ao trabalho, senão Marcus vai acabar me despedindo. -Digo em um sorriso desanimado, levando a mão até minha barriga em uma tentativa de afastar essa impressão ruim.

— Seu tio jamais faria isso com você, Kenny, ele te ama. -Murmura segundos antes de beijar minha boca.

— Eu sei, só estava brincando. -Minha voz sai baixa, um desânimo invadindo meu corpo me deixando estranha de repente.

— Ei... -ele segura meu queixo com delicadeza e sustém meu olhar no seu — te amo, não se esqueça disso, okay? -Assegura pela milésima vez e aperto ainda mais meu abdômen.

Que merda está acontecendo comigo?

— Vamos, daqui a pouco aparece alguém querendo usar a cozinha. -Seus dedos prendem os meus e saímos do cômodo de mãos dadas, nos separando ao chegar nos tatames.

Um calafrio percorre meu corpo e beijo seu rosto rapidamente. Praticamente corro até o banheiro, apenas tendo tempo de chegar em um dos vasos e vomito todo o conteúdo do meu estômago.

Meus olhos lacrimejam com o ardor na minha garganta provocado pelo ácido estomacal e uma vez que termino de despejar meu café da manhã e almoço no sanitário, lavo a boca repetidamente, a água fria se misturando com minhas lágrimas que não param de cair um minuto sequer.

Meus batimentos cardíacos se aceleram ainda mais e o ar escapa pelos meus pulmões como se uma mão invisível estivesse apertando-os sem compaixão.

A passos trôpegos, consigo chegar até a parede e encosto na superfície fria, escorregando lentamente, me apoiando ao chão antes de cair.

Tento respirar com todas as minhas forças, no entanto, a essa altura é praticamente impossível. Começo a sentir um formigamento nos meus braços e pernas, e minha visão vai ficando cada vez mais turva.

Fecho os olhos para não vomitar outra vez e no momento em que estou quase me entregando para a escuridão, duas mãos amparam meu rosto, dizendo palavras que no momento não sou capaz de entender.

Seu toque suave consegue me tranquilizar o suficiente para que o zumbido no meu ouvido desapareça por alguns segundos e reconheço a voz de Becca, para minha sorte.

— Kenny, abra os olhos por favor! -Ela pede preocupada e junto toda a minha força para separar minhas pálpebras dando de cara com seus olhos arregalados. — O que aconteceu, querida? Sua pressão baixou de novo? -Questiona levando a mão até minha testa e nego com a cabeça. — Consegue se levantar? Quer que chame Angel?

— NÃO! -exclamo nervosa — Eu já... -minha voz sai rouca e trago saliva antes de continuar a falar — eu já estou melhor, Becca. Obrigada. -Apoio as mãos no chão e com sua ajuda, me levanto indo outra vez até a pia.

— Makenna, quando eu entrei no banheiro você estava quase desmaiando, preciso saber o que está acontecendo, senão serei obrigada a chamar seu tio. -Ameaça e suspiro profundamente aceitando que não tenho outra saída.

— Eu não sei ao certo o que aconteceu, Becca. Estava conversando com Angel agora há pouco, ele me disse algumas coisas e... eu admiti que o amo. No mesmo instante comecei a sentir algo estranho, um sentimento ruim, como uma premonição e vim correndo até o banheiro. E-eu acho que... acho que estou com medo da proporção que isso está tomando. -Confesso esfregando o rosto várias vezes e Becca me abraça por alguns minutos, me dando um apoio silencioso.

— Querida, acho que você acabou de passar por um ataque de pânico... -Murmura com cautela e estreito meus olhos.

— Não entendo.

— Ao finalmente reconhecer que ama Angel, e entender o que isso significa, você acabou se desesperando. Pelo que já me contou da sua família e de como eles a tratam, é até compreensível sua reação, já que você não sabe como encarar esses sentimentos. -Acaricia meu rosto com carinho e outra lágrima escorre pela minha bochecha.

— Me sinto tão estúpida... Angel me diz várias vezes que me ama, só que eu não consigo fazer o mesmo. As palavras parecem que ficam presas na minha garganta, como se não quisessem sair e me sinto a pior pessoa do mundo. -Choro agora sem medo de ser julgada e Becca escuta tudo calada. — Mas eu quero gritar, Becca, eu quero... só que eu não consigo. -Ofego e seus olhos se enchem de lágrimas assim como eu. — Desculpa por tudo isso, não queria te deixar triste. -Minhas bochechas ardem de vergonha e ela sorri com brandura.

— Meu bem, não precisa se desculpar! Eu sou sua amiga e se você precisar desabafar, sempre estarei pronta para te ouvir, okay? -Assevera e concordo com a cabeça. — Quanto a dizer que o ama, tenho certeza que Angel sabe disso, Kenny. Existem várias formas de demonstrar nossos sentimentos, querida, e nem sempre fazemos isso com palavras. -Continua sabiamente e suas palavras me golpeiam com força.

— Obrigada, Becca. De verdade. -Agradeço sincera e ela me dá outro abraço cingido.

— Acho melhor você ir para casa, pode deixar que invento qualquer coisa para o seu tio e Angel. -Sugere e aquiesço lentamente. Ela tem razão, preciso sair daqui e tomar um belo banho quente.

— Novamente, obrigada por tudo, você é a melhor amiga que uma garota como eu poderia ter.

— Makenna Anne Blair, pode ir parando com isso de garota como você! Agora vá para casa, coma algo e descanse. -Beija minha bochecha e obedeço suas ordens sem reclamar.

Vou embora sem me despedir de ninguém e chego no apartamento em questão de minutos, aproveitando para tomar um banho demorado e deito na cama pegando no sono, completamente cansada.

Acorda amor... -Uma voz suave sussurra no meu ouvido e sorrio instintivamente.

Abro os olhos pouco a pouco e avisto Angel sentado ao meu lado na cama, me analisando preocupado. — O que aconteceu? Becca me contou que estava passando mal. Quer que te leve ao hospital? -Oferece e nego me sentando na cama com cuidado encostando as costas na cabeceira.

— Não foi nada, anjinho, sério. Minha pressão deve ter baixado, pode ficar tranquilo. -Minto e ele franze o cenho desconfiado.

— Tem certeza? -Insiste e confirmo me sentindo culpada.

— Acho que trabalhei muito todos esses dias. Não estou acostumada com esse ritmo, nunca peguei pesado na vida. -Divago sabendo que não estou de todo errada.

— Tudo bem, eu vou preparar algo para comer. Pode me chamar caso se sinta mal outra vez, okay? -Beija meus lábios e em seguida se levanta indo até a cozinha.

Olho as horas no relógio e me assusto ao ver que já passam das oito da noite.

Quanto tempo eu dormi?

Coloco apenas uma blusa de frio longa por cima da calcinha de renda e me junto ao garoto para ajudá-lo a cozinhar.

Ele me passa algumas verduras e corto tudo aérea, ainda pensando no que aconteceu de tarde.

Angel percebe que algo está errado, mas não diz nada. Sei que ele está me dando meu espaço e o amo ainda mais por isso.

Quase meia hora depois e com o jantar já pronto, colocamos a mesa e comemos em silêncio.

Limpamos tudo depois de comer e nos sentamos no sofá. Angel me puxa para mais perto e quando percebemos, estou quase deitada em cima dele.

Seus lábios depositam um beijo casto na minha cabeça e meus batimentos se aceleram outra vez.

Ficamos assim curtindo um ao outro durante pelo menos uns quarenta minutos.

O único som que preenche a sala, é o das nossas respirações e seus braços me seguram contra ele, como se quisessem me passar a ideia de que estou segura ao seu lado.

E é exatamente assim que me sinto.

— O que acha de irmos ao cinema amanhã? Vou pedir para que Marcus nos dê o dia livre, assim você pode descansar um pouco. -Diz de repente e sorrio animada.

Faz um bom tempo que não piso em uma sala de cinema.

— Acho que é uma ótima ideia.

— Muito bem, também quero aproveitar para ter um dia a sós com você, já que precisarei começar a treinar como um louco em alguns dias. - Diz enigmático. — Vou disputar o cinturão do UFC contra Kevin Rowland. -Dispara me pegando de surpresa e me separo do seu corpo com os olhos completamente arregalados.

— Não acredito! É sério isso? -Sorrio tanto que minha mandíbula começa a ficar dolorida.

— Sim. Estávamos organizando tudo em segredo, para não acabar dando errado e finalmente deram uma resposta positiva.

— Caramba Angel, isso é... ótimo! Você vai arrebentar! -Beijo seu rosto várias vezes e ele sorri segurando minha cintura com cuidado.

— Eu queria tanto te dizer antes, porém Marcus praticamente me proibiu. -Revela com uma expressão culpada.

Me sento em cima do seu corpo e aperto seus ombros para me estabilizar.

— Pode ficar tranquilo que não ligo para isso, o que importa é que você vai ganhar essa luta. Quando vai ser o evento?

— Daqui um mês. -Beija meu pescoço sem perceber.

— Caramba! Não falta quase nada. Tem certeza que quer perder um dia de treino comigo? -Questiono sinceramente e ele sorri com os olhos brilhando de emoção.

Eu perderia todos os meus dias de treino por você, Makenna.



NOTA DO AUTOR

Hello lindos e lindas 😸
Como estão nessa sexta-feira maravilhosa? Espero que tudo ótimo 😃
Gostaria de deixar algo bem esclarecido, pq sei que a mente ardilosa de vcs já vai levar pro outro lado kkkkk
Não gente, Kenny não está grávida! Ela teve um ataque de pânico e infelizmente os sintomas são assim (acreditem, sei disso por experiência própria).
Apesar de ser algo bem difícil de lidar e que pode acontecer com qualquer pessoa em uma situação de estresse, quero que saibam que vcs não estão sozinhos! Caso se sintam assim, procurem alguém de confiança para conversar, ou até mesmo um profissional, o importante é não guardar essas emoções para si.
Inclusive, meu PV está aberto para qualquer um que sentir vontade de desabafar sem se preocupar em ser julgado.
Lembrem-se que todos merecem ser ouvidos ❣️

É isso, aproveitem o capítulo e não se esqueçam de votar e comentar, viu?

Amo vcs, 🥰

Bjinhossss BF ❤️

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