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15 - Banho de Água Fria

*Mídia do capítulo:
Chills - Mickey Valen,
Joey Myron

Sinto vontade de dar uns tapas em mim mesma ao ver a expressão de Angel depois de cometer a besteira de dizer que estamos indo rápido demais.

O problema é que realmente me senti assim.

Durante toda minha vida basicamente deixei que as pessoas controlassem meu destino, e agora que finalmente posso decidir por mim mesma, deixo o medo me invadir.

Angel pode até ter tentado disfarçar, porém pude ver um lampejo de tristeza no seu olhar que se foi tão rápido quanto chegou.

Enquanto tomávamos o café da manhã ele se manteve em silêncio, pensativo, enquanto comia e meu estômago se revirava ao pensar que talvez tenha estragado algo que mal havia começado.

Depois de limpar tudo, cada um foi para o seu quarto sem dizer nada.

Apesar dele dizer que não deveríamos nos preocupar, sei que ele ficou pelo menos um pouquinho magoado com minhas palavras estúpidas.

E agora estou aqui deitada na minha cama que de ontem pra hoje parece que aumentou de tamanho, sem conseguir me concentrar em nada.

Meu celular descansa na mesa de cabeceira e observo o teto como se dele fossem sair as respostas para a origem do universo.

Fico tanto tempo olhando para o nada que acabo pegando no sono por puro cansaço.

Me sento de repente ao escutar a porta da sala batendo e pego o telefone para ligar para a polícia caso seja necessário.

— Anjinho? -Digo meio alto com o coração batendo quase na minha garganta.

Segundos depois escuto toques leves na minha porta e fecho os olhos.

— Kenny, sou eu, posso entrar? -Sua voz invade meu quarto e suspiro aliviada.

— Pode. -Respondo simplista e a porta se abre imediatamente revelando o garoto com uma enorme sacola nas mãos.

Ele caminha até a beirada da cama e se senta acariciando minha perna por cima do edredom.

Sinto um frio na boca do estômago e ele sorri travesso.

— Achei que fosse um ladrão invadindo o apartamento. Não sabia que tinha saído. -Murmuro me ajeitando na cama para ficar mais confortável.

— Fui comprar algo. Tentei te avisar, mas você não respondeu, então assumi que talvez estivesse dormindo. -Explica retirando alguns fios de cabelo do meu rosto me fazendo suspirar. — Como está o seu pé? -Questiona preocupado. Por que ele tem que ser assim? Desse jeito fica difícil não gostar dele.

— Na verdade está bem melhor que ontem. Os remédios estão fazendo efeito rápido. -Ofego ao sentir seu toque agora diretamente na minha pele.

— Que bom, fico muito feliz por isso. -Diz se aproximando do meu rosto e fecho os olhos esperando o beijo que nunca chega. Escuto uma risadinha rouca e nego com a cabeça ainda de olhos fechados.

Seus lábios pousam delicadamente no meu pescoço e sobem até minha orelha me fazendo engasgar ao sentir seus dentes no meu lóbulo.

— Eu te beijaria até te fazer perder o fôlego, mas como você mesma disse, estamos indo rápido demais. -Atiça e abro os olhos repentinamente, empurrando seu corpo irritada e excitada ao mesmo tempo.

— Idiota. -Puxo o edredom até meu pescoço, cobrindo-me por completo.

Angel solta uma gargalhada sonora e me seguro para não dar um tapa no seu rosto convencido.

— Aqui, comprei um chuveiro novo. Posso colocá-lo se você quiser. -Retira uma caixa de dentro da sacola revelando um chuveiro bem melhor do que o que estava antes.

— Fique à vontade. -Estendo a mão até o banheiro e ele balança a cabeça animado.

— Vou buscar as ferramentas e já volto. -Beija minha testa antes de se levantar e sair do quarto. Minutos depois ele volta com uma enorme caixa barulhenta e uma escada nas mãos e vai até o banheiro.

O garoto demora mais tempo do que eu pensei que levaria para trocar a peça e escuto-o resmungando algumas palavras pelo que caminho até a porta me encostando no batente para ver o que está acontecendo.

— Essa porcaria queimou completamente. Quem instalou isso merece uma boa surra. -Diz irritado e tento não sorrir da cena. — Os fios estavam todos desencapados, era só questão de tempo para que acontecesse algo pior. -Completa e engulo seco.

Pelo menos só consegui uma torção de tornozelo, entretanto, sei que as consequências poderiam ter sido muito piores.

Quase vinte minutos depois ele termina de instalar o chuveiro novo e abre o registro para que funcione, como o indicado nas instruções.

— Obrigada, Angel. Não sabia que tinha mais atributos além de saber lutar e cozinhar. -Brinco e ele abre um enorme sorriso safado no rosto enquanto lava as mãos na minha pia.

— Existem muitas coisas sobre mim que você ainda não sabe, Kenny. -Alega com convicção se aproximando lentamente do meu corpo que se arrepia por completo com a proximidade.

— Tenho certeza que sim. -Arfo e ele passa o braço pelas minhas costas me trazendo suavemente pra ainda mais perto dele.

Seus lábios roçam minimamente os meus e entendo perfeitamente o que ele está fazendo.

O garoto está me torturando, me punindo pelo que eu disse mais cedo. E admito que está conseguindo me deixar maluca, mas o que ele não sabe é que também posso ser uma filha da mãe.

Espalmo seu peitoral por debaixo da blusa de algodão e arranho sua pele fazendo um gemido rouco escorregar por sua garganta.

Permaneço séria à medida que deslizo meus dedos pelo seu abdômen até chegar no cós da bermuda e enfio uma mão dentro da peça de tecido envolvendo meus dedos no seu membro que fica ereto em questão de segundos.

Com a outra mão livre sinto seu coração bater acelerado sob o meu toque indecente.

O garoto de repente encosta sua testa na minha, me pegando completamente de surpresa.

— Não faça isso comigo, Kenny, por favor. -Implora com a respiração descompassada.

— O quê? Tocá-lo? -Respondo com um sorriso vitorioso ao utilizar a mesma frase que ele usou para me provocar na academia.

Começo a retirar a mão de dentro da sua bermuda, porém sou impedida quase que instantaneamente por seus dedos apressados.

— Não se atreva a parar. -Ameaça agora olhando profundamente nos meus olhos.

Ele me aproxima ainda mais de si e em questão de segundos seus dedos hábeis estão dentro de mim me penetrando na mesma velocidade em que eu bombeio sua ereção.

Meus gemidos começam a invadir o lugar e ele ri sem vergonha.

— Parece que o jogo virou, não é mesmo? -Sussurra mordendo minha orelha. — Você pode até tentar disfarçar, Kenny, mas sabe muito bem que não resiste a mim, assim como eu não resisto a você. -Declara me beijando finalmente, porém esse é um beijo diferente.

É como se ele estivesse deixando bem claro o que quer e que não tem medo de tomar para si.

Sem nem perceber, vamos parar debaixo do chuveiro e solto um gritinho ao sentir a água fria golpeando meu corpo que ferve de excitação. Não seria nada raro se começasse a sair fumaça de dentro de mim.

Tiramos nossas roupas em meio à risadas e uma vez que estamos pelados, voltamos a nos beijar agora debaixo do jato de água.

Se Angel já é lindo normalmente, molhado ele parece um deus grego.

Coloco um pouco de sabonete líquido em uma esponja e deslizo-a pelo seu corpo musculoso sob o seu olhar atento.

Me abaixo até ficar na altura da sua cintura e abocanho seu membro sugando-o sem pressa.

Quando percebo que ele está quase gozando, me levanto e o bombeio com a mão olhando-o nos olhos até que ele finalmente se libera.

Sua expressão ficará gravada para sempre na minha memória.

— Minha vez... -Murmura já se abaixando, mas impeço seus movimentos com minhas mãos.

— Ainda não. Estou congelando, a água está muito fria! Você esqueceu de ligar o disjuntor de volta. -Ralho e ele sorri sem nem uma gota de culpa na cara lavada.

— Você é quem manda, gata. -Da de ombros e lhe entrego meu vidro de shampoo.

Angel coloca um pouco do líquido viscoso nas mãos e esfrega minha cabeça com cuidado, massageando meu couro cabeludo por alguns minutos.

Entro outra vez debaixo do chuveiro para enxaguar toda a espuma e ele coloca o condicionador repetindo o mesmo processo.

Terminamos de tomar banho e visto meu roupão, deixando a toalha para o garoto.

Nos secamos completamente antes de deitar na cama sem nos preocupar em colocar algo de roupa.

Ele me abraça rapidamente enquanto meu corpo treme por uma parte de frio, e por outra parte por puro desejo.

Seus beijos e toques começam a me esquentar pouco a pouco até que já não sinto mais frio.

Me viro ficando de frente pra ele, beijo seus lábios carnudos e mordo-os de leve apenas para provocá-lo.

Angel segura minha cintura e sou virada ficando por cima dele.

Me apoio no seu peitoral com as mãos e encaro seus olhos castanhos com uma dúvida crescendo dentro de mim outra vez.

— Como ficaremos a partir de agora, anjinho? -Questiono com medo da sua resposta.

— Não entendo onde quer chegar, Kenny. -Coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha e fecho os olhos.

Na verdade, nem eu sei onde quero chegar.

Por um lado estou morrendo de medo de me entregar para ele e sofrer, mas por outro lado quero me jogar sem pensar nas consequências. Quero aproveitar os seus toques, seus beijos incandescentes e seu carinho, no entanto, ao mesmo tempo esse maldito medo me domina.

Não sei como lidar com um coração partido.

Escuto um suspiro profundo e o garoto se remexe debaixo de mim ficando sentado sem que eu saia de cima dele.

— Makenna, olha para mim. -Sua voz me traz de volta e abro os olhos obedecendo-o sem pestanejar.

— Não quero que isso acabe te deixando aflita. -Sussurra com uma certa tristeza na voz. — Acho... acho melhor levarmos as coisas com calma. -Me beija rápido e me empurra suavemente de volta para a cama.

Observo-o calada enquanto ele se levanta, pega suas roupas molhadas as as tralhas de dentro do banheiro e sai do meu quarto, deixando atrás apenas a mim e a minha enorme e estúpida boca.

— Burra, burra, burra! -Rosno golpeando o colchão com os punhos. Me levantando e pisando firme no chão e quase solto um grito de dor ao lembrar do tornozelo machucado.

Como alguém pode chegar a ser tão estúpido? Eis a questão.

Logo após ligar para Marcus avisando o que tinha acontecido comigo e pedir alguns dias de folga, o apartamento virou basicamente um entra e sai de pessoas preocupadas.

Meu tio vem quase todos os dias ver como estou, assim como Becca que da última vez, trouxe alguns docinhos da nossa casa de chá favorita.

Angel tem estado distante comigo e sei que é completamente minha culpa.

Quero dizer, para qualquer um ele está me tratando normal, como sempre. No entanto, consigo perceber que há algo errado.

Como ele está indo para a academia todos os dias, quase não o vejo, então ainda não conseguimos conversar.

Tudo ficou ainda mais difícil depois que Marcus conseguiu para ele uma luta profissional com um lutador que está ganhando bastante visibilidade nos octógonos, então Angel e meu tio estão treinando dez vezes mais do que o de costume e eu, bem... estou aqui nesse maldito apartamento sozinha todos os dias e com saudades de uma pessoa que não tem nada oficial comigo.

Pelo menos falta pouco para que eu possa voltar a caminhar normalmente e por conseguinte, regressar ao trabalho.

Por incrível que pareça, sinto saudades disso também.

Quem diria que Makenna Blair sentiria falta de trabalhar.

NOTA DO AUTOR

Alô meus amores, demorei, mas cheguei! 
Não se esqueçam de votar e comentar no capítulo heim? 
O que acharam da atitude de Makenna? E a de Angel? Será que ele ficou 
bravo com ela? 
Saberão nos próximos capítulos muahahaha 

Amo vcs, 😍

Bjinhossssss BF ❤️

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